Enquanto isso, na China...

A Nissan começa a vender nos mercados asiáticos o SUV Terra, concorrente do Toyota Hilux SW4. 

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O modelo já foi lançado em versão gasolina de cinco lugares na China no mês passado - e será oferecido também com opção de sete guise em outros mercados da Ásia, como a Tailândia, onde será construído ao lado da Navara.

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O Nissan Terra é o substituto do Pathfinder e um rival direto também para Ford Everest, Chevrolet Trailblazer, Mitsubishi Pajero Sport entre outros.

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O modelo que está atualmente sendo vendido conta com motor quatro cilindros 2.5 com turbo de geometria variável diesel. Em outros mercados há o menos sofisticado 2.3 litros twin-turbo diesel já usado na Frontier.

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Combinado com manual de seis velocidades ou de sete-velocidade automática, ambos turbo-diesel produzem 190 cv e 450Nm de torque.

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O Nissan Terra traz recursos de segurança, incluindo seis airbags, aviso de saída da faixa, monitoramento de ponto cego, faróis de LED, controle de estabilidade / tração, freios anti-lock e uma câmara de marchaa ré, frenagem de emergência autônoma (AEB).[/size]

Enquanto se prepara para lançar sua picape média T6 no mercado brasileiro, a JAC Motors começa a comercialização de outro modelo do mesmo segmento na China, a picape T8. Evolução do modelo que será vendido por aqui, a nova opção tem um visual mais parrudo e acabamento melhor. Apresentada em Pequim, esse utilitário 4×4 tem porte semelhante, mas com algumas alterações importantes.

Medindo 5,325 m de comprimento, 1,880 m de largura, 1,830 m de altura e os mesmos 3,090 m de entre-eixos da T6, que é um pouco mais estreita (1,830 m) e baixa (1,815 m). Apesar de compartilhar a mesma base da picape menor, o modelo T8 apresenta frente mais alta e visual diferenciado, marcada com faróis de neblina quadrados.

A grade é imponente e dotada de barras cromadas, além de formato hexagonal como dos automóveis da marca. O para-choque da T8 tem um protetor central mais robusto. A frente da picape da JAC Motors conta ainda com sensores de estacionamento e câmera frontal. Nas laterais, as saias de rodas são mais proeminentes que na T6 e feitas em material plástico preto. Já os retrovisores possuem câmeras do sistema de monitoramento de 360 graus e rebatimento elétrico. Estribos e maçanetas cromadas também estão presentes.

Na traseira, o aspecto é o mesmo da T6, mas a JAC T8 possui um novo para-choque com elementos vazados e cor preta, mas a aparência parece mais simples que o modelo anterior. Sensores de estacionamento e câmera de ré, na tampa da caçamba, estão presentes. As rodas de liga leve aro 18 polegadas apresentam visual diferenciado e pneus 275/65 R18 de uso no off-road. No salão, a picape foi mostrada personalizada, equipada com santântonio e suporte de estepe integrados e rack no teto com faróis auxiliares.

Por dentro, o ambiente da JAC T8 é quase o mesmo da T6, diferenciado-se pela aplicação de couro no painel, que tem ainda difusores de ar diferenciados, mas multimídia e comandos do ar-condicionado são os mesmos, assim como o volante a “la Chevrolet” e o quadro de instrumentos com analógico bem amplo com display do computador de bordo. O console é simples, mas vem com comandos de tração 4×2, 4×4 e 4×4 com reduzida, além de limpador automático de catalisador.

A JAC T8 é equipada com o mesmo motor turbo diesel 2.0 com 138 cavalos e 32,6 kgfm, pouco acima da T6 em termos de potência. Com transmissão manual de seis marchas, o que falta é uma opção automática, visto que em segurança, apesar do airbag duplo, a picape chinesa vem com controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e controle de descida, alerta de colisão e faixa, monitor de pressão de pneus, entre outros. Pode vir mais adiante como renovação da T6, que chega no segundo semestre ao Brasil.

COMENTÁRIOS: Pena que já não vamos receber este modelo, mais interessante do que aquele em testes por aqui. As montadoras chinesas DEFINITIVAMENTE, estão avançando a passos largos em estilo também.

