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Transporte de Carga - Caminhões

4 participantes

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Fabiano



Me pergunto, qual a diferenças dos pneus usados nos caminhões daqui e do Brasil, pois é raro ver um que use rodado duplo, sempre um pneus mais largo, porem único, mesmo em caçambas pesadas....

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



[size=52]MAN quer eletrificar caminhões urbanos de até 13 toneladas no Brasil[/size]

10 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Vw-e-delivery-3
Mesmo sem incentivos fiscais, que agora dificilmente existirão no atual governo, as montadoras estão tomando por conta própria investimentos em veículos elétricos. Não só no segmento de automóveis e comerciais leves, mas também em ônibus e caminhões. A MAN recentemente apresentou o e-Delivery, caminhão leve e elétrico da Volkswagen.
Embora ainda não esteja no mercado, a MAN Latin America espera iniciar a produção de caminhões elétricos no país a partir de 2020, mas a gama de produtos não ficará limitada ao modelo apresentado. Toda a linha urbana da Volkswagen será eletrificada. Não se trata de excluir o motor diesel, mas todas as versões terão opção movida por eletricidade, abrangendo um PBT que vai de 3,5 a 13 toneladas.
Para a empresa, não será problema a produção do e-Delivery em 2020. Na verdade, poucas modificações são necessárias para adaptação do veículo, sendo que basicamente trocam-se o motor diesel pelo elétrico e o tanque de combustível pelas baterias de lítio. Também não é preciso modificar a linha de produção em Resende-RJ, que já pode fazer um tipo de caminhão diferente do outro na mesma linha, revelando enorme versatilidade nas operações.
Com foco em entregas urbanas, o e-Delivery tem autonomia de 200 km, suficiente para a proposta de VUC ou atuação no meio urbano. O protótipo divulgado tem PBT de 11 toneladas, que não tem dificuldades com o peso das baterias. No entanto, o projeto da MAN de alcançar a faixa de 3,5 toneladas será desafiador por conta dessa relação de peso. Para os operadores, um fator importante será o preço de aquisição, mas a empresa diz que não chegará a 50% em relação ao equivalente diesel.
Para a MAN, o caminhão elétrico precisa se pagar, pois caso contrário o cliente não vai apostar na ideia. Embora sem mencionar o tempo de retorno, a montadora diz estar trabalhando com fornecedores nacionais para reduzir os custos. O próprio desenvolvimento do e-Delivery demandou parceiros brasileiros para que o projeto tivesse um custo viável. O motor elétrico é da catarinense WEG. O conjunto motriz será feito pela Eletra, também do mesmo estado.
No entanto, as baterias de lítio serão importadas da chinesa Winston. A MAN lamenta não ter uma empresa brasileira para dispor das células, mas reconhece que o fornecedor asiático possui o que há de melhor lá fora. Então, inicialmente, a parte mais importante de um veículo elétrico virá do exterior, embora com um custo mais acessível do que se fosse importada da Coreia do Sul ou qualquer outro lugar.
[Fonte: DCI]

Fabiano



Motor catarinense da WEG, feito na China.... smilbg

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



Fabiano escreveu:Motor catarinense da WEG, feito na China.... smilbg

Segundo o texto, motor WEG, feito pela Eletra, com baterias feitas na China.

KÜLL



[size=42]Flagra: Scania NextGEN Série R já é testado no Brasil[/size]


Por
 Marlos Ney Vidal
 -
 
[size=17]Novo caminhão pesado deve estrear no Brasil antes de 2020
[/size]

Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Flagra-scania-nextgen-serie-r-cabine-cr20-r-teto-baixo
O leitor Rodrigo González flagrou o novo caminhão Scania NextGEN Série R Cabine CR 20 R com teto baixo em testes no Brasil. O pesado já foi lançado na Europa e México e será lançado ainda no primeiro semestre na Austrália. Segundo nosso amigo Érico Rafael do site Midia Truck Brasil o NextGen Série R deve estrear no mercado brasileiro antes de 2020.


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Scania-nextgen-serie-r-cabine-cr20-r-teto-baixo


Scania NextGEN Série R


A linha NextGEN foi lançada em agosto de 2016 quando o fabricante sueco completou 125 anos de fundação. O protótipo do Scania NextGEN Série R flagrado por González é uma configuração 8×2.

Linha



A linha é composta pelas famílias de série L (Inédita), Série P, Série G, Série R e também a inédita série S que tem o piso da cabine 100% plano, além das novas séries L e S, a nova geração ainda conta com a série XT, na qual é a versão para trabalhos mais severos, como construção e mineração. A série XT pode ser aplicada nas séries P, G, R e S.
No Brasil, a marca sueca deverá comercializar as versões mais tradicionais 4×2, 6×2, 6×2/4, 6×4, 8×2 e 8×4. A linha de caminhões NextGEN deverá ser comercializada no Brasil nas séries P, G e R.


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Scania-nextgen-serie-r-cabine-cr20-r-teto-baixo-1

Motorização


Em termos de motorização, a linha NextGEN deverá manter a mesma oferta de propulsores atuais. Vale ressaltar, que última edição da Fenatran 2017, a Scania apresentou os novos motores de 450 cavalos e 510 cavalos em linha Já o protótipo flagrado por ser um configuração 8×2 pode estar equipado com um motor de 450 cv de potência.
Já na Europa, entre as novidades de motores que a NextGEN recebeu foram os novos propulsores de 520 cavalos em linha e o novo V8 de 650 cavalos, ambos Euro6.
Foto | Rodrigo González (flagra) e fotomontagem Érico Rafael sobre foto de Scania/Divulgação

KÜLL



[size=42]MAN TGX blindado é destinado ao transporte de valores[/size]


Por
 Redação
 -
 7 de Fevereiro de 2018 


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 MAN-TGX-29.480-6x4-1
O primeiro MAN TGX blindado do Brasil chegará as ruas em breve. O caminhão foi projetado pela MTX Blindados. O modelo 29.480 6×4 é à prova de disparos de fuzis com resistência nível III 7.62mm x 51mm. Segundo fabricante, o MAN TGX blindado segue às normas e regulamentações vigentes do Exército Brasileiro e Polícia Federal e de acordo com a Norma NBR 15.000.



Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 MAN-TGX-29.480-6x4


“O TGX foi considerado o modelo mais adequado para o projeto de cabine blindada, pois conta com um powertrain resistente para comportar o peso total do veículo, além do atrativo da versão 6×4”, revela Cleverson Scarparo, proprietário da MTX Blindados.

Motor


O MAN TGX 29.480 6×4 é equipado com um motor de 480 cavalos e 245 kgfm de torque. O propulsor trabalha em conjunto a transmissão MAN TipMatic de 16 marchas.

Portfólio


A MAN Latin America conta com outras opções para o segmento de valores, com os chassis vocacionais 5.150 CE, 8.160 CE e 9.160 CE, além do caminhão rígido Delivery 10.160 e o Constellation 24.280 8×2 e para cargas especiais, cavalos mecânicos Constellation 25.420 6×2 e agora o MAN TGX 29.480 6×4.
Fotos | MAN/Divulgação

KÜLL




[size=44]Mercedes-Benz Arocs é flagrado em testes no Brasil


Por
 Marlos Ney Vidal
 -
19 de junho de 2018
39

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[url=https://pinterest.com/pin/create/button/?url=https://www.autossegredos.com.br/caminhoes-2/mercedes-benz-caminhoes/mercedes-benz-arocs-e-flagrado-em-testes-no-brasil/&media=https://www.autossegredos.com.br/wp-content/uploads/2018/06/mercedes-benz-arocs.jpg&description=O novo Mercedes-Benz Arocs %C3%A9 flagrado em testes no Brasil. As fotos s%C3%A3o do segredeiro Diogo Dias que fotografou dois prot%C3%B3tipos do caminh%C3%A3o da marca alem%C3%A3 no interior paulista. A nova linha MP4 %C3%A9 composta pelos modelos Mercedes-Benz Arocs, Antos e Actros.][/url]

[url=https://pinterest.com/pin/create/button/?url=https://www.autossegredos.com.br/caminhoes-2/mercedes-benz-caminhoes/mercedes-benz-arocs-e-flagrado-em-testes-no-brasil/&media=https://www.autossegredos.com.br/wp-content/uploads/2018/06/mercedes-benz-arocs.jpg&description=O novo Mercedes-Benz Arocs %C3%A9 flagrado em testes no Brasil. As fotos s%C3%A3o do segredeiro Diogo Dias que fotografou dois prot%C3%B3tipos do caminh%C3%A3o da marca alem%C3%A3 no interior paulista. A nova linha MP4 %C3%A9 composta pelos modelos Mercedes-Benz Arocs, Antos e Actros.][/url]

Além do Mercedes-Bem Arocs, família MP4 é composta pelos modelos Actros e Antos
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Mercedes-benz-arocs-5
[url][/url]O novo Mercedes-Benz Arocs é flagrado em testes no Brasil. As fotos são do segredeiro Diogo Dias que fotografou dois protótipos do caminhão da marca alemã no interior paulista. A nova linha MP4 é composta pelos modelos Mercedes-Benz Arocs, Antos e Actros.
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Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Mercedes-benz-arocs-9
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Investimento

No fim de 2017, a Mercedes-Benz anunciou investimentos de R$ 2,4 bilhões no Brasil entre 2018 e 2022. O aporte será destinado para modernização das fábricas de caminhões e chassis de ônibus de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG). De acordo com a marca, o investimento seguirá o conceito de Indústria 4.0 e tornando as plantas brasileiras mais competitivas.
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O investimento também inclui a melhoria contínua dos veículos comerciais da marca e o desenvolvimento de novos produtos e de tecnologias em serviços e conectividade. O Mercedes-Benz Arocs e o restante da linha MP4 devem fazer parte dos novos modelos que serão lançados.
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Mercedes-Benz Arocs

O Mercedes-Benz Arocs atua no segmento off-road e rodoviário. No Brasil, o Arocs será o substituto dos modelos Axor.
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Protótipos

Os protótipos do Mercedes-Benz Arocs flagrados por Diogo Dias são nas configurações 6×4, sendo uma versão de chassi rígido e outro na versão cavalo-mecânico que estava atrelado um bitrem.

Motor

No mercado europeu, o Mercedes-Benz Arocs conta com quatro versões de motores entre 7,7 a 15,6 litros com potências que vão de 238 cv a 625 cv.

KÜLL



[size=42]MAN TGX 2019 chega com novidades na cabine[/size]


Por
 Redação
 -
 18 de julho de 2018


Computador de bordo passa a ter display colorido no MAN TGX 2019
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Man-tgx-2019-1
Foto | MAN/Divulgação

O MAN TGX 2019 chega as revendas da marca com pequenas novidades. A principal mudança está na cabine que ganhou console para diversas atividades.
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Man-tgx-2019-4
Foto | MAN/Divulgação

“Estamos desenvolvendo constantemente nossos veículos para garantir os melhores padrões a nossos clientes. O profissional vai sentir a diferença no seu bem-estar no dia a dia de trabalho para proporcionar mais produtividade à operação”, afirma Claudio Alexandrino, engenheiro de Marketing de Produto da MAN Latin America.

Interior


O novo console MAN TGX 2019 abriga os comandos dos vidros elétricos, relógio com função alarme, tomadas de 12v e 24v, além de entrada USB. A cabine do caminhão também ganhou na parte de trás três novos porta-objetos novo porta-copo e cinzeiro na cabine.

Painel


 O quadro de instrumentos também apresenta novidades: o computador de bordo agora tem display colorido e nova aparência no velocímetro e no tacômetro. Já o temporizador do limpador de do para-brisa ganhou controle de intervalo.
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Man-tgx-2019-3
Foto | MAN/Divulgação

Rádio


O MAN TGX 2019 também recebeu novo rádio com funções bluetooth e viva-voz para telefone, além de MP3 com leitor de cartão SD ou USB.
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Man-tgx-2019-2
Foto | MAN/Divulgação

DNR


A marca também mudou a posição do interruptor de acionamento de marchas (DNR) que agora fica alojado no painel.
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Man-tgx-2019
Foto | MAN/Divulgação

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]

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Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 X_noticia_27843
Nova geração de caminhões Scania: produção no Brasil em fevereiro de 2019


Comerciais | [size=18]03/08/2018 | 19h07[/size]


Scania fará nova geração de caminhões no Brasil em 2019

Fábrica de São Bernardo recebe investimentos de R$ 2,6 bilhões para produzir modelos até 12% mais econômicos e de 10% a 15% mais caros 

PEDRO KUTNEY, AB





Dois anos após o lançar na Europa sua nova geração de caminhões, a Scania confirmou que os novos modelos serão produzidos também no Brasil a partir de fevereiro de 2019, quando entram em linha na sexagenária fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Ao contrário do que aconteceu nos mercados europeus, toda a gama será renovada e lançada de uma só vez, com preços de 10% a 15% maiores, colocando fim definitivo ao ciclo de vida da atual família de caminhões da marca sueca vendida no País e também exportada, que segue sendo produzida só até dezembro próximo. 

