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Acordo Mercosul/Europa sai em 2010 segundo VW

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Fabiano
Fred
6 participantes

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Fabiano



Estou começando a perceber que o Governo não esta tendo muito mais opções, ou ele encara de frente a Argentina e deixa ela ao relento da sua propria incopetencia ou esse acordo será uma canoa furada para nosso mercado.

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R8V


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A questão é se eles querem encararem isso de frente , no meu ponto de vista, é falta de vontade política.

KÜLL



22/11/2013 às 00h00 [url=javascript:void(0)]1[/url]
Argentina atrapalha acordo com UE

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Por Daniel Rittner | De Brasília
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O governo argentino frustrou negociadores brasileiros ao apresentar proposta incompleta aos demais sócios do Mercosul para um acordo de livre comércio com a União Europeia (UE). O país vizinho deixou de fora três dos quatro eixos que costumam formar um acordo: serviços, investimentos e compras governamentais.



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COMENTÁRIOS: Quantas e quantas vezes eu disse que isso ia acontecer. Nunca ví nada sobre a posição do Paraguai, mas o Uruguai quer o acordo, inclusive tendo ameaçado fazer um sozinho, posição que eu acho que deveria ser a do Brasil, pois a Argentina, cada vez mais se torna um peso morto para o nosso país e ainda atrapalha nossas tentativas de avançar no comércio internacional. Pelo seu tamanho natural e agora, da economia, mais dia, menos dia, o Brasil vai perder o status de nação favorecida em relação ao comércio com EUA e Europa e aí, a saída, a única saída, vão ser os acordos multilaterais e quanto mais isso demorar, mais grave vai ser, pois tais acordos tem sempre por base regras estabelecidas e institucionalizadas em acordos anteriores, servindo de "quadro" e quanto mais demorarmos, mais vamos achar regras prontas e nas quais vai ser dificílimo mexer. "PREFIRO SER O ÚLTIMO DOS PRIMEIRO A SER O PRIMEIRO DOS ÚLTIMOS".

Grilo

Grilo
Administrador

Realmente lamentável as atitudes que a Argentina vem tomando ultimamente.

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Fabiano

Fabiano

O que mais que choca é sobre qual o desfecho que ela quer com tudo isso, onde ela quer chegar, pois tudo tem uma cara de um remendo atras do outro, ao pior estilo brasileiro, mas muito mais mal arranjado....

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KÜLL



Lí a reportagem do Valor (em papel) e realmente foi uma palhaçada o que fizeram os argentinos: foi marcada uma reunião, no Uruguai, se não me engano, com todos os secretários de comércio dos países, inclusive Venezuela, que não faria parte da oferta por estar no bloco a pouco tempo, ou seja, houve deslocamento, gastos com isso e hospedagem, gasto de tempo na elaboração das propostas, etc. e o argentinos simplesmente chegaram, entregaram a proposta, disseram que era aquilo e pronto e foram embora. Simples assim.
A proposta do Brasil chega a 87% dos produtos e serviços a serem desagravados, ou seja, em vista do havia sido divulgado faz tempo, não evoluiu, mas estava perto dos 90% necessários (mínimo em qualquer negociação deste tipo). Paraguai e Uruguai ofereceram mais de 90%. Os negociadores estudam fazer uma proposta mínima dentro do que o bloco, já tem dentro de sí, com velocidades diferentes de abertura para cada país; seria a saída menos desonrosa para esta palhaçada, mas os negociadores afirmam que, com ou sem Argentina, vai fazer sua proposta.



Última edição por KÜLL em Ter 26 Nov - 18:04, editado 1 vez(es)

Fred



Quais as consequências para elaboração de acordo sem a anuência da Argentina?

Fabiano

Fabiano

Fred escreveu:Quais as consequências para elaboração de acordo sem a anuência da Argentina?
Também fiquei curioso, gostaria de ver ela fora do Mercosul, num caso de expulsão da mesma por indisciplina por exemplo, será que eles partiriam para agressividade alem da politica como por exemplo, militar?