O Audi Q8 deve estrear nesta terça (5) no mercado mundial, mas isso não irá acontecer na Alemanha ou nos EUA. O alvo da marca de luxo germânica é a China. A apresentação oficial ocorrerá em Shenzhen, onde o SUV surge com forte inspiração nos conceitos Q8 e Q8 Sport, seguindo exatamente o que era esperado, visto que ambos eram muitos próximos da realidade, em especial o último.

Utilizando a plataforma modular MLB Evo, o Audi Q8 chega com estilo expressivo, dotado de faróis Matrix LED afilados e com LEDs diurnos exclusivos. Note que abaixo do conjunto ótico existe área com sensores, provavelmente o SUV de estilo esportivo será um dos primeiros carros da marca com condução autônoma parcialmente habilitada.

A grade hexagonal tem molduras que a projetam para frente, deixando o visual bem mais robusto, enquanto o para-choque possui grandes aberturas laterais e protetor central metálico. Na traseira, o Audi Q8 apresenta lanternas em LED com frisos iluminados verticais, assim como as luzes diurnas dianteira. Um feixe de LED une as lentes, indicando que o SUV focará na eficiência energética, visto que o mesmo item de estilo estará no primeiro carro elétrico da Audi.

Outro item que indica essa direção no Audi Q8 é o para-choque traseiro. O protetor apresenta elemento vazado com sensores de estacionamento, mas a parte inferior tem molduras que apenas simulam saídas de escape. Ou seja, as ponteiras estão ocultas sob a carenagem do conjunto, assim como visto no Audi Q5. A intenção da Audi é conscientizar o cliente da futura mudança de postura do mundo automotivo.

Menor que o Q7, o Audi Q8 tem teto mais curto e levemente inclinado em direção à traseira, sendo assim uma opção mais individual e menos familiar, oferecendo espaço para quatro ou cinco pessoas. As rodas de liga leve (provavelmente aro 22 polegadas) possuem visual esportivo. Por dentro, o ambiente é bem sofisticado e diferente em relação ao Q7.

O cluster é digital com tela de 12,3 polegadas, mas o painel no geral tem maior área de difusores de ar e uma tela de multimídia com pelo menos 10 polegadas sob as saídas de ar, diferente do Q7, que fica na parte superior. Acabamento com material brilhante também chama atenção, assim como o túnel largo e reto com display digital para o sistema de climatização. A alavanca de câmbio é a mesma. O Audi Q8 vem com volante de fundo chato nessa versão apresentada. A motorização será V6 3.0 e V8 4.0 TFSI, além de V6 3.0 TDI e opções híbridas plug-in.

COMENTÁRIOS: Visual ousado, é fato, mas assim como o R8, é um Lamborghini passado no torno.

A China conta com uma série de ineficientes e burocratizadas montadoras estatais, e agora decidiu que a forma correta de torná-las competitivas no mercado é privatizá-las.


No último mês, os representantes do governo chinês no Conselho de Administração da Cheryaprovaram um plano de injeção de não menos que US$ 3,1 bilhões de dólares no capital da Chery, o que significa, na prática, que a empresa será privatizada.

Atualmente, a Chery é controlada pelo governo da cidade de Wuhu, da província de Anhui - local da sede da empresa. Para garantir o investimento, o governo de Wuhu venderá o controle para investidores privados.

A Chery vem operando com metade de sua capacidade de produção anual, que é de mais de 1 milhão de veículos. E o endividamento da empresa está se tornando uma bola de neve.

No primeiro trimestre de 2018 o prejuízo da Chery foi de mais de US$ 106 milhões de dólares - quase quatro vezes mais que o de 2017.

Governo chinês estimula privatizações

O endividamento e a ineficiência não é, porém, o único fator que motiva o processo de privatizações.

Quando Xi Jinping se tornou presidente da China em 2013, o governo central promulgou uma política para encorajar as empresas estatais a atrair investidores privados e estabelecer uma estrutura de propriedade “mista” composta por acionistas estatais e privados.

O objetivo da política é melhorar a eficiência das empresas estatais; empresas privadas, incluindo montadoras, geralmente são mais ágeis do que os pares estatais.

Desde então, empresas estatais em várias outras indústrias, como petroquímica, telecomunicações, ferrovias e aviação civil, têm aproveitado o capital privado.

Uma das razões pelas quais as montadoras estatais ficaram para trás ao adotar a propriedade mista é que muitas delas, ao contrário da Chery, administram joint ventures prósperas com marcas globais.