A matriz da Scania na Suécia levou cerca de 10 anos e investiu € 2 bilhões para desenvolver a nova geração de caminhões, que e amplia significativamente o leque de opções da marca, com 19 tipos de configurações de cinco cabines modulares e motores de 7 a 16 litros para contemplar 35 tipos diferentes de aplicações, com a promessa de redução de consumo de diesel de até 12% na comparação com a atual gama ainda fabricada no Brasil. A planta de São Bernardo está sendo preparada desde 2016 para produzir os novos modelos e motores que agregam 12 mil novos componentes, com programa de investimento que soma R$ 2,6 bilhões até 2020. Segundo Christopher Podgorski, presidente da Scania Latin America, R$ 1,5 bilhão já foram investidos e os R$ 1,1 bilhão restantes serão aplicados ao longo dos dois próximos anos. 



“Está em curso o maior programa de investimento da história de 60 anos da Scania no Brasil, que traz melhorias significativas à fábrica e uma nova gama de produtos que oferece um portfólio de soluções sem precedente aqui”, afirma Podgorski.





INVESTIMENTOS EM FÁBRICA E PRODUTO


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 ScaniaNG_externa
Novos caminhões Scania têm grande número de configurações e cabine, motorização, eixos e rodas

Entre os recursos já investidos em São Bernardo, Podgorski destaca a nova linha de produção de cabines, que consumiu boa parte dos recursos com renovação completa de equipamentos e instalação de 77 robôs. Também houve ampliação da cadeia de suprimentos com 14 novos fornecedores, que receberam investimentos em ferramentais fornecidos pela Scania. Em Tucumán, na Argentina, a fábrica de componentes de transmissão recebeu aportes para produzir novas peças para a nova caixa automatizada Opticruise. Por fim, a linha de montagem já foi paralisada duas vezes este ano, a última em julho, para introdução de novas máquinas. 

Também foram aplicados recursos no desenvolvimento local da nova geração, para adaptação às condições de rodagem no Brasil, com testes em laboratórios e físicos, que já somam cerca de 1,5 milhão de quilômetros rodados pela equipe da Scania e em operações de 10 clientes que aceitaram testar os veículos em condições reais. Segundo a engenharia da fabricante, as principais mudanças aplicadas em relação aos modelos europeus foram para garantir maior robustez ao conjunto, devido às condições adversas das estradas brasileiras. “Redesenhamos tudo que foi necessário”, diz Podgorski. 

Em janeiro a unidade será novamente paralisada durante o mês todo e cerca de mil técnicos vão entrar em ação para realizar as últimas modificações necessárias para fabricação da nova geração de caminhões – já como parte do plano de investimento que ainda resta aplicar até 2020. A produção comercial dos novos modelos será iniciada em fevereiro de 2019, a partir de quando os Scania completamente renovados começam a ser faturados gradualmente para entrega aos clientes brasileiros e externos. Foi montada na fábrica uma linha de montagem de testes, para treinar os funcionários. 



NOVAS CABINES E MUITAS OPÇÕES PERSONALIZADAS


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 ScaniaNG_cabine
Interior da nova cabine: ganho de ergonomia, visibilidade e segurança

Com sua nova geração de caminhões, a Scania aposta em compensar o preço maior com a oferta de substancial redução de consumo de diesel, de até 12% na comparação com a gama atual, e no aumento do número de opções que permite enorme número de configurações exclusivas, personalizadas para cada cliente. Para isso a rede está sendo treinada para aprender a vender de outra forma, conforme explica Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania Brasil. 



“Não é só um novo prioduto, mas a forma de vender a nova geração será muito diferente. O vendedor passa a ser um consultor que irá avaliar o tipo de operação e do cliente, para oferecer a configuração mais apropriada para garantir maior produtividade e rentabilidade. É um salto de qualidade muito grande”, destaca Munhoz.




Nas concessionárias, os vendedores vão passar a trabalhar com um aplicativo que recebe informações do comprador do caminhão, como tipo de operação (por exemplo, rodoviária ou fora-de-estrada, carga volumétrica ou líquida, etc.), rotas percorridas e topografia, para então processar a melhor opção dentro das diversas possibilidade que passarão a ser oferecidas pela Scania. 

“Não vamos mais produzir 200 ou 300 veículos idênticos como fazemos hoje. Com a maior customização que vamos oferecer com a nova geração de caminhões, um será diferente do outro, mas sempre dentro de um mesmo padrão global. É uma nova abordagem baseada na profissionalização dos clientes, focados na rentabilidade, que não aceitam ais desperdícios”, explica Celso Mendonça, gerente de desenvolvimento de negócios da Scania. 

As atuais cabines P, G e R, com sete configurações, darão lugar a 19 possibilidades diferentes nas novas P, G e R, acrescidas das ainda inéditas S (a topo de linha, com piso plano) e a XT, para operações severas fora-de-estrada. São três versões de teto: baixo, normal e alto (highline de 2,07 metros). De maneira geral, o conforto aumentou, a ergonomia melhorou e a segurança também, com introdução pela primeira vez de airbags cortina – capaz de reduzir em 25% a incidência de morte do motorista em caso de acidente com tombamento. 

Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 ScaniaNG_frenteS
Design externo da nova cabine S: tudo pensado para reduzir arrasto aerodinâmico

O design das novas cabines foi elaborado nos estúdios da Porsche, a marca de carros superesportivos que, assim como a Scania, pertence ao Grupo Volkswagen. Com isso, o ganho não foi só estético, mas na prática houve diminuição das alturas e arredondamento de cantos para reduzir o arrasto aerodinâmico, o que pode render economia de diesel de até 2%. “Podemos dizer que temos hoje a cabine de caminhão mais aerodinâmica do mundo”, garante Mendonça. 

