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Chery confirma fábrica no Brasil

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Fabiano



Eu fico curioso se essa fabrica terá a mesma qualidade de produção que os feitos na China, tipo, se pelo fato de ser feito no Brasil, teremos mais caprichos geral na linha de montagem, ou isso esta diretamente ligado ao sistema de trabalho de cada empresa.

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Grilo


Administrador

Fabiano escreveu:Eu fico curioso se essa fabrica terá a mesma qualidade de produção que os feitos na China, tipo, se pelo fato de ser feito no Brasil, teremos mais caprichos geral na linha de montagem, ou isso esta diretamente ligado ao sistema de trabalho de cada empresa.

x2

Em regra geral, a julgar pela quantidade de carros produzidos e todo o investimento feito, é para que seja igual ou superior.

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KÜLL



O Brasil é o negócio da China da Chery
A montadora será a primeira chinesa a produzir carros no País, mostrando que, na contramão das dificuldades de suas rivais compatriotas, veio para ficar. Conheça seus planos para fazer do brasil uma plataforma de crescimento na região
18/07/2014 20:00

  • // Por: Rosenildo Gomes Ferreira e André Jankavski

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Chery confirma fábrica no Brasil - Página 2 1405713706992
curi, o presidente, na linha de montagem: “Nosso próximo passo será produzir um carro 100% brasileiro. Este é o meu desejo e já estou conversando com a matriz sobre isso” ( foto: João Castellano / Ag. IstoÉ)
Quem percorre pela primeira vez o centro comercial de Jacareí, no final da tarde de um dia de semana, custa a acreditar que se trata de uma cidade de apenas 200 mil habitantes, situada no Vale do Paraíba e distante cerca de 80 km da capital do Estado de São Paulo. A pressa dos transeuntes e o vai e vem frenético de automóveis, motocicletas e ônibus são muito semelhantes ao que se pode observar em um município com o dobro do tamanho. Uma parte expressiva dessa agitação tem relação direta com o que acontece do outro lado da rodovia Presidente Dutra, no bairro de Rio Abaixo, onde está sendo implantado o novo distrito industrial.
Lá, a hora do rush começa às 7h e prossegue até às 18h, quando se encerra o expediente na Chery Brasil. A montadora é a primeira da terra de Mao Tsé-Tung a tirar do papel os planos de investimento no Brasil. Até 2017, os chineses terão investido cerca de R$ 1,2 bilhão no município, para erguer seu complexo automotivo e uma unidade para a produção de motores. A maior fatia dessa dinheirama, R$ 900 milhões, está sendo desembolsada na fábrica de veículos, que será inaugurada no dia 28 de agosto, permitindo que a estatal chinesa volte a acelerar nas ruas e estradas brasileiras.
“Esta fábrica marca o início de nossa trajetória internacional”, afirma Luis Curi, CEO da Chery Brasil. Desde 15 de setembro de 2011, quando aconteceu o lançamento da pedra fundamental da unidade, a conjuntura econômica e o cenário do setor automotivo mudaram drasticamente no País. O aperto no crédito, a desvalorização do real diante do dólar e as alterações das regras de tributação afetaram diretamente a venda de veículos importados. No caso específico da Chery, o volume anual comercializado desabou de 21,6 mil unidades, naquele ano, para oito mil, em 2013.
