Mercedes Benz Classe X

Mercedes-Benz Clase X: así es la pick-up que se fabricará en Argentina en 2019
18 Julio, 2017


Desde Ciudad del Cabo (Sudáfrica) – Hoy es día de fiesta en Sudáfrica. Se celebra el “Mandela Day”, día del nacimiento del líder más famoso de este país africano. Y también es día de fiesta para el mundo del automóvil: esta tarde se realizó en Cape Town la presentación mundial de la Mercedes-Benz Clase X, la versión de producción de la nueva pick-up mediana de la Estrella.
La Clase X saldrá a la venta a fin de año en Europa y otros mercados. Y se fabricará en la Argentina en enero de 2019: la producción se realizará en la planta cordobesa de Santa Isabel, en la misma línea de montaje de las Nissan NP300 y Renault Alaskan (leer más).
Autoblog participó del evento de presentación realizado en el puerto de Ciudad del Cabo. Esta fue primera vez que se exhibió en público la versión de calle de la Clase X. Hasta ahora, el modelo sólo se conocía en forma de concept, como se exhibió en el Salón de Buenos Aires (ver stand de Mercedes-Benz).
“La X simboliza la dualidad de las pick-ups modernas, pensadas tanto para el trabajo como para la familiar. Además, la palabra Clase la identifica como un verdadero Mercedes-Benz”, se explicó en la presentación.
El Clase X tiene un aspecto robusto, deportivo y lujoso. El modelo de producción guarda muchas similitudes con el prototipo. El interior está directamente inspirado en los sedanes de lujo de la marca de la Estrella. Esto incluye el Touchpad, un dispositivo táctil para comandar las funciones de la pantalla multimedia (fija y sobre la consola de instrumentos, como los últimos modelos de Mercedes).
La Clase X se fabricará en una primera etapa sólo con carrocería de doble cabina. Más adelante se decidirá si se introduce una versión con cabina simple.
Las motorizaciones confirmadas son cuatro. La X 350d tendrá un V6 3.0 turbodiesel con 258 cv. Este motor es de origen Mercedes-Benz y será el más potente del segmento de las pick-ups medianas, superando a la Amarok V6 de 225 cv.
La gama de impulsores se complementará con tres motores de cuatro cilindros de origen Nissan: X 200 (2.0 naftero con 166 cv y 230 Nm, no disponible en la Argentina), X 220d (2.3 bi-turbodiesel con 163 cv y 403 Nm, en estudio para Argentina) y X 250d (2.3 bi-turbodiesel de 190 cv y 450, ya conocido de la NP300 Frontier, que sí se ofrecerá en Argentina).
Habrá versiones con tracción trasera y doble. Las variantes con motores Nissan tendrán caja manual de seis velocidades o automática de siete marchas. Las Clase X 4×4 tendrán caja reductora y bloqueo de diferencial.
La versión V6 3.0 tendrá tracción integral permanente-inteligente 4Matic, sin reductora. Se combinará con la caja automática 7G-Tronic, de siete marchas.
El chasis será el mismo de la Frontier, con eje trasero independiente, que combina un sistema multilink con eje de torsión. Sin embargo, Mercedes-Benz trabajó las trochas de los dos ejes, para que la Clase X sea más ancha.
La capacidad de carga será una de las más altas de su segmento: 1.100 kilos. Podrá remolcar hasta 3.500 kilos.
Por el momento no habrá versiones deportivas firmadas por AMG, “pero nunca se sabe”, se informó en el evento.
A la hora de hablar de la competencia, la marca informó: “La primera pick-up en cambiar la dirección del mercado desde caballos de trabajo hacia vehículos polivalentes fue la VW Amarok. Después siguió el mismo camino la Ford Ranger y la Toyota Hilux. Por eso la Mercedes-Benz Clase X seguirá este camino de un vehículo premium que apunta a un estilo de vida”.
La Clase X se venderá en varios países, pero no en Estados Unidos, donde dominan las camionetas full-size. La planta de Argentina se encargará de abastecer a toda América Latina. El resto de los mercados recibirán las Clase X producidas en España.
El evento de presentación en Ciudad del Cabo continuará mañana con una exhibición dinámica del vehículo por caminos rurales de Sudáfrica.
C.C.
Archivo para descargar: Comunicado de prensa Mercedes-Benz Clase X
VIDEO: Mercedes-Benz Clase X

Mercedes Classe X: picape concorrente da Hilux - fotos

Categorias: Mercedes-Benz-Classe-X , picape 15 Comentários




A Mercedes-Benz apresenta a sua primeira picape média Classe X, modelo que estará à venda no mercado europeu ainda em 2017, e será produzida na Argentina - para venda na América Latina - em 2018. O preço começa em 38.700 euros, o que corresponde a R$ 140 mil reais (julho/2017).



O modelo é uma pick-up de cabine dupla de cinco lugares e quatro portas com um chassi separado e quatro opções de motor. Há opções de transmissão nas quatro rodas selecionável ou permanente, e transmissões manual ou automática.


