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Pilantragens da CAOA

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KÜLL
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301Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Seg 7 maio - 12:38

Fred



É fato. Não duvido que os coreanos estejam engrossando a negociação com intenção de baixar o preço para retomar (comprar) o negócio todo - fábricas inclusive

302Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Seg 7 maio - 15:11

KÜLL



Fred escreveu:É fato. Não duvido que os coreanos estejam engrossando a negociação com intenção de baixar o preço para retomar (comprar) o negócio todo - fábricas inclusive

Não acho viáveil. E A CHERY, COMO FICARIA?

303Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Ter 8 maio - 17:55

KÜLL



[size=52]Carros[/size]












[size=52]Separação de Hyundai e Caoa não tem volta, diz fonte; como ficam as marcas?

[/size]


Pilantragens da CAOA - Página 21 Concessionaria-hyundai-caoa-em-sao-paulo-sp-1525798139661_v2_1170x540

Concessionária Hyundai Caoa em São Paulo (SP)Imagem: Murilo Góes/UOL








Leonardo Felix, Eugênio Augusto Brito, Fernando Calmon
Do UOL, em São Paulo (SP)
08/05/2018 16h00


UOL Carros teve acesso ao processo que decide sorte do contrato expirado em abril; situação é "irreversível", segundo fontes ligadas à aliança, pois coreanos querem assumir vendas no Brasil
É "irreversível" a situação que deve levar à separação entre o Grupo Caoa e a fabricante sul-coreana Hyundai, aponta fonte ligada à operação.
O contrato original entre as duas empresas se expirou no dia 30 de abril. Segundo nota divulgada na última semana pela jornalista Monica Bérgamo, do jornal "Folha de S. Paulo", a Caoa recorreu à Justiça para garantir que não houvesse interrupção imediata da distribuição de modelos de médio e grande porte da Hyundai no Brasil.
Pilantragens da CAOA - Página 21 ?dc=5550001577;ord=1525812765952
A liminar, ainda em análise na Justiça local -- por enquanto, houve apenas uma decisão provisória em favor da Caoa, conforme explicaremos mais adiante --, garante ao Grupo Caoa manter a operação normalmente até que o julgamento de uma cláusula de "prorrogação automática" do contrato aconteça num juízo arbitral em Frankfurt (Alemanha).
Porém, segundo o informante ouvido por UOL Carros e familiarizada com a operação Hyundai Caoa, os sul-coreanos não têm qualquer intenção em manter a aliança com a Caoa, mesmo que a côrte alemã aponte que a prorrogação do contrato é legal. A ideia é assumir 100% da operação da marca no país.


Quem manda no quê?


Atualmente a Caoa monta localmente ix35 e New Tucson (diferentes gerações do mesmo SUV) em Anápolis (GO) -- o antigo Tucson (também uma antiga geração do mesmo modelo) ainda é oferecido em concessionárias, mas fontes apontam que a produção foi encerrada, restando apenas resíduos de estoque. Além deles, importa o utilitário de sete lugares Santa Fe e os sedãs Elantra e Azera.
A Hyundai Motor Brasil, por sua vez, detém os direitos integrais apenas da fábrica de Piracicaba (SP), de onde entrega os modelos HB20 (em variantes hatch, sedã e aventureira) e Creta (SUV).
O que teria gerado a discórdia absoluta entre as duas empresas, segundo uma das fontes consultadas pela reportagem, é que a Caoa anunciou este ano a aquisição de 51% do controle local sobre a Chery. A aliança inclui uso do nome composto Caoa Chery, reforço da fabricação local na fábrica da Chery em Jacareí (SP), que pode entregar 160 mil carros por ano, e até mesmo a fabricação de modelos da marca chinesa em Anápolis, onde a Caoa monta atualmente ix35 e New Tucson.
Seria esse o ponto mais sensível da discórdia. A Hyundai formalmente deu aval à decisão, mas por baixo dos panos a movimentação teria azedado de vez o relacionamento. Se antes já havia sinais de desgaste, com a parceria Caoa Chery a empresa sul-coreana resolveu acelerar o processo para desfazer seus laços com a Caoa. Curioso observar que, ao firmar a parceria com a Chery, o próprio Grupo Caoa já parecia se antecipar a um possível rompimento com a Hyundai. Ou seja: a parceria já não andava satisfatória para as duas partes há algum tempo.
Mas e agora, o que vai ser de tudo isso? UOL Carros conversou com advogados especialistas em processos cíveis e também teve acesso em primeira mão à liminar obtida pela Caoa -- o caso não tramita em segredo de Justiça --, para tentar explicar exatamente o que está rolando.



