Fiat Mobi 2.016

Fiat Mobi, Fiat Uno ou Volkswagen up!: qual a melhor opção de compra?
07/05/2016

Antes de ser apresentado oficialmente, o Fiat Mobi era tratado pela imprensa como um carro barato, com preço inferior a R$ 30 mil na versão de entrada (valor praticado por poucos veículos no mercado nacional). No entanto, após ser lançado, o hatch subcompacto deixou claro que sua aposta não era o baixo preço: a variante mais básica do carrinho custa R$ 31,9 mil, enquanto o topo de linha alcança os R$ 43.800.
Devido a isso, o Mobi acaba tendo um conflito interno com o Uno, modelo que divide motorização, plataforma e uma série de outros componentes com a novidade. Essas semelhanças, querendo ou não, acabam formando um ponto de interrogação na cabeça do consumidor que deseja estacionar na garagem de casa um veículo 0km dessa categoria e/ou faixa de preço.
Além disso, tanto o Mobi como o Uno têm como concorrente o Volkswagen up!, que se destaca pela modernidade e o motorização eficiente. Então, qual é a melhor opção?

O Mobi, por se tratar de um modelo inédito, carrega o fator novidade, algo que pode ser de importância para alguns compradores. Por outro lado, o Uno, apesar de ter sido reestilizado há cerca de um ano, já é um carro bastante conhecido pelos brasileiros – a geração atual do carro soma seis anos de estrada.

Visual
No visual, o Fiat Mobi apresenta linhas mais modernas, apesar de dividir opiniões. O hatch de entrada da marca é marcado pelos enormes faróis na dianteira, formando conjunto com a grade com acabamento em preto. Há ainda como destaque os vincos marcantes nas laterais, linha de cintura elevada e lanternas grandes fazendo junção com a tampa do porta-malas, esta totalmente de vidro e na cor preta.

Por outro lado, o Fiat Uno, mesmo após ter sido retocado, manteve sua essência com o conceito “rounded square” (quadrado arredondado, em inglês). O modelo ostenta faróis retangulares com cantos arredondados, três quadradinhos simulando uma entrada de ar logo ao lado do logotipo da fabricante na dianteira, além de lanternas verticais em posição superior.

Interior
Se por um lado ambos os modelos são totalmente diferentes no design externo, por outro o Mobi e o Uno têm uma série de semelhanças no interior. O volante dos dois carros é o mesmo, assim como painel de instrumentos (com exceção dos grafismos), chaves de seta e limpador atrás do volante, comandos do ar-condicionado, manopla de câmbio, central multimídia, entre vários outros.
Nas medidas, porém, a situação muda de figura. O Mobi mede 3,56 metros de comprimento, 1,63 m de largura e 1,49 m de altura, com distância entre-eixos de 2,30 m, e porta-malas com capacidade para 235 litros. Já o Uno tem 3,81 m, 1,63 m, 1,48 m, respectivamente, com entre-eixos de 2,37 m, e porta-malas de até 290 litros. Nas versões de entrada, o Mobi pesa 933 kg e o Uno, 955 kg.
As diferenças mais expressivas estão no comprimento, onde o Uno é 25 cm maior, e na distância entre-eixos, com 7 cm a mais que o Mobi. Por conta disso, o espaço interno do Mobi é bem mais limitado, em especial para os ocupantes do banco de trás. Assim, se sua intenção é comprar um carro para viajar com mais de duas pessoas a bordo, o Mobi pode não ser o seu número.

Motorização
No conjunto motriz, o Mobi e o Uno voltam a mostrar que pertencem a uma mesma família. Ambos os hatches trazem o propulsor 1.0 litro Fire Evo Flex, com até 75 cv de potência, a 6.250 rpm, e 9,9 kgfm de torque, a 3.850 rpm, com câmbio manual de cinco marchas. Todavia, o Uno dispõe também da opção do bloco 1.4 de 88 cv e 12,5 kgfm, além de transmissão automatizada Dualogic e sistema start/stop, que desliga o motor em paradas curtas (como em semáforos).
Segundo dados da Fiat, o Mobi vai de 0 a 100 km/h em 13,8 segundos e tem velocidade máxima de 154 km/h, enquanto o Uno completa a mesma prova no mesmo tempo e tem máxima de 153 km/h, ambos com etanol no tanque. Já no consumo, seguindo os números do Inmetro, o menor da turma consegue 8,4 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada com etanol e 11,9 km/l e 13,3 km/l com gasolina, enquanto o veterano registra 8 km/l e 9,4 km/l com etanol e 11,6 km/l e 13,4 km/l com gasolina. Ou seja, no desempenho e no consumo, os dois modelos são bem parecidos.

