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Produção das montadoras no Brasil

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KÜLL



Veículos: Vendas internas devem somar 2,6 milhões de unidades este ano, alta de 6,7% sobre 2008


Montadoras mantêm ritmo acelerado


Marli Olmos, de São Paulo
31/07/2009

Julho será o segundo melhor mês de vendas de veículos no ano e registrará um volume de licenciamentos muito próximo ao mesmo período do ano passado, uma época ainda distante da crise, que surgiu com força depois de setembro.

A dois dias do fechamento do mês, o total de veículos que passaram pelos órgãos de trânsito para emplacamento chegou a 253,4 mil unidades. Isso representa uma queda de 1,1% na comparação com o mesmo número de dias úteis de um ano atrás.

Produção das montadoras no Brasil Arte31emp-carros-b6

O ritmo indica aos executivos da indústria automobilística que o mês fechará com a venda de 280 mil veículos, próximo das 288 mil unidades de julho de 2008. A média diária de vendas deste mês está em 12 mil unidades. Há um ano foi de 12,5 mil.

O melhor mês do ano até aqui é junho, com 300,2 mil veículos licenciados em todo o país, numa demonstração de interesse do consumidor em antecipar compras por conta do receio de que o governo pudesse voltar a elevar a alíquota do IPI. O benefício foi estendido até outubro.

O fôlego do mercado interno, que continua a surpreender a própria indústria, vai seguindo na contramão do desempenho do setor no mercado externo. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as projeções para o ano indicam uma queda de produção de 5% por conta da queda nas exportações. Por outro lado, a produção que se destina ao mercado doméstico vai crescer 6,7%

A Anfavea estima que em 2009 produzirá para o mercado brasileiro 2,610 milhões de veículos. Em 2008, a produção destinada ao Brasil ficou em 2,445 milhões de unidades. A diferença em volume será, portanto, de 165 mil veículos, o que significa dizer que os brasileiros vão comprar este ano o equivalente a meio mês de vendas a mais do que em 2008.

A indústria tem aproveitado a redução do IPI para incrementar as ações de marketing. Praticamente todas as montadoras têm repetido a fórmula dos feirões nos fins de semana. Esse tipo de estratégia deverá permanecer neste semestre, segundo os revendedores.

Tradicionalmente, o segundo semestre é melhor do que o primeiro para a indústria de veículos. Nesse período se concentra a maior parte dos lançamentos. No entanto, a comparação da segunda metade deste ano em relação a 2008 será sobre uma base menor, que teve o impacto da crise de crédito. Com um mercado revigorado pelo benefício tributário, os fabricantes esperam uma demanda doméstica de 3,050 milhões de unidades, incluindo os modelos importados.

O número de licenciamentos acumulado de janeiro até o dia 29 de julho mostram que, a prevalecer o atual ritmo, essa meta será atingida com certa facilidade. De janeiro até 29 de julho foram licenciados em todo o país 1,703 milhão de veículos, incluindo automóveis, ônibus e caminhões.

Já nas exportações, projeções para pior aparecem a cada dia. Em 2008, as montadoras mandaram 734,6 mil veículos para outros países. O acumulado na primeira metade deste ano não chegou a 200 mil unidades, o que indica que projeções de uma exportação de 500 mil unidades em 2009, que muitas empresas chegaram a calcular, não serão cumpridas. Num reflexo principalmente da crise econômica nos países vizinhos, o volume de exportações do setor este ano chegará, no máximo a 440 mil veículos.

FONTE: JORNAL VALOR ECONÔMICO, versão online.

COMENTÁRIO: O setor vai de vento em popa, portanto, está dando lucro, mesmo com a redução nas exportações. Mais, vende tudo isso mesmo com vários modelos sendo verdadeiros ZUMBIS no mercado. Está mais do que na hora de renovar seus produtos e almejar o que conseguem Honda e Toyota que, com produtos modernos e razoavelmente bem equipados, vendem bem mais do que se elas mesmas esperavam.

KÜLL



REPORTAGEM NO JORNAL VALOR ECONOMICO DE HOJE, 11/08/2009:

Setor automotivo já vive 3ª onda de investimentos


    Marli Olmos, de São Paulo
    11/08/2009
Em plena crise global, o Brasil vive a terceira onda de investimentos. Recursos poderão somar US$ 15 bilhões
Em plena crise global, o Brasil vive a terceira onda de investimentos dos fabricantes mundiais de veículos. Estima-se que esses recursos poderão somar US$ 15 bilhões entre 2007 e 2012 - somente os planos de empresas que já atuam no país chegam a quase US$ 12 bilhões. O principal estímulo para essa nova rodada é o crescimento do mercado interno, que levou o país a subir cinco posições no ranking mundial nos últimos dois anos: passou do décimo para o quinto maior volume anual de vendas.
As duas ondas anteriores ocorreram nas décadas de 50 e 90. Na primeira, a indústria instalou-se no país, atraída pelos estímulos do Plano de Metas do governo JK. Na segunda, o governo brasileiro criou o regime automotivo, que ofereceu generosas reduções de impostos em troca da construção de fábricas e promessas de exportação.
Desta vez, as montadoras não vêm atrás de incentivos fiscais nem prometem aumentar as exportações. Olham apenas para o mercado brasileiro. Coreanos da Hyundai e chineses da Chery prometem instalar fábricas de onde sairão veículos que o brasileiro ainda nem conhece.
As montadoras instaladas no país há mais tempo são ainda mais agressivas. Em julho, a General Motors anunciou investimento de US$ 1 bilhão na fábrica de Gravataí (RS). Na semana passada, a Volkswagen revelou planos de elevar a produção para 1 milhão de carros em 2012. Praticamente todas as montadoras começaram a chamar trabalhadores dispensados durante o auge crise, na virada do ano.
COMENTARIO: MAS, e dai? Investimento na base de carros defasados ou emergentes apenas? E muito pouco. Quando o Brasil caminhava para a produçao de 2 milhoes de unidades/ano foi o momento em que mais se investiu por aqui, com o inicio de produçao do Golf, do Astra, a mudança do Vectra, chegada da Zafira, etc. e agora, com produçao prevista de mais de TRES MILHOES DE UNIDADES para este ano, com vendas internas estimadas em 2,61 milhoes e ainda assim com o total perigosamente proximo da capacidade total de produçao do pais, 3,2 milhoes de unidades, o que esperamos? Agile e Amarok serao argentinos, como o sao o C4, hatch e sedan, idem para o Focus. O que nos resta entao? Fox "renovado"? Outros modelos, praticamente todos previstos para 2.011 (C3, hatch e Picasso; Bravo TALVEZ para 2.010; Polo ameaçando ser mexicano, exatamente como o Fiesta que, segundo a Motor Show teria sua produçao nacional "viabilizada" com o sucesso no Brasil). Ou seja, vao investir no aumento da produçao de mais do mesmo.
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KÜLL