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KÜLL



Fred escreveu:Quais as consequências para elaboração de acordo sem a anuência da Argentina?
Sinceramente, não sei. Não ví nada a respeito, até porque, o que se tem é UMA AMEAÇA DE QUE O BRASIL VAI ENTRAR COM UMA PROPOSTA. Eu suponho, que vão levar a papelada como está, para consulta dos europeus, que convenhamos, com a crise, PRECISAM de novos acordos, portanto, podem vir a aceitar menos e aí, enquadrar dentros das regras de acordo-quadro do Mercosul, onde cada membro, com sua proposta, estabelece percentuais de desagravo PARA SUA REALIDADE e aí, se fecha o acordo. Não seria uma negociação fora do bloco. Até porque a Argentina já ofereceu e mantém, até onde eu sei, uns quatro ou cinco acordos de preferência com os chineses que a rigor, estão completamente ilegais dentro das normas do Mercosul (foram tentativas de atrair indústrias da China para fabricar em seu território e, a partir daí, entrarem no Brasil, mas a China vem cozinhando esta possibilidade e assim, toma mercado de indústrias do Brasil lá, sem se instalar onde quer que seja dentro do bloco).
Em última análise, Uruguai e Paraguai, representam pouco ou quase nada de incremento de negócios à Europa. Argentina, seria interessante, creio eu. Mas na verdade, "a jóia da coroa", é o Brasil. De novo, eu até creio que os europeus aceitem esta ofensa da Argentina (eu me sentiria ofendido, como negociador), desde que tenham como prêmio, a entrada em nosso mercado. Isso é um fato inegável.

Fabiano

Fabiano

Então ainda podemos esperar que um bom acordo seja costurado para o Brasil, mesmo com esse peso morto da Argentina.

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KÜLL



Fabiano escreveu:Então ainda podemos esperar que um bom acordo seja costurado para o Brasil, mesmo com esse peso morto da Argentina.
A questão é se por conta da ideologia, do apoio aos "Hermanos", ou qualquer outra bobagem, o Brasil vai mesmo fazer tal oferta.

Grilo

Grilo
Administrador

A grande questão é que se depois de tudo que vimos nos últimos anos, como esse acordo realmente vai impactar por aqui.

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KÜLL



Grilo escreveu:A grande questão é que se depois de tudo que vimos nos últimos anos, como esse acordo realmente vai impactar por aqui.
Olha, não acho que a gente deva abrir nosso mercado simplesmente, seja em carros ou no que quer que seja, mas é fato que antes do "Impostaço" por aqui, a competição tinha sim, melhorado os carros feitos aqui, mas também é fato que as montadoras se aproveitavam para desovar aqui o que não conseguiam vender fora, por conta da crise, mas como temos, sim, escala produtiva, fazer aqui, mesmo sendo mais caro do que lá fora, vale a pena. Não sou totalmente contra o que fazem México, dentro de suas leis, e a Argentina, fora das leis do Mercosul, com a mais do que provável triangulação. Apenas acho que se eles fazem, em alguma medida deveria ser permitido algo assim aqui para, por exemplo, não perdermos a produção do Cruze aqui. Lembrando que a Chevrolet é hoje, a mais atrasada das montadoras no Brasil, pois embora tenha atualizado sua linha, muitos produtos são "jabuticaba" e que seu motor mais moderno feito no Brasil é o 2.8 da TrailBlazer, projeto dela, mas feito aqui pela MWM.
Acho sim, que um provável acordo com a U.E. vai acabar tornando mais vantajoso trazer determinados modelos da Europa do que fazê-los na Argentina, mas isso é problema DELES.


ALGUÉM VIU O JORNAL HOJE DESTA TARDE? Ocorreu um protesto na Ponte da Amizade porque o governo paraguaio proibiu a compra de produtos alimentícios no Brasil para revenda lá. Isso é o Mercosul! Damos cota de importação para a pessoa física brasileira comprar lá produtos importados de fora do bloco sem imposto, mas o contrário não é verdadeiro, no caso dos alimentos, que devem ser melhores e/ou mais baratos do que os de lá, para as compras ocorrerem. ENTÃO, VALE DE QUÊ TAL ACORDO?



Última edição por KÜLL em Sex 29 Nov - 0:59, editado 1 vez(es)

Grilo

Grilo
Administrador

Cada vez mais esse acordo parece simbólico!