Equipamentos e preços
Comparando versões equivalentes do Fiat Mobi e do Fiat Uno, no caso do primeiro a Easy On (R$ 35.800) e do segundo a Attractive 1.0 (R$ 38.990), ambos os carros são equivalentes no quesito equipamentos, sendo que o modelo mais recente dispõe de alguns itens a mais.
De série, o Mobi Easy On traz airbags frontais, freios ABS com EBD, banco traseiro bipartido, rebatível e com duas posições para o encosto, Carga Box (compartimento removível no porta-malas), direção hidráulica, ESS (sinalização de frenagem de emergência), painel de instrumentos com display digital de 3,5 polegadas e computador de bordo, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, volante com regulagem de altura, ar-condicionado, chave canivete com telecomando, desembaçador do vidro traseiro, predisposição para rádio, follow me home, entre outros.
Já o Uno Attractive oferece airbags frontais, freios ABS com EBD, ar-condicionado, banco traseiro rebatível com duas posições para o encosto, computador de bordo, direção hidráulica, ESS, follow me home, faróis de neblina, painel de instrumentos com display LCD de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas, entre outros.
Entre os equipamentos opcionais das versões mais caras, o Fiat Mobi oferece o Live On, um sistema que “transforma” o smartphone do proprietário em uma espécie de central multimídia com o uso de um app especial e conexão Bluetooth, que possibilita a execução de aplicativos como Waze e Spotify, além de integração com o computador de bordo do veículo. Todavia, o item será oferecido a partir de junho.
O Uno, por sua vez, se destaca por dispor de sensor de estacionamento traseiro com visualizador gráfico na tela LCD do painel de instrumentos, além dos já citados câmbio Dualogic com botões e aletas atrás do volante para troca manual de marcha e sistema start/stop, este uma exclusividade da versão Evolution.
Tabelas de preços do Fiat Mobi e do Fiat Uno:
Mobi Easy – R$ 31.900
Mobi Easy On – R$ 35.800
Mobi Like – R$ 37.900
Mobi Like On – R$ 42.300
Mobi Way – R$ 39.300
Mobi Way On R$ 43.800
Uno Attractive 1.0 – R$ 38.990
Uno Evolution 1.4 – R$ 43.210
Uno Sporting 1.4 – R$ 44.840
Uno Way 1.0 – R$ 40.090
Uno Way 1.4 – R$ 43.210

O principal concorrente do Mobi é, sem dúvidas, o Volkswagen up!. O carro mais barato da marca alemã foi introduzido no Brasil no início de 2014, mas um conhecido dos europeus há cerca de cinco anos. Por aqui, apesar de todos seus atributos, o up! não é um dos automóveis que se posiciona no pódio dos mais vendidos – de janeiro a abril, o modelo emplacou quase 13,6 mil unidades, ficando com a 14º posição no ranking geral, atrás de Uno, Sandero e Fox.
O Mobi segue a mesma linha do up!, ou seja, em ambos a proposta é urbana.

Visual
Diferente do Mobi, que se sobressai pelas formas diferenciadas e os vincos marcantes, o up! é aquele carro que não vai te cativar pelo design. Longe disso, para muitos o carrinho da Volks é ao estilo “ame ou odeie”. Entretanto, podemos concordar que o modelo da marca germânica é até bem resolvido, sem desproporcionalidades ou qualquer outro detalhe diferenciado que consiga destoar o conjunto.

A dianteira do modelo é marcada pelos faróis espichados, que formam conjunto com uma abertura logo abaixo do capô. O para-choque tem uma entrada de ar no envolto do suporte de placa e dos faróis de neblina, desenho aplicado também no para-choque traseiro (mas sem as aberturas). As laterais trazem formas limpas, enquanto a traseira dispõe de lanternas verticais. Nos modelos com motor TSI, a tampa do porta-malas recebe pintura em preto brilhante.

Interior
A cabine do up! também não surpreende no desenho. O desenho do painel do modelo é simples, mas com comandos à mão. Todavia, o Volkswagen peca por deixar à mostra parte da lataria das portas no interior. A montagem dos materiais, pelo menos, é bem-feita. O Mobi leva vantagem em alguns equipamentos, como o painel de instrumentos com tela LCD e volante com comandos, além de algumas soluções, como as saídas de ar ajustáveis (no up!, somente as peças das extremidades possibilitam ajuste).
Quanto as medidas, o Volkswagen up! apresenta 3,60 m de comprimento, 1,64 m de largura e 1,50 m de altura, com distância entre-eixos de 2,42 m e porta-malas de 285 litros. Ou seja, o modelo é 4 cm mais longo, 1 cm mais largo e 1 cm mais alto que o Mobi, enquanto a distância entre-eixos é maior em 12 cm e o porta-malas em 50 litros. Com isso, o up! acaba oferecendo maior espaço interno tanto para os ocupantes como para as bagagens.