Os chassis da nova geração são fabricados com aços mais leves e resistentes. O motor foi reposicionado e o eixo dianteiro foi deslocado levemente para frente, para obter centro de gravidade mais baixo e dar maior estabilidade ao veículo. As configurações cresceram consideravelmente: de 5 para 26 possibilidades de distâncias entre-eixos e de 7 para 14 rodas. Os freios redimensionados reduziram em 5% a distância de frenagem. 



NOVOS MOTORES PRONTOS PARA EURO 6


Com adoção da versão Euro 5 dos motores XPI, o número de propulsores usados pelos caminhões Scania subiu e três para quatro, com 11 potências: 7 litros 220/250/280 cavalos; 9 litros 280/320/360 cv; 13 litros 410/450/500/540 cv; e 16 litros 620 cv. Segundo a fabricante, os novos XPI são até 8% mais econômicos que a linha atual e praticamente iguais aos Euro 6 aplicados na Europa. 

Ao contrário da maioria dos concorrentes que conjuga a tecnologia EGR (recirculação de gases) com a SCR (pós-tratamento catalítico) para atender as normas europeias de redução de emissões de poluentes, a Scania conseguiu obter o mesmo resultado só com uso do SCR. O que muda na motorização Euro 5 ou Euro 6 do XPI é a unidade de pós-tratamento, o motor é o mesmo. Isso facilitou a produção da nova geração com motorização Euro 5 no Brasil, que poderá ser produzida também como Euro 6 para exportação. 

A solução também tornará mais fácil a vida da engenharia brasileira da empresa quando for adotada aqui a norma Proconve P8, que deverá ser equivalente à Euro 6, pois em tese a Scania já estará pronta a fabricar em São Bernardo caminhões que atendam a nova fase da legislação de emissões. 

Completa o powertrain a nova geração da transmissão automatizada Opticuise, que segundo a Scania aumentou de 40% a 50% a velocidade de troca de marchas (algo como 0,4 segundo), o que praticamente elimina perda de pressão do turbocompressor, mantém o giro mais estável e contribui para baixar o consumo em 2%. 

Somando as contribuições do powertrain e da melhor aerodinâmica da nova cabine, chega-se à redução no consumo de até 12% prometida pela Scania para a sua nova geração de caminhões. “Temos o caminhão mais inteligente do mercado para queimar combustível fóssil”, diz Mendonça. 

A nova geração está preparada para trabalhar com biodiesel e HVO (diesel sintético) e terá duas versões específicas movidas a etanol e três a gás, biometano ou GNV (leia mais aqui). Mais adiante, poderá também receber propulsão elétrica e híbrida. 

O lançamento oficial da nova linha de caminhões Scania será em outubro, as encomendas abrem em novembro, mas o faturamento só será feito a partir de fevereiro, quando começa a produção comercial em São Bernardo e a montadora já terá vendido todo o estoque da família atual de produtos. 

Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 ScaniaNG_interna
Interior espaçoso da nova cabine do caminhão Scania

KÜLL



[size=52]Brasil: VW garante encomenda de 1.600 caminhões elétricos e-Delivery[/size]

97 comentários
Ricardo de Oliveira
2 Minutos de Leitura


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Vw-e-delivery-3-1-1024x682
Se a eletrificação de veículos no Brasil parecia até agora algo longe de alcançar, as coisas devem mudar a partir de 2020. A Volkswagen do Brasil, por exemplo, garantiu uma das maiores encomendas (se não for a maior delas) de caminhões elétricos do mundo.
A montadora alemã recebeu da Ambev – uma das maiores cervejarias do mundo – um pedido para nada menos que 1.600 veículos movidos a energia para distribuição de bebidas. Serão caminhões elétricos feitos pela empresa no país, que conheceu no ano passado, o modelo e-Delivery, derivado da nova linha de veículos leves da marca.
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Desenvolvido no Brasil, o VW e-Delivery visualmente não difere dos demais da linha, mas ao invés de usar motor diesel, possui um propulsor elétrico alimentado por baterias de lítio de 170 kWh, que garantem autonomia de 200 km no ciclo urbano. O alcance é suficiente para as operações da Ambev, que deverá destinar os novos caminhões para a entrega das bebidas nos estabelecimentos.
Com produção esperada para 2020, o e-Delivery deverá ser adiantado em fase de teste pela Volkswagen Caminhões e Ônibus para a Ambev, servindo como um piloto do que será a operação da empresa mais adiante. Mesmo com 1,6 mil caminhões elétricos, a empresa de bebidas diz que o pedido atende apenas um terço da frota hoje existente, que deve continuar operando com óleo diesel.
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Para a Ambev, a substituição de montante representará um corte de 30,4 mil toneladas de CO2 na atmosfera ao ano. Para a VWCO, a encomenda da cervejaria é importante para criar uma demanda de mercado para o produto, que é muito adequado às operações urbanas, especialmente por não possuir emissão de poluentes, o que o livra de restrições de circulação nos grandes centros. Os 1,6 mil exemplares do VW e-Delivery ou derivados deste, devem ser entregues até 2023 para a companhia brasileira.
[Fonte: Electrek]
Agradecimentos ao Júlio Alvares.

KÜLL



[size=48]Caminhões autônomos já são usados em área de mineração no Brasil[/size]

Veículos foram comprados pela Vale para aumentar produtividade e diminuir custos operacionais


Por Raphael Panaro

18 set 2018, 17h52 - Publicado em 18 set 2018, 17h48


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Caminhao-de-frente-e1537205266412 Meia dúzia de pesados com radares, GPS e inteligência artificial transportam minério de ferro em Brucutu, Minas Gerais
Meia dúzia de pesados com radares, GPS e inteligência artificial transportam minério de ferro em Brucutu, Minas Gerais (Vale/Divulgação)


Carros autônomos ainda são uma realidade muito distante no Brasil. Em contrapartida, quem assume esse pioneirismo de tecnologia por aqui são os caminhões.


A Vale, empresa brasileira de mineração, adquiriu sete caminhões gigantescontrolados apenas por sistemas de computador, GPS, radares e inteligência artificial.

Os modelos 793F CMD são produzidos pela Caterpillar, empresa americana especializada em veículos e maquinários voltados à construção civil e mineração.

Com todos os equipamentos embarcados os caminhões autônomos podem custar até 50% mais que os convencionais. O valor de mercado é de mais de US$ 3,5 milhões – quase R$ 15 milhões.

