Golf VII

Domingos V escreveu:Então, se ele for mesmo feito aqui, vai ser uma mistura do VI com o VII?

Pois é, o texto ficou confuso e lá fora, o que se fala é que o Golf VII vai ser o primeiro produto com a plataforma MQB que, em tese tem condições de ser "encompridada" e alargada, ou diminuída, para produzir desde o nosso Gol até o Passat. Isso de alguma forma confirma que o Golf VI é um Golf V "e meio". Isso me leva a crer também que a tal plataforma PQ-25, do Polo europeu, nada mais seja do que um aprimoramento da PQ-24, o que, de novo, indicaria que fazer o modelo por aqui não seria tão custoso assim. Óia outra mentira da VW....

TEM UMA REPORTAGEM SOBRE O MODELO NA AUTOBILD (www.autobilde.de). Aqui, algumas informações da mesma:


FOTO QUE APARECE NA CAR & DRIVER


NOTAR QUE APARECEM NO CONTA GIROS E VELOCÍMETRO, RESPECTIVAMENTE, MEDIDOR DE TEMPERATURA E DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL, COMPLETANDO O CÍRCULO. Não gostei, me parece misturado.


FOTO QUE APARECE NA CAR & DRIVER


ESTUDO DE UM MODELO COUPÉ






FOTO QUE JÁ APARECEU, VINDA DE UM FILME PROMOCIONAL



RESUMO DO TEXTO: fora aquilo que eu comentei, falando especificamente sobre a C&D, nesta reportagem se afirma que, para Golf, Jetta, Variant, Touran e Tiguan, os entre eixos disponíveis são de 263, 268 e 279 cm, me fazendo imaginar o primeiro para o hatch, o do meio para sedan e perua e o último para a van e SUV.

MOTORES:

1,2 - aspirado 86 cavalos, turbo 105; 1.4 TSi: 122 e 160 cavalos, como hoje; 2.0: 180, 220 e 300 cavalos, mais unidades Diesel, que aqui não podem circular. Vai haver uma versão híbrida.

DATAS:

Hatch:09/2012; Variant: 01/2013; Plus (van): 02/2013; Touran: 12/2013; Scirocco: 04/2014; Tiguan: 08/2014.
New Beetle, assim como o Jetta, são outra conversa, pois são construídos sobre "plataformas antigas" (expressão do texto. Do Golf VI?), no México. Eos, TALVEZ, no fim de 2014, ainda em aberto.

Não acredito que venha nada novo pra cá, mas se não for novo, que venha a VI (e não uma 6,5) pq com certeza não vão conseguir fazer algo mais bonito que a original.

Se bem que o 6,5 que fizeram na Europa é bacana....

Fabiano escreveu:Se bem que o 6,5 que fizeram na Europa é bacana....

Me refiro à um 6,5 Brasileiro, deixando igual ao VII.

pliniodemarco escreveu:

Fabiano escreveu:Se bem que o 6,5 que fizeram na Europa é bacana....

Me refiro à um 6,5 Brasileiro, deixando igual ao VII.

Dai será feio, pois o consumidor geral de carros acima de 50 mil da pra notar que geralmente tem acesso a internet, e tem até capacidade de viajar par ao exterior, sendo assim, não vejo mais espaço para gambiaras como estas, um grande exemplo é a Fiat com seus ultimso lançamentos.

Mas seria meio impossível fazer um Golf VI ou VII, mesmo que só visualmente, em cima do IV que tem no Brasil. Felizmente.

Interessante saber que a VW vai começar com os híbridos na sua linha normal e que essa plataforma nova vai até mesmo pegar os substitutos dos atuais Scirocco e Tiguan. Mas que o Beetle não vai ser feito em cima dela e que o Polo novo é só uma melhoria da PQ-24 que temos no Brasil não é surpresa. O Beetle novo está pronto para ser lançado, com propagandas de pré-lançamento na TV e tudo. Portanto vem de um projeto de alguns anos atrás e, consequentemente, fica no máximo com a plataforma do Golf VI - já que a MQB ainda não estaria pronta e vai ser lançada depois dele. Já o Polo, mantém claramente muitas características da geração anterior e o fato do Gol novo usar sua parte dianteira por baixo do capô junto com um restante de Fox/Polo antigo com poucas adaptações confirma isso. O novo é só uma evolução da PQ-24 e se a VW do Brasil quisesse, fabricaria o novo Polo no Brasil com facilidade.

Parece também que a VW vai usar Polo, Polo antigo e derivados (como novo Gol e Fox) e derivados do Golf V e VI (como Jetta e Beetle) para amortizar os custos tanto dessas plataformas como da MQB, que terá por alguns anos algumas de suas categorias preenchidas por esses modelos já amortizados.

Eu cogitei a VW pegar o ferramental usado na Europa do Golf VI e fazer ele parecer com o VII, e não a a partir do Golf IV (aí seria demais).

