A Renault esperou apenas três anos após o lançamento do Logan para " recauchutar
" seu sedã compacto. O modelo, que desde sua estreia já vendeu 90 mil
unidades, aparece exatamente igual ao Logan vendido na Europa com a
bandeira da romena Dacia.
As mudanças são todas visuais. A dianteira ganhou faróis novos e
maiores, com molduras cromadas, enquanto a grade, também renovada, traz
um friso cromado. O para-choque também é inédito.
A traseira ganhou novo vinco na tampa da mala, que invade as lanternas
– o que origina, consequentemente, um formato mais abaulado. No
interior , novos materiais de revestimento, enquanto o quadro de
intrumentos também aparece com novo grafismo.
Como a fabricante francesa está de olho no mercado de sedãs compactos,
que equivale a 25% do mercado automotivo total, manteve os preços das
versões. Com a motorização 1.0 16V, a Authentique sai por R$ 26.690 –
com uma lista simplória que inlclui para-choque na cor do veículo,
protetor de cárter, conta-giros, ar quente e aviso sonoro de faróis
acesos.
Já a versão 1.0 16 V Expression chega por R$ 30.190 e recebe itens como
antena, ar quente, brake-light, desembaçador do vidro traseiro, entre
outros. Com a motorização 1.6 8V Hi-Torque, a versão disponível é
somente a Expression, com os mesmos itens da 1.0, só que por R$ 32.690.
Se o Pack Conforto for adicionado – com ar-condicionado, direção
hidráulica, vidros e travas – o modelo passa a custar R$ 34.840.
A Renault escolheu a Praia do Forte como cenário para o lançamento do
novo Logan. Com o face-lift, o modelo que tem design controverso,
ficou, no mínimo, mais simpático. Os novos frisos cromados, os faróis
escurecidos e a grade afilada deram um ar mais descomprometido ao sedã
compacto. O habitácuto também foi tratado com mais cuidado desta vez. O
painel continua a utilizar materiais plásticos, mas não há rebarbas
aparentes e os encaixes são precisos.
A bordo da versão 1.6 8V Hi-Torque Expression, é possível perceber a
mudança no quadro de intrumentos, que está mais legível e moderno.
Também há detalhes que imitam alumínio na manopla do câmbio e nas
portas.
Produzido em São José dos Pinhais, Paraná, o Logan não sofreu
alterações em termos de motorização e suspensão. Na estrada que leva à
Costa do Sauípe, chamada de Linha Verde, os 95 cv de potência do Logan
são suficientes para arrancar com desenvoltura e chegar aos 120 km/h
sem grandes esforços. Fruto de um motor competente e de um câmbio bem
escalonado.
Ao mesmo tempo, a dirigibilidade é satisfatória. Os engates do câmbio
são precisos, mas pouco suaves, e a posição de dirigir elevada é um
ponto forte do sedã. Com o espaço interno de sempre e preço
competitivo, só faltava mesmo um " tapa no visual " para que o Logan chegasse fortalecido para combater concorrentes como o renovado Chevrolet Classic e Fiat Siena Fire.
Fonte: MotorDream
AutoUniverso