Em baixa, VW EUA prejudica plano global

O plano do Grupo Volkswagen já está definido: alcançar a liderança em
vendas e lucratividade da indústria automobilística mundial até 2018,
superando Toyota e General Motors, atuais 1º e 2º colocados no ranking.
Porém, para atingir tal meta é vital que a divisão da marca alemã nos
Estados Unidos saia urgentemente do vermelho. Caso contrário, a VW EUA
pode deixar outras filiais do conglomerado com saldo negativo e sem
investimentos.

Para reverter esse quadro, Martin Winterkorn,
chefe-executivo do Grupo Volkswagen AG, anunciará ainda nesta semana
medidas para conter os prejuízos nos EUA. Entre elas, as de maior
importância são a construção de uma fábrica no estado do Tenesse, que
proporcionará uma redução de custos com produção, e, em seguida, o
desenvolvimento de um modelo exclusivo para o mercado norte-americano,
criando maior identificação da marca com o país.

A ideia da VW é
vender 1 milhão de carros por ano nos EUA, incluindo modelos da Audi (a
marca dos quatro anéis pertence ao Grupo VW), até 2018. Para que seja
rentável, é necessário que 85% deste volume possa ser fabricado no país
ou no México a partir de 2013, dispensando a oferta de modelos
importados da Europa. A fabricante também planeja uma estratégia de
preços agressiva, começando com a oferta do novo Jetta por um valor mais
próximo ao de Toyota Corolla e Honda Civic na região.



Fonte: CarroOnline

Como provavelmente diria o amigo Küll, "Da-lhe investimento lá ainda"....nada melhor que investir onde o investimento não da certo...

É, a VW terá um grande desafio pela frente ao conquistar o mercado americano. Além da falta de tradição por lá, a preferência do consumidor de lá é muito diferente da linha européia que a VW naturalmente segue. E onde entra a procura por um carro menor e mais eficiênte as japonesas reinam. Seria nesse mercado que eles teriam que brigar com alguns dos veículos deles para conseguir a liderança, fora trazer modelos mais para o gosto dos americanos como as SUVs. Produtos bons eles têm, mas é um mistério se conseguiram conquistar confiança e pegar parte da venda dos japoneses.

Mas, realmente, essa insistência em certos mercados que têm dado pouco retorno e gostam pouco do tipo de produto da empresa parece às vezes coisa mais para conquistar títulos. Se investissem aqui no Brasil ou mesmo em outros mercados que gostam mais da escola européia o retorno seria bem maior e mais rápido.

Fabiano escreveu:Como provavelmente diria o amigo Küll, "Da-lhe investimento lá ainda"....nada melhor que investir onde o investimento não da certo...

O pior é que com dois anos seguidos de lucros AQUI ao redor de 800 mi de euros, cadê investimento. Estão é levando dinheiro para investir nos EUA, na China, tapar buraco de contas na Europa.
Só para lembrar: ano passado a operação nos EUA deu PREJUÍZO de US$ 700 milhões e a operação mexicana, PERDEU US$ 1,1 bilhão. Onde é que eles estão investindo mesmo?