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Hyundai New Tucson é um dos modelos montados localmente pela Caoa em Anápolis (GO)Imagem: Murilo Góes/UOL


"Liminar da liminar"


A primeira coisa que precisamos entender é que a medida tomada pela Caoa, chamada "tutela cautelar antecedente", uma espécie de "liminar da liminar", que tenta manter as atividades de distribuição de veículos antes mesmo do julgamento do pedido de "tutela de urgência" (a verdadeira liminar) ser julgado.
Ainda que o atual contrato entre Caoa e Hyundai Motor Company estivesse para vencer no final de abril, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, cujas iniciais do nome formam a razão social de sua empresa, vinha dando como certa a renovação -- disse isso em conversas e entrevistas recentes.
Sua confiança vinha do fato de que, conforme descrito pelo juiz Eduardo Palma Pellegrinelli, da 2ª Vara Empresarial de São Paulo, que acatou o pedido de tutela antecedente, o acordo previa renovação automática por mais dez anos, sob os mesmos termos e condições, desde que a "distribuidora" (Grupo Caoa) cumprisse com as obrigações estabelecidas nas "cláusulas 8.02 e 8.03" do acordo.
Em outra parte da petição o juiz explica melhor esses dois trechos do contrato: "Cumpre esclarecer que as cláusulas 8.02 e 8.03 estabelecem obrigações relacionadas com a aquisição de um número mínimo de veículos (...), bem como com as cotas de vendas anuais de automóveis".

Uma carta mudou tudo


Não são quantificadas as cotas que deveriam ser obedecidas pela Caoa, tampouco o restante do teor do contrato, o que torna difícil saber se houve ou não algum tipo de violação das obrigações. Fato é que em 12 de abril de 2018, portanto duas semanas e meia antes do fim do primeiro contrato (e da esperada renovação automática), a Hyundai emitiu à sua velha parceira a seguinte carta (constante nos autos do processo):
"Como sabem, o contrato de distribuição datado de 1º de maio de 2008 (...) expirará definitiva e formalmente em 30 de abril de 2018, segundo o disposto no subitem 2 do parágrafo segundo do Artigo 2.02 do Contrato. (...) Para o bem da continuidade, esperamos que todas as discussões acerca dos termos e condições de um possível novo acordo de distribuição sejam finalizadas antes da expiração do atual Contrato. Para sua referência anexamos uma cópia do contrato padrão de distribuição aplicado aos nossos distribuidores em todo o mundo. Favor fazer quaisquer comentários que V.Sas. possam ter à versão anexa tão logo quanto possível, e responderemos prontamente. Caso acreditem ser necessário mais tempo para analisar e discutir o contrato, estamos abertos a estender as operações no âmbito do atual Contrato por um período limitado de 3 (três) meses para proporcionar-lhes tal tempo".
Ou seja: a Hyundai não necessariamente determinou o fim da parceria de imediato, mas propôs a formulação de outro contrato ao invés de renovar o que já existia. Segundo Sergio Bermudes, advogado do grupo Caoa, o novo acordo oferecido pela companhia teria duração de dois anos e preveria o fim da exclusividade de importação por parte da Caoa.
Este é o ponto questionado pela distribuidora. "Não houve nenhum descumprimento contratual para que a Hyundai pudesse rescindir o atual contrato", defende Bermudes. O advogado admite, no entanto, que no entendimento da HMC houve alguma violação, sem entrar em detalhes sobre qual teria sido esse descumprimento.
É nessa brecha que está o "xis da questão", aponta o informante ouvido por UOL Carros. A busca por um novo acordo não teria sido ato falho por parte da Hyundai Motor Company, mas sim uma defesa não admitida para o que seria um fim certo da atual parceria.
Procurada para dar sua versão sobre o ocorrido de forma oficial, porém, a Hyundai Motor Brasil se limitou a responder que, "conforme políticas globais da empresa, não comenta processos jurídicos em andamento".



