Segue materia no BCWS, gostei do resultado que este motor obteve com a mudança, fico numa boa relação Potencia/tecnologia:
http://www2.uol.com.br/bestcars/un13/305-mitsubishi-pajero-sport-flex.htm
Achei interesante, ainda mais que se ver o painel das anteriores e o desta, fica a impresão de que deu uma bom upgrade com a adoção do Ar digital e do novo equipamento de som, só acho que poderiam de uma vez por todas colocar um volante bonito, acho essa linha Pajero muito feio.
Ja as rodas eu gostei bastante, assim como alguns retorques externos, porem esta na hora de haver um completo facilift ou mesmo um carro novo, não gostei do esquema de cores do mostrador, não gosto de fundo branco ainda mais sendo todo ele feito com esse fundo.
Mesmo assim, é um carro pau pra toda obra.
Segunda fonte de informação o CarroOnline sgue a impressão deles:
A novidade da Mitsubishi para o mercado brasileiro é tão ousada quanto inovadora. O utilitário Pajero Sport, carro que a marca japonesa produz (e vem reestilizando) desde 1996, agora é flex. Mas não é só isso. Trata-se do primeiro automóvel do mundo produzido em série com motor V6 com capacidade de rodar com álcool e gasolina de forma isolada ou em qualquer proporção de mistura. Revolucionário? A média de consumo de 5,2 km/l e os R$ 109 990 pedidos pela fabricante já diz bastante sobre o carro.
Ao ser perguntado sobre o consumo do Pajero Flex, Reinaldo Marutori, diretor de engenharia da Mitsubishi do Brasil, foi claro. “Essa é uma pergunta que não gostamos de responder” e, em seguida, revelou que o carro gasta 3,5 km/l em regime urbano e 7 km/l andando na estrada. “Mas isso pode variar muito, depende de uma série de condições especificas”, completou o engenheiro. Durante o teste-drive de lançamento do veículo para imprensa, realizado em curtos trechos de vias vicinais e estradas de terra em Itatiba, no interior de São Paulo, o modelo gastou um quarto do tanque, segundo o mostrador no painel, em pouco mais de 40 quilômetros percorridos.
Motores V6 naturalmente já gastam gasolina em doses cavalares. É nesse ponto que a Mitsubishi ousa, e talvez até demais, ao alimentar essas fontes com álcool, combustível que queima até 30% mais rápido que o derivado do petróleo. Para compensar tal efeito, a capacidade do tanque subiu de 75 litros para 90 litros. “Quando abastecido 100% com gasolina Pajero Sport Flex pode rodar até 900 km”, garantiu Marutori. No entanto, nenhum número sobre autonomia com álcool foi revelado.
Da gasolina para o flex
Para poder funcionar com álcool, o motor 3.5 V6, que antes bebia somente gasolina na versão HPE, recebeu o mesmo trato aplicado por diversas outras fabricantes em seus modelos bicombustíveis. Peças que entram em contato com o combustível vegetal receberam tratamento anti-corrosivo e a taxa de compressão foi elevada, o que fez a potência subir de 200 cv para 205 cv em 4 800 rpm.
Parte do desenvolvimento da função bicombustível do motor foi realizada pela Magnetti-Marelli, que fornece a ECU (central de gerenciamento eletrônico do motor) para o Pajeto Sport Flex. Já a transmissão automática de quatro marchas foi reforçada para lidar com o aumento do torque proporcionado pelo uso do álcool, que foi de 31,3 kgfm para 32,3 kgfm a 3 500 rpm. O câmbio, segundo a Mitsubishi, também adapta suas mudanças de marcha de acordo com o conteúdo no tanque.
Acelerando o V6 flex
Se comparado a outros motores V6 no mercado, a unidade usada pelo Pajero Sport Flex deixa um pouco a desejar. Carros como Chevrolet Captiva e o novo Ford Fusion possuem motores com seis cilindros em “V” que são mais potentes (261 cv e 243 cv, respectivamente), gastam menos e são mais baratos. No entanto, suas faixas de torque praticamente empatam com o SUV da Mitsubishi, atributo que é uma de suas principais características. Agora vamos acelerar.
Ao pisar fundo no acelerador o ponteiro que indica as rotações sobe com vigor. O motor dá um forte berro, mas o carro demora a responder de fato. O ponto fraco é a transmissão, que tem um delay bastante longo. Não há modo seqüencial no câmbio, item que poderia conter as constantes e desnecessárias reduções de marcha automáticas, que fazem o motor sempre trabalhar em altas rotações, o que não muito indicado para um carro abastecido com álcool, ainda mais V6.
Rodando em estradas de terra a suspensão se comporta bem e nenhum pedaço do carro fica pelo caminho, mas o amortecimento não é dos melhores. Todas as imperfeições do solo são sentidas pelos ocupantes, que nessas vias chacoalham demais. Para lidar melhor com todo esse balanço, o volante tem uma pequena folga, que evita possíveis mudanças de curso repentinas por conta do terreno irregular. Mas se pelo caminho o motorista se deparar com alguma travessia de trecho alagado ou então um lamaçal quilométrico, o Pajero encara tranqüilamente. Se a situação for ainda mais extrema, o câmbio no modo reduzido faz o carro superar obstáculos impossíveis para um veículo comum.