Eles circulam sem gerência humana direta em uma área mineradora da Vale em Brucutu, Minas Gerais.

A adoção deste tipo de veículo tem influência direta na produtividade e na redução de custos. Entre os meses de maio e junho, a quantidade de carga movimentada em Brucutu passou de 853 para 866 toneladas/hora, com a velocidade média dos caminhões saltando de 22,9 para 23,9 km/h.

Os veículos podem seguir uma faixa atribuída por um mapa da mina em constante alteração ou escolher o melhor percurso a partir de onde está localizado para onde o centro de controle da mina lhe informa para ir.

A Vale também espera que operação autônoma aumente a vida útil do equipamento em até 15%. Com menor desgaste de peças e consumo de combustível, os custos de manutenção devem ser reduzidos em até 10%.

A segurança é outro fator importante, já que os caminhões, de mais de 13 metros de comprimento, dividem o espaço com outros veículos ainda operados por funcionários da empresa.

Os dispositivos embarcados conseguem identificar obstáculos e mudanças que não estavam previstas no trajeto determinado pelo centro de controle.

Ao detectar riscos, os caminhões paralisam suas operações até que o caminho volte a ser liberado. O sistema de segurança é capaz de detectar tanto objetos de maior porte como grandes rochas, outros veículos e até seres humanos que estejam nas imediações da via.

Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Monitoramento-remoto-dos-caminhc3b5es Dentro da sala de controle, os operadores monitoram toda a locomoção dos caminhões dentro da mina
Dentro da sala de controle, os operadores monitoram toda a locomoção dos caminhões dentro da mina (Vale/Divulgação)


E OS OPERADORES?

Segundo a Vale, parte da equipe foi submetida a cursos de capacitação e aproveitada na gestão e controle desses equipamentos autônomos. Eles supervisionam todo o processo a quilômetros de distância dos caminhões.

Os demais operadores foram deslocados para outras funções na própria mina ou em outras unidades da empresa na região.

Nos primeiros três meses de 2019 mais seis veículos vão entrar em atividade. Com os 13 modelos em ação a mina de Brucutu será a primeira a operar de forma autônoma no Brasil.

CAMINHÃO CANAVIEIRO

Em 2017, depois de dois anos de desenvolvimento, a Volvo colocou em serviço um caminhão autônomo para atender a demanda de uma companhia canavieira em Maringá, no Paraná, e gerar maior produtividade.

O caminhão autônomo roda ao longo das linhas da plantação, sem passar por cima dos brotos da cana-de-açúcar que restam após a colheita. A precisão chega a 2,5 cm – o modelo convencional não era tão certeiro assim: 30 cm.

O procedimento mais assertivo consegue eliminar 4% de perda da produção total durante o trajeto do corte nas lavouras – o índice normal gira em torno de 12% e quase 10 toneladas por hectare eram perdidos.

A precisão no trajeto do caminhão na plantação é extremamente importante, porque os brotos, também chamados de soqueiras, resultantes da colheita vão se transformar novamente em pés adultos de cana-de-açúcar nas safras subsequentes.

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A tecnologia autônoma gera maior precisão na colheita e, claro, maior lucro (Divulgação/Volvo)

KÜLL



[size=52]Mercedes-Benz mostra caminhão autônomo pode colher cana 24h por dia[/size]













  • UOL Carros

19/09/2018 16h30
Caminhão extrapesado Axor 3131 é o primeiro modelo autônomo para o Brasil e está sendo apresentado pela Mercedes-Benz, de forma simultânea, no país e também na Alemanha, onde ocorre o Salão Internacional de Veículos Comerciais (IAA 2018). Fabricado em parceria exclusiva com a Grunner, empresa de tecnologia para o campo, o fora-de-estrada já opera em testes 24 horas por dia na colheita da cana-de-açúcar no interior de São Paulo, região considerada a maior produtora do país. A direção autônoma é controlada por sistema que inclui piloto automático, GPS e geolocalização, mas só funciona em trechos mapeados de fazendas, segundo as empresas. Assim, com banco de dados internos e de satélites, o Axor 3131 atua se movimenta ao lado de colhedoras de cana, também de condução autônoma, com velocidade média de 6 km/h na área da colheita. Terminado o carregamento, o motorista assume o controle do modelo para fazer o descarregamento da cana coletada para os treminhões de carga.

FONTE: https://carros.uol.com.br/videos/?id=mercedesbenz-mostra-caminhao-autonomo-pode-colher-cana-24h-por-dia-04028C98346AD0A96326

KÜLL



NOTÍCIAS
Autopeças | 09/10/2018 | 18h21

ZF inicia produção de novas transmissões automatizadas para caminhões no Brasil

Companhia também anuncia novidades para os segmentos de veículos leves e de máquinas agrícolas

SUELI REIS, AB


Ao comemorar 60 anos de operações no Brasil completados no fim de agosto, a ZF anuncia novidades relacionadas para a indústria: a empresa iniciou a produção local de duas novas transmissões automatizadas modulares para caminhões, a Traxon, indicada para veículos pesados e a EcoTronic, desenvolvida para modelos médios e semipesados. A localização de ambas, anunciada em 2016, é fruto do ciclo de investimento de R$ 100 milhões iniciados em 2014 e que está sendo concluído este ano. Deste total, R$ 33 milhões foram exclusivamente destinados a banco de testes, protótipos e treinamento para a produção. O investimento também contemplou alterações necessárias nas linhas para receber os novos produtos.

Segundo o diretor de vendas para veículos comerciais e industriais, Silvio Furtado, a produção em série começa no fim desse ano / início de 2019, quando a empresa pretende divulgar também o primeiro cliente da nova transmissão.

Furtado também comemora a nomeação da subsidiária do Brasil em Sorocaba (SP) como a responsável global para o desenvolvimento de sistemas e eixos off-road dedicados ao segmento de máquinas agrícolas para todos os mercados no mundo.

Outra novidade é dedicada ao segmento de veículos leves, para o qual a ZF planeja introduzir sistema de câmeras e radares para modelos do segmento B. Segundo o diretor de vendas para veículos leves na América do Sul, Wilson Rocha, é uma das áreas com grande potencial de chegar ao mercado local no médio e longo prazo. Ele revela que a ZF já testa o sistema por aqui por meio de um conceito que vem sendo utilizado para fazer demonstração para as montadoras.