A BAIC Motor Corp. opera uma parceria de carros com a Mercedes-Benz, enquanto a Brilliance China Automotive Holdings possui uma joint venture com a BMW. Os lucros que as duas montadoras estatais geram das duas joint ventures são mais do que suficientes para compensar as perdas em suas marcas próprias.

Mas além da SAIC Motor Corp. e da Guangzhou Automobile Group Co., outras montadoras estatais não conseguiram desenvolver marcas competitivas e finalmente chamaram a atenção do governo central.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, agência central de planejamento econômico da China, está elaborando uma proposta para incentivar as montadoras estatais a vender suas operações para fabricantes estrangeiros.

Além da Chery, a China FAW Group Corp., uma das maiores montadoras estatais da China, também espera atrair investidores privados.

No ano passado, a FAW não conseguiu atrair investidores privados para sua marca de carros Xiali. Mas o presidente da FAW, Xu Liuping, disse à imprensa chinesa em abril que a FAW manterá os esforços para atrair investidores privados.

A China, na esperança de evitar uma guerra comercial com os EUA, prometeu em abril permitir que as montadoras globais finalizassem suas parcerias com montadoras locais em 2022. Isso significa que as montadoras chinesas estatais provavelmente perderão uma fonte vital de renda em cinco anos.

Pequim também prometeu no mês passado reduzir as tarifas sobre veículos importados para 15%, ante 25% por cento em 1º de julho.

Ao abrir ainda mais o mercado automobilístico doméstico para marcas estrangeiras, o governo chinês está sentindo uma necessidade urgente de melhorar a competitividade das marcas nacionais.

Para atingir esse objetivo, é provável que o governo permita e até mesmo estimule mais montadoras estatais à privatização.

Fonte: Auto News

O Chery Tiggo 4 é uma das promessas da nova empresa CaoaChery para o mercado nacional. O crossover compacto da marca chinesa foi lançado em 2017 e já desembarcou no mercado chileno, por exemplo, além de ter sido exibido em vários outros lugares. Mas, apesar de ser bem recente, parece que a montadora de Wuhu já pensa em atualiza-lo.

De acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da China, o Chery Tiggo 4 – lá chamado de Tiggo 5x – assumirá um desenho inspirado no Tiggo 8, o maior SUV da marca, que tem sete lugares e também está endereçado ao Brasil, chegando por aqui em uma segunda fase até 2020, junto com o sedã médio Arrizo GX.

As mudanças feitas no modelo surgem para tornar a linha mais harmônica em termos de estilo e deve incluir também o Tiggo 7 mais adiante. Nessa busca por uma identidade visual, o Chery Tiggo 4 atualizado substitui os faróis escalados do modelo atualmente em produção e parte para um conjunto mais compacto e horizontalizado, com projetores duplos e luzes diurnas em LED.

A grade é a mesma, mas o friso cromado interno é mais fino e os elementos internos são diferentes, como escamas. Já o para-choque adota molduras laterais mais elevadas e friso metalizado que às une em através do conjunto, tendo ainda um protetor central mais vistoso. O visual é muito semelhante ao do Tiggo 8.

Na traseira, as lanternas agora são escurecidas e recebem sobre as lentes uma extensão do friso cromado já presente no modelo atual. O para-choque perdeu as grandes aberturas e passa a adotar duas saídas de escape falsas. No geral, o conjunto visual do Chery Tiggo 4 ou 5x por lá, ficou mais equilibrado e de acordo com o produto mais recente, assim como também em relação ao Tiggo 7.

Provavelmente esse visual não será adotado de início no Brasil, onde a CaoaChery deve seguir a cartilha da Chery International com o padrão que já está no mercado. Assim, podemos esperar por esse facelift mais adiante. A mudança visual revelada pelas autoridades chinesas acrescentou 2 cm ao comprimento do carro, que passa de 4,33 m para 4,35 m, mantendo os 2,63 m de entre eixos.

Além disso, outra novidade é o motor EG415C 1.5 de quatro cilindros e aspirado com 115 cavalos de potência, além de câmbio manual de cinco marchas ou CVT. Esse motor, usado no Chery Tiggo 2, não deve ser usado por aqui, visto que a ideia é trazer o 1.5 Turbo com 147 cavalos e câmbio de dupla embreagem.

COMENTÁRIOS: Ficou com um visual melhor do que o atual.