Motorização
Neste quesito o carrinho da Volkswagen também se dá bem. O up! é equipado com um propulsor 1.0 litro flex de três cilindros, que rende até 82 cv e 10,4 kgfm de torque, com transmissão manual de cinco marchas ou automatizada i-Motion, também de cinco velocidades. Há ainda a opção do 1.0 litro TSI flex de três cilindros, com 105 cv e 16,8 kgfm, apenas com caixa manual.
Segundo dados da VW, o up! aspirado abastecido com etanol consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos e alcançar máxima de 164 km/h – no caso do Mobi, a Fiat declara 13,8 s e 154 km/h. Já o up! TSI alcança os 100 km/h em 9,3 s e tem máxima de 184 km/h.
No consumo, o up! entrega 9,6 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada com etanol e 14,2 km/l e 15,3 km/l com gasolina – o Mobi, também segundo as medições do Inmetro, tem consumo de 8,4 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada com etanol e 11,9 km/l e 13,3 km/l com gasolina. O TSI, por sua vez, tem médias de 9,6 km/l e 11,1 km/l com etanol e 13,8 km/l e 16,1 km/l com gasolina.

Equipamentos
Comparando as versões de entrada em ambos os casos, o Volkswagen take up! (oferecido por R$ 33.520) dispõe de airbags frontais, freios ABS com EBD, banco do motorista com ajuste de altura, chave tipo canivete, retrovisores externos com comando manual interno, Isofix, lavador, limpador e desembaçador traseiro, banco traseiro com encosto rebatível, preparação de som sem alto-falantes, entre outros.
Já o Mobi Easy, que custa R$ 31.900, oferece airbags frontais, freios ABS com EBD, follow me home, ESS, painel de instrumentos com display digital de 3,5 polegadas, banco traseiro bipartido, rebatível e com duas posições para o encosto, retrovisores externos com comando manual interno, etc.
Nos modelos aventureiros, as listas de equipamentos ganham recheios. O Volkswagen cross up!, vendido por R$ 48.290, agrega rodas de liga-leve aro 15, computador de bordo, direção elétrica, ESS, sensor de estacionamento traseiro, alarme, volante com ajuste de altura, porta-malas com sistema de ajuste variável de espaço, volante, alavanca de câmbio e freio de mão revestidos em couro, ar-condicionado, chave tipo canivete com controle remoto, retrovisores elétricos com repetidores de seta, faróis de neblina, lanterna de neblina, sistema de som com CP Player, Bluetooth e entradas USB, auxiliar e para iPod, tapetes de carpete, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, etc.
Já o Mobi Way On, por R$ 43.800, recebe rodas de liga-leve de 14 polegadas, console de teto com porta-objetos e espelho adicional, faróis de neblina, banco do motorista com ajuste de altura, retrovisores elétricos com Tilt Down e repetidores de direção, kit Comfort (apoio para o pé esquerdo do motorista, porta-óculos e alças de segurança), sensores de estacionamento, alarme, rádio Connect com comandos no volante, vidros dianteiras e travas elétricas, chave com telecomando, entre outros.
Nos opcionais de destaque, o Mobi oferecerá o já citado sistema Live On, enquanto o Volkswagen up! conta com o Maps & More, uma central multimídia (com aparência de GPS) com tela sensível ao toque de cinco polegadas, GPS, Bluetooth, pareamento para dois celulares, exibição de imagens em slideshow e funções Think Blue (que dá dicas para economizar combustível) e infotrip (com gráficos do  consumo instantâneo, consumo médio, distância percorrida, tempo de percurso, autonomia, velocidade média, conta-giros e temperatura do motor).
Tabelas de preços do Fiat Mobi e Volkswagen up!:
Mobi Easy – R$ 31.900
Mobi Easy On – R$ 35.800
Mobi Like – R$ 37.900
Mobi Like On – R$ 42.300
Mobi Way – R$ 39.300
Mobi Way On R$ 43.800
take up! 2P – R$ 33.520
move up! – R$ 43.190
move up! i-Motion – R$ 45.590
move up! TSI – R$ 47.190
high up! – R$ 48.190
high up! i-Motion – R$ 51.490
high up! TSI – R$ 52.190
cross up! – R$ 46.990
cross up! i-Motion – R$ 50.290
cross up! TSI – R$ 50.990
black/white/red up! TSI – R$ 52.390
speed up! TSI – R$ 52.390
Conclusão
A decisão é sua! O Fiat Mobi se sobressai pelo visual mais moderno e algumas novidades, como o sistema Live On (para quem comprar o veículo a partir de junho). Já o Fiat Uno, frente ao Mobi e também ao Volkswagen up!, se diferencia, principalmente, pelo espaço interno mais amplo. Por fim, o up! se destaca pelo conjunto mecânico mais moderno e lista de equipamentos mais recheada, além da segurança (o modelo recebeu 5 estrelas nos testes do Latin NCAP). No entanto, o carro da VW cobra a mais por isso.
E aí, se estivesse em busca de um compacto 0km na faixa de preço dos três, qual seria a sua escolha?