A empresa alega que o X-Class pode ser usado como um modelo de carga e fora de estrada, bem como um veículo para famílias urbanas. A Mercedes pretende atender a crescente demanda de picapes leves com acabamento refinado e conveniência de um carro convencional. Além da construção robusta e sofisticada de suspensão, a cabine do X-Class tem características premium, como conectividade, amplos auxílios de segurança e possibilidades de personalização.



Os principais mercados da X-Class são Argentina, África do Sul, Austrália, Brasil, Nova Zelândia. Foi amplamente testado em todos. A inspiração estética vem de modelos off-road da marca.


A X-Class é oferecida com três variedades de acabamento de painel, seis opções de estofados, incluindo duas em couro e três níveis de acabamento, que vão desde o nível de entrada Pure até Power e Progressive.


Os motores de classe X incluem um diesel de 161 cv no X220d e 187 cv no X250d, bem como um motor a gasolina de 163 cv em alguns mercados. Um diesel V6 de 255 cv será lançado em meados de 2018. O X220d e o X250d 4Matic oferecem tração nas quatro rodas selecionável, enquanto a unidade de seis cilindros possui tração permanente. Todas as versões possuem engrenagem reduzida e diferencial do eixo traseiro bloqueado como opcional.


A suspensão dianteira é do tipo double wishbone enquanto na traseira é um esquema 5 link. O Classe X oferece seletor de modo de condução através da opção de Seleção Dinâmica, oferecendo opções de conforto, ECO, esporte, manual e off-road.


O X-Class pode transportar até 1042kg de carga - semelhante à dos principais concorrentes, como a Mitsubishi L200 , Toyota Hilux e a Nissan Navarra. O comprimento da caçamba é de 1587mm, sua largura de 1560mm e altura (para o topo das paredes de carga) 474mm. A classe X irá rebocar uma carga de 3,5 toneladas equivalente a uma caixa de cavalo de três berços ou um iate de 8 m.


Os pontos de fixação de carga também são de série, assim como opções como um forro de carga de plástico, um sistema de divisão da caçamba e uma caixa de armazenamento de 156 litros.


Menos típicos de uma pick-up são o Active Brake Assist, Lane Keeping Assist e Traffic Sign Assist, juntamente com um aplicativo de conectividade que permite aos usuários localizar remotamente o veículo, verificar seu nível de combustível e chegar até ela em um smartphone. Também é incomum um padrão mais elevado de acabamento na cabine do que normalmente encontrado a bordo das picapes.

NOVA PICAPE MERCEDES CLASSE X É REVELADA

Utilitário será fabricado na Argentina, com vendas no Brasil a partir de 2019

por ALBERTO CATALDI, DA CIDADE DO CABO (ÁFRICA DO SUL)

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18/07/2017 14h46- atualizado às 17h07 em 18/07/2017



Mercedes Classe X (Foto: Alberto Cataldi /Autoesporte)

A Mercedes-benz revelou hoje (18) a versão final de sua nova picape, a Classe X. A apresentação aconteceu na Cidade do Cabo, na África do Sul, um dos países que irá fabricar o modelo a partir deste ano. A Argentina também faz parte da lista, de onde a picape será exportada para o Brasil, mas só a partir do início de 2019. Na Europa, a Classe X chega já em novembro em quatro versões e com preço inicial de 37.294 euros, o equivalente a cerca de R$ 137 mil na cotação atual e sem incluir impostos.
O visual segue de perto as versões conceito reveladas pela marca no ano passado: linhas que ressaltam as características robustas da picape em conjunto aos traços de design da linha Mercedes, especialmente na grade dianteira e nas luzes de LED. Para atender uma ampla gama de consumidores ao redor do mundo, a picape será oferecida com três diferentes estilos e uma série de elementos de customização.


Mercedes Classe X (Foto: Alberto Cataldi /Autoesporte)

Tecnicamente, a Classe X não é a primeira picape da história da Mercedes, que já produziu um utilitário com caçamba na Argentina chamado 220D Pickup em 1972, mas agora o projeto não tem status local e tem a pretensão de ser a primeira picape de luxo do mercado. Trata-se de um produto global desenvolvido em conjunto com o grupo Renault-Nissan. A mesma plataforma já deu origem às picapes Nissan Frontier 2017 e Renault Alaskan, embora cada marca tenha focado o projeto em suas particularidades.
No caso da Mercedes, o luxo ganha destaque em um produto criado pela divisão comercial e de vans do grupo Daimler AG. O resultado é um veículo que pode ser usado para o trabalho, mas tem sofisticação e atenção aos detalhes que as rivais do segmento não buscam.


Mercedes Classe X (Foto: Alberto Cataldi /Autoesporte)

A Classe X, por exemplo, tem muitos elementos da Frontier e, mesmo assim, é totalmente diferente da picape da Nissan. O acabamento é do nível esperado da Mercedes e os detalhes como saídas de ar, controle do sistema multimídia e ergonomia dos bancos são diretamente vindos da escola da marca.
Dimensões
A versão final da picape mede 5,34 metros de comprimento, 1,92 metro de largura e 1,81 metro de altura. Já o entre-eixos possui 3,15 metros, metragem que garante bom espaço interno para até cinco ocupantes. É uma pena que, por conta da tração integral, exista um túnel elevado na parte de trás do veículo, o que deixará o terceiro passageiro um pouco mais apertado que os demais.
Mas o tamanho da caçamba impressiona. Segundo a Mercedes, a Classe X possuirá uma carga útil superior a 1,1 tonelada e uma força de tração de até 3,5 toneladas. Mas vale dizer que a porta da caçamba é bem pesada e a trava de abertura é dura. No dia a dia, quem precisar ficar carregando e descarregando ao longo do dia, vai ter que se exercitar.