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Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dono da CaoaImagem: Otavio Dias de Oliveira/Folhapress


Qual o futuro?


Primeiro, será preciso ocorrer o julgamento da tutela de urgência, algo que deve ocorrer nos próximos dias. É bem provável que a decisão seja favorável à manutenção das operações da Caoa com os veículos da Hyundai "até o julgamento da lide em jurisdição cognitiva", embora nada esteja 100% garantido.
O conteúdo inserido entre aspas logo acima significa que o caso será julgado pelo juízo arbitral em Frankfurt (Alemanha), conforme previa o contrato encerrado em abril. Cada parte indicará um árbitro e esses dois indicarão um terceiro, formando um grupo que analisará o caso e decidirá, então, se haverá ou não a renovação por mais 10 anos.
Até sair a sentença arbitral, restarão dúvidas: a Justiça confirmará a liminar pretendida pela Caoa? A Hyundai vai recorrer? Se sim, conseguirá reverter a decisão? O que acontecerá, então, com os veículos importados da marca e, principalmente, com aqueles que são montados em Anápolis? São perguntas que nenhuma das partes concede abertura para esclarecer de modo oficial.

Jogo duro


Mesmo que a Justiça alemã decida que o contrato com a Caoa deva ser prorrogado por outros dez anos, a Hyundai pode adotar medidas mais rígidas no acordo com a Caoa, forçando o grupo brasileiro a ceder e aceitar um acordo mais flexível. Uma forma de endurecer a relação, por exemplo, seria revisar e elevar os preços cobrados pela aquisição dos modelos e peças importados atualmente da Coreia do Sul, aponta nossa fonte.
Expliquemos: toda operação de representação (quando um grupo terceiro mantém os direitos sobre vendas de carros de outra marca) é feita por processos internos de compra, com valores que acabam sendo subsidiados. É justamente esse subsídio que pode ser retirado pela Hyundai para dificultar o lado da Caoa.
Com o dólar alto como está na paridade atual, por exemplo, a perda do subsídio interno poderia elevar os preços dos modelos vendidos pela Caoa no Brasil entre 10% e 30%, acabando com qualquer competitividade ainda existente e tornando o negócio insustentável. Dessa forma, a distribuidora ficaria sem opção que não abrir mão do contrato de exclusividade.



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Sem ter o que trazer da Argentina, Hyundai não consegue exportar família HB20 para lá; pode estar aí a chave de todo o imbróglioImagem: Murilo Góes/UOL


O que a Hyundai ganha?


