Citroën C3 Picasso / Aircross

O carro foi "lançado" aqui na noite de terça-feira, na reinauguração de uma das unidades da concessionária da cidade. Para o público, a partir de hoje.

Citroën Aircross parte de R$ 53.900



A Citroën divulgou nesta quinta-feira (26) os preços do Aircross, seu
novo modelo a ser oferecido no mercado nacional. O crossover parte de R$
53.900 na versão de entrada, GL. O valor sobre para R$ 56.900 na opção
intermediária GLX e chega a R$ 61.900 na configuração top de linha,
chamada Exclusive.
O modelo, que de acordo com a Citroën inaugura o segmento de "off
road light premium" no Brasil e utiliza o conjunto de motor e câmbio já
utilizados pela marca no C3 nacional, sendo que o bloco 1.6 16V flex
entrega 113 cv e 15,8 kgfm de torque ambos com etanol. Confira em breve
uma reportagem completa na Carro Online com as primeiras impressões ao volante do modelo e mais detalhes sobre o modelo fabricado em Porto Real (RJ).



Fonte: CarroOnline

Domingos V escreveu:Você vai ir no evento?

Não vai ter como...
Você poderia ir para antecipar detalhes para nós!

Citroën AirCross - 1.6 113cv Flex - GL

- Ar condicionado
- Direção Hidráulica
- Vidros dianteiros elétricos
- Travas elétricas
- Retrovisores elétricos
- Chave com comando à distância
- Banco traseiro bi-partido
- Computador de bordo
- Rack no teto
- Calotas 16''

Opcional
- Capa rígida do estepe + Tapetes em carpete + Rack transversal + Aerofolio + Guarnição do para-choque - R$ 2.500

Valor: R$ 53.900


Citroën AirCross - 1.6 113cv Flex - GLX

Adiciona:
- Farol de neblina
- Vidros traseiros elétricos
- Banco dianteiro com ajuste de altura
- Bolsa porta-objetos nos encostos
- Bússola / Inclinômetro
- Rodas de liga leve 16''
- Bancos revestidos em tecido/veludo
- Rádio Cd Player com entrada para iPod e comando no volante

Opcional
- Airbag motorista e passageiro - R$ 1.300
- Capa rígida do estepe + Tapetes em carpete + Rack transversal + Aerofolio + Guarnição do para-choque - R$ 2.500

Valor: R$ 56.400


Citroën AirCross - 1.6 113cv Flex - Exclusive

Adiciona:
- Freios ABS com EBD e AFU
- Airbag motorista e passageiro
- Alarme
- Piloto automático
- Apoio de cabeça traseiro central
- Apoia-braço dianteiro
- Ar condicionado digital
- Mesas tipo avião
- Sistema de som Hi-Fi com Bluetooth
- Volante em couro com detalhes cromados
- Pedaleira
- Retrovisores externos cromados
- Bancos revestidos em malha/couro

Opcional
- Navegador GPS integrado no painel - R$ 2.400
- Pack Technologique: Airbag lateral de tórax + Sensor de chuva + Sensor de estacionamento + Faróis com acendimento automático - R$ 2.300
- Capa rígida do estepe + Tapetes em carpete + Rack transversal + Aerofolio + Guarnição do para-choque - R$ 2.500

Valor: R$ 61.900

Acredito que seja mais pelo gosto, mas por 62 mil reais eu fico com o C4 Sport.

Fabiano escreveu:Acredito que seja mais pelo gosto, mas por 62 mil reais eu fico com o C4 Sport.

Sem dúvida!
O pior de tudo, é não existir Airbag/ABS na GL e GLX - coisa que um C3 de 40mil oferece.

A GL vem com o que de série? Se vier com ABS, Airbag e comandos do rádio no volante está bastante competitiva.

Grilo, o convite que eu recebi está com o endereço de Santo Amaro. Se eu sair de casa agora devo chegar lá atrasado hehehe. Se soubesse que tinha como ser na Av. Sumaré e que você não iria, trocaria de convite com você. Se tivesse informação disso com mais antecedência com certeza iria lá.