Motores

A nova picape da Mercedes será vendida com quatro opções de motorização, sendo uma a gasolina e o restante a diesel. A versão X200, a única a gasolina, será equipada com um quatro cilindros de 165 cv e 24,26 kgfm de torque, enquanto o Classe X 220d terá 163 cv e 41 kgfm de torque, e o X 250d renderá 190 cv e 45,8 kgfm de torque. O câmbio será sempre manual de seis marchas para essas opções, sendo a caixa automática de sete velocidades um opcional apenas para as versões diesel.

Já a configuração topo de linha X 350d terá debaixo do capô um motor V6 diesel entrega 258 cv e 56 kgfm de torque. De série, essa configuração terá sistema start-stop, tração integral permanente 4MATIC e o câmbio automático de sete marchas 7 G-Tronic Plus. O seletor de modos de condução, que permite ajustar a suspensão e o comportamento dinâmico da picape, será vendido como opcional.


Mercedes Classe X (Foto: Alberto Cataldi /Autoesporte)

Nova Mercedes-Benz Classe X é lançada oficialmente na África do Sul
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2 Minutos de Leitura


A Nova Mercedes-Benz Classe X acaba de ser lançada na Cidade do Cabo, África do Sul. A picape média da Daimler chega para brigar com players do segmento, mas também coloca o segmento em um nicho premium com versões mais sofisticadas. Prevista para chegar ao Brasil e Argentina em 2019, a Classe X terá três linhas de atuação, incluindo a esperada versão de trabalho, segmento que a marca alemã nunca deixou de lado.

Com visual sofisticado, a Nova Mercedes-Benz Classe X chega com capacidade de carga de 1.042 kg, bem como capacidade de reboque de 1.650 a 3.500 kg. A nova picape chega nas versões diesel X 220 d (2.3 com 165 cv) e X 250 d (2.3 com 193 cv), além de uma versão a gasolina (2.5 com 167 cv). Em 2018, chega uma versão V6 3.0 diesel com 262 cv na X 350 d 4MATIC. Esta opção vem com transmissão automática 7G-Tronic de sete marchas, além de Start&Stop e s modos de condução Comfort, ECO, Sport, Manual e Offroad.


A picape da Mercedes-Benz mede 5,34 m de comprimento, 1,92 m de largura, 1,82 m de altura e 3,15 m de entre eixos, tendo tração 4×2 ou 4×4, também chamado de 4MATIC. A Classe X vem em três configurações de uso, sendo a Pure para trabalho e frotistas, a Progressive focada no conforto e a Power, que tem visual mais esportivo. O modelo vem com sistemas de segurança avançados, tais como alerta de colisão, piloto automático adaptativo, alerta de mudança de faixa e ponto cego, entre outros.

Em conectividade, a Nova Mercedes-Benz Classe X dispõe de multimídia com integração total para smartphones e smartwatch. A multimídia COMAND Online tem tela de 8,4 polegadas e reproduz a imagem das câmeras de manobra, que dão visão 360 graus, além de navegador GPS. Cada versão de acabamento possui revestimentos e texturas diferenciadas, além de equipamentos mais ou menos sofisticados. Além disso, há opções de rodas de liga leve aros 17, 18 e 19 polegadas.

Mercedes-Benz Classe X 2018 – Galeria de fotos

Mercedes Classe X definitiva é apresentada

Você precisa saber disso aqui: é a primeira picape média de luxo do mundo. Ela está confirmada para o Brasil. E será feita na Argentina

Por Henrique Rodriguez, com informações de Joaquim Oliveira
access_time 18 jul 2017, 15h55 - Publicado em 18 jul 2017, 15h03
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Picape da Mercedes é baseada na plataforma da Nissan Frontier (Divulgação/Mercedes-Benz)

A Mercedes-Benz Classe X é um marco histórico para a marca e também para a indústria automobilística. A gente já está careca de ver picapes médias – há fabricantes americanas, japonesas e europeias disputando nossa garagem. Mas nenhuma delas é de uma fabricante de luxo.

Isso faz da Classe X a primeira picape média premium. Ou de luxo – escolha o adjetivo que preferir. Ela chega a vários mercados no final de 2017, mas sua estreia no Brasil está agendada para 2018.

O design é típico de um Mercedes-Benz, mas o que os olhos não veem é o que está por baixo. E você já conhece: chassi e cabine são os mesmos da Nissan Frontier – a mesma que já está à venda no Brasil. O quê????

Isso mesmo. A Classe X é fruto de um acordo firmado pela Daimler com a aliança Renault-Nissan.


Traseira tem linhas mais limpas que as das irmãs Frontier e Alaskan (Divulgação/Mercedes-Benz)

Não por acaso, a picape Mercedes-Benz será montada nas mesmas fábricas encarregadas da Nissan Frontier e, futuramente, da Renault Alaskan (saiba mais sobre ela aqui). Europa, África, Oriente Médio e Austrália receberão unidades fabricadas em Barcelona, na Espanha, ainda este ano.

