A despeito de tudo que o carro NÃO TEM, e do meu ponto de vista, é muito, em relação ao modelo tailandês, este fim de semana andei lendo e assistindo vídeos no You Tube sobre o modelo. O fato é que o que mais impressionou sobre ele, fora os reforços de segurança, É O MOTOR 2.0, e não o conjunto híbrido. Este, para começar, continua sendo importado, sem que ao menos saibamos se há algo nele de nacional, mesmo que sejam apenas os periféricos (bomba d’água, sistema de refrigeração, lubrificação, etc.). A questão sobre o novo 2.0 é que, para começar, é um motor totalmente novo, que roda em ciclo Atkinson (basicamente, com mais ar na admissão = mistura mais pobre, favorecendo menores emissões e consumo), que acho que é o primeiro feito no Brasil. Tem injeção direta E indireta, como os EA888, da VW, mas aspirado, comandos duplos variáveis, na admissão e na exaustão, sendo que o primeiro, de novo, pela primeira vez em um motor feito no Brasil, com comandos piezoelétricos, ou seja, a abertura e fechamento das válvulas é feita por comandos eletrônicos, sem molas, garantindo dosagens muito mais perfeitas, seja de ar, seja de combustível e com a possibilidade das mesmas serem alteradas pela centralina do motor. Hoje, acho que apenas marcas topo de gama usam este sistema, Mercedes, com certeza. Junto com os Tsi da VW, é com certeza, o motor mais moderno feito no país. E esta é outra questão: ELE É, EFETIVAMENTE, FEITO NO BRASIL. Me parece que como os Tsi, apenas os comandos são importados (informação a confirmar). Não duvido nada que em algum momento, apareça uma unidade de menor litragem, com os mesmos sistemas, talvez para Yaris ou algum outro modelo. Ou até mesmo que venha a receber um turbo, caso a Toyota opte por este caminho (a VW tem o 2.0 Tsi, de 190 cv, em ciclo Miller – a diferença entre este e o Atkinson é a presença de compressor). Para mim, considerando a quantidade de tecnologia que este motor tem, reitero, junto com os VW Tsi, é uma jóia da engenharia.
Só para comparar, os E-Torque, são os Tritec BMW/Mini DOS ANOS NOVENTA; o Dragon/Ford, é um motor absolutamente convencional, sem qualquer “plus” que o diferencie da multidão, tanto assim que, sendo um projeto “novo”, tem as mesmas características técnicas do 1.8 Honda, que apareceu pela primeira vez no Civic de 8ª geração, EM 2.006. Este motor, por sinal, de lá para cá, teve como “novidades” ter se tornado flex, com tanquinho, e depois, ter perdido o item. Apenas e tão somente isso. 1.5 turbo, é importado (Civic, do Canadá; HR-V, do Japão), 2.0, ninguém sabe se é nacional DE FATO, ou nacionalizado, como parece ser o 1.4 do Cruze, com quase tudo importado e juntado na Argentina. Unidade 1.6 da Renault/Nissan, está no mesmo barco do 1.5 da Ford: motor com recursos conhecidos, sem nada de mais, tanto assim que seus recursos nem devem mais ser cobertos por patentes.
Este 2.0 é um motor convencional? Na concepção clássica, SIM, mas com seus recursos internos, reitero, é uma jóia da tecnologia.
Só para comparar, os E-Torque, são os Tritec BMW/Mini DOS ANOS NOVENTA; o Dragon/Ford, é um motor absolutamente convencional, sem qualquer “plus” que o diferencie da multidão, tanto assim que, sendo um projeto “novo”, tem as mesmas características técnicas do 1.8 Honda, que apareceu pela primeira vez no Civic de 8ª geração, EM 2.006. Este motor, por sinal, de lá para cá, teve como “novidades” ter se tornado flex, com tanquinho, e depois, ter perdido o item. Apenas e tão somente isso. 1.5 turbo, é importado (Civic, do Canadá; HR-V, do Japão), 2.0, ninguém sabe se é nacional DE FATO, ou nacionalizado, como parece ser o 1.4 do Cruze, com quase tudo importado e juntado na Argentina. Unidade 1.6 da Renault/Nissan, está no mesmo barco do 1.5 da Ford: motor com recursos conhecidos, sem nada de mais, tanto assim que seus recursos nem devem mais ser cobertos por patentes.
Este 2.0 é um motor convencional? Na concepção clássica, SIM, mas com seus recursos internos, reitero, é uma jóia da tecnologia.