Chevrolet Tracker

Acho que vai partir de 70mil...

Chevrolet Tracker é flagrado a caminho das concessionárias
Comentários 4

Do UOL, em São Paulo (SP)
27/09/201319h36





Comunicar erro Imprimir

• 
  Chevrolet Tracker, SUV compacto da marca que chega em outubro, é flagrado no rodoanel
  

O Chevrolet Tracker já está a caminho das concessionárias. Com apresentação para a imprensa marca para a próxima terça-feira (2/10), o modelo foi flagrado pelo leitor Léo Endo no trecho sul do Rodoanel, em São Paulo.
O veículo já está em anúncios de TV da marca como um dos símbolos de uma "nova fase" da General Motors no país. Segundo apurou UOL Carros, o Tracker custará entre R$ 55 mil e R$ 75 mil.

Ampliar

A comercialização do Tracker no Brasil depende de como a GM vai usar as cotas de importação do México Leia mais Murilo Góes/UOL

Compacto, o "suvinho" tem 4,24 m de comprimento (não há estepe na tampa traseira), 1,77 m de largura, 2,55 m de distância entre-eixos e 358 litros de porta-malas. A Chevrolet ainda não divulgou dados técnicos, mas é esperado o motor 1.8 flex de até 144 cv do sedã Cruze, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.
Entre os rivais estão Ford EcoSport, Renault Duster e Peugeot 2008. UOL Carros estará presente ao lançamento do Tracker e trará os detalhes, preços oficiais e avaliação do modelo. Acompanhe.

• 
  O veículo estava em caminhão contratado pela montadora para entrega a concessionárias
  

Segundo a Quatro-Rodas, num primeiro momento, ele será oferecido somente na versão LTZ com motor 1.8 e câmbio AT.

O preço é de R$ 71.990,00 - e como opcional, existe um pacote que adiciona airbags laterais/cortina e teto solar, que elevam o preço em R$ 3.500.

A grande mancada é a falta de controles de tração/estabilidade, coisa que o EcoSport tem.

Ainda esta dificil de eleger um carro que tenha todos opcionais que tanto se aprecia precisam ler mais os foruns/blogs....

Chevrolet Tracker LTZ chega em versão única a R$ 71.990
Categorias: Chevrolet , Lançamento , preços , Tracker 1 Comentário

.post-header-line-1 { padding: 0 0 15px 0; }

É uma opção muito mais interessante ao EcoSport, ao meu ver.

Como já mencionei, a Ford teria que aplicar o conjunto motor/caixa do novo focus 1.6 AT na ecosport para fazer frente ao tracker. 
Tirar o estepe da traseira seria bom também.

Chevrolet Tracker prepara estréia no mercado nacional

• ■Chevrolet
  
• ■Mercado
  
• ■SUVs
  

por Ricardo de Oliveira - 30/09/2013

18 53

Esta semana o Chevrolet Tracker será apresentado oficialmente ao mercado nacional e provavelmente já estará sendo disponibilizado nos concessionários da GM. O SUV compacto chega para acirrar a briga entre os modelos do segmento, atualmente dominado por EcoSport e Duster.

Várias unidades já estão sendo distribuídas e estocadas a fim de garantir o abastecimento de 600 pontos de venda da montadora pelo país. Até agora, apenas exemplares da versão LTZ foram vistos, apontando que somente uma opção (completa) será oferecida. Preço? Alguns concessionários já fixaram o valor em torno de R$ 75.000.

O Chevrolet Tracker será importado do México e praticamente toma conta da cota de importação da GM, até então usada pela Captiva, que agora ficou resumida a apenas uma versão. Provavelmente ela deverá pagar os tributos adicionais e ficar fora da cota, para que o novo modelo tenha preço competitivo. O motor 1.8 deverá ser Flex, atingindo até 144 cv, além de transmissão automática de seis marchas.
Galeria de fotos do Chevrolet Tracker:




Agradecimentos ao Guilherme Mira pelas imagens da carreta.

Fred escreveu:Como já mencionei, a Ford teria que aplicar o conjunto motor/caixa do novo focus 1.6 AT na ecosport para fazer frente ao tracker. 
Tirar o estepe da traseira seria bom também.

Tirou as palavras da minha boca, eu só adicionaria a obrigação da Eco ja vir com o 2.0 GDi do focus também e tudo com powershift!!!

Gostei bastante do interior, esse couro bicolor ficou lindo.

Só continuo achando uma mancada enorme não oferecer ESP.

Será que a versão LT a ser lançada no próximo ano, vão perder alguns equipamentos apenas ou terá o tb o motor reduzido para o 1.6?