"Pota Meada", que comparativo escroto, não preciso ler nenhuma palavra dele, pra me decidir pelo UP!....

Picanto e UP estão um patamar bem acima do Mobi/Uno.

Concordo c vcs.

Novo Fiat Mobi Way: preços, consumo e detalhes técnicos
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A Fiat Chrysler do Brasil completa a gama de versões do veículo sub-compacto Mobi com o lançamento oficial das versões aventureiras, Way, por R$ 39.300 reais, e Way On, por R$ 43.800. As duas trazem suspensão elevada em 15 milímetros e adereços estéticos.



Externamente, o Mobi Way se diferencia por contar com barras longitudinais de teto, para-choques exclusivos, molduras nas caixas das rodas, rodas de liga leve e calotas de 14 polegadas com desenhos específicos, além de pneus 175/65 R14 "verdes" com baixa resistência de rolagem e adesivo Way na tampa traseira.


No conjunto de suspensão, os Mobi Way contam com molas e amortecedores específicos e barra estabilizadora de 18 milímetros de diâmetro e coxim hidráulico no motor. Com isso, a altura em relação ao solo subiu 1,5 cm e o modelo tem melhor capacidade de absorção das irregularidades em pisos de baixa qualidade, como terra, asfalto ondulado, paralelepípedos, entre outros. O resultado das alterações é um melhor isolamento acústico e mais conforto ao rodar.


No interior o Mobi Way tem revestimentos exclusivos, e recursos já presentes em outras versões, como abertura interna do portas-malas e do tanque. Da mesma forma, estão presentes o banco traseiro bipartido e, no porta-malas de 225 litros, o Cargo Box - caixa removível com divisória, e que serve para melhor acomodar objetos.



O Fiat Mobi Way vem com uma profusão de porta-objetos, porta-óculos, porta-copos e porta-garrafas no interior, enquanto os encostos dos bancos trazem bolsas porta-revistas, aumentando a praticidade.


O motor continua o confiável porém antiquado e ineficiente quatro cilindros 1.0 Fire de 73 cavalos com gasolina e 75 cavalos com etanol, associado sempre a uma transmissão manual de seis velocidades, que permite que o modelo acelere de 0 a 100 km/h em 17,5 segundos, segundo teste da revista Quatro Rodas.


O consumo de etanol, segundo o INMETRO, é de 8,4 km/l em cidade e 9,2 km/l em estrada. Já com gasolina melhora para 11,9 km/l em cidade e 13,3 km/l em estrada.

Itens de série

O Fiat Mobi Way contempla em sua lista de itens de série: ar-condicionado, direção hidráulica, volante com regulagem de altura, banco do motorista com regulagem de altura, lane change (seta com um toque), vidros e travas elétricas, brake-light, predisposição para sistema de som, computador de bordo, chave telecomando para abertura e fechamento das portas, limpador e desembaçador traseiro, cintos de segurança dianteiros ajustáveis em altura, espelho no para-sol (motorista e passageiro), entre outros.


Opcionalmente, a versão Way pode receber rádio Connect integrado ao painel com RDS e conectividade Bluetooth e função Audio Streaming. Há ainda o sistema Fiat Live On, que, por meio de conectividade com smartphones iOS e Android via Bluetooth, os transforma na central multimídia do carro.


Quando pedido tal opcional, ele agrega alarme e volante com comandos multifuncionais.


Já a versão Way On mantém o mesmo visual do Way e lista de itens de série e acrescenta rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, retrovisores externos elétricos (com função tilt-down) e indicadores de direção integrados, sensor de estacionamento traseiro, sistema Connect integrado ao painel com RDS, viva-voz Bluetooth e função Audio Streaming com comandos no volante, revestimento dos bancos em tecido bicolor, painel com detalhes em black piano, apoio de pé, porta-óculos e alças de segurança no teto, além do console com porta-objetos e espelho adicional.


Não há oferta de opcionais.

Acessórios Mopar


A Fiat oferece uma gama de mais de 40 acessórios Mopar para o Mobi Way, incluindo retrovisor interno com câmera de ré, central multimídia com navegador GPS e tela touch screen, pedaleiras esportivas, pet bag, ecobag, bolsas expansíveis para o porta-malas, entre outros.

Concorrente - Volkswagen Cross Up!

O Fiat Mobi Way chega ao mercado para enfrentar a versão aventureira do up!, o Cross-Up!, que tem preço de R$ 47.690 reais na versão MPI MT, R$ 50.990 reais no caso da I-Motion, e R$ 53.190 reais para a TSI.


O Cross-Up! vem de série completo, com vidros e travas elétricas, direção com assistência elétrica, sistema de som com conectividade Bluetooth e áudio streaming, rodas de alumínio de 16 polegadas, bancos revestidos em couro, volante revestido em couro, entre outros itens.

Conclusão

O Fiat Mobi Way chega ao mercado trazendo como novidade a suspensão reforçada e elevada, mais adequada à baixa qualidade da pavimentação brasileira.