Em 2018 começa a produção da fábrica de Santa Isabel, em Córdoba, na Argentina. Ela abastecerá o mercado latino-americano.

Contudo, na unidade da terra de Maradona a picape Mercedes é a última da fila para entrar em produção: a primeira será a Nissan Frontier, depois a Renault Alaskan e por fim, já no final de 2018, a Classe X.


Interior mostra elementos de outros Mercedes, como quadro de instrumentos e central multimídia (Divulgação/Mercedes-Benz)

Você pode ter torcido o nariz com essa informação. Mas vamos ser justos: não dá para colocar a Classe X no mesmo patamar da Frontier. A equipe de design da Mercedes se esforçou para dar personalidade a uma picape que já tem outras duas faces conhecidas.

Faróis, vincos no capô e a grade com a estrela de três pontas em destaque parecem saídos do Mercedes GLS, maior SUV da marca. Mas o para-choque frontal tem linhas mais robustas. Nas versões mais caras a peça ainda recebe um grande aplique cromado.


Versão de entrada tem para-choque frontal mais simples (Divulgação/Mercedes-Benz)

Não parece, mas há mudanças no perfil que vão além das rodas exclusivas do Mercedes. As caixas de roda são diferentes, com arcos menos saltados. Já na traseira, a Classe X tem linhas mais limpas: não há vincos na tampa, apenas um nicho para o logotipo. Além disso, suas lanternas (de led nas configurações mais caras) são mais estreitas e não invadem a lateral da caçamba.

“Queremos ser a nova referência neste segmento. Por isso, também teremos uma versão com motor de 6 cilindros e câmbio automático de 7 velocidades”, é o que nos assegura Stephan Manger, CEO da divisão de veículos comerciais da Mercedes-Benz.


Suspensão traseira com eixo rígido e multibraços é herança da Frontier (Divulgação/Mercedes-Benz)

Quando as vendas tiverem início na Europa, no fim deste ano, a Mercedes Classe X só estará disponível com o motor 2.3 turbodiesel de 4 cilindros da Nissan, em versões de 163 cv (X 220d) e de 190 cv (X 250d), com dois turbocompressores.

A versão de entrada terá apenas tração traseira e câmbio manual de 6 marchas. O preço inicial na Europa será de 37.300 euros, 136 mil reais no câmbio atual.


Mesmo a versão intermediária tem central mais simples, sem leitor de CD (Divulgação/Mercedes-Benz)

Em outros mercados, como os da América do Norte e Emirados Árabes Unidos, existirá também uma uma versão a gasolina, X 200, com motor 2.0 turbo com injeção direta de 165 cv e também com tração traseira.

Tudo isso parece insuficiente para a Classe X brilhar nos Estados Unidos, onde as picapes que fazem sucesso são as enormes Chevrolet Silverado, Dodge Ram e Ford F-150 (o veículo mais vendido por lá há décadas, com mais de 700.000 unidades por ano).


Rodas aro 19″ são opcionais da versão topo de linha Power (Divulgação/Mercedes-Benz)

Por aqui a situação seria diferente, mas não muito. Há picapes turbodiesel mais potentes, como a Chevrolet S10 2.8 e a Ford Ranger 3.2, ambas com 200 cv.

E vale lembrar que até a chegada da Classe X ao Brasil a Volkswagen Amarok já terá opção de motor V6 3.0 de 224 cv.

Por isso os motores 6 cilindros da Mercedes serão tão importantes para o sucesso da picape da Mercedes em meio a suas irmãs. A versão X 350d, prevista para meados de 2018 na Europa, será a encarregada de usar o motor V6 3.0 turbodiesel de 258 cv e 56,1 mkgf com transmissão automática de 7 marchas 7G-TRONIC PLUS e tração integral 4MATIC.


A Classe X Power também tem lanternas traseiras de led (Divulgação/Mercedes-Benz)

A Classe X também terá a seu favor o conforto e a tecnologia da Mercedes. Instrumentos, centrais multimídia e módulos de comando são os mesmos de outros carros da marca. A textura da parte superior do painel também parece típica dos carros da fabricante alemã.

Mas a metade inferior já mostra alguma herança da Nissan, como os interruptores e os bancos, com qualidade e acabamentos inferiores. Isso pode desagradar muitos potenciais compradores (e gente acostumada aos sedãs e SUVs com a estrela de três pontas).


Versão Progressive será vendida com motor 2.3 turbodiesel em versão de 190 cv (Divulgação/Mercedes-Benz)

No entanto, há margem para o sucesso, principalmente no Brasil, onde picapes são veículos de trabalho apenas em suas versões mais simples.

As mais caras são objetos de ostentação. E o enorme logotipo da Mercedes na grade é mais forte do que o logotipo da Toyota em uma Hilux.

Vale lembrar que a base da Nissan Frontier também engloba um dos conjuntos de suspensão mais moderno das picapes médias atuais. Ela combina o chassi de longarina com um eixo rígido traseiro com multibraços e molas helicoidais – e não os feixes de molas tradicionais.

