Pilantragens da CAOA

Fui buscar mais informações sobre o carro, que começa a ficar com preço interessante. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o modelo atual perdeu a suspensão traseira independente... trocaram refinamento mecânico por perfumarias e ainda subiu bem o preço.

Fred escreveu:Fui buscar mais informações sobre o carro, que começa a ficar com preço interessante. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o modelo atual perdeu a suspensão traseira independente... trocaram refinamento mecânico por perfumarias e ainda subiu bem o preço.

É, mas isso é no mundo todo. Apenas na Europa, onde também é fabricado, continua a usar suspensão traseira multilink, numa clara tentativa de fazer a marca "subir na vida" (e no conceito dos europeus). Lá, fora a suspensão, também usada no Cee'd, a única diferença do modelo vendido no restante do mundo é que são oferecidas lanternas traseiras em LED's.

Cada vez fica mais claro que as coreanas, além de investirem em design fizeram um dumping global para fortalecer sua marca nas gerações anteriores de veículos. Consumidores do mundo todo aceitaram que os coreanos fazem veículos de qualidade comparável a japoneses, americanos e europeus. Agora parece ter chegado a hora de mostrar a conta.

Fred escreveu:Cada vez fica mais claro que as coreanas, além de investirem em design fizeram um dumping global para fortalecer sua marca nas gerações anteriores de veículos. Consumidores do mundo todo aceitaram que os coreanos fazem veículos de qualidade comparável a japoneses, americanos e europeus. Agora parece ter chegado a hora de mostrar a conta.

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Grilo escreveu:

Fred escreveu:Cada vez fica mais claro que as coreanas, além de investirem em design fizeram um dumping global para fortalecer sua marca nas gerações anteriores de veículos. Consumidores do mundo todo aceitaram que os coreanos fazem veículos de qualidade comparável a japoneses, americanos e europeus. Agora parece ter chegado a hora de mostrar a conta.

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Sinceramente, não acho tanto assim. Acho que a questão foi muito mais MOSTRAM QUE PODIAM FAZER e agora, diante da realidade que a grande maioria dos consumidores não considera tanto assim, por exemplo, suspensão multilink atrás, voltaram atrás, claro, gastando menos.

Eu me referia à questão dos preços. Não sei como está esta questão nos EUA, mas na Europa já houve queixa de aumentos nos preços na atual geração coreana. O Brasil não é muito parametro, pois existem intermediários nos dois casos (no caso da Hyundai um grande picareta).

Do preço, é crítica e não é- no Brasil.Os  30% de adicional de IPI, somados à insegurança quanto às regras, fica mais difícil para elas competirem com as ditas tradicionais. Claro que elas tem margem para baixar, especialmente a Caoa.

E não acho que os coreanos tenham atingido o nível de qualidade dos japoneses,e sim adicionaram mais equipamentos nos seus carros.

Em relação à qualidade, acho que houve um nivelamento, os japoneses (especialmente Honda) regrediram nos últimos 3-4 anos em relação ao que faziam até então. Quanto aos coreanos, fiquei agradavelmente surpreso com o que encontrei quando comecei a fuçar no Cerato. talvez seja um caso à parte.

Mas eu penso que não existe mais espaço para que voce seja inferior, e notasse que os Coreanos como diz o Eduardo, evoluiram muito como pais e cultura, não iriam ficar de fora em se tratando dos seus carros.

Exato, os coreanos melhoraram, mas ainda considero os japoneses superiores em confiabilidade- ainda que tenham regredido e agora buscam atingir um melhor patamar de qualidade(Honda).

Fred escreveu:Em relação à qualidade, acho que houve um nivelamento, os japoneses (especialmente Honda) regrediram nos últimos 3-4 anos em relação ao que faziam até então. Quanto aos coreanos, fiquei agradavelmente surpreso com o que encontrei quando comecei a fuçar no Cerato. talvez seja um caso à parte.

 
Qual Cerato?