O preço é competitivo, especialmente na versão Way On, já bem completa, mas a mecânica é ineficiente, resultando em desempenho fraco e consumo relativamente elevado.

Até que ponto podemos confiar nesses resultados de consumo?

FIAT MOBI WAY É APRESENTADO



Bob Sharp
04/06/2016
BS, Destaques, Testes

O Fiat Mobi foi alvo de matéria quando do seu lançamento no dia 14 de abril passado, na qual se falou dos vários aspectos desse novo produto da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Vimos que há seis versões — Easy, Easy On, Like, Like On, Way e Way On —, andei na Like On, mas as duas versões Way ainda não existiam naquele momento. Isso ocorreu no último dia 2, ocasião em foi oferecido um bom percurso de teste no entorno de Itupeva, no interior de São Paulo não muito distante da capital (74 quilômetros) e que deu para avaliar bem o comportamento deste “aventureiro”, como são as demais versões de Fiat com esse nome.

O Way custa R$ 39.300 e o Way On, R$ 43.800. O Way traz todos os itens opcionais do Like, com atenção ao aspecto aventureiro. Há barras longitudinais de teto, para-choque exclusivos e molduras nos arcos dos para-lamas. As rodas são de 14 polegadas e a suspensões são elevadas em 15 mm. Opcionais, os dois sistemas de áudio, o B7 e o Live On, ambos associados a comandos no volante e alarme.



O Way On reúne o visual mais robusto do Way e o conteúdo do Like On, mais rodas de alumínio de 14 polegadas e útil console de teto com porta-objetos e espelho interno adicional e escamoteável, de pequeno raio para proporcionar grande convexidade e amplo campo de visão, para “vigilância” do que acontece no banco traseiro, ou seja, vigiar crianças.

Como o Like On, o Way On é o mais completo da respectiva versão.

“Não é mais robusto”, disse com sua peculiar (e louvável) sinceridade o diretor da marca Fiat da FCA, Carlos Eugênio Dutra, referindo-se ao Mobi Way na comparação com o Easy e o Like. Mas fez questão de enfatizar que a rodagem do aventureiro era específica para ele e que constituía seu ponto forte — o que logo eu atestaria.

Andamos numa estrada de terra, uns bons 30 km, até à Fazenda Capoava (não é a Capuava que aparece muito aqui no AE), já no município de Itu. Foi um “on-road de terra” e ali experimentei algo absolutamente notável no Way: sua suspensão. A equipe da Fiat, com a consultoria do experiente Carlos Guilherme “Cacá” Clauset, especialista em organização de testes para imprensa que trabalha para várias fabricantes e sócio-diretor da TSO Brasil, que inclusive é proprietária de uma pista de asfalto e off-road no Haras Tuiuti, onde andamos com o Renault Sandero R.S.,  não poderia ter escolhido roteiro de teste melhor.

Estradas de terra nunca são perfeitas de piso, têm irregularidades “normais” como os mais diversos tipos de ondulações, valetas, calombos, buracos, tudo exigindo muito da suspensão de qualquer carro. Pois a suspensão do Way parece aplainar o piso irregular com uma competência tal que só me lembro ter experimentado em carros preparados para rali, como os nossos Gol de equipe VW que chefiei nos anos 80. Literalmente qualquer cuidado é dispensável, pois a rodas nunca deixam o solo e a suspensão nunca vai ao batente de compressão. É simplesmente notável e o leitor sentirá o mesmo quando dirigir um Mobi Way.

Dirigindo rápido e sozinho (um jornalista por carro), por vários momentos pensei na sinceridade do diretor Carlos Eugênio cerca de meia hora antes e no que ele disse sobre as qualidades de rodagem do Mobi Way. Verdade absoluta!

Ao chegar à Fazenda Capoava para a parada do almoço, depois de castigar a suspensão do Way, coloquei a mão nos amortecedores dianteiros. Estava apenas mornos, sinal da definição ideal para aquele carro, para aquele uso, e item fornecido por fabricante local.



Sempre brinco com o diretor de engenharia da FCA, o italiano Claudio Demaria, chamando-o de “Ricard Parry-Jones da Fiat”, em alusão ao mundialmente conhecido (no meio automobilístico) engenheiro da Ford inglesa pelo seu trabalho no acerto de suspensão dos carros da marca do oval azul, notadamente o Focus. Pois o que o engenheiro Demaria é também. Ele tem a mão em suspensão como ninguém no Brasil. Até a direção com assistência hidráulica que muitos olham torto para ela por considerá-la “antiquada” é perfeita. Ele também faz questão da manter a tradição do seu país em proporcionar punta-tacco “telepáticos” nos Fiat fabricados em Betim.