Isso dá conforto em trechos off-road e mais controle em estradas asfaltadas. Mas diferencial traseiro autoblocante será opcional.


Versão intermediária tem rodas menores e lanternas com lâmpadas convencionais (Divulgação/Mercedes-Benz)

“Dependendo da versão, teremos até 22 cm de altura livre ao solo, 50 graus de inclinação lateral máxima e 45 graus de inclinação máxima de subida”, conta Christian Pohl, gerente de produto da Classe X.

O executivo também afirma que existirão três diferentes níveis de equipamento, adequados a vários tipos de clientes: Pure, Progressive e Power.

A Pure terá rodas de aço de aro 17”, ar-condicionado, central multimídia com tela menor e sem CD-player e faróis halógenos. Como opcional, terá auxílio de estacionamento semiautônomo e, para a versão diesel, opção de câmbio automático de sete marchas e tração integral 4MATIC.


Além do motor V6 turbodiesel, versão Power tem faróis de leds (Divulgação/Mercedes-Benz)

Na versão Progressive há rodas de liga leve de aro 17”, retrovisores externos elétricos, 8 alto-falantes, revestimento de couro no volante, câmbio e alavanca do freio de mão e para-choques na cor da carroceria.

A versão Power é a que não parece um carro de trabalho. Tem rodas aro 18″, ar-condicionado digital, partida sem chave, espelhos retrovisores com rebatimento elétrico, bancos dianteiros com ajuste elétrico e faróis de leds. Rodas aro 19″ são opcionais.

Resta saber como o mercado vai enxergar a Mercedes Classe X. Se será como uma legítima picape da Mercedes, ou como uma versão de luxo da Nissan Frontier.

Nova picape média Mercedes-Benz Classe X estreia na África do Sul

2017-07-18 18:00:02



https://br.motor1.com/news/173977/mercedes-benz-classe-x-estreia-africa-do-sul/ Estreia mundial
Jul 18, 2017 em 18:00




Por: Gustavo Henrique Ruffo, Editor Internacional

Revelação da primeira picape média da Mercedes-Benz deve acontecer dentro de algumas horas

A Mercedes-Benz finalmente entrou no segmento de picapes médias, como vinha prometendo há alguns anos. E escolheu a Cidade do Cabo, na África do Sul, para revelar ao mundo seu primeiro produto do tipo, a Classe X. Baseada na Nissan Frontier, ela será fabricada a partir de 2018 na Argentina, na fábrica de Santa Isabel, mas começa a ser vendida na Europa muito antes, a partir de novembro de 2017.
A Mercedes-Benz Classe X tem 5,34 m de comprimento, 1,92 m de largura, 1,82 m de altura e um entre-eixos de 3,15 m. A capacidade de carga é de 1.042 kg, com uma caçamba de 1,59 m de comprimento, 1,56 m de largura e 0,47 m de altura. A capacidade de reboque vai de 1.650 kg a 3.500 kg.



Como havíamos adiantado, o motor 2.3 turbodiesel da Nissan Frontier realmente estará sob o capô, com os mesmos 190 cv, mas também com uma versão mais mansa, com apenas um turbocompressor, de 163 cv, na versão X 220 d. A picape também terá um motor de 4 cilindros a gasolina, de cilindrada não divulgada, a X 200, com 165 cv. Tanto o Diesel quanto o Otto terão transmissão manual de 6 marchas ou uma automática de 7. Como a Nissan.



Em meados de 2018 começará a ser vendida a X 350 d, com motor V6 turbodiesel de 258 cv e 56,1 kgfm e transmissão automática de 7 marchas 7G-TRONIC PLUS. Esta pode ser considerada a verdadeira picape Mercedes-Benz, com o hardware certo. Com ele, a Classe X ganhará o sistema Dynamic Select, que permite optar entre cinco modos de condução: Comfort, Eco, Sport, Manual e Offroad. Inédito no segmento de picapes, ele age sobre o funcionamento do motor, as rotações de mudanças de marcha na transmissão automática e sobre o sistema Start/Stop ECO.




A Classe X será vendida em 3 acabamentos: Pure, Progressive e Power. O Pure, mais simples, vem com rodas de aço de aro 17”, ar-condicionado, interior preto, sistema de som Audio 20 USB com alto-falantes de duas vias na frente e atrás e faróis halógenos. Com o pacote Pack Plus, a picape vem com Parktronic, um sistema de auxílio ao estacionamento. A versão diesel pode ter transmissão automática de 7 marchas e o sistema de tração nas quatro rodas 4MATIC.





O acabamento Progressive vem com rodas de liga leve de aro 17”, retrovisores externos elétricos, bússola no retrovisor interno, 8 alto-falantes, volante, pomo do câmbio e freio de mão revestidos de couro, soleiras e saídas de ventilação de alumínio e para-choques pintados na cor da carroceria. Pode parecer que este deveria ser o padrão Mercedes-Benz, mas vale lembrar que a picape é mais um veículo comercial do que propriamente um modelo de luxo. E a marca alemã costuma ser bastante competitiva entre os modelos deste segmento.