A brusca tentativa da Hyundai de desfazer (ou ao menos afrouxar) as amarras com a Caoa indica que os planos para o Brasil e para a América do Sul passam a ter maior importância no contexto global. 
Segundo nossos informantes, a ideia é manter qualquer termo de garantia dos carros vendidos pela Caoa, que pode inclusive seguir vendendo os modelos como lojista, porém assumindo controle total sobre a operação da marca no país, inclusive de fabricação.
A unidade de Piracicaba segue dedicada a modelos compactos, mas a Hyundai pode fazer seus modelos médios e grandes no México e até mesmo na Argentina (há rumores que de uma fábrica pode ser erguida lá em breve), de onde chegariam ao Brasil de forma quase simultânea ao lançamento global e com vantagens alfandegárias sobre os modelos que chegam atualmente da Coreia do Sul. 
Sem a Caoa no negócio de forma atuante, os sul-coreanos poderiam fortalecer a operação sul-americana (seja com México, seja com Argentina) e atuar não apenas no Brasil, mas em toda América Latina de forma completa, sem intermediários. Trata-se de um mercado em ampla expansão e que dará lucro a muitas marcas nos próximos 10 a 20 anos, desde que o investimento seja feito neste momento. É preciso se mexer para não perder espaço, mesmo que para isso um antigo parceiro tenha que ser deixado de lado.
Portanto, o plano é de médio e longo prazo. De toda forma, o mesmo pode ser dito por parte da Caoa. Mesmo que perca a batalha com a Hyundai, acabará ficando livre para impulsionar fortemente a Chery nesse mesmo mercado da América Latina. E mais: atuar não apenas como distribuidora oficial, mas como fabricante, uma vez que a marca chinesa permitiu a aliança nestes termos.
Com estas cartas na mesa, ainda que seja difícil saber quem está com a "mão" mais forte, parece inevitável que, dentro de alguns anos, Hyundai e Caoa sigam caminhos diferentes na indústria automotiva brasileira. No fim, as duas tendem a sair ganhando com isso.


COMENTÁRIOS: Importação do México? Fábrica argentina? Pode ser bom para a Hyundai, mas com certeza, não é bom para o Brasil? Que tal investir AQUI? Até agora, absolutamente NADA de produzir motores aqui. A Argentina se vale do seu índice de nacionalização malandro, mais baixo do que o nosso e que permite "nacionalizações" com a simples montagem de partes e peças por lá, ou seja, o índice deve ser ainda menor do que o legalmente admitido. É bom que se ressalte que é assim DESDE O COMEÇO DO MERCOSUL e nada, ABSOLUTAMENTE NADA mudou nestas duas décadas e meia de bloco. Os planos de aumento de nacionalização por lá, sempre lançados, NUNCA são cumpridos. E mesmo assim, não aceitam os carros das newcomers do Inovar-Auto como nacionais, ou seja, para eles, vale, a direção contrária, NÃO. Então, já que de fato, o maior mercado para a marca é aqui, QUE SE INVISTA AQUI.

304Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 10 maio - 16:15

Grilo

Grilo
Administrador

Fico curioso para saber no que isso tudo vai dar - e principalmente, o quanto vai afetar na oferta de produtos, principalmente na vinda da nova geração do HB20 ou mesmo, importação do Accent.

http://www.autouniverso.com.br

305Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 10 maio - 17:49

Fred



Com certeza nem eles -os envolvidos - sabem onde isso vai dar.

306Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Sex 11 maio - 11:20

R8V

R8V
Administrador

Quero ver quando que a Caoa vai iniciar o processo de difamação da antiga parceira.

A Subaru é distribuída pela Caoa, certo ? Penso que o grupo vai investir mais na japonesa e na Chery, largando a coreana.

307Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 23 maio - 14:31

Grilo

Grilo
Administrador

Semana passada estive em Campinas e vi uma concessionária da Hyundai CAOA com alguns Chery tanto no showroom como na frente da concessionária, para test-drive. Achei estranho estarem misturando as duas marcas.

Ontem, passei novamente na frente e eles tiraram as placas da Hyundai, mas os Chery permaneciam. Acho que vão trocar a bandeira da loja. Pesquisei no site da Caoa e vi que fecharam mais uma unidade que tinha em Campinas, assim como em Jundiaí, que fica próximo. Além disso, em SP, trocaram a bandeira de Hyundai para seminovos multimarcas em uma unidade que passo em frente com frequência.

