Apresentada no Salão de Bruxelas em janeiro de 2008, e no de Genebra
dois meses depois, a segunda geração do Citroën C5, respectivamente
sedã e station wagon (Tourer), só foi apresentada recentemente no
Brasil. Desta vez, num esquema bem diferente, durante uma exposição no
Rio de Janeiro patrocinada pela marca francesa, longe dos cliques da
imprensa especializada. O carro vem repleto de novidades com relação
à qualidade construtiva e mostra a disposição da fabricante francesa em
enfrentar com mais armas um disputado segmento, onde a marca do duplo
chevron encara a Audi, BMW e Mercedes-Benz.
O carro é considerado especial para a Citroën e, por isso, as vendas
do sedã estão sendo feitas de maneira personalizada pelas 126
concessionárias da marca a partir da chegada das primeiras 50 unidades
(de um total de 150) que vieram da fábrica de Rennes, França. Desse
lote, 70% são sedã e 30% Tourer. E, de fato, o C5 é um carro
diferenciado. Nem é preciso entrar nele para perceber isso. Ao examinar
o modelo por fora antes de sair para as nossas impressões ao dirigir,
foi possível constatar que o novo C5 incorpora maior grau de esmero
agora.
Qualidade essa, diga-se de passagem, inaugurada na produção do C6
na Europa pelo grupo PSA Peugeot-Citroën. Os encaixes das portas, do
capô e da tampa do porta-malas são perfeitos, muito superiores aos dos
modelos nacionais ou vindos da Argentina. As portas se fecham com um
simples toque na maçaneta. Ao entrar no veículo, é possível notar o
requinte no acabamento dado ao C5. Tudo nele é de primeira linha, desde
o couro que reveste parcialmente os bancos até os materiais usados no
volante, no painel e nos frisos do console central.
Ao volante do sedã francês
Com um bom pacote de equipamentos de série, o novo C5 oferece muito
conforto e segurança. Como na geração anterior, lançada em 2000, o luxo
impera na cabine, que vem com ar-condicionado digital de duas zonas com
detector de poluição, controlador de velocidade, freio de
estacionamento elétrico automático que se solta ao arrancar com o carro
e ajuda a partida em ladeira (durante cerca de 2s após soltar o pedal
do freio, ele mantém o veículo inerte para que o carro arranque sem
recuar), regulagens longitudinal, de inclinação, de altura e lombar
elétricas dos
bancos dianteiros e computador de bordo. No quesito
segurança, este Citroën protege os ocupantes em caso de acidente com
nove airbags — frontais, laterais, de teto do tipo cortina e sob o
painel, traseiro para o tórax e para os joelhos.
Ao sair para a avaliação, a posição de dirigir foi facilmente
encontrada pelas inúmeras possibilidades de ajustes casados dos bancos
e do volante, mas, principalmente, pela regulagem do ângulo de
inclinação da parte superior do encosto, que proporciona conforto
excepcional e faz o motorista se sentir como se ele estivesse viajando
de primeira classe, só que dirigindo. O volante é o de cubo fixo
introduzido no C4, só que com algumas funções extras, como avançar e
retroceder com as estações do rádio CD/player.
A suspensão Hydractive III é um dos pontos altos do novo modelo. Ela
absorve bem as irregularidades do piso e controla com perfeição os
movimentos da carroceria, como a rolagem nas curvas. É possível elevar
a altura em relação ao solo, caso seja preciso trafegar sobre
superfícies imperfeitas. Para o Brasil, virá apenas o motor 2.0 16V
idêntico ao que equipa o C4 Pallas, de 143 cv de potência. O câmbio
automático de 4 marchas também é o mesmo, mas com programação de
gerenciamento do C4 Picasso.
O conjunto motor-transmissão mostrou-se bastante silencioso e suave
nas acelerações durante o nosso teste, mas também deixou claro que é
preciso usar mais giros para ganhar velocidade rapidamente. Já o
propulsor 3.0 V6 de 215 cv não está nos planos da marca para o mercado
brasileiro, o que é realmente uma pena.
Ficha Técnica:
Fonte: CarroOnline
dois meses depois, a segunda geração do Citroën C5, respectivamente
sedã e station wagon (Tourer), só foi apresentada recentemente no
Brasil. Desta vez, num esquema bem diferente, durante uma exposição no
Rio de Janeiro patrocinada pela marca francesa, longe dos cliques da
imprensa especializada. O carro vem repleto de novidades com relação
à qualidade construtiva e mostra a disposição da fabricante francesa em
enfrentar com mais armas um disputado segmento, onde a marca do duplo
chevron encara a Audi, BMW e Mercedes-Benz.