Por fim, o acabamento Power vem com ar-condicionado digital, rodas de aro 18” de liga leve, retrovisor interno eletrocrômico, sistema sem chave de partida e abertura Keyless Go, retrovisores externos com rebatimento elétrico, regulagem elétrica dos bancos dianteiros e faróis de LED. Com a compra do Pack Style, a picape vem com rodas de liga leve de aro 19”.

Fotos: divulgação

• Mercedes-Benz Classe X

  
  
  
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COMENTÁRIOS: Gostei mais ou menos. Talvez por saber ser produto Nissan, a acho por demais similar ao modelo japa no meio, apenas com adaptações nas pontas. Tanto assim que dois dos três motores Diesel SÃO DA NISSAN. Em praticamente todas as reportagens que apareceram aqui e fora (menos, é claro, na Argentina) se deixa claro ser o Brasil mercado prioritário do modelo, então, me parece estranho dizerem que a mesma só chega aqui, efetivamente, no começo de 2.019, DAQUI A PRATICAMENTE DEZOITO MESES. Pode ser tática de "boi na linha", tentando atrapalhar vendas dos concorrentes, mas não acho que alguem que queira, e possa, comprar um modelo desses vá esperar tanto. Por fim, de novo, considerando o Brasil mercado prioritário para o modelo, continuo vendo mais defeitos no Mercosul, quando não se consegue trazer para dentro do bloco as fábricas que aqui se instalaram por conta do Inovar-Auto. Vale para investimento na Argentina, mirando o Brasil, mas com fábricas que visam o nosso mercado, como da Audi, BMW, Land Rover, Mercedes, não se consegue fazer isso? Ou seja, a correnteza vale de lá para cá, mas o contrário não?

Mais do mesmo, com um toque Mercedes....

Mercedes-Benz Clase X: las diferencias con el chasis de las Frontier y Alaskan
19 Julio, 2017


Desde Ciudad del Cabo (Sudáfrica) – Mercedes-Benz continuó hoy con la presentación internacional de la pick-up Clase X. En una presentación técnica realizada en una bodega, los ingenieros de la marca mostraron los detalles del nuevo modelo que se fabricará en la Argentina a partir de enero de 2019 (leer más).
Lo más interesantes: también explicaron cuáles serán las diferencias con las hermanas de proyecto, Nissan NP300 Frontier y Renault Alaskan. Las similitudes y particularidades de las Nissan y Renault ya las mostramos en esta nota de Autoblog.
Más allá de las diferencias en el diseño exterior e interior, ya mostrados en esta nota, la Clase X tendrá un chasis con características exclusivas.
Para la fabricación en Córdoba, todos los chasis serán provistos por la autopartista Maxion. Sin embargo, los chasis para la Clase X tendrán cambios en las dimensiones y en los refuerzos.
El resultado se aprecia en los ejes, con trochas 70 milímetros más extendidas. Los refuerzos se hicieron en los largueros del chasis y en todos los componentes: suspensión, dirección y frenos (por ejemplo, todas las Clase X tendrán frenos a disco en las cuatro ruedas).
¿A qué se deben estos cambios?
En principio, la necesidad surgió por el peso y la potencia extras que tienen las Clase X con el motor V6. Pero Mercedes-Benz decidió extender todos esos cambios a la gama completa de su pick-up: descubrieron que, además de soportar un motor más pesado, el chasis reforzado y con trochas más anchas también ofrecía una mayor estabilidad y un mejor comportamiento dinámico.
Estas mejoras, sin embargo, también repercutieron en el peso total del vehículo. Todas las Clase X son entre 50 y 100 kilos más pesadas que las Frontier y Alaskan.