A Mitsubishi, como sempre faz no Brasil, também não divulgou dados de desempenho do Pajero Sport Flex. Carros flex derivados de modelos a gasolina normalmente ficam melhores na aceleração, mas para um carro com mais de duas toneladas o ganho de 5 cv e 1 kgfm talvez seja insuficiente para alterar significativamente o comportamento do veículo.
Visual e seu bolso
O Pajero Sport Flex adota o mesmo padrão de acabamento interior da linha 2010 do veículo. O centro do painel tem moldura laqueada, os bancos vem revestido de couro de boa qualidade, o ar-condicionado tem controle digital e o aparelho de som tem plug USB e conexão para iPod e Bluetooth. Mas como todo utilitário montado sobre chassi de longarina, como S-10 e Cherokee, sem falar na L200, quem viaja no banco traseiro sofre com o desconforto. Isso acontece por causa do assoalho muito alto e o assento muito baixo. Os bancos também têm encostos muito curtos, que terminam abaixo dos ombros dos ocupantes, característica que não é muito apreciada pela Euro NCAP, instituição que avalia os níveis de segurança de automóveis vendidos na Europa.
Mas se tratando de um carro que custa mais de R$ 100 000, o acabamento desse Pajero não arranca suspiros. A parte externa também foi modificada, com destaque para a parte frontal, que recebeu um que de Airtrek, crossover que a marca deixou de importar para o país no início desse ano. Além disso, o modelo teve os vidros levemente escurecidos, o para-choque traseiro ganhou refletores e logotipo da versão vai estampado na tampa do porta-malas, que manteve sua capacidade de 980 litros.
Mas vale a pena comprar um V6 flex? Segundo a Mitsubishi, sim. Mas não é mais vantajoso desembolsar mais R$ 10 000 e levar para a garagem o Pajero Sport Diesel, que gasta menos e tem um índice de confiabilidade muito maior? Sem dúvida, mas a marca exalta que as diferentes versões do modelo têm públicos completamente distintos. “Nem todos compram um carro pensando em gastos com combustível e manutenção. Quem compra um Mitsubishi busca o prestígio da marca e não só um carro”, explica Robert Rittscher, diretor comercial da Mitsubishi. Ok, mas a média de consumo urbano de 3,5 km/l supera níveis condizentes com os tempos atuais e pode assustar até mesmo o consumidor que não liga para custos.
http://www2.uol.com.br/bestcars/un13/305-mitsubishi-pajero-sport-flex.htm
Achei interesante, ainda mais que se ver o painel das anteriores e o desta, fica a impresão de que deu uma bom upgrade com a adoção do Ar digital e do novo equipamento de som, só acho que poderiam de uma vez por todas colocar um volante bonito, acho essa linha Pajero muito feio.
Ja as rodas eu gostei bastante, assim como alguns retorques externos, porem esta na hora de haver um completo facilift ou mesmo um carro novo, não gostei do esquema de cores do mostrador, não gosto de fundo branco ainda mais sendo todo ele feito com esse fundo.
Mesmo assim, é um carro pau pra toda obra.
Segunda fonte de informação o CarroOnline sgue a impressão deles:
A novidade da Mitsubishi para o mercado brasileiro é tão ousada quanto inovadora. O utilitário Pajero Sport, carro que a marca japonesa produz (e vem reestilizando) desde 1996, agora é flex. Mas não é só isso. Trata-se do primeiro automóvel do mundo produzido em série com motor V6 com capacidade de rodar com álcool e gasolina de forma isolada ou em qualquer proporção de mistura. Revolucionário? A média de consumo de 5,2 km/l e os R$ 109 990 pedidos pela fabricante já diz bastante sobre o carro.
Ao ser perguntado sobre o consumo do Pajero Flex, Reinaldo Marutori, diretor de engenharia da Mitsubishi do Brasil, foi claro. “Essa é uma pergunta que não gostamos de responder” e, em seguida, revelou que o carro gasta 3,5 km/l em regime urbano e 7 km/l andando na estrada. “Mas isso pode variar muito, depende de uma série de condições especificas”, completou o engenheiro. Durante o teste-drive de lançamento do veículo para imprensa, realizado em curtos trechos de vias vicinais e estradas de terra em Itatiba, no interior de São Paulo, o modelo gastou um quarto do tanque, segundo o mostrador no painel, em pouco mais de 40 quilômetros percorridos.
Motores V6 naturalmente já gastam gasolina em doses cavalares. É nesse ponto que a Mitsubishi ousa, e talvez até demais, ao alimentar essas fontes com álcool, combustível que queima até 30% mais rápido que o derivado do petróleo. Para compensar tal efeito, a capacidade do tanque subiu de 75 litros para 90 litros. “Quando abastecido 100% com gasolina Pajero Sport Flex pode rodar até 900 km”, garantiu Marutori. No entanto, nenhum número sobre autonomia com álcool foi revelado.