A plataforma PQ-25 é sim uma derivação melhorada da PQ-24, li isso na época, tanto que o Gol utiliza parte dela na suspensão dianteira.
O Beetle utiliza a plataforma do Golf VI com certeza, é o que foi divulgado.
Sendo assim, o New Beetle foi lançado em 1998 logo depois do Golf IV usando sua plataforma, deixou de ser fabricado ano passado e o Golf logo vai deixar de ser fabricado tb.
Devemos ter o Golf IV aqui no Brasil ano que vem, o Beetle vai durar uns bons anos no mercado (talvez não mais 10 como o atual mas uns 7 ou 8 anos) e nós vamos ter o Golf de mesma plataforma por esse período tb, muito provável.

Mas Plinio, se a VW fizer do Golf 4 um 4.5.6.7 não me soaria surpresa alguma, eles tem uma capacidade absurda de destruir mitos e dar tiros nos pés.

pliniodemarco escreveu:Devemos ter o Golf IV aqui no Brasil ano que vem, o Beetle vai durar uns bons anos no mercado (talvez não mais 10 como o atual mas uns 7 ou 8 anos) e nós vamos ter o Golf de mesma plataforma por esse período tb, muito provável.

Espero que com isso venha o Polo novo também, afinal realmente já temos o que precisa para fazermos ele no Brasil.

E daria sim para fazer um Golf VI a partir do V, afinal um é só um refinamento em cima do outro.

Vamos esperar pra ver, o Golf VI é basicamente um Golf V (bem) melhorado, mais ou menos o que acontece com o Polo, o problema é que aqui no Brasil só mudam a frente, aí fica complicado, precisamos de leis cada vez mais rígidas que nos coloquem numa posição onde é vantagem vender os mesmos veículos da Europa aqui, do que produzir "aberrações" nacionais.
As estradas tb teriam que melhorar, aqui em casa por exemplo, temos o Megane e o A3, os dois com modificação na suspensão dianteira (de fábrica) em relação aos modelos vendidos na Europa (na época, as versões eram vendidas aqui e lá) por causa das más condições das nossas estradas, sem contar na máfia do pedágio e por aí segue.

E essa história de modificação na suspensão às vezes é muito estranha também. Tem carro que realmente precisa, mas tem carro que foi feito para países com asfalto quase tão ruim quanto o do Brasil e ainda assim dizem que a suspensão precisa ser modificada. Um exemplo são os Fiats. Tem certos casos que penso que isso é ou pura propaganda para dizer que o carro aguenta o Brasil ou uma desculpa conveniente para não trazer certos modelos - afinal se teria que adaptar o carro ou seria impossível fazer isso.

Mas uma coisa que muda mesmo na maioria dos modelos é a calibragem da suspensão. Até aí isso é mais do que normal, pois cada mercado tem suas preferências com esse quesito. Infelizmente, em casos como o novo Fiesta, isso significa estragar a boa dinâmica do carro para uma suspensão pouca coisa mais confortável.

E deveríamos ter uma lei assim: a produção local tem que ser no mínimo alinhada com a produção externa. Ou isso ou de igual para melhor. O que não for, não ganha nenhum incentivo econômico, facilidade de importação ou exportação e muito menos impostos reduzidos. Paga tudo ao pé da letra da lei e sem qualquer facilitador ou desconto. Passou da hora do Brasil ter produtos e serviços bons e iguais ou melhores aos que são oferecidos fora. Nós compramos e pagamos como pouquíssimos lugares no mundo todo!

O problema é que aí também tira certos confortos doentios da classe política, econômica, intelectual e mesmo da sociedade brasileira. Se começa a aumentar a exigência, a qualidade e abaixar os preços, certos caras que nunca deveriam ser reeleitos não vão mais serem eleitos. Certas pessoas que viviam na base do jeitinho não vão poder mais viver. Certos pensadores, sindicalistas e pessoas que supostamente estão aí para melhorar o país - recebendo nosso dinheiro de uma forma ou de outra para na verdade só sustentar egos doentes e ideologias - não vão ter mais espaço e por aí vai.

Uma lei assim, iria punir o proprio governo na forma de melhorar o combustivel, estradas entre outros, não fariam uma lei para se auto punir desta forma.

Sobre esta história de "refazer" suspensão, hoje, eu tenho certeza de que é balela. Antes, desconfiava, principalmente vendo importados do nível Audi (que é da VW), BMW e Mercedes, alguns bem velhinhos, andando por aí e, mesmo evidentemente baleados pela idade, inteiros. Agora, vendo em sites e fóruns da Índia e China ruas tão ruins ou até piores do que as daqui carros como Astra (com a marca Buick), Golf, etc., veio a certeza de que é tudo MENTIRA. Ou os burados de lá são mais "estofados" do que os daqui e, portanto, a suspensão não é tão reforçada?

