Grilo escreveu:Vou adiantar, quem não quer perder a surpresa, melhor nem ler :lol:
> Quatro-Rodas, Junho de 2009, Edição 592 <
- Spys do Novo Fox, com projeção. Terá teto-solar, rodas 16'' e os mesmos velocimetros do novo Polo europeu;
- Gol 1.4T 160cv
- Spy do Viva (com camuflagem pesada, pois não é mula). Lançamento para Outubro, apenas com 1.4.
- Chevrolet Cruze chega em 2010 e substitui de vez o Vectra
- Honda City chega as concessionárias no dia 17 de Julho. Terá apenas motor 1.5 e câmbio mecânico ou automático (sem comando no volante - para não elevar o preço a ponto de concorrer com o Civic). O 1.4 virá da Argentina, assim como as versões mais simples (!??)
- Novo Uno é uma mula. Terá a mesma plataforma do europeu, e não o visual 'caixote' como flagrado.
- Bravo já está pronto, mas a Fiat espera os motores Tritec
- Mais um facelift da Ranger...
- Logan picape será lançado em 2010 com frente de Sandero
- Oportunidades: Inteligência Emocional, carros interessantes à serem levados em conta na hora da compra: Volvo XC60, Kia Carens e Picanto, Subaru Impreza e Vw New Beetle
- Longa Duração: câmbio do Pallas travou em 3ª marcha
Dei uma lida na 4 Rodas e vou comentar algumas coisas:
SOBRE O GOL GTI: parece que o carro vem mesmo, tentando fazer o Gol "subir na vida" para ser encarado como um concorrente ao Punto. Vão quebrar a cara. O esportivo até pode ser, mas o carro normal, não. Sobre o motor, a revista fala em unidade importada; ué, um ou dois meses atrás a mesma revista não falava de "renovação" na linha de motores da VW? Unidades 1.6 16v em alumínio e uma família de 1.4 com turbo?
SOBRE O VIVA E O CRUZE: deve ser mesmo o Viva, pois não se parece com nenhum modelo pré-existente, infelizmente, vai começar com um motor velho, embora a especificação dada na revista indique um interior moderno, bem equipado e, pelo menos na aparência, equiparado a carros como o Cruze e o Captiva. Gozado que, de novo a 4 Rodas tempos atrás afirmou que para não ficar "isolado", o Viva usaria a plataforma 4200 da Daewoo, ou seja, dizem, depois desdizem. Melhor seria ficarem de boca fechada. No caso do Cruze, a revista afirma que uma unidade veio da Coréia do Sul para adaptação. O que não ficou claro é se essa "adaptação" e apenas aclimatação de um modelo importado ou preparação para a montagem do mesmo aqui (minha aposta, ainda que eu creia que inicialmente em CKD coreano). Outra novidade do Cruze, a estrear primeiro no Vectra segundo a revista, é o GPS integrado no painel.
SOBRE O CITY: dar até mesmo a data de lançamento é um tremendo risco, a menos que você tenha fontes muito boas dentro da empresa em questão.
SOBRE O UNO: a reportagem diz que o fato de compartilhar a plataforma com o Panda não quer dizer que ele será o Panda com nome de Uno. Ou seja, dá a entender que o visual das mulas pode não ser o do carro de produção.
SOBRE O BRAVO (E PUNTO E LINEA): a revista dá a entender que o carro já está ou estaria quase pronto para lançamento, mas que o fraco desempenho do Linea fez a Fiat tirar o pé do acelerador do desenvolvimento. Na minha opinião, um erro, o Linea não vende porque é extremamente identificado com o Punto; se tivesse sido lançado ANTES do Punto, TALVEZ não tivesse a pecha de modelo compacto embanheirado para ser um médio, o que e verdade. O Bravo é outra conversa, onde eu creio que o que ocorre com o Linea não serve de parametro. Para isso deveria-se pensar em modelos como o Focus hatch e o C4, que vendem bem e até mesmo acima das previsões da montadora. Um médio moderno e MADE IN BRASIL seria sim uma boa aposta para o nosso mercado. A revista insiste na existência de um 1.8 Tritec que junto com o 1.6 seria uma boa razão para o atraso do Bravo, que tambem viria a contar com o 1.6 Turbo, este, o primeiro motor turbo E flex do mundo. Esta unidade limaria da linha brasileira o 1.4 T-Jet. COMENTÁRIO: a confirmar, ficaríamos de novo desalinhados com o que se vende na Europa, lembrando que os 1.4 logo, logo receberão cabeçote MULTIAR que, segundo publicaçõs, elevaria a potência destes motores de 120 para 135 hp na versão mais mansa e de 155 para 165 hp na mais brava. Segundo o site da Revista Motor Trend, no Mini, teste de longa duração de 2.003, esta unidade chegava a 163 hp, uns 165, 166 cv. Supondo-se apenas sua transformaçao em "alcoólatra", poderíamos supor uns 170, 175 cv. Nada mal, mas como disse, outra solução "jabuticaba", como tantas usadas pelas 4 Grandes nos Brasil.
SOBRE O GOLF VI: a 4 Rodas foi a única da grandes revistas brasileiras que não fez uma reportagem sobre o Golf VI em seu lançamento. Fez agora com uma versão 1.4 TSi bem simples. A própria reportagem afirma que plásticos "proliferam" no interior do modelo, embora tudo de boa qualidade. Nao vou me alongar sobre a reportagem em si, mas a questão é a afirmação de que a vinda de tal modelo se torna cada vez mais obrigatória por conta dos lançamentos que mostram cada vez mais a idade do carro vendido aqui. Triste, de novo, é ler que o carro deve chegar aqui como mexicano. É bom lembrar que com a queda do dólar e a diminuição da paridade dólar/euro faz o custo por dólar ser praticamente igual ao de antes da crise, quando se cogitava do Golf VI ser montado CKD por aqui.
P.S.: desculpem se eu estraguei o prazer de alguém. Mais tarde comentários sobre a CARRO.