Situação semelhante aconteceu com as compatriotas JAC Motors, Lifan Motors e Changan, que acabaram sendo tragadas, também, pelos efeitos deletérios do aumento do IPI, em 30 pontos percentuais, incidente sobre importadores que não contavam com produção local. As demais marcas tiveram de se enquadrar a um sistema de cotas. A manutenção do cronograma de implantação da fábrica ajudou a Chery a reagir mais rápido que as rivais. Isso porque ela conseguiu importar um volume maior de automóveis e utilitários sem ter de pagar o adicional.
Resultado: as vendas do acumulado janeiro-junho bateram a marca de 4,3 mil unidades, um salto de 72% em relação a igual período de 2013. A expectativa é fechar este ano com 15 mil, chegando a 50 mil em 2015. Deste total, cinco mil unidades serão colocadas nos demais países da América Latina. Apesar de os números serem relativamente modestos em se tratando de uma das maiores montadoras da China, com produção de um milhão de veículos por ano e faturamento estimado de US$ 3 bilhões, os planos para a América do Sul, em geral, e o Brasil, em especial, são para lá de ambiciosos.
O complexo de Jacareí terá capacidade para produzir 150 mil carros por ano e será o embrião de um projeto ainda mais ousado: a fabricação de um modelo 100% brasileiro. “Este é o meu desejo e já estou conversando com a matriz sobre disso”, diz Curi. O executivo revelou à DINHEIRO que para pavimentar o caminho já conseguiu autorização para investir R$ 50 milhões na implantação de um centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em Jacareí. Ele também está reforçando o time com a contratação de engenheiros e designers, que representam 40% da força de trabalho atual de 140 funcionários.
O número de vagas chegará a três mil em 2017. Embora a linha de montagem comece a operar oficialmente apenas no final de agosto, já estão sendo produzidas algumas unidades do Celer, o modelo que ilustra a capa desta edição e a foto de abertura desta reportagem. O objetivo é treinar a equipe de operários e fazer uma espécie de sintonia fina das etapas de montagem. O trabalho é quase artesanal, a começar pela pintura, feita à mão, enquanto a estação automatizada não é instalada pelo fornecedor. Aliás, no lado de fora da fábrica, o ritmo de obras é intenso.
Quando a reportagem da DINHEIRO visitou o local, na quarta-feira 16, a pista de testes estava recebendo as primeiras camadas de asfalto. A área administrativa ainda funciona em escritórios provisórios e uma centena de operários corria contra o tempo, no melhor estilo consagrado pelos preparativos para a Copa do Mundo, para aprontar as estruturas da área externa, incluindo o portão de acesso. Em meio a essa azáfama, chama a atenção o relacionamento entre os funcionários brasileiros e chineses. O idioma oficial é o inglês. Mas nas rodas de conversas do cafezinho, muitos brasileiros arriscam palavras em mandarim.
A gentileza é devolvida pelos asiáticos, que mostram empenho em entender e aprender palavras em portuguës. O mandarim, porém, não faz sucesso apenas nos limites da área industrial de Rio Abaixo. Os cursinhos de idiomas também introduziram o mandarim em sua grade curricular. No que depender do pessoal da montadora, a demanda seguirá aquecida. Isso porque a compatriota Sany Heavy Industry, fabricante de máquinas e equipamentos para construção civil, reativou os planos de investir na cidade e anunciou, na quinta-feira 17, a retomada das obras de sua fábrica, orçada em R$ 678 milhões.