Sobre a vinda de determinados modelos, como já comentei antes, tem uma importadora aqui (na cidade existem três) em que um vendedor amigo me disse que para trazer um Golf VI dos EUA, versão GTi, ficaria entre R$ 98 e 103 mil (preço do Passat "básico", recém lançado), sendo que lá, o mesmo NÃO TEM ar digital e o diferencial de deslizamento limitado, MAS neste tipo de importação está incluso o lucro do importador daqui, do concessionária dos EUA e da operação VW/USA, portanto, existe muita, mas muita gordura para queimar. A minha opinião é que a VW não quer um produto que possa ser comparado ao que ela faz aqui (a quase TREZE ANOS) e, portanto, que o consumidor chegue a conclusão que é miseravelmente roubado.

Exatamente aí que fica o problema. Um governo assim quase nunca que vai aprovar uma medida que realmente seria quase que uma auto punição.

Como por exemplo, porque iriam deixar de ter mais lucros com a estatal do petróleo com carros que gastassem menos ou que precisassem de um melhor combustível? Com essa mentalidade predominante no cenário político, fica difícil mesmo...

Uma hora a VW terá que atualizar o Golf ou retirá-lo do mercado, e preço abusivo dos carros não é culpa exclusiva dos tributos...

Mas, que alterações precisam ser realmente feitas para os carros rodarem aqui?

Sim, tem muita fabricante lucrando ridiculamente no Brasil. Chuto que é o mercado mais lucrativo do mundo hoje. Isso não é ruim em si, mas o abuso disso com certeza é.

Das alterações, hoje em dia desconfio que confortavelmente a maioria dos testes que vemos fazendo de carros desenvolvidos fora daqui sejam checagens e verificações para ver se as fábricas locais produziram o que era esperado. Alteração mesmo só precisa ser feito, na maioria dos casos, para ajuste de preferência e ao combustível local. Apesar que até mesmo essa parte do combustível já não é mais tão crítica, já que tirando os diesels praticamente todo motor europeu e grande parte dos asiáticos já sai de fábrica hoje em dia com condições de usar álcool. É legalizado em muitos países vender gasolina com 5, 10 ou até 20% de álcool, assim como no Brasil.

Cada vez menos tem essa que suspensão para o Brasil ou motor para o Brasil tem que ser muito modificado ou muito diferente. Isso cheira mais é desculpa mesmo na imensa maioria dos casos, além de redução de custos forçada também. Por exemplo, as vias de boa parte da Europa são esburacadas e desniveladas como as do Brasil.

Outro exemplo - talvez o mais crucial - é que simplificam certos componentes erroneamente ao nacionalizar o carro e depois falam que "tal carro foi feito só para os tapetes e a gasolina pura da Europa, não aguenta aqui". O Fiesta que se tem no Brasil, por exemplo, teve muitos problemas de suspensão e caixa de direção nos primeiros anos mesmo sendo bastante nacionalizado. Na Europa essas reclamações quase não existem e basta olhar para a roda dianteira de um Fiesta da mesma geração na França, na Alemanha ou mesmo na Itália e se nota logo de cara que existe um braço a mais ali que claramente não colocaram na versão brasileira.

Da mesma forma, muitos modelos que existem no Brasil usam sistemas de injeção muito menos avançados que seus equivalentes de fora. Isso resulta muitas vezes em menos capacidade de adaptação com diferentes combustíveis e mais consumo e emissões - com menos desempenho. Por exemplo, seria impensável essa incompatibilidade com a gasolina argentina que muitos modelos no Brasil têm na UE, onde um posto vende 100% gasolina, outro vende mistura com álcool, outro vende gasolina num padrão único determinado pelo governo (como na Escandinávia) e por aí vai. Talvez só os carros de mais alta performance sofram desse mesmo problema, mas isso é uma característica quase que intencional. Motores que usam várias sondas lambdas e catalizadores, sensores precisos que não trabalham com estimativa etc são colocados no Brasil com uma sonda só, sensor MAP que trabalha com estimativa e por aí vai.

Nesses casos uma grande reformulação de certos sistemas acaba mesmo sendo necessária, mas não por uma necessidade real e sim apenas uma necessidade de vender porcaria ao preço mais alto possível - como se o nosso mercado pagasse mal ou fosse pobre. Aí que deve ter entrado muita "adaptação ao mercado brasileiro, tropicalização, reforços para nossas ruas". Ainda por cima devem frequentemente limitar ao máximo os custos dessas adaptações, piorando mais a coisa toda.

Não acho que necessariamente toda simplificação seja ruim ou enganadora, mas do jeito que muitas são feitas com certeza são. E cada vez mais fica a dúvida da real necessidade de muitas delas, afinal se paga muito bem pelos carros no Brasil.

KÜLL escreveu:Sobre esta história de "refazer" suspensão, hoje, eu tenho certeza de que é balela. Antes, desconfiava, principalmente vendo importados do nível Audi (que é da VW), BMW e Mercedes, alguns bem velhinhos, andando por aí e, mesmo evidentemente baleados pela idade, inteiros. Agora, vendo em sites e fóruns da Índia e China ruas tão ruins ou até piores do que as daqui carros como Astra (com a marca Buick), Golf, etc., veio a certeza de que é tudo MENTIRA. Ou os burados de lá são mais "estofados" do que os daqui e, portanto, a suspensão não é tão reforçada?

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