Un paseo veloz en la Mercedes-Benz Clase X
21 Julio, 2017


Desde Ciudad del Cabo (Sudáfrica) – Los sudafricanos les dicen “bakkie”. Es el equivalente a nuestro folclórico “chata”: una manera familiar y cariñosa de referirse a las pick-ups.
Mercedes-Benz tiene una larga tradición de presencia en Sudáfrica. Desde hace décadas, acá opera la fábrica que produce los Clase C que se venden en buena parte del mundo (incluyendo a la Argentina). Y el país también es uno de los mercados donde más pick-ups medianas se venden en todo el mundo: Toyota, Nissan, Ford, Mitsubishi, Isuzu, Chevrolet y Volkswagen. Las calles y rutas de Sudáfrica están llenas de “bakkies”.
Por eso, Mercedes-Benz eligió este país para realizar la presentación internacional de su nueva chata: la Clase X.
Después de haber mostrado el año pasado los concept cars en Suecia (que se exhibieron también en el Salón de Buenos Aires), el martes pasado se mostró por primera vez la versión de producción y se conocieron sus detalles técnicos (ver nota).
El segundo día del evento de presentación se realizó en una bodega de las afueras de Cape Town. Allí se hizo una explicación técnica de la pick-up y también un co-driving. Es decir: no pudimos manejarla, pero nos llevaron a pasear en el asiento del acompañante.
La demostración se realizó en la pista privada del Museo de Anthonij Rupert (ver nota) y en un recorrido off-road, especialmente creado para este evento.
Todas las versiones en las que se llevó a pasear a la prensa tenían el mismo nivel de equipamiento Progressive. Es el intermedio y es el que promete ser el más vendido. Todas las unidades tenían el motor 2.3 bi-turbodiesel con 190 cv y 450 Nm, ya conocido de la Nissan NP300 Frontier. La transmisión también era Nissan: caja manual de seis velocidades o automática de siete marchas, con doble tracción desconectable y reductora. Hasta la perilla para conectar las 4WD-H y 4WD-L es la misma de la Frontier.
Pero ese es uno de los pocos componentes que no cambió Mercedes-Benz en el interior de la Clase X. La cabina es uno de los puntos más destacados de esta pick-up. La versión Progressive está revestida con plásticos duros, pero de muy buena calidad. Otra cosa que llama la atención es la cantidad de componentes que recuerdan a los autos compactos y medianos de Mercedes-Benz: desde el volante hasta las salidas redondas de la ventilación, pasando por la gran pantalla multimedia flotante de 8,4 pulgadas y el comando Touchpad junto a la palanca de cambios.
Mercedes-Benz también rediseñó los asientos, que son más confortables que los de Nissan, sobre todo en las plazas traseras: el secreto fue elevar un poco el ángulo de la base del asiento, para lograr un poco más de inclinación en el respaldo.
Por fuera, no hay dudas de que es una pick-up Mercedes-Benz, aunque soy uno de los tantos que esperaba un poco más.
Sucede que todos tenemos muy frescos en la memoria a los espectaculares concepts que se exhibieron en el Salón de Buenos Aires. Es sabido que muchas soluciones de los concepts no son aplicables a la producción en serie (por costos, pero también por cuestiones de homologación), pero en Mercedes-Benz cometieron el desliz de utilizar los mismos colores para presentar a los concepts y a las versiones de calle. La comparación fue inevitable.
Fue un golpe de realidad. La misma diferencia entre la foto de la hamburguesa del cartel publicitario y la que te entregan en bandeja, sobre el mostrador.
De todos modos, todavía hay que esperara para ver a las Clase X configuradas para el mercado argentino. Por ejemplo, estos ejemplares fabricados en España son un poco más largos que los que se producirán en Córdoba. Son 5.340 milímetros contra 5.268 mm, que tendrá la Clase X argentina.
Otra diferencia será el despeje del suelo: 200 mm para la Clase X española y 220 para la cordobesa.
Además, las unidades exhibidas en Sudáfrica no tenían muchos de los rasgos estéticos que estamos acostumbrados a ver en nuestras pick-ups: a algunas les faltaban las barras de San Antonio sobre la caja (se veían despojadas), no tenían el rack sobre el techo (se veían petisas) y los neumáticos eran bien lisos, de calle (parecían muy urbanas).
Las Progressive en las que viajamos durante el co-driving contaban con algunos de estos accesorios, pero carecían de otros detalles típico de las chatas modernas argentinas: cromados por todas partes.
El paseo por la pista de Sudáfrica tuvo menos de media hora de duración. Y comenzó sobre el asfalto.
Nico, mi piloto sudafricano, me preguntó si quería prefería un paseo “light” o “hardcore”. “Flat-out, please”, le respondí. Y sonrió.
Puso en marcha el motor y lo primero que llamó la atención fue la insonorización del habitáculo. El motor de la NP300 Frontier es uno de los más ruidosos del segmento, sobre todo cuando arranca en frío, pero en la Clase X el rumor desapareció casi por completo. Mercedes-Benz hizo un trabajo a conciencia en la inosonorización del vano motor y en la cabina. Se nota mucho.
Nico encaró por el circuito privado y comenzó tomando curvas a 80/90 km/h. Todo bien.
Después aumentó el ritmo a 110/120 km/h y entró en una zona de conos, con maniobras de esquive bien agresivas. Mercedes-Benz hizo varios cambios en el chasis de Nissan (ver nota aparte) y en la práctica eso se aprecia en un menor rolido de la carrocería (siempre en comparación con la Frontier). De todos modos, me quedé con la impresión de que no llega a igualar el desempeño de la mejor pick-up sobre asfalto: la VW Amarok.
Después encaramos una trepada bien pronunciada. Estaba seca y tenía una base de ladrillos de cemento. Aunque no creo que fuese necesario, Nico conectó la doble tracción y la reductora.
