Pilantragens da CAOA

O Veloster, ao vivo, tem um desenho interior e exterior espetacular. Teria um fácil, mesmo manco e caro.

O S80 era um T6.

Sobre o Veloster, existe ele em alguma parte do mundo com algum outro motor como o 2.4 do Sorento? Acho estranho eles desenharem um carro tão intrigante, belo e chamativo e pecar tanto na escolha da potencia.....

A Hyundai revelou na rede ontem dois novos motores, um 2.0 Diesel, pensado mais para a Europa e o 1.6 GDi turbo, com 207 cv.

Há umtempo atrás falei que iria ficar legal com um 1.6 turbo...só falta cobrarem 90 mil pelo Veloster agora...


24-10-11) - Desde que foi lançado, o Hyundai Veloster sempre entusiasmou mais por seu desenho do que propriamente por seu desempenho – no exterior o hatch é equipado com um 1,6L aspirado de aproximadamente 140 cv. Para corrigir isso a marca lançará uma versão turbo do Veloster, conforme flagra feito pela agência Automedia. A confirmação “extraoficial” do novo modelo foi dada pela Hyundai, que acaba de anunciar seu novo motor sobrealimentado.

Segundo a empresa, o quatro-cilindros de 1,6L e injeção direta de gasolina gera 206 cv de potência a 6.000 rpm. Contudo, o destaque do motor fica pelos 27 kgfm de torque, cujo pico inicia-se a modestos 1.750 rpm. Com duplo comando de válvulas variável, o novo propulsor atende às principais normas europeias e norte-americanas de emissões, de acordo com a Hyundai. O novo motor também será aplicado em outros modelos da Hyundai e da Kia.

A Automedia afirma que o Veloster Turbo será lançado no início de 2012, possivelmente no Salão de Detroit. Não há detalhes sobre sua possível comercialização no Brasil.

Hyundai do Brasil na justiça
A potência do Veloster, aliás, virou motivo de briga judicial no País. Apesar de anunciar o hatch no Brasil com potência de 140 cv, a Hyundai do Brasil importou o modelo mais fraco, equipado com um 1,6L de injeção indireta (menos eficiente do que o motor usado nos Estados Unidos) com aproximadamente 130 cv.

O problema também se repetiu com o Elantra. Apesar da CAOA – empresa que representa a Hyundai no Brasil – anunciar o sedã com um motor de 160 cv, o sedã médio tem cerca de 10 cv a menos. A empresa já havia assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Minas Gerais devido à irregularidades em seus anúncios. De acordo com o caderno Vrum , do Estado de Minas Gerais, a empresa não só descumpriu o TAC como corre o risco de sofrer novos processos devido a erros em seus anúncios.

Fabiano, no Brasil a T6 acho que vinha só a antiga mesmo.

Dos motores do Veloster, cai bem nele um turbo realmente. Mas seria bacana se viesse um turbo com uns 160 cv pelo preço atual, e não um de 207 que deve chegar perto dos 100 mil.

E não sabia dessa do Elantra. Já estão exagerando demais; daqui a pouco morrem pela boca. Exagerar nas comparações ou nos anúncios de uma versão que não vai ser vendida no Brasil é uma coisa já bem reprovável. Mentir nas especificações é inaceitável.

O problema é que o pessoal "engole".

Infelizmente, já tomam por verdade que a Kia é a marca barata deles

Sendo justo, fora do Brasil também já ouvi de vendedor da Hyundai que a KIA seria uma segunda classe da marca. Não uma opção necessariamente pior ou de qualidade mais baixa, mas mais simples em certos itens e opcionais - além de receber certas novidades depois.

Mas nada perto de dizer que a KIA seria quase uma paralela da Hyundai, com qualidade inferior ou ruim, como infelizmente pregam os vendedores da própria irmã da Hyundai no Brasil.

E parece que se continuarem a engolir, vai continuar mesmo. A CAOA não parece ser daquelas que tem senso de ética forte, então se deixarem ela fazer o que quer...

Pode não parecer, mas para mim eu sempre colocaria um Kia antes na lista que um Hyundai, eu ja tenho uma imagem contraria, de que a Hyundai é inferior.