MARÉ VERMELHA Apesar do revés sofrido por alguns projetos, a maré vermelha no setor produtivo não deverá se resumir às iniciativas da Chery e da Sany. A JAC Motors, capitaneada pelo empresário Sergio Habib, confirma para o final de 2015 a inauguração da fábrica no Polo Industrial de Camaçari, no litoral da Bahia. O atraso de quase um ano foi justificado pela empresa como resultado na demora da concessão de licenças ambientais. Quem também está pisando no acelerador é a marca de caminhões Foton Aumark, cujo parceiro local é o empresário Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações e presidente do BNDES no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em agosto do ano passado, Mendonça de Barros assinou um protocolo de intenções para construir uma fábrica da Foton em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. O projeto está orçado em R$ 250 milhões e as obras começaram em 24 de abril, no mesmo terreno reservado para a Ford para a construção da fábrica do EcoSport, que acabou transferida para a Bahia, no fim dos anos 1990. Sua ambição é usar a unidade como base para exportação para toda a América do Sul, em condições mais favoráveis, devido aos acordos comerciais entre o Brasil e dos demais países da região.
Explorar a América do Sul, cuja economia tem crescido na faixa de 4,8% ao ano, desde 2009, número acima da média mundial, à exceção da China, é um desejo compartilhado por todos os integrantes da terceira onda de investimentos no setor automotivo brasileiro, que engatou a primeira marcha na década de 1950, com a criação do polo de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista. “Apesar dos problemas pontuais, os investimentos do setor deverão ser mantidos”, afirma Luiz Moan, presidente da Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos automotores.
Pelas contas da entidade, os desembolsos, incluindo as novatas e as que já operam por aqui, devem atingir a cifra de R$ 76,8 bilhões no período 2102-2018. De acordo com Moan, o Brasil, a despeito das dificuldades conjunturais, reúne as condições para se tornar uma espécie de Eldorado para o setor automotivo. Isso porque, o
volume de vendas atual, estimado em 3,56 milhões para 2014, deverá saltar para 5,5 milhões em 2018. Alguns fatores explicam esse otimismo. A começar pela taxa de penetração dos automóveis no Brasil que ainda está muito abaixo da verificada nos Estados Unidos e na Europa, e é inferior até mesmo na comparação com alguns países sul-americanos.
De acordo com estudo do Banco Mundial, aqui há cerca de 297 veículos por grupo de mil habitantes, enquanto nos Estados Unidos a proporção é de 795, na Itália é de 679 e na Argentina é de 314. Foram esses números que ajudaram a colocar o Brasil no radar da Chery Automobile, em 2007, quando o empreendedor Luis Curi foi bater à porta do quartel-general da estatal, em Wuhu, distante 400 quilômetros de Xangai, o principal centro comercial e financeiro da China. “Cheguei com a cara e a coragem, disposto a fazer algumas prospecções e descobrir uma montadora que tivesse interesse em atuar no Brasil”, diz.
O périplo pela China durou cerca de 40 dias e Curi ainda retornou ao país outras três vezes antes de fechar acordo com a Chery. Segundo ele, desde o início os chineses tinham em mente instalar uma fábrica por aqui. “Sempre soube que esse seria o melhor caminho”, afirma. “Isso ajuda a dar maior consistência à operação e deixa claro para o consumidor que o compromisso da empresa é de longo prazo.” Vale a pena acreditar na aposta de Curi. Graduado em economia, o empreendedor fez carreira trabalhando em tradings japonesas até resolver atuar como um facilitador de negócios entre montadoras estrangeiras, especialmente asiáticas, e grupos brasileiros interessados em investir no setor.