Numa conta rápida, já são 4 lojas da Hyundai a menos. Estou curioso para ver onde isso vai dar.

http://www.autouniverso.com.br

308Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 23 maio - 14:33

KÜLL



Ao que tudo indica, Tiggos 4 e 7 e o Arrizo devem ser lançados praticamente em sequência, embora ainda não se saiba qual seria, então, nada mais natural do que procurar aumentar os espaços para a marca. Já aparece em jornais anúncio da empresa citando o Tiggo 2 automático.

309Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 23 maio - 18:28

Grilo

Grilo
Administrador

O que me chamou a atenção foi justamente trocar a bandeira de Hyundai para Chery.

http://www.autouniverso.com.br

310Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Ter 31 Jul - 10:22

KÜLL



[size=52]CAOA: Separação da Hyundai pode render US$ 10 bilhões em indenização[/size]

4 comentários
Ricardo de Oliveira
4 Minutos de Leitura


Pilantragens da CAOA - Página 21 Hyundai-caoa-suvs
O casamento entre CAOA e Hyundai pode render à empresa brasileira uma indenização de US$ 10 bilhões por quebra de contrato, segundo a consultoria ADK Automotive, de acordo com o jornal Estadão. Mas, para fontes da montadora nacional, o montante que os coreanos teriam de pagar por causa do rompimento do acordo é até maior que esse valor.
Para Paulo Garbossa, da ADK: “Um novo cálculo deverá levar em conta as receitas que a Caoa deixará de ter nos próximos dez anos, período em que o mercado brasileiro de veículos crescerá muito, além dos investimentos feitos na fábrica de Goiás, no desenvolvimento e implantação de uma rede de concessionárias em todo o País, na construção de centros de distribuição e em estoques de peças, entre outros.”
Ele complementa: “A Caoa consegui transformar uma marca desconhecida em sonho de consumo de muitos brasileiros. Os produtos da empresa têm o mesmo status de carros da BMW, por exemplo. Quem não se lembra daquele comercial de TV que dizia ‘O melhor do mundo’?”
No dia 12 de abril, a CAOA recebeu um comunicado da Hyundai cancelando o acordo de importação e produção de veículos, com a qual a empresa brasileira representa a sul-coreana no país. O contrato vencia no dia 30 de abril e de forma antecipada, a gigante asiática indicava uma não renovação contratual, apesar de que a Hyundai teria dado a opção de um novo contrato de representação.
Nesse caso, ao invés de mais 10 anos com a renovação automática que a CAOA teria direito, a Hyundai propôs um prazo bem menor, o que não foi aceito pela brasileira. Sérgio Bermudes, advogado da montadora nacional diz: “A Hyundai propôs um novo prazo de validade para o contrato, de dois anos”.
Ele completa: “A empresa percebeu o potencial do mercado brasileiro e o trabalho que a Caoa fez aqui. E agora quer vender e importar veículos por conta própria.” No caso da CAOA, a empresa se apoia na cláusula 2.02 que prevê renovação automática do contrato mediante números de vendas e compras de peças e veículos por parte da representante brasileira.
Pilantragens da CAOA - Página 21 F%C3%A1brica-da-CAOA
Segundo o que já foi publicado na imprensa, a CAOA teria cumprido essa parte do acordo, mas mesmo assim a Hyundai pediu a revogação contratual. Então, a empresa entrou com uma liminar na 2.ª Vara Empresarial de Conflitos e Arbitragem de São Paulo, que acatou o pedido da montadora, dando direito da mesma de continuar com o contrato anteriormente em vigência.
Por sua vez, a CAOA pediu a mediação de um tribunal internacional em Frankfurt, Alemanha, para resolver a questão. Essa mediação já estava prevista no contrato com a Hyundai em caso de litígio entre as partes. Na famosa cidade do maior salão automotivo do mundo, as duas empresas precisam indicar seus representantes no tribunal.
Na CAOA, o indicado é Gustavo Tepedino. Ele é ex-diretor da Faculdade de Direito da UERJ e membro do Grupo Latino-americano de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) e do Comitê Brasileiro da mesma entidade jurídica. Na Hyundai, um dos mais famosos mediadores do mundo foi contratado, o inglês John Beechey, ex-presidente da CCI.
A partir do início do processo, as duas partes terão um prazo de 90 dias para decidir um acordo, o que vence no mês de agosto. Nesse prazo, o contrato da CAOA Hyundai continua valendo. Se não acertarem, o caso retorna para a justiça brasileira.
O motivo pelo qual a Hyundai teria pedido o fim do contrato seria a expansão que a empresa pretende fazer na região, onde já possui uma fábrica em Piracicaba-SP para fazer HB20, HB20S e Creta. Os planos seguintes estariam concentrados na Argentina, onde uma segunda planta está sendo planejada, de acordo com a representante local.
Diante disso, seria necessário romper com a CAOA, que tem direitos de importação geral e produção de alguns modelos no Brasil. Talvez prevendo algo assim, a empresa nacional teria se aproximado da chinesa Chery para garantir um futuro, caso realmente a Hyundai viesse a pedir o fim da representação, o que de fato se deu poucos meses após um acordo com a montadora de Wuhu, através da compra da operação sediada em Jacareí-SP.
[Fonte: Estadão]
Agradecimentos ao Tomás