OLHANDO, ENTRANDO, TOCANDO os carros das duas marcas, como eu já fiz, por exemplo, com o ix35 e o Sportage, são iguais, inclusive com um tipo de farol mais sofisticado no Kia.

Até há uns anos atrás eu pensava o mesmo, achava os KIA mais bonitos e mais bem acabados que seus irmãos. Hoje eu já teria dúvidas. Antes achava a Sportage bem mais bacana que a Tucsson, hoje a iX35 me agrada bem mais que a nova Sportage.

Mas essa minha dúvida atual está mais para preferência de desing do que o resto.

Ministério Público de Minas Gerais investiga Hyundai por possíveis propagandas enganosas

Por Redação Em 31/10/2011

É, e diz o ditado que “tudo que vai, volta” ou até mesmo “você colhe o que você planta”. E com a sul-coreana Hyundai não foi diferente. Depois de por ao ar propagandas dos novos Veloster e Elantra na mídia, a fabricante, ou melhor, a CAOA, está sendo investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais sobre possíveis propagandas enganosas sob modelos da marca asiática referente a especificações técnicas anunciadas nos sedã e cupê.

A investigação ganhou força quando uma matéria, cujo título era “Hyundai Caoa – Pôneis nascem no navio?”, foi publicada no último dia 15 pelo site Vrum – produzida pelos jornalistas Julio Cabral, Marcello Oliveira e Paula Carolina do jornal Estado de Minas. A nota publicada no site relata que os proprietários e consumidores tanto do Elantra como do Veloster reclamam da incoerência de informações nas propagandas.

Em comerciais, a empresa anunciava que o Elantra (o melhor sedã médio do mundo) possuía 160 cavalos de potência em seu motor, enquanto na nota fiscal a potência é de reais 148 cv. Já o Veloster (o carro de três portas) é anunciado com motor de 140 cv e injeção direta de combustível, entretanto, o motor que equipa o modelo “brasileiro” não conta com a tecnologia e nem com a potência anunciada. O total de cavalos do modelo é de 128 cv.

Até mesmo no programa Auto Esporte, uma reportagem – ou melhor, uma propaganda –, que foi ao ar no último dia 15 “deixou claro” que o Veloster tinha a potência declarada nos comerciais e a tal injeção direta de combustível.

[Fonte: Vrum/Estado de Minas]

FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/ministerio-publico-de-minas-gerais-investiga-hyundai-por-possiveis-propagandas-enganosas/

COMPLEMENTO:

INVESTIGADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO »
Hyundai Caoa - Pôneis nascem no navio?
Representante coreana continua mentindo em publicidade e mais uma vez o Ministério Público de Minas Gerais abre investigação preliminar para averiguar conduta da empresa


Julio Cabral, Marcello Oliveira e Paula Carolina - Estado de Minas

Publicação: 15/10/2011 13:24 Atualização: 17/10/2011 17:05


Dúvida séria paira no ar. A Hyundai Caoa do Brasil divulga em seu site e apregoa em publicidades pelo Brasil que o modelo Veloster, com motor 1.6 16V GDi desenvolve 140cv de potência. Depois do Veloster, acaba de chegar às concessionárias o Elantra, que, segundo a importadora, tem motor 1.8 de 160cv. No entanto, comparando-se as fichas técnicas dos modelos comercializados no Brasil com as dos vendidos em outros países da América Latina e as dos existentes nos mercados da Europa fica uma diferença de 10cv, para menos, nos dois modelos. Nem os vendedores sabem ao certo o correto, cada um passa uma informação diferente. A suspeita é motivo de mais uma investigação preliminar do Ministério Público de Minas Gerais envolvendo a Hyundai Caoa do Brasil.

O Veloster lançado no Salão de Detroit em janeiro estreou com motor 1.6 16V GDI (Gasoline Direct Injection), de 140cv. O estilo arrojado foi amplamente propagandeado em peças que adiantavam também detalhes técnicos, incluindo a potência de 140cv. Mas, como se tornou costume entre os carros sul-coreanos vendidos por aqui, o motor chegou na versão com injeção multiponto, com potência menor, de 128hp (o equivalente a 130cv), como apontam as fichas técnicas do Veloster vendido na Colômbia e Chile. Dentro do rendimento gerado pelo mesmo motor em outros modelos do grupo Hyundai-Kia, como ocorre nos Kia Cerato e Soul, ainda que o segundo seja flex. No caso do Elantra, o motor é o mesmo usado em mercados maduros, o 1.8 16V de 150cv. Só que a cavalaria é anunciada como 160cv, o que já indignou consumidores que mal acabaram de adquirir o recém-lançado sedã médio.

