GM confirma subcompacto global para substituir Celta no Brasil

GM confirma subcompacto global para substituir Celta no Brasil
■Chevrolet■Hatches■Montadoras/Fábricas
26/03/2014
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Dan Ammann, presidente da General Motors, confirmou que a filial brasileira vai produzir um novo subcompacto global que substituirá o Celta. O modelo da Chevrolet já está em desenvolvimento e a engenharia brasileira envolvida no projeto. O produto terá como destaque o uso de motor 1.0 de três cilindros, que se tornou uma tendência no segmento de populares.

Ammann não dá uma data específica para este lançamento, mas atualmente temos acompanhado o desenvolvimento da nova geração do Spark, que pode ser este novo modelo, pois o foco do substituto do Celta é brigar com o Volkswagen up! no segmento de entrada, com preços de até R$ 30.000.

Sabe-se também que a fábrica da GM em São José dos Campos/SP fechou um acordo sindical para que um investimento de R$ 2,5 bilhões, disputado por três países, fosse ganho pela unidade. O projeto – conhecido por Jade – representa um modelo global de grande volume de produção. No caso do próximo Spark, fontes europeias falam em 2016.

[Fonte: Estadão]

Comentários: Na boa, tanto se falou pra trazer esse modelo a a muito tempo, bastou a água bater na bunda com a concorrência se adequando que botando o Celta para escanteio que agora eles conseguem fazer o carro por um preço comprável....

A questão aqui no Brasil é a de sempre: lucrar o máximo, oferecendo o mínimo, e usar o lucro para garantir carros modernos, luxuosos e econômicos, seja nas matrizes, seja em mercados onde não consegue ganhar dinheiro, como a Opel, na minha opinião, por conta do tamanho paquidérmico e acordos estúpidos feitos com os sindicatos americanos.

Kull, que tipo de acordo foi realizado com esses sindicatos?

R8V escreveu:Kull, que tipo de acordo foi realizado com esses sindicatos?

Eu sigo o noticiário econômico desde que os meus quatorze, quinze anos, à época, pelo Estado de São Paulo ou Gazeta Mercantil e o fato é que desde a década de 90, piorando a partir de 95, a GM tem feito acordos com a WAW, o sindicato dos metalúrgicos de lá, garantindo empregos em fábricas ineficientes, o que já seria um absurdo e assumindo a complementação dos fundos de pensão para garantir "estabilidade de renda" (termo deles, traduzido) para os aposentados. Ora, lá o que vale é a previdência realmente mínima, mas com a formação de capital através de contribuições a fundos de pensão setoriais, tipo dos metalúrgicos, ou menos comuns, fundos gerais. Como disse, de 95 para cá, a GM recorrentemente tem recapitalizado o fundo de pensão de seus funcionários, que tinham grandes lotes de ações da empresa, ou seja, exigiam a recapitalização por serem empregados e ex-empregados da empresa que "acreditaram nela" e com as perdas no mercado, teriam as aposentadorais atuais e futuras reduzidas. EU SEMPRE ACREDITEI QUE ESTA É UMA ÓTIMA RAZÃO PARA EXPLICAR O TOMBO DA EMPRESA EM 2.008, ENTRE OUTRAS, SENDO PROVÁVEL QUE A GM TENHA SE APROVEITADO DESTE EXPEDIENTE PARA MANTER AS AÇÕES DA EMPRESA VALORIZADAS, APESAR DOS PROBLEMAS DA MESMA. Primeiro, que colocar todos os ovos em uma única cesta É BURRICE, segundo, se você entra em fundo de pensão, tem sim que tomar como possível que ocorram perdas em qualquer aplicação, sendo daí a necessidade de diversificar e ter bons administradores para diminuir o risco.

CARAMBA!

Não manjo de economia, mas foi um erro meio primário.


O que lembro é que por volta de 2004, a Ford e a GM detectaram que estavam com a folha de aposentadorias superior ao do exército americano; mas a Ford começou a enxugar custos e rever produtos, já a GM....