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KÜLL



Brasil já tem proposta pronta para acordo automotivo com Europa


  • Brasil
  • Europa
  • Finanças
  • Governamental/Legal
  • Mercado


por Ricardo de Oliveira - 17/12/2013

55 121
Acordo Mercosul/Europa sai em 2010 segundo VW - Página 3 700x446xeurope-export-700x446.jpg.pagespeed.ic.GoJyj5P75u
O Brasil já tem proposta pronta para um acordo automotivo com a Europa. A ideia é que a isenção total de imposto de importação de 35% seja eliminada em 15 anos, mas antes disso, haverá uma redução gradual. A proposta oferece carência de 8 anos com início da redução a partir do 9º ano. O bloco econômico do velho continente acredita que esse prazo é longo demais e não deverá ser aceito.
No período anterior à diminuição da alíquota, o Brasil propõe uma cota anual de 35.000 carros europeus isentos de imposto de importação. O volume é bem inferior ao total absorvido pelo país – nas mesmas condições – em 2012, quando 542 mil carros entraram via Mercosul e México.
O Brasil não quer a entrada de caminhões, que continuarão a pagar o imposto. O objetivo é proteger a indústria nacional da forte concorrência europeia. O mesmo é válido para os automóveis, especialmente os de origem alemã e turca, já que este último deverá entrar para a UE nos próximos anos.
Em 2012, 48 mil carros importados da Europa entraram no Brasil, mas com a crise econômica no bloco, vender para nós é imprescindível. Não há informação sobre como esta cota de 35.000 será distribuída entre os fabricantes. Sabe-se apenas que será considerado carro europeu àquele que tiver 60% de conteúdo local. O país também está negociando o fim de barreiras agrícolas, que é a principal contrapartida para aliviar o “freio” nas pretensões automotivas do velho continente.
No entanto, apesar de a proposta já estar pronta para ser oferecida aos europeus em janeiro, a Argentina pode ser um fator de complicação no caso, pois o acordo não será apenas entre Brasil e Europa, mas do Mercosul com este último. O país vizinho recentemente anunciou que reduzirá em até 27,5% as importações de automóveis, o que poderá alterar o rumo das conversas.
[Fonte: Folha]

COMENTÁRIOS: Ainda que eu ache o acordo para lá de pobre, tímido, é um começo. Tá na cara que os europeus não vão aceitar isso, mas convenhamos, gente civilizada chega a um consenso razoavelmente comum. A questão é se for um acordo quadro geral, incluindo todo o comércio, como tem sido negociado ultimamente, é o que vamos ganhar, pois a França tem sido sempre a pedra no sapato contra a agricultura brasileira, mais eficiente e com mais terra livre do que na Europa. Se os argentinos não querem acordo. E ele não vão querer, primeiro porque com a bagunça que está sua economia, podem perder muito, inclusive com determinados modelos deixando de ser feito lá para vir da Europa, p.e. Imagine o resto todo... A questão, como eu já disse, é, se eles não querem acordo, que a gente os deixe para trás e procure os nossos interesses. O que infelizmente vai ser difícil, por conta de um governo ideológico como o nosso. A questão é que desde a época do FHC perdemos diversas oportunidades, seja por incompetência daquele governo, por conta da oposição atraplhar, como o foi com a ALCA, etc. Este governo então, não fez absolutamente nada, somos "líderes" de porcaria nenhuma, tendo perdoado dívidas de países africanos, esperando que voltassem a comprar, E VOLTARAM, mas da China; ou seja, fizemos papel de palhaço do mundo de novo.

Fabiano

Fabiano

Eu realmente espero que o Brasil tome finalmente uma postura a respeito e deixe a Argentina fazendo sua birra no seu cantinho enquanto vamos atras do tempo perdido, assim eu espero.

Agora eu sabia que o Pais andou perdoando dividas por ai, mas não sabia que traíram o Brasil desta forma, lamentável.

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KÜLL



De novo, fazendo um mea culpa, acho aquele comentário sobre o acordo automotivo é o tipo que pode ter afastado o Fred daqui. Estou muito, mas muito chateado mesmo, pois me sinto culpado. A grande questão para mim, mais do que governo(s) é o nosso interesse, o progresso, no caso, do setor automotivo e uma absoluta revolta contra a enorme quantidade de oportunidades perdidas pelo país.

Fabiano

Fabiano

Bom, eu sei que aprendo a cada dia sobre como as coisas funcionam neste cenário internacional e nacional, não daria pra culpar, mas acho que sim, deve chatear uma pessoa a ponto de ficar desgosto, pois quando comecei aqui amava carros, hoje eu vejo o carro no Brasil como uma grande desgraça para os que estão se endividando e para os demais setores do comercio em geral.

Nunca tivemos na nossa região um Natal tão xoxo, falando de vários setores comerciais, a grande maioria atribui ao setor automobilístico tanto para quem compra um novo, para aquele que não pode comprar por estar com restrição cadastral.

Ai lendo as informações de como tudo funciona, notasse mais ainda que esta bastante errado a coisa....

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