Entrou nessa área em 1990, no embalo da abertura do mercado patrocinada pelo então presidente Fernando Collor de Mello. A primeira parceria costurada por ele foi a importação de modelos da japonesa Suzuki, seguida pela sul-coreana SangYong e, mais tarde, pela indiana Mahindra. Curi diz que os chineses ficaram impressionados com a paixão dos brasileiros por automóveis. Animados com o desempenho e as perspectivas do mercado, os diretores da Chery resolveram assumir o comando da operação e o empreendedor foi transformado no CEO da subsidiária no País.
Apesar de ser uma potência em sua terra natal, a estatal automotiva sempre nutriu ambições globais. Em 2013, exportou 140 mil veículos para cerca de 80 países. Além do Brasil, a lista inclui Argentina, Chile e Colômbia. Ao fincar raízes por aqui, a montadora espera reduzir o estigma que ainda paira sobre os carros chineses, cuja qualidade e durabilidade são colocadas em xeque, tal como já ocorreu com os veículos das montadoras japonesas, primeiro, e com as coreanas, mais tarde. Aliás, uma derrapada no projeto de expansão internacional da Chery foi a descoberta, em 2012, de que os modelos Tiggo e Cielo continham amianto em algumas peças.
Problema semelhante aconteceu na Austrália. Nos dois casos, a Chery convocou um recall. Desde então, a direção mundial da montadora chinesa vem se esforçando para melhorar a imagem. Para isso, contratou o conceituado designer Hakan Saracoglu, que traz no currículo o desenvolvimento de modelos globais como o Focus e o Mondeo, para a Ford europeia, além do 918 Spyder e do Boxter, da alemã Porsche. Também recrutou na Alemanha 18 engenheiros de qualidade com passagens pela Volkswagen e outras gigantes do setor. Todos eles vão dar expediente no centro de desenvolvimento e pesquisa situado em Xangai.
“Queremos alcançar o padrão alemão de qualidade e ter uma carreira internacional como a da sul-coreana Hyundai”, afirma Curi. “A receita de sucesso já existe, é só fazer igual.” Nesse contexto, os carros produzidos da fábrica de Jacareí serão diferentes dos importados. O Celer, por exemplo, o primeiro a sair da linha de montagem, sofreu 140 modificações que incluem desde o modelo da canopla de câmbio e o som da buzina até dispositivos específicos para motores flex, os preferidos dos consumidores, passando pela cor do estofamento interno. O design do carro ficou a cargo de um estúdio italiano. O veículo será vendido na faixa de R$ 32 mil, concorrendo com modelos como o HB20, da Hyundai, o Etios, da Toyota, e o Ônix, da General Motors.
O portfólio “made in Brazil” da Chery contará, ainda, com o novo QQ, um compacto desenvolvido para disputar no segmento de motor 1.0, ao preço de R$ 25 mil na revenda. Para tentar fisgar o consumidor, os chineses seguirão apostando em modelos recheados de equipamentos, como vidros elétricos, ar-condicionado e direção hidráulica, oferecidos como opcionais pela maioria das montadoras. Curi revelou à DINHEIRO que já recebeu autorização da matriz para incrementar a linha com o SUV (utilitário esportivo, na sigla em inglês) Tiggo. Trata-se de uma das categorias que mais crescem no Brasil. Com isso, o CEO da Chery espera ter mais chances de competir em pé de igualdade com as montadoras já estabelecidas em território brasileiro.