“A câmera frontal pode ter várias funções porque ela enxerga todo o entorno do carro e isso pode ser utilizado de diversas formas de acordo com a necessidade do cliente. Nosso objetivo é difundir a tecnologia, estamos batendo na porta das montadoras e dizendo que é viável também para a categoria B. Dependendo do retorno, no primeiro momento pode ser importado para depois ser localizado”, afirma Rocha.

Ele também confirma a intenção de trazer o sistema EPB (sigla para Electric Park Brake) ou freios de estacionamento elétrico para aplicação no freio a disco dianteiro dos automóveis. De acordo com Rocha, modelos como o Honda HRV possui o equipamento oferecido apenas como opcional, mas não há opção nacional. Ele diz que no Brasil a ZF já equipa os modelos Jeep Compass e Fiat Toro (fabricados no complexo industrial de Goiana / PE), com o EPB, mas com a sua versão importada da Europa. Globalmente, ele diz que o sistema também está sendo introduzido em outros modelos e em breve também será aplicado pela primeira vez na China.

EM LINHA COM A EVOLUÇÃO

Ao comentar sobre a evolução da empresa ao longo de seus 103 anos desde a fundação e os 60 anos no Brasil, onde a ZF construiu sua primeira fábrica fora da Alemanha, o presidente da companhia para a América do Sul, Wilson Bricio, comemora a velocidade com que a empresa também acompanha a evolução global do setor automotivo, ampliando seu portfólio e desenvolvendo soluções para todos os segmentos.

“Estamos criando e introduzindo tecnologias ‘anos luz’ mais rápido do que víamos antes”, afirma Bricio durante cerimônia de comemoração de 60 anos realizada na noite de segunda-feira, 8, em São Paulo. “Estamos vivendo o maior momento de expansão da marca globalmente”, comenta.

O executivo destaca que só no ano passado a companhia investiu € 2,2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e mais € 1,2 bilhão em fábricas e novos equipamentos. No mesmo período, o faturamento foi a € 36,5 bilhões. Na América do Sul, a companhia faturou R$ 3,9 bilhões, um aumento de 28% sobre o exercício anterior.

Para 2018, a expectativa é de um novo crescimento robusto: “Vai fechar melhor, significativamente melhor, puxado pela recuperação do mercado de leves, mas também com a recuperação dos pesados. Em termos de vendas, espero um crescimento também na base de dois dígitos”, disse.

KÜLL



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Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 X_noticia_28396
Linha de produção da Volvo em Curitiba: preparação para dois turnos completos


Indústria | [size=18]22/11/2018 | 19h40[/size]


Volvo contrata para acelerar produção no Paraná

Caminhões extrapesados da marca têm fila de espera de até seis meses 

PEDRO KUTNEY, AB | De Curitiba (PR)



Com fila de espera de até seis meses para entregar caminhões extrapesados FH e de três para os semipesados VM, a Volvo deve abrir este mês processo de contratação na fábrica de Curitiba (PR), para completar o horário integral do segundo turno e assim acelerar a produção em 2019. A empresa informa que a decisão foi tomada este mês e ainda não há estimativa de quantos trabalhadores serão necessários. Hoje a planta opera em um turno e meio, no início deste ano foram contratadas 250 pessoas para abrir o meio período adicional. 

Graças especialmente ao agronegócio, as vendas da Volvo já cresceram 91% em relação a 2017 no acumulado de janeiro a outubro, com 8,6 mil unidades emplacadas no período, 6,9 mil só do extrapesado FH, com emplacamentos que estão em nível 98% acima do ano passado. Com total de 7,5 mil caminhões pesados emplacados este ano, a Volvo é a segunda marca mais vendida do segmento até o momento, poucas unidades atrás da Mercedes-Benz (7,67 mil). “Só não estamos em primeiro lugar porque faltou capacidade de produção”, afirma Bernardo Fedalto, diretor comercial do Grupo Volvo América Latina. 



“Hoje não temos nenhuma dificuldade de vender os caminhões FH, mas de entregar, porque o agronegócio se recuperou fortemente este ano e não conseguimos aumentar a produção no mesmo ritmo. Já com o [semipesado] VM a recuperação não foi tão forte, porque é um segmento que depende de consumo e ainda temos nível de desemprego alto no País”, explica Bernardo Fedalto.




O diretor avalia que o próximo ano também será de crescimento do mercado de caminhões. Segundo ele, ao menos nos segmentos onde a Volvo atua, não foi sentida nenhuma instabilidade pré ou pós-eleições, os pedidos continuaram constantes e em alta. “Para 2019 existe um ânimo muito positivo, tudo leva a esperar por um bom ano, ainda que existam muitos problemas a serem resolvidos”, reconhece. 

Fedalto conta que o principal entrave para elevar a produção do FH não é exatamente a falta de horas de trabalho, mas a falta de alguns componentes importados da caixa de câmbio automatizada I-Shift, hoje presente em quase 100 dos modelos extrapesados vendidos. “Estamos negociando a importação desses componentes de outras regiões, como Ásia e Europa, onde o crescimento não está tão forte. Mas deveremos regularizar isso a partir de 2020 com alguns investimentos”, diz. Atualmente a Volvo tem programa de investimento em curso de R$ 1 bilhão na América Latina entre 2017 e 2019. 

O FH é o caminhão mais caro vendido no País, com preço médio de aquisição que supera os R$ 400 mil, mas ainda assim a Volvo lidera as vendas de modelos 6x4 com quase 40% de participação. Fedalto credita esse sucesso à qualidade e eficiência do veículo percebida pelos clientes. “Hoje o setor [de transporte rodoviário de carga] é muito mais profissional e saber que precisa de instrumentos eficientes para tornar sua operação rentável. Por isso só não compra caminhão zero-quilômetro atualmente quem não pode ou não precisa, porque os clientes sabem que o produto novo é mais eficiente.”

KÜLL



Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 X_noticia_28457

Indústria | 04/12/2018 | 19h17

Depois de 5 anos, Mercedes-Benz reabre 3º turno em São Bernardo

Impulsionada pelo mercado interno e por novos acordos de exportação, companhia vai contratar 600 colaboradores em 2019 

GIOVANNA RIATO, AB


Mercedes-Benz se prepara para um ciclo mais intenso de expansão do mercado interno de caminhões. A companhia anunciou na terça-feira, 4, que vai reabrir o terceiro turno de produção na linha de montagem de agregados, que incluem motores, câmbios e eixos, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Com isso, a área é a primeira da fábrica a voltar a operar nesse ritmo, algo que não acontecia desde 2013. Em paralelo, a companhia vai adotar o segundo turno de trabalho na montagem de caminhões depois de quatro anos de produção em apenas um turno – ou até menos do que isso em momentos mais agudos da crise.


