17/09/2009 - 14h42 |
da Redação |
A Volkswagen do Brasil prepara um novo ciclo de investimentos no Brasil, previsto a princípio para 2012. Hoje a empresa trabalha com um aporte de R$ 3,2 bilhões para o período compreendido entre 2007 e 2011. Quando o plano foi anunciado, há três anos, o valor original era de R$ 2,5 bilhões. Mas o presidente da empresa, Thomas Schmall, afirmou há pouco mais de um ano que receberá 43% acima do inicialmente previsto para o ano, segundo informações da agência AutoData. Como a definição ainda depende de muita conversa, o valor do novo investimento só deverá ser definido no fim de novembro. Mas é possível arriscar, segundo relato do repórter Marcos Rozen, que na pior das hipóteses, o investimento será pelo menos igual ao do período anterior, do qual já saíram a modernização de fábricas, bem como o desenvolvimento da Geração 5 de Gol, Voyage, Saveiro, dentre outros novos produtos. "O ciclo normal de vida de um produto é de quatro a cinco anos e portanto é natural que parte relevante de um investimento programado para cinco anos contemple atualização da gama", afirmou Schmall a agência, durante o Salão de Frankfurt (Alemanha). Segundo ele, o Brasil se saiu muito bem durante a crise. FONTE: http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item29737.shl Quais investimentos? Um "novo" Fox sobre a plataforma do atual, que é a mesma plataforma do Polo brasileiro, que por sua vez saiu na Alemanha em 2.002? A obrigatória substituição da Kombi, uma vez que mesmo com motores mais modernos, o seu projeto simplesmente NÃO TEM CONDIÇÕES DE ATENDER ÀS NOVAS NORMAS DE SEGURANÇA, que vão entrar em vigor em futuro próximo, ou seja, não dá mais para espremer o projeto da Kombi, com mais de SESSENTA ANOS DE IDADE, sugando o bolso do comprador brasileiro e não investindo nada aqui. Ou quem sabe um Polo III "e meio", como foi feito com o Golf. Lembrando que, a rigor, até a efetivação daquilo que se tem planejado para o Brasil, os melhores, mais modernos e mais avançados projetos tem ido mesmo é para a Argentina, inclusive a pick up da VW, que de lá também deve originar o seu SUV. Golf VI? Provavelmente não, já que de repente, ficou muito caro para o Brasil, mesmo com o câmbio favorável, o mercado crescendo e os investimentos incentivados com diversas desonerações. Logo, logo nas comunidades da marca vão aparecer comentários semelhantes ao que se fazia em relação à "reação" do Vectra ao Civic: "Não, agora vai. A gente não vai ter o Golf VI, que é uma mera reestilização do V mas, com certeza, vamos ter o Golf VII". E assim, de enganação em enganação, a VWB continua a ser quase 16% do faturamento do grupo no mundo, MAS com certeza, com a obrigação de continuar a contribuir com 30% do lucro da empresa, como hoje. |
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