Para dar suporte à produção, a direção da empresa está reativando a rede de distribuição, que chegou a contar com 100 revendas, em 2012, e sofreu uma redução de quase 40%, provocada pelo impacto da sobretaxa para importação, que levou a uma drástica redução do volume de veículos trazidos da China. Atualmente, são 67 revendas autorizadas e a meta é voltar ao patamar histórico até o final do ano. As 33 novas lojas deverão representar investimentos de R$ 25 milhões, sem contar o capital de giro. Todas elas venderão o mais legítimo automóvel “Made in Brazil” já fabricado pelos chineses. O primeiro de muitos, no que depender da disposição da turma que dá expediente na fábrica de Rio Abaixo.
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Uma cidade que quer falar mandarim
A chegada da chery e de outras empresas chinesas fará o pib de jacareí dar um salto de 70% até 2020
Existem inúmeras maneiras de dimensionar o impacto causado pela entrada em operação de uma empresa em determinada região. Uma delas é quanto ela agrega à economia, em matéria de salários e impostos e até mesmo no PIB local. Outra, talvez mais emblemático, é a forma com que a população se relaciona com essa empresa. Pode-se dizer que a montadora chinesa Chery vem cumprindo todos os requisitos descritos acima e se tornou um objeto do desejo de jovens que buscam o primeiro emprego, em um patamar mais qualificado. É o caso do jovem estudante Igor Ferreira, 19 anos, que está finalizando o ensino médio.
Mesmo antes de ingressar na faculdade de engenharia civil, ele faz aulas de mandarim e foi um dos primeiros a se inscrever como candidato do processo de trainee da montadora. “Quero que a Chery seja minha porta de entrada no mercado de trabalho”, diz Ferreira. “Para isso, espero que meu conhecimento de mandarim se torne um diferencial na hora de disputar a vaga.” A agitação gerada pelo desembarque da Chery na cidade cortada pelo rio Paraíba do Sul vai muito além. No campo econômico, a montadora deverá rivalizar com outras potências globais, como Cebrace, fabricante nipo-francesa de vidros, a Ambev e Heineken, de bebidas.
Pelos cálculos do prefeito Hamilton Mota (PT), desde o início de seu mandato, em 2008, cerca de R$ 3,2 bilhões em investimentos foram previstos para a cidade. “Vai ser mais fácil ser prefeito”, afirma. Nessa bolada estão contabilizados os R$ 684 milhões anunciados na quinta-feira 17, pela chinesa Sany Heavy Industry, fabricante de máquinas. Mas é com a Chery que Mota espera acelerar ainda mais. A Acteco, subsidiária da montadora e especializada na produção de motores, está aplicando R$ 296 milhões. No total, a Chery fará o PIB de Jacareí saltar 70% em cinco anos, dos atuais R$ 5,7 bilhões, para R$ 9,69 bilhões, em 2020.
“Desde o início sabíamos que atrairíamos diversas empresas com a vinda de uma montadora para Jacareí.” A invasão chinesa do município também está mexendo com outras áreas, apesar de a montadora garantir que manterá um contingente mínimo de chineses, cerca de 10% dos trabalhadores na operação. Suficiente para fazer com que não só o otimista Ferreira, mas também seus conterrâneos, passassem a frequentar aulas de mandarim, que se tornou o segundo idioma da região.
Cerca de 500 jacareienses aproveitaram os cursos gratuitos oferecidos pela prefeitura, outros correram para as aulas ministradas na rede Wizard, pela malaia Fah Tchai Law, que desembarcou há 15 anos na cidade. “Não tem faltado trabalho para mim.” O movimento também é intenso nos setores hoteleiro e imobiliário. Cassiano Filho, diretor da França Imobiliária, garante que dobrou a procura por casas e apartamentos. A cadeia hoteleira americana Atlântica é outra que espera colher dividendos. Para isso, anunciou a construção de uma unidade do Sleep Inn, com 166 apartamentos e orçada em R$ 35 milhões, e será o primeiro de uma cadeia internacional na cidade.