COMENTÁRIOS: Vamos combinar que, a rigor, a CAOA está certa no combinado que fez com a montadora, então, cabe indenização. Segundo, voltemos a combinar que a Hyundai está devendo, e bastante, em termos de investimento aqui, produzindo praticamente 200 carros/ano em Piracicaba, mas produção de motores que é bom nada. No caso NACIONAL, ainda tem o agravante que, em tese, suprimiria empregos e investimentos, absorção de tecnologia, etc., por parte da CAOA e fornecedores por ela utilizados. Por fim, ainda que a indenização seja a metade do citado, já seria uma caixa monumental, que capacitaria a empresa brasileira a investir ainda mais aqui, seja na Chery, seja em outra marca qualquer. Aguardemos o próximo capítulo.

311Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Ter 31 Jul - 17:22

R8V

R8V
Administrador

Mesmo status da BMW já é forçar a barra, mas fizeram  um bom trabalho sim.

Já  quanto à justificativa , estranho , pois os importados da coreana praticamente sumiram do mercado .



Última edição por R8V em Sex 3 Ago - 17:27, editado 1 vez(es)

312Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 1 Ago - 8:53

Fred



Quem sabe não compram a ford com esse dinheiro? (zoeira)

313Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 2 Ago - 23:58

Grilo

Grilo
Administrador

Fred escreveu:Quem sabe não compram a ford com esse dinheiro? (zoeira)

smilbg smilbg

http://www.autouniverso.com.br

314Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 8 Ago - 10:41

Fred



https://motor1.uol.com.br/news/363727/caoa-induz-erro-com-comercial-tiggo7-motor1/

Propaganda sugere que Tiggo7 venceu comparativo contra Toyota RAV4 e Honda CR-V, em reportagem que nunca existiu

A propaganda de televisão do novo Tiggo7, da Caoa Chery, une duas reportagens de assuntos diferentes, sendo uma de mercado do Motor1.com e outra um comparativo da revista Quatro Rodas. Na peça, é informado que o SUV chinês deixou o Honda CR-V e o Toyota RAV4 para trás, e que ele também superou o Jeep Compass. O que você entende com isso? De duas, uma: ou que o Tiggo7 venceu um comparativo contra esses três modelos ou então que vendeu mais do que eles, certo? Pois a história não é bem assim.
Pilantragens da CAOA - Página 21 Caoa-chery-tiggo7-lancamento
A reportagem do Motor1.com em questão é sobre a análise de vendas do segmento de SUVs médios em maio de 2019. O texto diz que, de fato, o Tiggo7 vendeu mais que o Toyota RAV4 e que o Honda CR-V naquele mês, com 150 unidades para o modelo chinês, contra 144 do Toyota e 68 do Honda. Já o líder da categoria Jeep Compass foi responsável 5.071 emplacamentos, dominando 50% do segmento.