Primeiro, é absurdo que, "beirando" a obrigatoriedade de airbags e ABS, a empresa siga o (mal) exemplo da Ford com o Fiesta oferecendo o modelo sem os itens. É um jeito de ganhar mais oferecendo menos em quanto for possível. Depois, já que o carro é realmente novo, já que é opcional, deveria oferecer SEIS airbags e não quatro apenas.
Por fim, o preço realmente está próximo demais do C4.

KÜLL escreveu:Primeiro, é absurdo que, "beirando" a obrigatoriedade de airbags e ABS, a empresa siga o (mal) exemplo da Ford com o Fiesta oferecendo o modelo sem os itens. É um jeito de ganhar mais oferecendo menos em quanto for possível. Depois, já que o carro é realmente novo, já que é opcional, deveria oferecer SEIS airbags e não quatro apenas.
Por fim, o preço realmente está próximo demais do C4.

igualmente o rídculo Tiida sedan, não basta ser feio, ainda vem mal equipado.

Tinha a expectativa de que ela viesse com airbags laterais de série, como a Picasso.

A versão top, com airbag lateral, vai pa 64.200, somando o futuro câmbio automático iria para cerca de 69. Ridículo!

Não gosto disso, mas acho que o único jeito dos carros melhorarem no Brasil, fora o óbvio, a redução de impostos, é o governo "dar uma chamada" nas montadoras, ameaçar criar uma EMBRAUTO/AUTOBRAS, porque TODAS que chegam, exatamente como foi com a vinda dos bancos estrangeiros na época do FHC, em vez de aumentar a competição, adotam as práticas de quem já estava por aqui.
Ainda assim, sobre o modelo, TODOS OS SITES e algumas reportagens em sites de revistas elogiam a boa qualidade e finalização do interior do AirCross, o que já é um avanço, tímido, mas um avanço. Lembro que além deste modelo e da versão "civil", teremos também o C3 novo, de onde veio quase tudo do interior do Aircross (instrumentos, console central, comandos do vidros, etc.), fora o(s) derivado(s) Peugeot, o que prenuncia um hatch realmente premium. Só para situar, este modelo NÃO TEM luzes de cortesia nas portas, mas o Polo atualmente vendido no Brasil tem, mas o novo Polo europeu já não tem também; parece ser tendência.

Küll, dizer que todas adotam as mesmas práticas já é exagero. As coreanas estão exatamente alinhadas com o que há lá fora, as japonesas em larga medida estão também e a Fiat está caminhando se não para um alinhamento, para produtos próximos - com preços menores. As francesas também eram alinhadas com os produtos do exterior até perceberem que o público daqui, em geral, está mais interessado em pagar o menos possível no carro e na manutenção do que pagar um pouco a mais e ter algo de maior qualidade. No entanto elas continuam com produtos que não estão longe dos europeus - ao menos a PSA.

Onde a maioria escorrega na banana é na questão de eliminar nos carros trazidos para cá certos detalhes interessantes dos modelos originais, assim como itens de segurança muitas vezes. Até aí, nada que não tenha sido motivado pelas próprias características dos nossos consumidores. Enquanto não nos respeitarmos fica difícil encontrar fabricantes que mantenham o respeito. É aquela coisa de que para cada bobo tem uns três outros que vão se aproveitar dele caso ele não pare de bobeira...

Concordo no entanto que o governo deveria chamar as montadoras e pedir - quando não impor - produtos de maior qualidade. Só que quase sem exceções os partidos e governos que estão aí querem mesmo é uma economia bombando para dar votos e manter o povo feliz. Qualidade fica bem distante nas prioridades, se é que existe. E aí ficam até mesmo os mais radicais, que na verdade querem em sua maioria apenas alcançar o poder e implementar sua ideologia - na qual, como em toda ideologia, qualidade também é coisa que até atrapalha.

Criar uma estatal quase certamente seria um enorme tiro no pé e uma situação de perde-perde. Todo mundo sabe que a enorme tendência é que ela produziria produtos caros, de baixa qualidade e ainda demandaria muitos recursos e viraria cabide de empregos e massa de manobra. É só ver que de todas as tantas estatais que tivemos, apenas uma ou duas foram realmente bem sucedidas - ainda assim não sem seus compromissos. O que aconteceria é que provavelmente teríamos todos esses problemas e ainda não atingiríamos o objetivo de melhorar os carros das outras fabricantes, afinal qual delas se sentiria intimidada por carros ainda piores e mais caros? É melhor deixar o poder e os recursos do Estado para outras coisas mais úteis, inclusive com estatais em outras áreas onde elas seriam muito mais eficazes e úteis. Cabe ao governo fiscalizar, negociar e regulamentar essa questão da qualidade. Um começo foi a questão de 2014 dos itens de segurança, um outro passo seria proibir que carros que nasceram com esses itens tivessem eles retirados por aqui.