Estas recapitalizações ocorreram em 1.995, 97, 99 e 2.003. Em 2.005 teve uma tentativa de nova recapitalização, mas como a empresa já estava quase com a cara na lona, não aconteceu, mas o sindicato ficou com mais uma fatia de ações da empresa. Neste último ano citado foi quando começou aquela dança das cadeiras tentando ajustar a empresa, o que, como sabemos, não ocorreu, fechamento de divisões (Pontiac e Hummer), etc. Do meu ponto de vista, o que a GM fez até agora, para mim, de uma forma canalha e desonesta, foi ajustar-se apenas para conseguir mais uns 10, 12 anos antes do próximo tombo. Não acho que a empresa esteja fazendo sua parte, não cortou na carne o suficiente, não diminuiu o seu tamanho em geral, mais especialmente na parte burocrática. Para mim, no máximo, colocou a bicicleta para rodar de novo, mas de novo, na minha opinião, basta um novo tranco e vai acontecer de novo a quase falência. Trancos assim poderiam vir dos EUA, que estão em recuperação, mas não achei nenhum dado sobre a lucratividade da empresa LÁ até agora; ou da China, onde a GM ganha dinheiro mesmo é com as submarcas (analisando os dois últimos balanços, pensando apenas na Chevrolet, lá eles lucram uns 30% MENOS por carro vendido do que aqui); a Opel é um ralo de dinheiro, mas é de lá que tem surgido todas as inovações tecnológicas da empresa. A notar, que a GM é a única grande montadora que ainda não tem câmbios de dupla embreagem, pois este item tem sido até agora, para todas as empresas que o tem, algo desenvolvido "in house" e sua ausência demonstra o quanta a GM não tem dinheiro. A visão que eu tenho, é que a empresa ainda aposta no "grande demais para falir".
Hoje, se eu fosse investidor e tivesse algumas dezenas de milhões de dólares, compraria sim ações da GM, que tem potencial de valorização lá pela casa dos 300% (tal quantia seria pelo fato de que não se acham lotes de ações da empresa fora da mão de investidores institucionais, tipo fundos de pensão, bancos, etc. e estes, só negociam em altos volumes), mas para mim, de novo, no momento não me parece ter um belo futuro pela frente. Seria um investimento para especular mesmo.

Pois é, também acho que daqui a uns tempos a GM vai passar por novos apuros.

Porém, duvido que os americanos aceitem que o governo os ajude novamente.

Chevrolet Celta terá produção encerrada este mês

9 de mai de 2015 | 12:18 Henrique Rodriguez , Posted in CHEVROLET , MERCADO , SEGREDOS




A Chevrolet já se prepara para encerrar a produção do Celta, o que pode acontecer ainda em maio. Ao menos é isso que consta em comunicados enviados pela General Motors para locadoras e empresas de terceirização de frota, que já não podem solicitar mais unidades do Celta.


No início de abril, fornecedores teriam recebido menos solicitação de peças do Celta, segundo o Notícias Automotivas. Seria o início dos movimentos para o fim do compacto.
Concessionários ouvidos por Novidades Automotivas afirmam que a procura pelo Celta diminui mês a mês, mas a produção na fábrica de Gravataí (RS) continua e ainda há unidades no pátio da fábrica disponíveis para faturamento.

Por R$ 34.990, hoje o Celta é o Chevrolet completo mais barato à venda. Sai sempre na versão LS com carroceria 4 portas, E tem freios ABS e air bags duplos, travas elétricas, rodas de aço de 13 polegadas, ar-condicionado, direção hidráulica e vidros elétricos. O motor é o 1.0 8V VHCE de até 78cv.
Mas preço não é tudo no mercado e o projeto antiquado do compacto – foi lançado em 2000, mas é derivado do corsa de 1994 - vem perdendo espaço no mercado desde o lançamento do Onix, em 2012. De janeiro a abril, 14.178 unidades do Chevrolet Celta foram emplacadas no Brasil, enquanto no mesmo período de 2014 foram 16.979 carros e em 2013, 27.689 carros emplacados de janeiro a abril.



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http://novidadesautomotivas.blogspot.com/

COMENTÁRIOS: Já vai tarde, muito tarde.

Bye bye

Nossa, isso parece um sonho...

Eis um carro que nunca me convenceu.