Lembra daquele SUV de porte médio que a mídia chinesa estava associando com a SAIC-GM e que seria o conceito FNR? Pois é, agora parece que sua identidade está sendo revelada em um teaser. De acordo com os chineses, trata-se da nova geração do Chevrolet Orlando. Para quem não sabe ou se esqueceu, ele é um monovolume desenvolvido pela GM na Coreia do Sul e que atualmente é feito também no Vietnã, Uzbequistão, Rússia e já chegou a ser fabricado na Venezuela.

Derivado da plataforma Delta II, a mesma da geração anterior do Cruze, o Chevrolet Orlando parecia bem apagado no Ocidente, embora tenha suas cotas de vendas no mercado asiático. Da mesma forma, nunca foi vendido na China, mas agora a coisa muda totalmente, a começar pela proposta, que deixa de ser uma minivan para se converter em utilitário esportivo.

A SAIC-GM liberou um teaser onde o Chevrolet “Wolanduo ou Volando” é exibido com um visual bastante agressivo na parte frontal. Nele podemos ver um conjunto ótico duplo com LEDs diurnos envolventes e projetores de luz, enquanto o para-choque tem linhas bem expressivas, com filetes vermelhos em formato de “L” nas laterais inferiores.

Note que a grade dupla da Chevrolet marca bem a parte superior com apenas uma abertura e o logotipo da gravata em preto. O protetor ainda possui grade estilizada na parte inferior e spoilers proeminentes. O capô apresenta vincos bem marcados, que reforçam a impressão de esportividade do produto.

Segundo os chineses, o foco do novo Chevrolet é as famílias jovens do país, que precisam de um carro prático, mas que ao mesmo tempo expresse o pensamento dessa geração de consumidores. Por isso, o estilo do SUV terá forte presença visual, que em parte pode ter sido inspirada pelo mexicano Chevrolet Blazer 2019.

Pelas imagens que já foram vistas do veículo em teste, parece ser um SUV de porte médio e como o foco é familiar na proposta da SAIC-GM, provavelmente terá opção de sete lugares. A plataforma ainda é um mistério, mas a atual base D2XX do Cruze e Equinox poderia sustentar o modelo na China. Além do porte, o modelo deve inovar no interior, onde até o volante parece exclusivo.

Fala-se em uso do motor Ecotec 1.3 Turbo com 163 cavalos e transmissão automática ou de dupla embreagem. Para um modelo que pode ter o porte do Equinox ou algo menos, o propulsor deve dar conta do recado. Mas aí fica a pergunta: Será vendido fora da China? Seu estilo influenciará os demais produtos locais da Chevrolet e, caso positivo, teria reflexo no Brasil? O que você acha?

A SAIC-GM revelou sua proposta de SUV de porte médio para a Chevrolet no mercado chinês. Conhecido como Wolando, o modelo é uma releitura moderna e expressiva da minivan Orlando, desenvolvida na Coreia do Sul, mas que nunca foi vendida na China. Com lançamento programado para o terceiro trimestre, o utilitário esportivo mostra sua inspiração no conceito FNR-X, que apareceu primeiro por lá.

Com plataforma de entre-eixos alongado – ainda não se sabe qual é a base real, podendo ser a D2XX do Cruze ou a nova GEM – o Chevrolet Orlando 2019 chegará ao mercado local com sete lugares, mas podemos observar que o mesmo tem boas entradas traseiras para facilitar o acesso à terceira fileira. Observando melhor essas imagens oficiais, o modelo parece muito diferente de qualquer outro modelo da marca no momento.

A frente vem com capô repleto de vincos bem pronunciados e faróis de LED bem expressivos, envolvidos por luzes diurnas em LED e repetidores de direção internos com lâmpadas comuns. A grade superior tem apenas um filete e a inferior tem uma boca hexagonal. Os filetes vermelhos nas aberturas verticais fazem parte do pacote Redline, que dará ao “Orlando” um visual mais esportivo. Soma-se a isso os muitos detalhes em preto brilhante e cinza escuro.

As rodas de liga leve em cor cinza possuem um detalhe em vermelho para reforçar essa proposta mais esportiva e jovial, assim como os retrovisores com filetes vermelhos. No teto, barras em preto brilhante e um teto solar, que pode ser panorâmico. As portas traseiras grandes chamam atenção e parecem indicar que existe uma versão mais curta, embora ainda não se saiba os planos da SAIC-GM para este produto.

