Fiat pode investir mais e fabricar Chrysler no Brasil

SINCERAMENTE, NÃO SEI SE O ASSUNTO REALMENTE MERECE UM TÓPICO SÓ PARA SÍ, MAS EM TODO O CASO, A QUESTÃO É QUE A FALA DO PRESIDENTE DA EMPRESA DÁ ENTENDER QUE A UNIDADE DE BETIM PODE ESTAR COM SUA CAPACIDADE DE EXPANSÃO NO LIMITE, E QUE FORA A OCUPAÇÃO DA UNIDADE ARGENTINA, PODE PINTAR OUTRA FÁBRICA DA EMPRESA POR AQUI, MAS ONDE?

02/03/2010 - 17h18


Fiat pode investir mais e fabricar Chrysler no Brasil







Por Alberto Alerigi Jr.
SOROCABA (Reuters) - O presidente mundial da Fiat, Sergio Marchionne, afirmou nesta terça-feira que o grupo poderá ampliar os investimentos no Brasil, depois dos seis bilhões de reais programados para o período de 2007 a 2010.
O executivo disse ainda que o grupo avalia a possibilidade de produzir veículos da marca norte-americana Chrysler no país.
"Precisamos fortalecer nossa presença na América Latina. Estamos no Brasil há 60 anos e nos próximos cinco anos queremos reforçar essa presença", disse Marchionne a agências internacionais após participar da inauguração, em Sorocaba, da maior fábrica no mundo da Case New Holland, unidade de máquinas agrícolas do grupo Fiat.
O executivo comentou que o orçamento para o próximo período de investimentos da Fiat no Brasil será discutido em reunião do Conselho de Administração marcada para 21 de abril.
"Provavelmente, com base em cinco anos, será mais", disse Marchionne.
O executivo afirmou que "há uma possibilidade muito boa de que produziremos alguns veículos (da Chrysler) aqui", comentou, acrescentando que a linha Jeep da Chrysler "seria a mais adequada" para o mercado brasileiro.
Globalmente, após a aliança com a Chrysler, o foco do grupo italiano é, consolidar a parceria com a montadora norte-americana e administrar operações recentes da empresa, como na China. Marchionne também afirmou que a Fiat pretende ser a segunda montadora da Rússia.
"Precisamos ter certeza de que estamos executando bem esses projetos para preservar a integridade (do grupo)."
Segundo ele, a indústria automotiva mundial ainda vai passar por mais uma rodada de consolidação. A Fiat, contudo, não tem planos para novas aquisições no momento. "Tenho que administrar o que eu já tenho."
A Fiat tem uma fábrica de veículos no Brasil em Betim (MG) e está produzindo no máximo de sua capacidade de 800 mil veículos por ano. Para Marchionne, uma expansão dessa unidade pode ser arriscada.
"Há um limite natural em Betim e estamos atingindo o limite. Precisamos ter cuidado para não sobrecarregar essa estrutura em um ponto que fique operacionalmente ineficiente", disse o executivo, lembrando que a Fiat também tem uma fábrica em Córdoba, na Argentina. "Temos que olhar para outros lugares também."
Na avaliação de Marchionne, a atual estrutura da Fiat na América Latina pode ser insuficiente diante da expectativa de crescimento do mercado automotivo brasileiro nos próximos cinco anos.
O Brasil foi um dos únicos países em todo o mundo a apresentar crescimento das vendas de carros pela indústria em 2009, em meio à recessão global. No ano passado, foram comercializados no país 3,14 milhões de veículos novos, crescimento de 11,4 por cento sobre 2008 e recorde para a indústria.
A associação que representa as montadoras instaladas no Brasil, Anfavea, estima avanço de 8,2 por cento nas vendas de automóveis em 2010, para novo recorde de 3,4 milhões de unidades.
O presidente do grupo Fiat afirmou ainda que o setor de veículos do Brasil vive uma fase totalmente diferente da Europa, onde estimou queda de 12 a 16 por cento no volume de vendas pela indústria este ano, conforme terminam programas de incentivo dos governos europeus ao setor.
"Isso terá impacto em todas as montadoras e teremos de fazer ajustes para a demanda menor (...) Eu acho certo reduzir os incentivos. Nós teremos que lidar com as consequências", disse Marchionne. Na avaliação dele, os incentivos concedidos pelos governos europeus acabaram criando uma demanda artificial.

FONTE: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/03/02/fiat-pode-investir-mais-e-fabricar-chrysler-no-brasil.jhtm

COMENTÁRIOS: Sejam um veículos da Chrysler, sejam da Jeep, pode ser o prenúncio da feitura por aqui da plataforma que foi lançada no novo Alfa, mas a grande questão que eu defendo sempre é que se o mercado é aqui, se houver nova fábrica, deve ser aqui. Meu palpite: a fábrica da Mercedes, pois a unidade desde sempre foi uma pedra no sapato da empresa alemã, que tem que honrar compromissos assumidos quando do recebimento dos incentivos fiscais. Como a unidade NUNCA operou em capacidade máxima, é provável que a Mercedes esteja doida querendo alguém que a adquira e a mesma seria algo muito interessante para a Fiat. (OPINIÃO MINHA).

E a fabrica da Chrysler desativada pela 10ª vez onde se fazia a Dakota, ela ainda existe para algum fim? Seria o mais logico reativar ela, pois se ainda exisitir ainda é do grupo, basta fazer uma reforma.