Para dar suporte ao novo momento, a Mercedes-Benz vai contratar 600 colaboradores para suas operações em 2019. Em janeiro começam 400 novos funcionários e, em abril, chegam outros 200 trabalhadores. Deste total, 40 atuarão na fábrica da companhia em Juiz de Fora (MG) e o restante ocupará posições na unidade de São Bernardo. Com a expansão, a empresa voltará a ter mais de 10 mil funcionários no País – antes da crise, em 2013, eram 14 mil colaboradores, número que Philipp Schiemer, presidente da empresa no Brasil, não espera atingir outra vez já que, desde então, o avanço da indústria 4.0 trouxe mais eficiência às operações. 

“Estávamos inchados. Hoje conseguimos elevar os volumes sem precisar de tantos trabalhadores”, admite. Os novos contratos são temporários, de um ano, mas podem ser estendidos depois disso. Schiemer garante que a intenção é justamente esta. 



“Estamos otimistas como há muito tempo não ficávamos. Os juros estão baixos, a inflação sob controle e o Brasil tem demanda reprimida por caminhões”, diz.


Schiemer evita colocar muita expectativa no novo governo porque entende que, antes de qualquer coisa, é preciso ver como todo o discurso de campanha acontecerá na prática. Ainda assim, ele acredita que se as promessas econômicas forem cumpridas, o potencial é de aumento da confiança na economia, o que considera ser o único aspecto que falta melhorar para que o mercado de caminhões se recupere de forma mais significativa. 



CRESCIMENTO NO BRASIL E EXPECTATIVA DE AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES
O presidente da Mercedes-Benz no Brasil lembra que há diferentes perfis de compradores de caminhões. O primeiro é composto de frotistas que buscam alta eficiência e, portanto, se empenham em manter a frota nova mesmo em momentos econômicos mais desafiadores. Do outro lado estão transportadores ou donos de pequenos negócios que contam com um ou dois veículos próprios. “Esta parte do mercado não renovou seus modelos nos últimos anos, então há uma demanda reprimida”, conclui, destacando um bom potencial para os próximos anos.


“Quem tem só um caminhão investe apenas quando há confiança na economia, que é o que esperamos que aconteça a partir de agora. Vamos crescer dois dígitos em 2019”, estima.


Segundo o executivo, 2018 tende a fechar com mercado interno de 70 mil caminhões, com expansão de 50%. “Se continuar assim, em breve estaremos acima das 100 mil unidades”, projeta, sem especificar quando espera que o País volte a este patamar. Schiemer destaca que a Mercedes-Benz entregou 19 mil unidades até novembro deste ano, acompanhando a expansão do mercado e garantindo a liderança no segmento. “Em extrapesados nós ganhamos participação com o aumento da demanda pelo Actros”, diz, projetando novo aumento para 2019. 

Apesar dos números expressivos, o mercado segue distante do recorde de 170 mil caminhões emplacados no auge deste mercado, em 2011. Por isso, mesmo depois de readequações, a Mercedes-Benz segue com 40% de ociosidade em suas operações locais. “Este índice já foi de 70% nos piores momentos do mercado”, lembra Schiemer, destacando o movimento de ascensão. 

A recuperação, diz, deve receber reforço do mercado externo. Até novembro as vendas internacionais da montadora encolheram 17,7% para 10,8 mil caminhões por causa da crise na Argentina, principal destino dos veículos da companhia. O executivo reforça, no entanto, que se o país vizinho for excluído desta conta, o volume aumentou 30,4% já que a empresa fortaleceu as entregas para outras regiões, principalmente no Oriente Médio e na África. 



“A crise na Argentina atingiu o pico. As coisas devem melhorar em 2019. Também fechamos novos contratos para a exportação de motores para a Alemanha e o México”, conta.


Segundo ele, os acordos firmados recentemente começam a valer em 2019 e vão resultar em produção adicional de 10 mil propulsores no Brasil, o que tornou ainda mais necessária a abertura do terceiro turno na fábrica. 



SEGUNDA FASE DO PLANO DE INVESTIMENTO
Este ano a Mercedes-Benz também conclui a primeira etapa de seu plano de investimentos que prevê o aporte de R$ 2,4 bilhões na operação brasileira entre 2018 e 2022. “No ano que vem começamos a segunda fase, com foco em deixar a logística da nossa fábrica mais eficiente e seguir com a implementação de conceitos da indústria 4.0 na nossa planta”.


COMENTÁRIOS: É a maior planta de fabricação de caminhões DA AMÉRICA LATINA. Do México para baixo, não existe nada maior. O setor cresceu internamente incríveis 49% neste ano.

KÜLL



Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 X_noticia_28467
Iveco Hi-Road 6x2 de até 440cv chega por R$ 380 mil (Foto: Carlos Magno/Iveco)

Lançamentos | 06/12/2018 | 13h04

Iveco renova linha de caminhões pesados com Hi-Road

Com investimento de US$ 30 milhões, modelo chega ao mercado em 2019 

SUELI REIS, AB | De Sete Lagoas (MG)


Para reforçar sua presença na linha de caminhões pesados, a Iveco apresenta ao mercado o novo Hi-Road, substituto do Stralis, que deixou de ser produzido pela marca há pouco mais de seis meses. O novo modelo inaugura o status de família para a linha, agora denominada Hi-Family, incluindo o carro-chefe Hi-Way, e é um dos frutos do ciclo de investimento anunciado pela montadora na última Fenatran, em 2017, de US$ 120 milhões e que vigora até o primeiro semestre de 2019.


O projeto do Hi-Road começou há pouco mais de dois anos em conjunto com a matriz e demandou um total de US$ 30 milhões. Ele começa a ser produzido em janeiro de 2019 na unidade da Iveco em Sete Lagoas (MG) nas versões 4x2, 6x2 e 6x4 equipadas com os motores FPT Cursor nas versões 9 com potência de 360 cv no 4x2 e de 13 com duas faixas de potência, 400 cv (4X2 e 6X2) e 440 cv (4X2, 6X2 e 6X4), com torque máximo de 2.250 Nm.