REVOLTA A necessidade de mais espaço fez o advogado Danilo Alves Muniz, de 26 anos, vender seu Audi A3 2002 e encomendar um Hyundai Elantra na concessionária Caoa, na região da Pampulha, em Belo Horizonte no dia 16 de setembro. Na ocasião, a revendedora informou que o motor do carro seria um 1.8 16V com 148cv de potência. O advogado relacionou os itens que, segundo o vendedor da Caoa, constam no modelo como originais de fábrica e elaborou um documento, que foi assinado pelas duas partes, garantindo a entrega naquela condição. Ao pegar a nota fiscal, Danilo teve uma surpresa, inicialmente agradável. No documento estava marcado que a potência do motor é de 158cv. Ao acessar o site da montadora, outra surpresa: dessa vez a Hyundai informava que o modelo importado para o Brasil tem motor de 160cv. “Isso merece uma apuração para investigar o motivo de tantas diferenças nas informações”, diz. Porém, o que deixou Danilo mais chateado foi o fato de o seu carro ter chegado ao concessionário e ter sido exposto no show-room por alguns dias sem que ele fosse comunicado.

A estratégia de documentar as informações no ato da compra também foi adotada pelo advogado Denis Nicolini, de 25 anos, que comprou um Veloster na concessionária Caoa de São Paulo. Ele garantiu o negócio com 10% (cerca de R$ 7,5 mil) de sinal depois de ouvir da vendedora que o lançamento da Hyundai viria com oito airbags, bancos dianteiros elétricos, DVD e GPS integrados ao painel, além de motor de 145cv com injeção direta. Mesmo com o documento assinado pela Caoa garantindo tais itens, o veículo foi disponibilizado sem eles. Além disso, até a nota fiscal foi rasurada, com a troca da potência de 145cv para 140cv. “O que me deixou mais indignado é que troquei meu i30 por um carro que esperava ser mais potente, mas que na verdade é mais fraco que o antigo”, explica. Ao tentar desfazer o negócio, o advogado foi informado de que o valor do sinal ficaria com a Caoa. Atualmente, está em negociação para compensar os danos, mas mantém a ideia de levar o caso para a esfera judicial.

SANTO ETANOL A Hyundai-Caoa limitou-se a assumir em nota oficial que o Veloster é de fato vendido com motor 1.6 DOHC sem injeção direta e transmissão Shiftronic automática de seis marchas. Mas, em relação aos dados de potência, afirma que os números são “referentes aos testes realizados e certificados no Brasil na qual o veículo é abastecido com gasolina nacional que contém um percentual de etanol, podendo haver oscilação no número quando comparado aos testes feito fora do País”. Segundo engenheiros consultados pelo Vrum, o ganho de potência é de 2 a 3% nestas situações, ou seja, pouco mais de 4cv. Como cavalos não se criam em navio, fica a dúvida se seria diferente com os Hyundais importados.

Você se lembra?

TAC descumprido

Depois de denúncia do caderno Vrum, no início deste ano, acerca de preços de revisão e mão de obra gratuita divulgados e não cumpridos pelas concessionárias Hyundai, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais abriu investigação, que culminou em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o grupo Caoa, representante da Hyundai no Brasil. Meses depois, no entanto, ao contrário do que previa o TAC, a empresa voltou a fazer publicidade excluindo da gratuidade de revisão aos 20 mil quilômetros clientes que haviam comprado o carro até 1º de novembro de 2010 e, portanto, realizado serviço aos 2,5 mil quilômetros. Novamente depois de denúncia do caderno Vrum, o Ministério Público convocou nova audiência, realizada no último dia 29 em que foi constatado algo errado nas publicidades. Por esse motivo, haverá novas audiências na tentativa de se chegar a um acordo. De acordo com o próprio TAC, em caso de descumprimento, deveria haver multa de R$ 15 mil, por dia, além de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária.