Da gasolina para o flex
Para poder funcionar com álcool, o motor 3.5 V6, que antes bebia somente gasolina na versão HPE, recebeu o mesmo trato aplicado por diversas outras fabricantes em seus modelos bicombustíveis. Peças que entram em contato com o combustível vegetal receberam tratamento anti-corrosivo e a taxa de compressão foi elevada, o que fez a potência subir de 200 cv para 205 cv em 4 800 rpm.
Parte do desenvolvimento da função bicombustível do motor foi realizada pela Magnetti-Marelli, que fornece a ECU (central de gerenciamento eletrônico do motor) para o Pajeto Sport Flex. Já a transmissão automática de quatro marchas foi reforçada para lidar com o aumento do torque proporcionado pelo uso do álcool, que foi de 31,3 kgfm para 32,3 kgfm a 3 500 rpm. O câmbio, segundo a Mitsubishi, também adapta suas mudanças de marcha de acordo com o conteúdo no tanque.
Acelerando o V6 flex
Se comparado a outros motores V6 no mercado, a unidade usada pelo Pajero Sport Flex deixa um pouco a desejar. Carros como Chevrolet Captiva e o novo Ford Fusion possuem motores com seis cilindros em “V” que são mais potentes (261 cv e 243 cv, respectivamente), gastam menos e são mais baratos. No entanto, suas faixas de torque praticamente empatam com o SUV da Mitsubishi, atributo que é uma de suas principais características. Agora vamos acelerar.
Ao pisar fundo no acelerador o ponteiro que indica as rotações sobe com vigor. O motor dá um forte berro, mas o carro demora a responder de fato. O ponto fraco é a transmissão, que tem um delay bastante longo. Não há modo seqüencial no câmbio, item que poderia conter as constantes e desnecessárias reduções de marcha automáticas, que fazem o motor sempre trabalhar em altas rotações, o que não muito indicado para um carro abastecido com álcool, ainda mais V6.
Rodando em estradas de terra a suspensão se comporta bem e nenhum pedaço do carro fica pelo caminho, mas o amortecimento não é dos melhores. Todas as imperfeições do solo são sentidas pelos ocupantes, que nessas vias chacoalham demais. Para lidar melhor com todo esse balanço, o volante tem uma pequena folga, que evita possíveis mudanças de curso repentinas por conta do terreno irregular. Mas se pelo caminho o motorista se deparar com alguma travessia de trecho alagado ou então um lamaçal quilométrico, o Pajero encara tranqüilamente. Se a situação for ainda mais extrema, o câmbio no modo reduzido faz o carro superar obstáculos impossíveis para um veículo comum.
A Mitsubishi, como sempre faz no Brasil, também não divulgou dados de desempenho do Pajero Sport Flex. Carros flex derivados de modelos a gasolina normalmente ficam melhores na aceleração, mas para um carro com mais de duas toneladas o ganho de 5 cv e 1 kgfm talvez seja insuficiente para alterar significativamente o comportamento do veículo.
Visual e seu bolso
O Pajero Sport Flex adota o mesmo padrão de acabamento interior da linha 2010 do veículo. O centro do painel tem moldura laqueada, os bancos vem revestido de couro de boa qualidade, o ar-condicionado tem controle digital e o aparelho de som tem plug USB e conexão para iPod e Bluetooth. Mas como todo utilitário montado sobre chassi de longarina, como S-10 e Cherokee, sem falar na L200, quem viaja no banco traseiro sofre com o desconforto. Isso acontece por causa do assoalho muito alto e o assento muito baixo. Os bancos também têm encostos muito curtos, que terminam abaixo dos ombros dos ocupantes, característica que não é muito apreciada pela Euro NCAP, instituição que avalia os níveis de segurança de automóveis vendidos na Europa.
Mas se tratando de um carro que custa mais de R$ 100 000, o acabamento desse Pajero não arranca suspiros. A parte externa também foi modificada, com destaque para a parte frontal, que recebeu um que de Airtrek, crossover que a marca deixou de importar para o país no início desse ano. Além disso, o modelo teve os vidros levemente escurecidos, o para-choque traseiro ganhou refletores e logotipo da versão vai estampado na tampa do porta-malas, que manteve sua capacidade de 980 litros.
Mas vale a pena comprar um V6 flex? Segundo a Mitsubishi, sim. Mas não é mais vantajoso desembolsar mais R$ 10 000 e levar para a garagem o Pajero Sport Diesel, que gasta menos e tem um índice de confiabilidade muito maior? Sem dúvida, mas a marca exalta que as diferentes versões do modelo têm públicos completamente distintos. “Nem todos compram um carro pensando em gastos com combustível e manutenção. Quem compra um Mitsubishi busca o prestígio da marca e não só um carro”, explica Robert Rittscher, diretor comercial da Mitsubishi. Ok, mas a média de consumo urbano de 3,5 km/l supera níveis condizentes com os tempos atuais e pode assustar até mesmo o consumidor que não liga para custos.
Última edição por Fabiano em Qua 24 Jun - 15:37, editado 2 vez(es)