Veja a reportagem que deu origem ao anúncio:



Pilantragens da CAOA - Página 21 Caoa-chery-tiggo7-lancamento Vendas de SUVs em maio: Tiggo7 deixa RAV4 e CR-V para trás
[size]

Já a reportagem da revista Quatro Rodas comparou o Tiggo7 ao Jeep Compass Sport, com vitória do SUV da Chery. Acontece que a Caoa juntou as duas reportagens e fez com que o espectador entendesse que o comparativo também reuniu os japoneses RAV4 e CR-V. Ou, no caso da matéria do Motor1.com, que o Chery superou as vendas também do Jeep Compass. Na verdade, o Tiggo7 não fez nem uma coisa, nem outra. A Quatro Rodas também publicou um esclarecimento sobre a distorção feita na peça publicitária.
Esta não é a primeira vez que falta lisura da Caoa em propagandas. Quem não se lembra da polêmica envolvendo o Hyundai Veloster? O hatch de três portas era propagado como tendo 140 cv no motor 1.6, a mesma potência do modelo do exterior (que usava um 1.6 de injeção direta), enquanto na verdade o 1.6 daqui era o mesmo do HB20, com 128 cv. Isso sem falar no Hyundai i30 com 8 airbags (quando na verdade eram 6) e no próprio preço do i30 completo, que foi anunciado por R$ 59 mil e na verdade era o valor sem nenhum opcional - entre outras "melhorias" e "prêmios" que só existiam nos anúncios.
Pilantragens da CAOA - Página 21 Caoa-chery-tiggo-7-comercial-enganoso
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A mensagem que aparece no final da propaganda do Tiggo7.
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A própria política de carros para avaliação da imprensa é "sombria" na Caoa. Sem uma frota específica, a empresa faz empréstimos esporádicos para somente alguns órgãos. É por isso, por exemplo, que o Tiggo7 nunca pôde ser comparado ao Toyota RAV4 e ao Honda CR-V pelo Motor1.com, como a Caoa dá a entender em sua propaganda.


Fotos: divulgação   [/size]

315Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 8 Ago - 11:42

KÜLL



A CAOA já cometeu outras "inverdades" com produtos Hyundai. Sinceramente, EU NÃO ENTENDO! Nos dois casos são produtos bons e com suas qualidades. PARA QUÊ se colocar na posição de um questionamento desses?

316Pilantragens da CAOA - Página 21 Empty Re: Pilantragens da CAOA Sex 9 Ago - 1:37

Domingos V


Administrador

Até que achei que eles foram "bonzinhos" dessa vez, mas devem ter irritado o pessoal do UOL por terem sido mencionados em propaganda sem sequer poderem avaliar o carro. Bom, ver uma briguinha sincera de vez em quando é bom nesse meio, um pouco de verdade pelo menos. Pena que só saia assim: quando existem desentendimentos.

A CAOA foi no mesmo estilo "muito exagerado" de sempre, misturando as duas matérias, mas não chegou a falar realmente uma mentira. O carro superou os japoneses em vendas e o Compass numa avaliação. Ok até... Chato mesmo é nunca ceder um veículo para um canal e depois usá-lo tão explicitamente numa afirmação dessas em propaganda.

O que pega mesmo aí é que RAV4 e, em especial, CR-V são dois carros mortos no nosso mercado e que não significam nada em termos de mérito em "passá-los nas vendas". Com todo o absurdo de preço da nova RAV4, ainda por cima, esse treco vendeu só 6 unidades a mais e portanto nem 5% a mais.

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