A Hyundai Caoa informou que cumpriu todas as condições do TAC e assegurou que continua oferecendo a gratuidade da mão-de-obra para as revisões de 20 mil quilômetros. Segundo a assessoria de imprensa, a frase sobre as condições da gratuidade para as revisões de 10 e 20 mil quilômetros, com validade a partir de 1º de novembro de 2010, foi incluída como marco da extinção da revisão dos 2,5 mil quilômetros, mas, como gerou dupla interpretação, em reunião com o Ministério Público, a empresa se dispôs a firmar um aditamento ao TAC para esclarecer a inclusão da expressão.

Falando em Hyundai, vi ontem um Sonata branco com roda cromada aro 20, peliculas bem escuras e o teto de vidro bem escuro. Troço animal!

AS PILANTRAGENS (ou ao menos as "desinformações") CONTINUAM. Viram o anúncio do novo Azera, "o carro de US$ 1 bilhão"? "Esqueceram" que o Azera deriva do mesmo projeto do Cadenza? Que eles compartilham plataforma, suspensões, motores, toda a parte elétrica, etc., etc.? Ou seja, US$ 1 bilhão deve ser O PROJETO, pois se o Azera custou tal montanha de dinheiro, ONDE ESTÁ A DIFERENCIAÇÃO DELE EM RELAÇÃO AO CADENZA QUE JUSTIFIQUE ISSO? De mais a mais, o anúncio afirma que este é o primeiro projeto desta envergadura, o que é mentira, pois quando do lançamento do Golf V (!?), o projeto todo custou US$ 1,2 bilhão.

Estava lendo esse negócio da CAOA assinar compromissos e lembrei da época que tínhamos um Impreza comprado na CAOA. Na época existia um programa onde se depois de um ano você devolvia o carro se quisesse e era re-embolsado pelo valor que comprou. Tinha uma série de condições, entre elas rodar bem pouco, não bater etc. Até aí tudo bem. O que tinha nessa história que achei muito similar a essas duas era que eles assinavam e até reconheciam em cartório o que você quisesse para te convencer a levar o carro. Felizmente cumpriram com o acordo no nosso caso, mas faz pensar que desde sempre eles apelam e não têm medo de mentir e assinar a mentira. Se até reconhecer em cartório eles se dispunham, imagina assinar um documento qualquer ali na hora sem registrar e sendo só uma coisa mais formal...

Mostra que o grupo é mesmo bem sujo, pois deve ter costas quentes na justiça para encobrirem tudo isso e devem instruir os funcionários para que participem dos esquemas. Na hora de ir para a justiça, a via assinada pela concessionária deve sumir, a assinatura usada não deve bater com a do vendedor etc. Coisa de se esperar daquela lojinha de usados mais trambiqueira que você conhece.

Do Azera novo: omitirem que o projeto é o mesmo do Cadenza e que ele perde alguns milhõezinhos para o projeto do Golf é café pequeno perto de tudo isso e apesar de ser mais um exagero da CAOA, ao menos são meias-verdades e não inteiras mentiras que realmente enganam o consumidor sobre o produto em si e seu preço.

matheus escreveu:Falando em Hyundai, vi ontem um Sonata branco com roda cromada aro 20, peliculas bem escuras e o teto de vidro bem escuro. Troço animal!

Ele fica bacana mesmo com rodas grandes, talvez seja um dos melhores carros para isso e um dos que mais pedem rodas arrojadas também. Além disso fica muito bom em branco, mas a grade dele eu não consegui engolir - e até mudaram ela recentemente.

Aqui em Indaial ja vi alguns, mas todos preto e prata.

É uma prática condenável, no entanto ela ocorre porque o consumidor aceita....

Ações judiciais levam tempo pessoal, vamos ver em alguns anos como que isso fica.

R8V escreveu:É uma prática condenável, no entanto ela ocorre porque o consumidor aceita....

Ações judiciais levam tempo pessoal, vamos ver em alguns anos como que isso fica.

Nada que a 'doação' de alguns carros não resolva...

Mas será que as causas movidas contra a CAOA estão sequer andando? De repente já foram enterradas...