Sobre a ameaça de uma EMBRAUTO/AUTOBRAS, também não acho que seja uma boa ideia, o que eu quis dizer é colocar o machado no pescoço das montadoras já seria um começo. Do mesmo jeito, eu não acho que o esquema chinês daria certo aqui, o brasileiro é muito "ixperrto" e qualquer um quereria ganhar nas duas pontas; na China, corrupção é punida com tiro na nuca, depois de humilhação pública e confisco de bens.
Não duvido mesmo que a questão seja falta de respeito consigo mesmo, mas é pouco provável que um cara possa pagar R$ 55 mil e não tenha um mínimo de consciência, ao menos de quanto vale o seu dinheiro. Já foi dito em revistas e em jornais tratando do tema e eu concordo que a gente vai acabar tendo um patamar de preço/segmento com carros baratos, pés-de-boi mesmo, e a partir daí, algo mais alinhado com lá fora. Até mesmo porque, ao que eu saiba, apesar do dólar/euro baratos, fora os EUA, NENHUM PAÍS DO MUNDO importa VINTE POR CENTO dos carros vendidos em seus mercados. Já não vendemos Golf para México e Chile, Polo idem, é provável que com a chegada do GTi a Argentina aconteça o mesmo e aqui, só o carro velho dando lucro. Idem com o Vectra, com o Stilo e alguns outros. Hoje, com a valorização das moedas, impostos de importação já não é barreira, a questão é que as montadoras devem querer ganhar TAMBÉM o diferencial do I.I. Lembro que lá fora a situação continua ruim, com melhoras de 2, 3% nas vendas ao mês, quando as perdas lá atrás, se não continuam a ocorrer, se situam em 30, 40, 50% em relação a períodos anteriores. Tem carro sobrando e aí, vendem estes excedentes em mercados "nossos" e aqui, ganham uma grana com carros defasados.

Esses 25% de importados são de qual mercado?

E olha, na questão dos carros mais caros nós estamos começando a correr um outro risco. Enquanto que até há alguns anos quem dava esse valor num carro realmente costumava exigir mais, hoje em dia com a economia melhorando e o crédito fácil tem muita gente comprando esses carros da forma que for possível apenas pelo status. Daí é um passo para que eles comecem a perder qualidade e itens de segurança, afinal o que vale é o nome e o desing do carro - junto com sua fama. Felizmente acho que até por inércia esse segmento mais caro continuará mais alinhado, mas vamos ver. Talvez a lei de 2014 não poderia ter chego em hora melhor...

A previsão é que se vendam aqui NESTE ANO, 614 mil carros importados, talvez chegando a 675 mil, dependendo do jornal ou revista, sendo a maioria importados pelas montadoras aqui instaladas. Com previsão de vendas de 3,4 milhões de unidades aqui dentro, os importados chegariam muito perto ou passariam dos 20% de mercado no Brasil.

E caminhando para o Milhão de unidades anuais, onde na decada de 80 se comemorava quando foi atingido o Milhão de unidades vendidas sem importação, só para ilustrar o tamanho da aberração que esta se formando neste segmento.

Ontem falando com um cliente a respeito de carros e outros produtos, ele analisando a coisa no geral, notou que uma bolha esta se formando no Brasil, e não um consumo e produção sustentavel, e segundo o que ele apurou ja que viaja o Brasil todo, quando esta bolha estourar, estaremos a deriva no mercado, pois o governo não vai ter cacife de ajudar o mercado com a merreca de 300 bilhoes de dolares que tem em reservas.

Mas esses 20% de importados contam com caminhões também ou não?

Fabiano, sim, tem muitas vezes que a coisa aqui parece mais uma bolha do que algo sólido.

Domingos V escreveu:Mas esses 20% de importados contam com caminhões também ou não?

Apenas carros de passeio, incluindo entre os "brutos", apenas pick ups.