Não menos impressionante a rigidez torcional e flexional do monobloco. Gosto de analisá-lo colocando os dedos  na fresta entre porta e teto, e no Mobi não mexe nada. Demaria disse ser de 65.000 decanewt0ns/grau a rigidez torcional e de 1.200 kg/mm² a rigidez flexional do monobloco, as maiores da gama Fiat brasileira. A barra estabilizadora dianteira é de Ø 18 mm e a distância mínima do solo, 171 mm.

Na sua apresentação, Claudio Demaria mostrou que a estrutura do Mobi é bem diferente da do Uno, inclusive falando do comportamento em colisões.



Notável, a que ponto chegam as simulações, que teoricamente dispensariam testes reais

O Way e o Way On pesam 940 e 966 kg, respectivamente, e o motor de 73/75 cv movimenta-o razoavelmente. O aspecto do bom do 1,0 Fireflex é a elasticidade, com o torque máximo a 3.850 rpm e a  potência máxima, a 6.250 rpm, gosto disso. O corte de injeção (sujo) é a 6.750, na medida adequada. O motor pode girar sem dó, não é preciso “ter medo de rotação”, já que com curso dos pistões de apenas 64,9 mm a velocidade média do pistão na rotação de corte é de apenas 14,6 m/s — brincadeira de criança, como se diz.

Interior é agradável; como em todo Fiat – menos Toro – o volante é alto, mas a posição de dirigir é correta; volante é ajustável em altura

Tudo já foi falado do Mobi quanto ao seu conceito, que pode ser considerado um Fiat 500 funcionalmente — mesmo entre-eixos e apenas 50 mm mais comprido —  sem ser estilisticamente retrô e com porta-malas 30 litros maior (215 x 185 litros). É um “especialista” em uso urbano, mas pode pegar a estrada como gente grande. Quem o escolher saberá o que está levando, e mesmo com pouco espaço no banco traseiro pode levar três pessoas ali, coisa que 500, de quatro lugares, não pode.



E com a suspensão que encara estradas de terra à perfeição, o Way e o Way On podem ir a muitos lugares com paz de espírito.

Fonte: AutoEntusiastas

Sei....

Fabiano escreveu:Sei....

2

[size=44]VEJO OS DETALHES DO FIAT MOBI COM O TOQUE DA DIVISÃO MOPAR[/size]

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LEONARDO FIGUEIRA — 13 DE JUNHO DE 2016

Da Redação / Fotos: João Mantovani
A FIAT apresentou o MOBI recentemente. O compacto com motor 1.0 de 75 cv e 946 kg ataca na conectividade para atrair os jovens. Muito legal, mas melhor mesmo é saber que a fabricante de Betim (MG), hoje FCA Group após a compra da Chrysler, Dodge e outras marcas, usa o nome MOPAR para sua linha de acessórios. Claro que vai ter mimimi dos veoiteiros de plantão, amantes dos Chrysler, Dodge, Plymouth, falando que um modelo popular 1.0 não merece usar o sagrado M de Mopar, mas falaí, que se você não fosse da FIAT também aproveitaria a clássica chancela para vender acessórios?

E para a apresentação do MOBI, os caras que cuidam dos equipamentos diferenciados fizeram uma versão especial, desenhada pelos profissionais do Centro Estilo Fiat. A base é um MOBI branquinho, quarto portas, mas ele se transformou em uma navezinha muito interessante com envelopamento grafite (que mais parece um preto) no teto e capo, feito com ajuda dos caras da Dezcolado, de São Paulo. O material usado, da Alltak (Alko), está até no filete azul que divide o branco da carroceria original com o negro da parte de cima. Até lanternas e faróis estão modificados neste projeto da Fiat: como se trata de um show-car e não vai rodar nas ruas, tudo bem estar com a iluminação escurecida na frente e atrás.


Rodas, pneus e suspensão também passaram por alterações. Rebaixado de leve, pela Impacto Especiais, oficina especilazada de São Paulo, a Fiat pretende oferecer essas molas esportivas para o seu compacto que começa pouco acima de R$ 30.000, na versão de entrada. Essa versão conceitual Mopar não estará disponível, mas é a que compraríamos. Rodas Scorro, modelo S251, aro 17”com pneus 215/45, freios dianteiro com discos de maior diâmetro, pastilhas de compost mais macio e pinças com quarto pistões grandes aumentam a eficiência na frenagem, já que este carro receberá em breve upgrades de performance. O turbo é certo para ele, mas há quem diga que haverá um swap radical sob o capô, eliminando o Fire Evo Flex de 75 cv e 9,9 kgfm de torque. O Mobi Mopar merece mais performance. Muito mais!


Se por fora ele ficou mais atraente ainda, por dentro também tem atrativos: tapetes de carpete feita a toque de caixa pela Fênix Tapetes (também podem virar acessório original), assim como bancos em revestidos em couro pela Sulam, especializada há anos neste tipo de trabalho.