Leia mais no blog República do Automóvel

FONTE ISTO É DINHEIRO

KÜLL



18/07/2014

  • // Por: Sergio Quintanilha

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Carro chinês: você ainda vai ter um?
O grande crescimento da Chery, que começa a fabricar o modelo Celer no Brasil, aumenta a expectativa quanto ao futuro dos carros chineses

Chery confirma fábrica no Brasil - Página 2 1405723496004
Chery QQ, o carro mais barato do Brasil, custa R$ 23.990 completo. Para ter ar-condicionado e direção hidráulica, um Fiat Palio Fire custaria R$ 29.328 ( foto: Divulgação)
Ao contrário do carro a álcool, que quase todo mundo acabou tendo um, como previa o governo brasileiro nos anos 80, o carro chinês ainda é uma realidade distante da maioria dos consumidores. Já são oito marcas registradas no País, mas as barreiras do programa InovarAuto seguraram seu ímpeto de venda. A Chery comemora um crescimento de 74,3% no acumulado de janeiro a junho (2014 comparado com 2013) e ocupa o 17o lugar no ranking de automóveis de passeio, atrás da JAC Motors, que está em 14o. A participação de mercado de ambas é de 0,4% (JAC) e 0,3% (Chery).
Para entender o presente e o futuro dos carros chineses no Brasil, vamos primeiro posicionar as marcas e os principais modelos. Os fabricantes Changan, Chery, Geely, Hafei, Haima, JAC, Jinbei e Lifan aparecem nos informativos de venda da Anfavea e da Abeifa, as duas associações de fabricantes e importadores. Além da Chery e da JAC, somente a Lifan tem algun destaque: é a 18a marca na venda de comerciais leves, com uma fatia de 0,5%. Nenhuma delas tem um carro de passeio entre os 50 mais vendidos de 2014. Entre os comerciais leves, a situação é um pouco melhor: o Lifan X60 aparece em 32o lugar (2.042 vendas) e o Chery Tiggo ocupa o 44o posto (1.090 veículos comercializados).
Mas como está a posição dos chineses por segmento? Bem, numa das categorias com maior volume de negócios, Hatch Pequenos, que tem o VW Fox como líder (50.489 vendas), quatro carros chineses aparecem do 13o ao 16o lugar, respectivamente: JAC J2 (1.486 vendas), Chery QQ (1.411), Chery Celer (1.402) e JAC J3 (1.205). Somados, venderam 5.504 unidades, número que lhes daria o 10o posto, à frente de Chevrolet Sonic, Fiat 500 e VW Polo.
Como colocação não significa necessariamente grande volume de vendas, o JAC J6 ocupa o terceiro lugar entre os chamados Grand Cab (minivans), com 481 registros acumulados este ano. Já o líder Chevrolet Spin teve 16.823 emplacamentos. A situação é semelhante em outras categorias, inclusive a de SUVs, que tem o Lifan X60 em 17o lugar (2.042 vendas) e o Chery Tiggo em 24o (1.119), mas muito distantes do líder Ford EcoSport, que já somou 25.997 licenciamentos. Vai daí que as três marcas chineses com maior volume de vendas são a JAC (4.802 carros), a Chery (4.365) e a Lifan (2.088).
Os carros chineses já incomodam os grandes fabricantes, embora tenham o desafio de melhorar a qualidade dos produtos. A tática de guerrilha dos asiáticos é oferecer um pacote de equipamentos de série matador. Para se ter uma ideia, o Chery QQ, o carro mais barato do Brasil (R$ 23.990), já traz embutido em seu preço equipamentos como ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rádio/CD player, faróis de neblina e banco do motorista com regulagem de altura. Seu concorrente direto, o Fiat Palio Fire duas portas (R$ 24.950), passaria a custar R$ 29.328 só para incluir ar-condicionado e direção hidráulica. Isso não transforma o QQ num carro melhor do que o Palio Fire, mas muitos consumidores optam pelo conforto mais barato. Essa equação vale para os demais modelos da Chery, bem como para os JAC e os Lifan. O Chery Tiggo, por exemplo, é o SUV automático mais barato do Brasil.
Por enquanto, os modelos desse trio-de-ferro chinês, a despeito da rica lista de equipamentos de série, ainda não têm a fama que buscam. Assim como aconteceu com os carros japoneses nos anos 80 e com os coreanos nos anos 90, os chineses estão trilhando a rota do aperfeiçoamento. Eles sabem que, no final das contas, a maioria dos consumidores prefere carros confiáveis e cheios de conveniência. Este, portanto, será o desafio da Chery, que começa a produzir o Celer em Jacareí (SP). Será também o da JAC, quando iniciar a construção de seu compacto em Camaçari (BA). E também o da Geely, que fará o EC-7 no Uruguai. Quanto a esta última, ela é atual proprietária da Volvo, o que nos leva a crer que a próxima geração de seus carros poderá ser superior até mesmo à de muitos modelos produzidos atualmente no Brasil.

R8V

R8V
Administrador

Então o Celer não está vendendo tão mal assim.

Quanto à Geely, resta ver como ela vai se comportar no mercado.

Fabiano

Fabiano

Para a Chery, os modelos QQ novo e o Celer podem ser os produtos que impulsionem a marca para frente....

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Grilo

Grilo
Administrador

Torço para o sucesso da Chery!

Interessante notar que com tantos aumentos seguidos, os chineses congelaram os preços. Espero que este volte a ser um ponto de destaque deles.

obs. Quanto a Geely, não boto muito fé, ainda tem somente três concessionárias: Porto Alegre, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Tinham que ter recrutado uma rede maior antes de lançar a marca oficialmente!

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R8V

R8V
Administrador

Os chineses fazem as coisas com calma...resta aguardar...e temo que eles sejam os únicos a terem os preços razoáveis ...

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