O meu ex-Cerato, 2010-11

Divisão estrangeira da Hyundai despenca nas vendas no Brasil
Em apenas dois anos, modelos vendidos pelo grupo CAOA têm queda de 60% nas vendas, na contramão do sucesso dos modelos nacionais da marca
Ricardo Meier | 7/8/2013 11:50

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Montagem-iG
O Azera mudou de geração e custa quase R$ 50 mil a mais
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Com a família HB20, a Hyundai entrou definitivamente para o hall das marcas mais vendidas do Brasil. O sucesso só não é maior porque a fábrica, no interior de São Paulo, não dá conta da demanda, bem acima das 150 mil unidades anuais de capacidade instalada. Mas o ambiente de festa da divisão “nacional” da empresa contrasta com a situação dos modelos importados, responsabilidade do grupo CAOA.
Levantamento do iG revela que os veículos "estrangeiros" da Hyundai tiveram uma queda nas vendas de cerca de 60% num intervalo de dois anos. Em 2011, ano em que a restrição de importação ainda não havia tido efeito, a CAOA vendia em média quase 10 mil unidades no Brasil (9.987), já nos primeiros sete meses de 2013, a empresa comercializou em média apenas 4.067 veículos por mês, sem contar aí sua linha de caminhões leves.
A queda mais impressionante ocorre com o hatch médio i30. O modelo dominou o segmento por vários meses graças ao preço acessível e visual atraente. A nova geração, lançada este ano, no entanto, não conseguiu repetir o feito. Mesmo maior, mais sofisticada e bela, a versão chegou com preços proibitivos e nem mesmo a redução deles tirou o modelo do ostracismo.
Veja também: Como vendem os lançamentos de 2013
Outro caso que exemplifica a queda ocorre com a dupla de sedãs de luxo Sonata e Azera. Em 2011, os dois vendiam em média em torno de 700 carros por mês. Este ano, o Azera não passou de 185 unidades e o Sonata foi pior – meros 29 carros por mês.
Fim de festa
É fato que a Hyundai sentiu o efeito do aumento do IPI para modelos importados, mas também é claro o movimento de valorização de seus modelos que passaram a ser mais desejados e sofisticados. O Azera da geração anterior, por exemplo, chegou a ser vendido na casa dos R$ 70 mil e hoje não sai por menos de R$ 116 mil. O sedã Elantra, que deveria brigar diretamente com Civic e Corolla, custa quase R$ 100 mil. Já o novo Santa Fe segue pelo mesmo caminho: custa acima de R$ 140 mil na versão de 5 lugares quando a geração anterior podia ser adquirida por R$ 100 mil há um ano.
Prejuízo menor
Dos modelos importados pela marca, o ix35 foi o que menos viu seu público diminuir. Se em 2011 cerca de 1.100 exemplares eram emplacados todos os meses este ano a média caiu para 900, ou 20% menos. Como a expectativa é que o modelo seja montado no Brasil neste semestre, a Hyundai pode até recuperar algum terreno perdido nos últimos meses. Mas voltar aos tempos das vendas fáceis e das lojas cheias parece ser algo bem difícil de acontecer.
*Emplacamentos divulgados pela Fenabrave

Que se mexam!

Pior que eles, só a Kia.

Querem pagar todas as contas ao vender um unico carro? É nisso que dá, abaixe os preços ou comecem a fabricar esses carros em CKD no Brasil....

Foi a que mais aumentou os preços e perdeu mercado. Resta saber como ficou a lucratividade.

E o Tucson, ao meu ver, caiu nas vendas por ter perdido a "aura"de importado.

Hyundai ix35 fica mais caro antes de virar nacional – SUV coreano parte de R$ 100.171
10/08/2013
Por: Ricardo de Oliveira |
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Já existe um abismo entre o velho Tucson nacional (na faixa dos R$ 73.000) e o ix35, que a partir de setembro será feito também em Anápolis/GO. A Hyundai-CAOA reajustou o preço do SUV sul-coreano em cerca de 2%, passando assim a partir de R$ 100.171.
Lançado no Brasil há exatamente três anos atrás, o modelo prometia substituir o Tucson, mas este ficou mais barato e recentemente passou a ser nacional. O Hyundai ix35 foi lançado a partir de R$ 88.000 e também passou a ser mais um SUV com tecnologia flex recentemente, chegando a 178 cv em seu bloco 2.0.
[Fonte: Estadão]

Tem que ter problemas de garagem entre outras coisas de força maior para pagar isso num ix35 e não cogitar um Freemont por exemplo....