Fique ligado pois caso a Fiat ou a Mopar façam mais mudanças, mostraremos aqui!
Ficha técnica
Motor: Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 8V, flex
Cilindrada: 999 cm³
Potência: 75 cv a 6.250 rpm
Torque: 9,9 kgfm a 3.850 rpm
Câmbio: Manual de 5 marchas, tração dianteira
Suspensão: Indep. McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: Discos (diant.) e tambores (tras.)
Pneus: 215/45 R17
Dimensões:
Comprimento: 3,56; Largura: 1,63; Altura: 1,50; Entre-eixos: 2,30
Tanque: 47 litros
Porta-malas: 235 litros
Peso: 946 kg
Preços/versões
Easy R$ 31.900.
EasyOn R$ 35.800
Like R$ 37.900.
LikeOn R$ 42.300
Way R$ 39.300
WayOn R$ R$ 43.800



COMENTÁRIOS: Gostei, e bastante, mas para variar, tá lá escrito que não vão ser oferecidos ao mercado certos itens. Igualzinho ao que fizeram com a Toro. O maior brochante de quem gosta de tunning.

Não gostei, achei que ficou com cara de adaptado. obs. O revestimento de couro ficou muito parecido com o usado no UP!

Também não gostei.....

Fiat Mobi com motor 1.0 três cilindros já está em produção


A Fiat do Brasil já está produzindo o Fiat Mobi com o novo motor 1.0 de três cilindros em sua fábrica de Betim (MG). Trata-se de uma configuração mecânica mais eficiente, que oferecerá melhor desempenho e menor consumo ao sub-compacto, e que chegará às concessionárias em breve.



O início da produção foi confirmado pela BorgWarner, fornecedora de correntes de sincronismo para o propulsor, componente que não era fabricado no Brasil, pois os carros populares usam normalmente correias dentadas de borracha.



O Mobi 1.0 de três cilindros chega ao mercado quatro meses depois de seu lançamento do modelo com o motor quatro cilindros Fire Flex 1.0 8V. O planejamento inicial era para o Mobi chegar ao mercado já com o novo propulsor, mas atrasos de fornecedores obrigaram a FCA a lançá-lo com o motor antigo.



O novo motor 1.0 de três cilindros da Fiat tem um cabeçote com 2 válvulas por cilindro, e oferecerá cerca de 80 cavalos de potência, e torque máximo na casa de 10 kgfm.



Com o novo motor mais eficiente, o Fiat Mobi terá melhores condições de enfrentar modelos como o Volkswagen Up! e Chery QQ, que já usam motores de três cilindros.

Fonte: Automotive Business


COMENTÁRIOS: É um motor "novo", mas pelo visto, com tecnologia ZERO. Ou seja, vai poluir pouco porque é pequeno, apenas e tão somente por isso, sem oferecer nada a mais. É mais do mesmo de sempre. É o não investimento apenas para conseguir sobreviver mais um pouco, no mesmo estilo do que vem fazendo a GM.

Motores " life forever" ....

Cinco evoluções que ajudariam Fiat Mobi a deslanchar em vendasCOMENTE
Leonardo Felix
Do UOL, em São Paulo (SP) 12/08/201617h54

O conceito do Fiat Mobi é interessante: subcompacto urbano, que preza pela agilidade e funcionalidade para lidar com o forte trânsito das metrópoles brasileiras.

Estamos falando de uma filosofia importante num país com estrutura rodoviária precária e pouco preparado para receber SUVs grandes ou veículos maiores.

Nesse aspecto, o Mobi cairia como uma luva em nosso mercado, mas ainda há barreiras a serem quebradas -- obstáculos que seu principal rival, o Volkswagen up!, também não conseguiu romper. A primeira delas é o preconceito em relação a carros pequenos: ainda vivemos uma cultura que enxerga automóvel como sinônimo de status e prestígio.

Mas o Mobi tem vacilos de projeto (ou estratégia). Por conta deles, o modelo ainda está bem distante de alcançar o objetivo de vender 65 mil unidades até o fim deste ano -- no fechamento de julho foram computados 9.989 emplacamentos.

Na prática, a Fiat teria que emplacar 11 mil carros por mês, daqui por diante, para cumprir a meta. O Chevrolet Onix, líder com folga do mercado nacional, vende em média 11,5 mil carros por mês. Ou seja, o Mobi precisaria liderar o mercado, já a partir deste mês, para atingir sua missão...

UOL Carros acredita que o carrinho da Fiat possa melhorar estes números, mas para isso ele precisa melhorar em alguns pontos. Confira cinco deles abaixo.

Pontos onde o Mobi pode melhorar

Murilo Góes/UOL


1 Preço
Uma das grande decepções durante o lançamento foi a tabela de preços: entre R$ 31.900 e R$ 43.800. É muita grana para um modelo que se propunha a ter na relação custo-benefício seu maior ponto forte, principalmente quando lembramos que muito de sua mecânica (plataforma, motor e suspensões) se origina do "irmão" Uno. UOL Carros apurou que já existem promoções esporádicas oferecendo a versão de entrada Easy a R$ 29.900, mas isso ainda não é suficiente -- o Mobi mais básico não possui sequer direção assistida ou ar-condicionado. As etiquetas precisam ser mais agressivas por essência.