Segundo o diretor de vendas e marketing, Ricardo Barion, o projeto nasceu em um período ainda conturbado para o mercado de pesados.

“Essa atitude sinaliza que a Iveco sempre acreditou na recuperação do Brasil”, comenta Barion.

Segundo o executivo, o projeto também se baseou em uma pesquisa em campo que ouviu mais de 1 mil clientes. “Mais do que ter uma linha completa, o importante para a Iveco é ter exatamente o que o cliente quer e o Hi-Road contempla 100% das questões apontadas pelo cliente”, garante. Barion reforça que o Hi-Road é um caminhão totalmente novo. “Para não dizer que ele não tem nada do Stralis, as chapas de porta são as mesmas, o restante foi totalmente reformulado.”

Entre os principais pontos de seu desenvolvimento, a empresa focou em três pilares: consumo, desempenho e disponibilidade visando o baixo custo operacional. De acordo com o especialista de marketing de produto, Anderson Vilela, o Hi-Road herdou as principais modificações feitas recentemente em seu irmão mais velho, o Hi-Way versão 2017. O modelo apresenta uma economia de até 7% no consumo de combustível. “Chegamos a casos de redução de até 10%. Além disso, trocamos a turbina e com isso entregamos mais torque.”

Todo o sistema elétrico também foi revisto, além da cabine totalmente nova e reformulada em parceria com a matriz italiana, com teto alto de série, para-sol, defletor de ar lateral com maior aerodinâmica e defletor inferior. 

O Hi-Road brigará com modelos intermediários do mercado, principalmente na faixa do 6x2 de 440 cv, como os Mercedes-Benz Axor e VW Constellation. Essa faixa representa 45% das vendas, o mesmo nível para os 6x4, enquanto os 4x2 respondem por 10% das entregas de pesados da marca. O preço previsto para a versão 6x2 de 440 cv é de R$ 380 mil.

“Já temos duzentos pedidos desse caminhão e cem deles são para cem clientes diferentes”, revela Barion.

KÜLL



[size=42]Segredo: Mercedes-Benz lançará novo Actros (MP4) na Fenatran[/size]


Por
 Marlos Ney Vidal
 -
 20 de março de 2019


[size=16]Já em testes no Brasil desde de 2018, os Mercedes-Benz Actros e Arocs da linha MP4 serão produzidos em São Bernardo do Campo (SP). Modelos serão apresentado na Fenatran 2019
[/size]
Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Flagra-mercedes-benz-actros
Foto | Douglas Luz

A nova geração do Mercedes-Benz Actros da linha MP4 será produzida em São Bernardo do Campo (SP). Por isso, a antiga geração não será mais fabricada em Juiz de Fora (MG). Composta pelos modelos Actros, Arocs e Antos, os caminhões serão apresentados na Fenatran 2019.


Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 Flagra-mercedes-benz-actros-1
Foto | Douglas Luz


Flagra


Ainda não está confirmado quais versões e configurações serão fabricadas no Brasil. Mas, os novos Actros e Arocs já foram flagrados em testes no Brasil. A versão Stream Space do Actros flagrada pelo leitor Douglas Luz será uma das novidades da feira de transportes.

Veja flagra do Mercedes-Benz Arocs em testes no Brasil.



Investimento


No fim de 2017, a Mercedes-Benz anunciou investimentos de R$ 2,4 bilhões no Brasil entre 2018 e 2022. O aporte será destinado para modernização das fábricas de caminhões e chassis de ônibus de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG). De acordo com a marca, o investimento seguirá o conceito de Indústria 4.0 e tornando as plantas brasileiras mais competitivas. Nossa reportagem apurou que parte do aporte será destinada para que o mercado nacional acompanhe o portfólio mundial da marca.

Motores


Ainda não há confirmação se os modelos terão novos motores Euro 6. No mercado europeu, os modelos contam com quatro versões de motores entre 7,7 a 15,6 litros com potências que vão de 238 cv a 625 cv.

Actros e Arocs


O Actros será o substituto da linha atual. Já o Mercedes-Benz Arocs atua no segmento off-road e rodoviário e, por aqui ele ocupará o lugar dos modelos Axor.

KÜLL



Transporte de Carga - Caminhões - Página 2 X_inovacao_486
A partir da esq.: Robin Zeng, fundador, presidente e CEO da CATL, Gesa Reimelt, chefe de E-Mobility, e Frank Reintjes, chefe global de motores, mobilidade engenharia de manufatura da Daimler Trucks & Buses


Elétricos | 18/09/2019 | 17h33

Daimler Truck & Buses estabelece parceria global com a gigante chinesa CATL

Empresa fornecerá módulos de bateria para caminhões elétricos que serão lançados a partir de 2021

REDAÇÃO AB

A Daimler Truck & Buses firmou um acordo com a gigante chinesa CATL (Contemporary Amperex Technology Co. Limited) para o fornecimento global de módulos de célula de bateria para a gama de caminhões elétricos do portfólio global da companhia, que devem ser introduzidos no mercado a partir de 2021, incluindo o Mercedes-Benz eAcrtos.

A empresa de origem chinesa é especialista em baterias de íons de lítio e já fornece seus produtos para outras fabricantes globais de veículos leves. Seu contrato com a Daimler Truck & Buses está alinhada à estratégia da empresa em acelerar sua participação na eletrificação de veículos comerciais.

“Como a principal fabricante de caminhões do mundo, esforçamo-nos para ser a primeira a oferecer uma produção em série com soluções de transporte zero emissão e em escala global. Atualmente já possuímos caminhões elétricos a bateria em operações de clientes ao redor do mundo. O trabalho com a CATL como sólida parceira global vai progredir muito ao proporcionar uma ampla gama de caminhões elétricos para produção em série a partir de 2021”, reforçou Gesa Reimelt, diretora de e-Mobility da Daimler Trucks & Buses.

“Proporcionar soluções altamente eficientes e confiáveis para eletrificar veículos comerciais é um elemento essencial para o desenvolvimento do mercado de eletromobilidade e nossa parceria global com a Daimler Trucks & Buses é um passo importante para a visão compartilhada de uma sociedade mais sustentável no futuro próximo”, completou Zhou Jia, presidente da CATL.

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