Por supuesto -lo ensayaron miles de veces-, la Clase X trepó sin problemas. Pero lo que me gustó fue ver cómo funciona en esta situación el sistema de cámaras con visión de 360 grados (el mismo de las SUVs más caras de Mercedes-Benz).
Me explico: cuando trepás una pendiente muy pronunciada, el principal problema es la visibilidad. Por el parabrisas, lo único que ves es el cielo. Perdés toda referencia del camino. Y, por lo tanto, la solución lógica es sacar medio cuerpo por la ventanilla, para ver dónde están pisando las ruedas.
La cámara 360 resuelve todo eso. Hasta ahora pensaba que era una linda solución techie para estacionar más fácil. Pero es una ayuda comodísima para el manejo off-road.
Después siguió una prueba de vadeo. Una vez más, por supuesto, la Clase X superó el obstáculo de agua -ensayado hasta el hartazgo- sin problemas. Sin embargo, lo interesante acá son los valores declarados por la marca: 600 milímetros. Son 100 más que la Amarok, pero 200 menos que las Toyota Hilux y Ford Ranger.
A continuación, otro clásico de las presentaciones off-road: el cruce de ejes. Consiste en una serie de obstáculos con desniveles, donde siempre suele quedar una rueda en el aire. La idea es percibir cómo trabaja el chasis y cómo responde el bloqueo de diferencial. Hubiera sido interesante hacer esta prueba con algunos cientos de kilos de carga sobre la caja, para llevar un poco más al límite el conjunto, pero estaba vacía.
La prueba sobre barro fue simbólica. Apenas unos charquitos. Pensé en Jacinto Campos y en todos los chacareros argentinos que están pasando un invierno muy lluvioso, con caminos destrozados, pero recordé los neumáticos lisos de asfalto de esta Clase X y decidí no pensar más. La elección de neumáticos -que logren un buen compromiso en asfalto y off-road- será un punto clave en la configuración de la Clase X para el mercado argentino.
Muchas marcas suelen equivocarse ahí y arruinan todo el trabajo de ingeniería en diferenciales y sistemas de tracción sólo por no elegir los neumáticos correctos. Lo comprobamos el año pasado en la Crítica4x4x4.
Mercedes-Benz ya confirmó que la Clase X vendrá de serie con neumáticos de uso mixto para nuestro mercado, aunque todavía no se definió quién será el proveedor.
La última parte del recorrido fue la más divertida: un trazado veloz de ripio y tierra, muy parecido a un tramo de rally.
Nico repitió “flat-out” para sí mismo y aceleró a fondo. La Clase X es bien dócil y la suspensión se destaca una vez más. Se nota que la dirección responde muy bien y lo que sorprenden son los frenos: al tener discos en las cuatro ruedas de serie, la Clase X se suma a una sana tendencia ya iniciada por las Foton Tunland (leer crítica) y VW Amarok V6 (leer crítica). Los frenos a tambor tienen un mantenimiento más económico, no hay dudas, pero la seguridad que aportan los discos está fuera de toda discusión.
Por supuesto, cuando se terminó el recorrido, me quedé con ganas de un poco más. Con ganas de andar en la Clase X V6. Y, desde ya, con ganas de manejar. Todavía falta un poco para eso: el primer test drive internacional -en el que Autoblog ya tiene asegurado un lugar- se realizará en octubre próximo, en un lugar a determinar de Sudamérica (que no será Argentina).
Y habrá que esperar hasta enero de 2019, para poder conocer a las Clase X fabricadas en Córdoba y configuradas para nuestro mercado.
Entonces, ¿por qué Mercedes-Benz dedica tanto esfuerzo para mostrar un producto cuando todavía falta tanto tiempo? Por empezar, este fue un lanzamiento internacional, con unidades fabricadas en España: el mercado europeo ya tendrá la Clase X a la venta desde fin de año.
Además, Mercedes-Benz no tenía presencia en este segmento. Recién está desembarcando ahora. La marca se está tomando todo este tiempo para que se entere el mundo entero. Además, no tiene que proteger la vigencia de un producto actualmente en producción. Toyota, Ford y Chevrolet, por ejemplo, se cuidan muy bien a la hora de hablar de cambios, mejoras y nuevas generaciones de sus Hilux, Ranger y S10. Tienen que cuidar las ventas del modelo actualmente en producción. Mercedes-Benz, en cambio, no tiene este problema y por eso viene develando a la Clase X en capítulos -lentos y pausados-, pero bien planeados.
Al mismo tiempo, la marca ya está trabajando en la Argentina con los que sabe que serán los primeros que apostarán por la Clase X: los clientes de flota. Las empresas que ya utilizan camiones y utilitarios Mercedes-Benz, hasta ahora compraban pick-ups de otras marcas -Toyota, en primer lugar-.
Es a ellos a quienes Mercedes-Benz ya está seduciendo con planes para unificar sus flotas de vehículos bajo una misma marca, con los beneficios de mantenimiento, atención personalizada y suministro de repuestos que esto implica.
¿Y el usuario común? Todavía hay tiempo para conquistarlo. Por eso, aún no se muestra la configuración estética o de equipamiento para el mercado local.
En Mercedes-Benz saben que esos usuarios buscarán las variantes más equipadas. Habrá que ver si la marca cumple con la promesa de ofrecer “precios competitivos, sin salirse de la media del mercado de pick-ups medianas”.
La Clase X 350d 4Matic, por ejemplo, tendrá un V6 3.0 turbodiesel con 258 caballos. Será la pick-up mediana más potente del mercado. Y tendrá un precio “apenas por encima de la Amarok V6”, según trascendió en Sudáfrica.
El sueño de muchos de tener una “chata de Mercedes” –bien potente y con la Estrella en la trompa- será otro de los argumentos de venta.
Lo sé muy bien. No veo la hora de manejarla.
C.C.
VIDEO: Mercedes-Benz Clase X – Co-driving en Sudáfrica



VIDEO: Mercedes-Benz Clase X – Comercial




COMENTÁRIOS: Gostei desta vermelhona. Ainda assim, acho uma absurdo que o nosso mercado só vá ter acesso a um produto recém lançado DAQUI A PRATICAMENTE DEZOITO MESES.

Queria ver onde fica esta câmera que observa o carro de cima....