Murilo Góes/UOL


2 Visual
A Fiat foi esperta ao querer fugir do minimalismo do up! -- um conceito estético ao qual o brasileiro tende a torcer o nariz --, mas acabou exagerando ao seguir o caminho oposto: o Mobi saiu musculoso demais para seu porte. A proposta visual não chega a ser ruim -- a frente com para-choque bicudo e o formato da grade agradam. A impressão, porém, é de que algumas partes do carrinho são muito grandes para seu tamanho, vide faróis e lanternas. É possível encontrar um meio-termo que não fique nem tão simplista nem tão desproporcional, mas este é um ponto que deve demorar a acontecer.

Murilo Góes/UOL


3 Motorização
Usar o velho motor 1.0 Fire flex, de quatro cilindros, foi uma forma de a Fiat dar sobrevida a um propulsor fadado ao fim. Afinal, Palio Fire está para sair de linha, Uno estreará em breve a família GSE, de três cilindros, e, até 2017, o Palio também deve deixar de ser equipado com este motor -- este último, aliás, tem futuro incerto com a iminente chegada do sucessor "esticado", chamado internamente de "X6H". Mesmo assim, como o Mobi é levinho, o casamento com o trem-de-força desatualizado não chega a ser ruim: ele chega a ser espertinho em arrancadas e retomadas, além de econômico. O ideal seria seguir a receita do up! -- motor 3-cilindros aspirado em configurações básicas e turbinado nas mais caras --, mas o futuro GSE terá somente duas válvulas por cilindro, o que limita a adaptação.

Murilo Góes/UOL


4 Conectividade
O Live On, sistema de entretenimento que integra comandos de voz e do volante do automóvel a um aplicativo no celular do proprietário, transformando o próprio smartphone na tela central -- o aparelho é pinçado ao painel por meio de um mecanismo retrátil --, ainda não saiu da promessa. Estimado para junho, depois para agosto e agora para setembro, ele é uma solução inteligente e de baixíssimo custo, mas que precisa ser lançada logo, além de ser oferecida a um preço justo.

Murilo Góes/UOL


5 Interior
O acabamento do Mobi é simples e predominado por plástico duro, mas quem aprecia texturizações criativas vai gostar do interior. A ergonomia fica comprometida pelo curtíssimo entre-eixos de 2,30 metros, que obrigou a Fiat a adotar bancos dianteiros extremamente finos. Para quem entende a proposta do carro isso não chega a ser problema: nossa reportagem chegou a conhecer pessoas de mais de 1,90 metro que compraram o carrinho e se adaptaram bem a seu espaço interno. Mas para quem é maior e roda mais de uma dezena de quilômetros por dia, o Mobi incomoda. Ele falha também por não oferecer encosto de cabeça e cinto de três pontos para a posição central da fileira traseira, nem ganchos para cadeirinhas infantis. Só para lembrar: o Mobi exportado para a Argentina, que também sai de Betim (MG), possui este último item...

Enfim começam aparecer nas ruas.

Um item que faz falta ao meu ver é o câmbio Dualogic.

Drive é a versão do Mobi equipada com o motor 1.0 GSE
1 setembro 2016 / Nenhum comentário



Como publicamos no mês passado, o Fiat Mobi teria novas versões ainda em 2016 que chegarão equipadas com o motor 1.0 GSE. O leitor Wesley Valadares flagrou um protótipo com a inscrição Drive amostra. Para diferenciar as opções em termos de equipamentos de série serão lançadas opções Drive e Drive On. Essas novas versões chegam por conta da eficiência energética do motor. O hatch manterá as atuais versões equipadas com o motor 1.0 Fire EVO.

O 1.0 terá potência na casa dos 80cv e o torque máximo na casa dos 10kgfm. Entretanto, a curva de torque do propulsor é maior em todas as faixas de rotação que alguns dos concorrentes diretos. A ideia é privilegiar o uso do consumidor comum, que dificilmente passa dos 3.500rpm no seu uso diário. Há menos perda de potência por atrito quando o motor trabalha em giros menores.

O motor 1.0 GSE foi antecipado com exclusividade pelo Autos Segredos em abril de 2015. O propulsor 1.0 de três cilindros terá seis válvulas e será construído em alumínio e comando por corrente. A marca já trabalha em variação turbo para o propulsor. Neste caso, o 1.0 passará ter doze válvulas. Mas, o motor turbinado só chegará ao mercado a partir de 2018.

Foto | Wesley Valadares

A ideia é privilegiar o uso do consumidor comum, que dificilmente passa dos 3.500rpm no seu uso diário.