O carro é considerado especial para a Citroën e, por isso, as vendas
do sedã estão sendo feitas de maneira personalizada pelas 126
concessionárias da marca a partir da chegada das primeiras 50 unidades
(de um total de 150) que vieram da fábrica de Rennes, França. Desse
lote, 70% são sedã e 30% Tourer. E, de fato, o C5 é um carro
diferenciado. Nem é preciso entrar nele para perceber isso. Ao examinar
o modelo por fora antes de sair para as nossas impressões ao dirigir,
foi possível constatar que o novo C5 incorpora maior grau de esmero
agora.
Qualidade essa, diga-se de passagem, inaugurada na produção do C6
na Europa pelo grupo PSA Peugeot-Citroën. Os encaixes das portas, do
capô e da tampa do porta-malas são perfeitos, muito superiores aos dos
modelos nacionais ou vindos da Argentina. As portas se fecham com um
simples toque na maçaneta. Ao entrar no veículo, é possível notar o
requinte no acabamento dado ao C5. Tudo nele é de primeira linha, desde
o couro que reveste parcialmente os bancos até os materiais usados no
volante, no painel e nos frisos do console central.
Ao volante do sedã francês
Com um bom pacote de equipamentos de série, o novo C5 oferece muito
conforto e segurança. Como na geração anterior, lançada em 2000, o luxo
impera na cabine, que vem com ar-condicionado digital de duas zonas com
detector de poluição, controlador de velocidade, freio de
estacionamento elétrico automático que se solta ao arrancar com o carro
e ajuda a partida em ladeira (durante cerca de 2s após soltar o pedal
do freio, ele mantém o veículo inerte para que o carro arranque sem
recuar), regulagens longitudinal, de inclinação, de altura e lombar
elétricas dos
bancos dianteiros e computador de bordo. No quesito
segurança, este Citroën protege os ocupantes em caso de acidente com
nove airbags — frontais, laterais, de teto do tipo cortina e sob o
painel, traseiro para o tórax e para os joelhos.
Ao sair para a avaliação, a posição de dirigir foi facilmente
encontrada pelas inúmeras possibilidades de ajustes casados dos bancos
e do volante, mas, principalmente, pela regulagem do ângulo de
inclinação da parte superior do encosto, que proporciona conforto
excepcional e faz o motorista se sentir como se ele estivesse viajando
de primeira classe, só que dirigindo. O volante é o de cubo fixo
introduzido no C4, só que com algumas funções extras, como avançar e
retroceder com as estações do rádio CD/player.
A suspensão Hydractive III é um dos pontos altos do novo modelo. Ela
absorve bem as irregularidades do piso e controla com perfeição os
movimentos da carroceria, como a rolagem nas curvas. É possível elevar
a altura em relação ao solo, caso seja preciso trafegar sobre
superfícies imperfeitas. Para o Brasil, virá apenas o motor 2.0 16V
idêntico ao que equipa o C4 Pallas, de 143 cv de potência. O câmbio
automático de 4 marchas também é o mesmo, mas com programação de
gerenciamento do C4 Picasso.
O conjunto motor-transmissão mostrou-se bastante silencioso e suave
nas acelerações durante o nosso teste, mas também deixou claro que é
preciso usar mais giros para ganhar velocidade rapidamente. Já o
propulsor 3.0 V6 de 215 cv não está nos planos da marca para o mercado
brasileiro, o que é realmente uma pena.
Ficha Técnica:
Motor | 4 cilindros em linha, 16 válvulas, dianteiro, transversal, gasolina |
Cilindrada | 1 997 cm³ |
Potência | 143 cv a 6 000 rpm |
Potência específica | 71,5 cv/l |
Torque | 20,4 Kgf.m a 4 000 rpm |
Taxa de compressão | - |
Transmissão | Automática, 4 marchas |
Tração | Dianteira |
Direção | Assistida - varíavel |
Suspensão dianteira | Hydractive III + |
Suspensão traseira | Hydractive III + |
Freios dianteiros | Discos ventilados com ABS, REF, AFU, ESP, ASR |
Freios traseiros | Discos rígidos com ABS, REF, AFU, ESP, ASR |
Rodas | Liga leve, 18 polegadas |
Pneus | 245/45 R18 |
Comprimento | 4,77 m |
Altura | 1,45 m |
Largura | 1,86 m |
Entreeixos | 2,81 m |
Porta-malas | 439 Litros |
Tanque | 71 Litros |
Peso | 1 583 Kg |
Peso/potência | 11,06 Kg/cv |
Fonte: CarroOnline