As vigias laterais são pequenas (reforçando a ideia de que venha a existir uma opção menor), tendo as colunas D faixas em preto e cinza para destacar. A traseira não foi mostrada, mas podemos esperar por lanternas em LED bem expressivas e o defletor de ar preto na tampo, o que pode ser visto parcialmente. A linha de cintura que vai abaixo até o apoio dos retrovisores também chama atenção e marca a identidade do modelo.

Por lá, fontes locais dizem que essa releitura do Chevrolet Orlando terá o novo motor Ecotec 1.3 Turbo de quatro cilindros com 163 cavalos com transmissão de seis velocidades, sendo manual ou automática. Trata-se de um conjunto adequado para o porte do carro, que também não foi revelado, mas que visualmente não deve superar o Equinox em comprimento. Se de fato existir uma versão curta de cinco lugares, de visual mais equilibrado, provavelmente vemos então um produto que poderia chegar ao Brasil.

COMENTÁRIOS: Se realmente existir a versão "curta", como aventado no texto, faz algum sentido, inclusive e especialmente como substituto do Tracker.

Há alguns dias a SAIC-GM liberou as primeiras imagens de seu mais novo utilitário esportivo, o Chevrolet Orlando 2019. Agora, o Ministério da Indústria e Tecnologia da China liberou imagens e detalhes específicos do SUV de porte médio, que a empresa lançará nos próximos meses naquele mercado e, talvez, no exterior.

Se antes havia a dúvida sobre o nome, agora está confirmado: será Orlando mesmo. A nomenclatura vem bem estampada na tampa traseira do SUV, que agora sabemos ser um produto voltado a combater o Volkswagen Tiguan L ou Allspace. Com exatos 4,684 m de comprimento, 1,807 m de largura, 1,628 m de altura e 2,796 m de entre-eixos.

Caso a base GEM não permita crescer tanto, o Chevrolet Orlando 2019 provavelmente é feito sobre a plataforma D2XX alongada, sendo suas medidas maiores que as do Equinox, importado do México. É aí que a coisa se complica quando pensamos nesse carro no mercado brasileiro, já que pelas medidas está mais para um rival do Tiguan mesmo e em clara rota de colisão com o SUV latino.

Porém, a impressão de ser uma versão longa de um produto da GM ainda não revelado, continua. Com um design bem expressivo, o Chevrolet Orlando 2019 parece mesmo um Tiguan L (em referência ao modelo europeu), denotado pelas grandes portas traseiras e sua área envidraçada, que evidencia um acréscimo no entre-eixos para atender os clientes chineses.

Então, como em média essas versões longas para a China ficam um pouco acima dos 10 cm em relação aos projetos originais, um provável Chevrolet Orlando 2019 internacional teria em torno de 2,68 m mais ou menos, o que o faria se encaixar perfeitamente num posicionamento que coincidentemente, a GM não possui no lineup da Chevrolet.

Atualmente, entre o Tracker e o Equinox não existe outra opção de SUV de porte médio para servir de intermediário. A nova Blazer é claramente um modelo para ficar acima do segundo. É exatamente nesse espaço que a GM precisa de um produto para rivalizar com o Tiguan europeu, Sportage ou New Tucson, por exemplo.

Além do mais, a minivan Orlando terá sua produção na Coreia do Sul encerrada este ano e é um produto que está desde 2011 do mesmo jeito praticamente. Como o foco agora é SUV, obviamente é mais fácil converte-la em crossover do que manter a proposta antiga.

Um detalhe interessante é que ela é apenas um pouco menor que o SUV chinês, o que poderia significar que o Chevrolet Orlando 2019 também deve ganhar alguns mercados fora da China. Mas, de volta ao produto, as autoridades liberaram a ficha técnica, onde consta peso de 1.495 kg e peso máximo carregado de 2.050 kg, valores da versão de 7 lugares, já que com 5 assentos, ele pesa 1.445 kg e tem peso carregado de 1.895 kg.

Equipado com rodas de liga leve aro 17 polegadas e pneus 225/50 R17, o Chevrolet Orlando 2019 tem motor de três cilindros LI6 1.3 Turbo com 156 cavalos, mas seu torque não foi revelado. Há opção manual ou automática, ambas com seis marchas. Visualmente, o modelo se apresenta em duas versões, sendo uma comportada com rodas diamantadas, visual mais sóbrio e logotipo dourado da Chevrolet.

