REVISTA 4 RODAS DE JULHO (como já disse, eu e alguns colegas assinamos cada um uma revista e trocamos; o colega da 4 Rodas foi viajar e adiantou a revista para mim, que vou colocar a mesma "na roda", ficando a volta para ele, o dono, no retorno da viagem):
- dos testes, só lí o do Spyker, reportagem comprada de revista lá de fora, e achei o carro pouco civilizado, principalmente para as nossas ruas, ainda menos civilizadas em termos de pavimento. O que me interessou foi a parte do Agile e dos segredos.
- AGILE: pelas fotos e o desenho feito em cima, vai ser como o Fox: um carro alto e estreito, algo que acaba ficando estranho. Sobre o visual, acho o mesmo bruto, grosseiro mesmo, dando a impressão que fizeram com este carro a mesma KGda que fizeram com o Corsa: uma frente "matcho" para privilegiar o modelos off-road e uma provavel pick up, mas matando a elegância do modelo hatch. A traseira, pelo menos no desenho da 4 Rodas, vai ter o bumerangue maior na altura do que no Gpix, a conferir. O contorno da porta traseira parece ser igualzinho à do Corsa D europeu. Sobre a plataforma, "híbrida" (cada vez que leio esta palavra aplicada a carros no Brasil tenho arrepios) da usada no Corsa com a do Celta, devendo ficar a nova plataforma global Daewoo para o futuro substituto do Corsa que, ao contrário do que vai ocorrer agora, vai ser de um modelo superior ao Agile. O resto, já é sabido: motores 1.4 e 1.8, probabilidade do câmbio Easytronic, preço inicial ACIMA do Fox, etc.;
- SEGREDOS:
a) Fora a nota sobre o CITROËN C3, já comentada no tópico sobre o carro, na página 43 há uma foto do Panda/Uno rodando NA AVENIDA PAULISTA EM HORÁRIO COMERCIAL, segundo a revista o melhor lugar para se testar a interferência eletrônica, pois mesmo podendo-se fazer este tipo de teste em laboratório, lá o caso e real. De novo, A CRISE levou a um atraso no lançamento do modelo e do sucessor do Palio (isto está parecendo uma bela desculpa por conta das ÓTIMAS vendas conseguidas com o IPI reduzido). Pior é ler que por conta da "força maior" (VENDAS!!!) a Fiat já estuda colocar airbags no Uno, além de reforçar sua estrutura para que ele vá além de 2.014; o investimento pode compensar. Também esta escrito literalmente: "A ordem da Fiat brasileira, para o futuro é ter uma grade de produtos igual à internacional. Os carros de baixo custo ficarão em outros mercados emergentes e os produtos europeus estarão aqui, mesmo que adaptados (como é o caso do Punto). Vale para os carros e não só para eles. Nossos motores da linha Fire hoje estão um passo atrás dos similares europeus, mas serão igualados".
COMENTÁRIO: Os Fire daqui já foram iguais aos europeus e, portanto, não deve ser difícil e até mesmo caro que os mesmos "subam na vida"; a questão é se isso vai incluir de cara o sistem MultiAir. Sobre o 1.9 argentino, cada vez mais eu acho que o mesmo está apenas cumprindo "mandato-tampão". Com a Tritec, há o 1.6, que se a gasolina tinha 115 cv, com álcool deve chegar fácil aos 120, perigosamente perto dos 132 do 1.9. Mais: o turbo chegava a 160 e poucos cavalos, que devem aumentar com o retrabalho em cima da unidade e ainda mais se o mesmo for mesmo Flex e ainda cria a possibilidade da existência, por exemplo de uma unidade turbo com uns 150 cv, como faz a PSA com a unidade Prince (BMW/PSA, usada no Mini), feito aqui, em tese mais moderno, mais potente e quem sabe até mais econômico e menos poluente e ai, ADEUS 1.9 ARGENTINO. Sobre o Bravo, nada.
b) Na página 44, logo abaixo da nota sobre o C3, está escrito: "A Volks mantém, na fábrica de Sãoo Jose dos Pinhais (PR), as duas últimas gerações do Golf europeu, 5 e 6. Mau presságio para o nosso Golf G4? Não mais. A morte dele estava tramada para 2.008, mas não veio. Era para ser este ano - não vai mais, nem em 2.010. No ritmo de vendas atual, é mais lucrativo do que seria um novo a preço mais alto."
COMENTÁRIO: Pela última frase, parece que a própria VW não confia em seus produtos, lembrando que Civic e Corolla passaram a vender bem mais do que vendiam, um verdadeiro ESTOURO DE VENDAS em relação às gerações precedentes por conta de serem excelentes produtos e por terem um marketing impecável. Depois, fica evidente que, como foi com o Santana, e como é com a Kombi, Astra, Zafira S10 e outros, o Golf virou outro zumbi: retirando-se o que se gasta na produção do mesmo, o carro é lucro puro, afinal, continua igual ao que sempre foi, com investimento ridículo na sua atualização e apenas isso. Até agora, o Golf vendeu 7.408 unidades e parece que enquanto a brasileirada se contentar com pouco, é isso mesmo que vão ter: carro VELHO, DESATUALIZADO, dando lucro para a montadora investir na Europa, EUA e México e oferecer mais tecnologia, conforto e segurança LÁ FORA;
c) Outro City fotografado, com o texto chovendo no molhado, afirmando que o carro é naional por conta da portinha do tanque de gasolina e afirmando que o lançamento é em agosto.
d) Por fim, outro Fiesta europeu fotografado no Brasil, agora em trânsito pesado e com a afirmação de que, depois de termos perdido a feitura do modelo igual ao europeu para o México, a ser vendido nos EUA, após a idéia do modelo 514, EcoSport modelo 515, que seria a carcaça nova em cima da base atual, fornecedores foram comunicados que teremos aqui o Fiesta "B299S", sendo o "S" de simplificado. Gostaria de saber onde mais vão simplificar o carro, uma vez que a plataforma do mesmo não é um primor de tecnologia: não lí que use aços especiais ou suspensões caras, etc. Quando muito, daria para tirar a direção elétrica, o que talvez não seja boa idéia, pois se a mesma for igual a usada no Focus, quanto maior a escala, melhor. Como a Car & Driver já afirmou, o Polo tem o acabamento interior (painel) "A", emborrachado e "B", com plásticos duros, que parece estar sendo usado também no Golf, pelo que se lê na 4 Rodas do mês passado, portanto, por simplificação, isto poderia ser usado no Fiesta brasileiro. Nada de data de lançamento, mas sinceramente, espero que seja antes de 2.011, como tem sido dito.