EDITORIAL MAIS RECENTE DO SITE BEST CARS:
http://www2.uol.com.br/bestcars/editorial/atual.htm
(nao da para colar...)

Fabiano

Fabiano

É realmente não é uma noticia ruim, mas não cheira e não fede, acho que todas montadoras estão investindo aqui agora porque é o unico local hoje que da para ter lucro, então, mete velharia neles que ta vendendo.

Como diz Lula, cabendo no orçamento, ta valendo.....

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Só espero q não venham com as velharias európeias ou os remendões p mercado nacional!

KÜLL



O pior e que a perspectiva e exatamente essa, pelo menos segundo as revistas especializadas. Umas afirmam que o Fiesta novo vai ser nacional, outras, importado do Mexico. Idem para o Cruze, que se for nacional corre o risco de continuar usando os velhissimos motores familia I. No caso da VW, idem ate mesmo para o Fox novo, como para o item motores. A Fiat tambem continua devendo, mas a rigor, e a unica em que se ve uma verdadeira movimentaçao em relaçao a modelos e motores modernos.
Se nao tiveram a oportunidade, leiam o editorial do Best Cars. Depois da serie de reportagens do Web Motors, que a rigor foram baseadas em estudos do jornalista Joel Leite que alem de escrever para este site, tem o seu proprio, o Auto Informe, sao os UNICOS meios de comunicaçao que falam com todas as letras sobre este "probleminha": de darmos lucros para as montadoras, mas sermos "muito caros" para ter modelos modernos. Fica evidente que nenhuma revista e ate mesmo jornal vai tocar neste assunto, pois vivem de vender espeços publicitarios, portanto, estao de rabo preso com as montadoras. Me repetindo, as japonesas ja mostraram que isso nao e novidade e ate mesmo, de alguma maneira, aquelas que montam seus carros na Argentina tambem.
Infelizmente, talvez por estar na mao de brasileiro, a Hyundai ja vai começar utilizando a tatica das 4 Grandes, fazendo/vendendo um carro que esta saindo de linha. AGAIN, viva as japonesas.

R8V

R8V
Administrador

O Brasil está em qual posição nas vendas globais?

KÜLL



R8V escreveu:O Brasil está em qual posição nas vendas globais?
Neste ano ja nao muda mais: QUINTO MAIOR MERCADO DO MUNDO, atras de EUA, China, Japao e Alemanha. Os dois primeiros ainda correm o risco de ter posiçoes trocadas, os outros, incluindo Brasil, mesmo que houvesse uma reaçao BRUTAL em vendas la fora, nao da mais tempo.

R8V

R8V
Administrador

Obrigado pela informação!

Convidad


Convidado

Em vendas estamos em quinto, mas em lucratividade pras matrizes devemos estar em primeiro...... se fosse com carros modernos, menos mal, mas é com velharias...

KÜLL



Brasil se torna o quarto em vendas de veículos
17/08/2010 - Redação / Fonte: iCarros

Com o acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o Brasil volta a ser o quarto maior mercado de vendas de veículos do mundo. O País superou a Alemanha e retomou de volta a posição que havia sido perdida no fim do primeiro semestre. Até julho deste ano, o Brasil somou 1,882 milhão de veículos vendidos contra 1,859 milhão da Alemanha. Uma diferença de apenas 23 mil carros, confirmando os especialistas que preveem uma disputa acirrada entre os mercados até o final do ano.

Em 2009, a diferença entre os dois mercados era de 908 mil unidades a mais para os alemães. Em 2010, o mercado do país europeu teve um recuo de 27% em relação a igual período do ano passado. Ao mesmo tempo, o Brasil registrou crescimento de 8,5%. Só em julho, foram comercializados 461.672 veículos no País.

O destaque mundial continua sendo a China, com cerca de 10,2 milhões de veículos vendidos. Em segundo lugar aparecem os EUA, com 6,6 milhões, e em terceiro o Japão, com 3,1 milhões.

FONTE: http://icarros.uol.com.br/noticias/mercado/brasil-se-torna-o-quarto-em-vendas-de-veiculos/8650.html/

COMENTÁRIOS: Legal, quarto maior produtor de carros do mundo, MAS PRODUZINDO O QUÊ? Lembrando que mais do que produzir populares, produzimos em grande parte carros defasados, fora de linha lá fora e lembrando que mesmo assim, os lucros são fantásticos por aqui.

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