Na outra opção, não destacada nas imagens, rodas escuradas, detalhes em preto brilhante, filetes, gravata preta, retrovisores pretos,  faixas vermelhas e aspecto mais esportivo são da versão Redline. O Chevrolet Orlando 2019 tem teto solar panorâmico e lanternas traseiras em LED, mas chama atenção a nomenclatura com o badge “530T”.

Nesse caso, obviamente não se trata do torque em newton-metro, exceto se o carro fosse híbrido plug-in no mínimo, o que em realidade não é. Pelo menos isso não é indicado pelo ministério. De qualquer forma, mais adiante uma opção “Hybrid” deve se fazer presente. Nos detalhes, note que o carro terá alerta de tráfego lateral e provavelmente as tecnologias que conhecemos no Equinox. Se este não tivesse chegado do México, o Orlando 2019 seria sem dúvidas o SUV médio da GM Mercosul.

Quando o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, visitou a Alemanha na semana passada, o BMW Group e o Volkswagen Group assinaram acordos prometendo investir mais em suas joint ventures na China.

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E as montadoras alemãs obtiveram algo em troca - a oportunidade de ganhar o controle de joint ventures locais antes de outros pares estrangeiros.


O que o governo chinês prometeu às empresas não foi revelado nas declarações da BMW e da VW sob novos acordos com seus parceiros chineses, mas o Conselho de Estado, o gabinete da China, relatou o que Li disse durante sua visita em seu site.

Em 9 de julho, na presença de Li e da chanceler alemã, Angela Merkel, a BASF assinou um acordo com o governo da província de Guangdong, no sul da China, para construir uma planta petroquímica na cidade de Zhanjiang, na província.

Na mesma ocasião, a BMW e a Brilliance Automotive Group Holdings concordaram em expandir a produção anual de sua joint venture para 520.000 veículos da marca BMW em 2019. A joint venture, BMW Brilliance Automotive, agora é igualmente detida pela BMW e pela Brilliance China.

Enquanto a BASF se tornará a primeira empresa química estrangeira a operar uma subsidiária integral na China, a BMW será a primeira montadora estrangeira a possuir “mais de 50% de participação em sua joint venture local”, informou o site do Conselho de Estado, citando Li na Alemanha. os negócios foram assinados.

Como a BMW, a VW também assinou acordos com seus parceiros chineses na presença do premier chinês e de sua contraparte alemã, comprometendo-se a investir mais em suas joint ventures na China.

A gigante automobilística alemã concordou em estabelecer um centro de P & D em sua parceria com a Jianghuai Automobile Co. para ajudar no desenvolvimento de veículos elétricos para a marca Seat na China. Também concordou em desenvolver infra-estrutura de carregamento de baterias para veículos elétricos e serviços digitais para veículos conectados para sua joint venture com a China FAW Group Corp.

Em 9 de julho, falando no fórum anual em Berlim sobre cooperação econômica e tecnológica entre a China e a Alemanha, Li revelou que a VW está negociando com a China FAW Group Corp sobre seu interesse na joint venture, FAW-Volkswagen Automotive Co. FAW - VW é uma parceria 60-40 entre FAW e VW.

No dia seguinte, depois de ver o primeiro produto - um crossover elétrico - desenvolvido pela JAC VW, Li perguntou sobre a estrutura acionária da joint venture e foi informado que a JAC e a VW detinham 50% da empresa.

Enfrentando as ameaças da guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Trump, Pequim anunciou planos em maio para eliminar gradualmente o teto de 50% sobre a propriedade estrangeira de joint ventures de manufatura no país.

O governo chinês espera que o movimento atraia mais investimento estrangeiro para sustentar seu crescimento econômico.

A China já é de longe o maior mercado global da BMW e da VW. E o mercado ainda está crescendo, com vendas totais de veículos leves subindo 4,6 por cento ano a ano, para aproximar 11,8 milhões no primeiro semestre deste ano.

Os privilégios concedidos por Pequim para obter controle sobre empreendimentos locais à frente dos concorrentes permitirão à BMW e à VW expandir ainda mais sua participação nas vendas e lucros no maior mercado de veículos novos do mundo.

Fonte: Auto News[/size]