Bem lembrado da situação da fábrica da Mercedes!
PS: A Dakota chegou a ser feita aqui?

Domingos V escreveu:Bem lembrado da situação da fábrica da Mercedes!
PS: A Dakota chegou a ser feita aqui?

Pará né Domingos......

A ultima versão que saiu da fabrica foi uma Dakota QuadGab diesel que foi lançado no mercado um mes depois da fabrica ter fechado....

Cara, não fazia idéia dessa história heheh. Legal saber. Ficou mais ou menos parecido com a história do Tipo por aqui então.

Mas porque desistiram da fabricação nacional dela?

Só parece viável se for para produzir a Dakota aqui - e aproveitar para vende-la também com a 'bandeira' da Fiat...

Fabiano escreveu:E a fabrica da Chrysler desativada pela 10ª vez onde se fazia a Dakota, ela ainda existe para algum fim? Seria o mais logico reativar ela, pois se ainda exisitir ainda é do grupo, basta fazer uma reforma.

Foi vendida para uma empresa de produção de autopeças.

A questão não é só a produção da Dakota, por exemplo. Eu não acreditaria na produção do Cherokee ou do Gran Cherokee por aqui, ao menos enquanto o primeiro não for renovado. O caso é que já vazam esboços de um compacto da Chrysler que teria a plataforma da Fiat e que eventualmente poderiam ser feitos por aqui. Também se fala que a plataforma 327/326, além dos novos Uno e Palio e derivações pode dar origem a um jipinho tipo EcoSport e como esta linha vai ser mundial, quem sabe um modelo Jeep compacto não saia daí.

Dai essa eu ja não sabia, achei que a fabrica estava as moscas, bom, desta forma isso torna a linha de montage da Mercedes uma perola de ouro no mercado, vai ser de utilidade dupla para ambas as empresas.
Eles bem que poderiam desenvolver um jipinho estilo EcoSport/Tucson para mercado emergentes e colocar a marca Jeep, faria muito sucesso julgo eu, Jeep ainda tem um grande glamour dos importados super desejados da marca, eles não teria na linha deles uma opção pronta neste sentido nos EUA né?

Fabiano escreveu:Dai essa eu ja não sabia, achei que a fabrica estava as moscas, bom, desta forma isso torna a linha de montage da Mercedes uma perola de ouro no mercado, vai ser de utilidade dupla para ambas as empresas.
Eles bem que poderiam desenvolver um jipinho estilo EcoSport/Tucson para mercado emergentes e colocar a marca Jeep, faria muito sucesso julgo eu, Jeep ainda tem um grande glamour dos importados super desejados da marca, eles não teria na linha deles uma opção pronta neste sentido nos EUA né?

Não. Tem o tal Compass que nem ao menos deu as caras por aqui, mas é muito feio. Isso só vai acontecer mesmo se a Jeep se "europeizar" de vez.

COMENTÁRIO DO SITE BLOGAUTO:

Em se tratando de Sergio Marchionne, o presidente do grupo Fiat, o que ele diz como “pode” é melhor ser lido como “será”. Explico. O executivo esteve ontem no Brasil para a inauguração da maior fábrica de máquinas agrícolas da Case New Holland no mundo, localizada em Sorocaba, no interior de São Paulo. E disse aos jornalistas que o grupo pensa em instalar aqui uma fábrica da Chrysler, mais especificamente da marca Jeep.
Marchionne revelou que a Fiat planeja ampliar os investimentos no Brasil para consolidar sua presença aqui. Ele tem toda a razão. Nosso mercado já é o maior da marca no mundo e se não tomarem cuidado, perderão essa vantagem para outras montadoras.
Segundo ele, há uma grande chance de produzir veículos da Chrysler aqui e que a Jeep seria a marca ideal. O presidente da Fiat também reconheceu que a fábrica de Betim está perto do limite. A unidade é gigantesca – produz cerca de 800 mil unidades por ano – e não há como ampliá-la. Uma coisa é certa: a Fiat não sairá de Minas Gerais, onde é praticamente um patrimônio dos mineiros.

COMENTÁRIOS: Para mim, mais um indício de conversações (secretas) entre Fiat e Mercedes: a fábrica da MB é moderna ainda, com mão de obra treinada na Mercedes, o que não é qualquer coisa e tem capacidade instalada para 100.000 unidades/ano.

Realmente é feio:

poderiam voltar a produzir a Dakota!!!

sou fã dessa camionete, inclusive ja tive uma...

Bonita a frente desta Dakota, mas parece que é um Restiling, a cabine parece ser a mesma da que foi feita por aqui, porem com interior novo, estou errado?

Mercado ela teria, até porque tem mesmo muitos fãs, Rafiuskis. Mas tem que ver se não vai ser coisa de momento, afinal muita gente compra essas picapes sem realmente ter utilidades legítimas para elas. Aí, com o tempo a moda passa, quem comprou só para se exibir acaba vendendo e o carro morre. A Fiat tem que se empenhar em oferecer ela como uma boa picape para ser usada como picape, pois esse público é fiel e faria ela ter sucesso mesmo.

PS: Como ficou ruim o interior dessa nova geração. Lembro que as que tinham por aqui eram melhor cuidadas nesse ponto.

é, realmente o painel ficou aparentemente "com muito plástico"... mas pelo menos se modernizou...

se vc for comparar com as S-10 e Ranger que tem o mesmo painel desde quando foram lançadas, esse ai tá muito bonito, apesar de mal acabado...