Será que o 1.6 daria conta do recado, se ele ja é beberão num Sonic imagina num SUV....

VÍDEO: Avaliação do Chevrolet Trax no Reino Unido

• ■Chevrolet
  
• ■Europa
  
• ■SUVs
  
• ■Test Drive
  
• ■Vídeos
  

por Ricardo de Oliveira - 01/10/2013

CHEVROLET TRACKER CHEGA POR R$ 71.990
Equipado com um motor 1.8 de 144 cv de potência, SUV estreia para incomodar a vida do rival Ford EcoSport
por REDAÇÃO AUTOESPORTE| FABIO ARO (FOTOS)



[url=http://twitter.com/share?counturl=http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2013/10/chevrolet-tracker-chega-por-r-71990.html&text=Chevrolet Tracker chega por R$ 71.990&url=http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2013/10/chevrolet-tracker-chega-por-r-71990.html&count=horizontal]Tweet[/url]



[url=javascript:void(0)]A-[/url][url=javascript:void(0)]A+[/url]

02/10/2013 09h04- atualizado às 11h40 em 02/10/2013

Chevrolet Tracker (Foto: Fabio Aro)
Faz um bom tempo que a Chevrolet vem observando de longe a empreitada de sucesso do Ford EcoSport entre os SUVs. Agora, a GM parece pronta para começar a incomodar a vida da montadora rival. O Tracker é o modelo eleito para a peleja. O utilitário desembarca no Brasil este mês, com preço inicial de R$ 71.990.
galeria de fotos

• Confira 24 fotos exclusivas do Chevrolet Tracker
  

O carro estreia em uma única versão de acabamento, a topo de linha LTZ. Ela é alimentada por um bloco 1.8 16V Ecotec de 140/144 cv de potência (gasolina e etanol, respectivamente), entregues a 6.300 rpm, e torque máximo de 17,8/18,9 kgfm, disponíveis a 3.800 giros. O câmbio é automático de seis marchas. O conjunto mecânico é o mesmo utilizado pelo irmão Cruze.

A lista de equipamentos é bem servida. De série, o Tracker conta com duplo airbag frontal, freios ABS, trio elétrico, central multimídia MyLink com navegador GPS integrado, comandos de som no volante, câmera de ré com sensor de estacionamento traseiro, direção hidráulica, faróis de neblina, rodas de liga leve de 18 polegadas, ar-condicionado e bancos de couro. Há ainda uma variação da mesma versão LTZ, que adiciona teto solar elétrico e mais quatro airbags - dois laterais e dois de cortina. Nesta configuração, o preço cresce para R$ 75.490.
Este posicionamento de mercado coloca o utilitário da GM para brigar diretamente com a versão topo de linha do EcoSport, Titanium, que tem preço tabelado em R$ 70.590, com motor 1.6, e R$ 73.990, com bloco 2.0. Serão cinco cores disponíveis: branco, prata, cinza, preto e vermelho.

Mas, que fique claro: a pretensão é apenas incomodar e não tomar a liderança do EcoSport. Isso porque, ao contrário dos recentes lançamentos e best-sellers da Chevrolet, a dupla Onix e Prisma, o Tracker não é um veículo de volume. O modelo é produzido no México e sofrerá com as restritas cotas de importação, que o impedem de fazer frente de igual para igual com o Ford, fabricado em Camaçari, na Bahia. Lá em São Caetano, fala-se em vender 1.800 unidades por mês. Em agosto, o EcoSport emplacou 5.965 unidades, de acordo com a associação de revendedores Fenabrave. O jipinho claramente tem potencial para mais e, por isso, a GM não descarta produzi-lo por aqui.
Visual robusto
Não dá para passar batido pelo Tracker. Parrudo, o utilitário esbanja 4,28 metros de comprimento, 1,77 metros de largura e 2,55 metros de entre-eixos. Mas embora esbanje robustez no visual, com os para-lamas quadradões, o modelo é feito para rodar no asfalto. Tanto é que não há opção de tração 4x4 e nem pneus de uso misto. No porta-malas, o veículo comporta até 530 litros, de acordo com a fabricante.

saiba mais

• Confira os SUVs que chegam até 2014
  
• HB20 terá versão SUV
  
  
• Avaliamos o Taigun, SUV da Volkswagen que chega em 2015
  
  

A era dos SUVs
Desenvolvido na Coréia do Sul, o Tracker é um projeto global vendido em mais de 140 países. Por aqui, ele chega em momento estratégico. A partir do próximo ano, o Brasil viverá uma verdadeira invasão de SUVs. As francesas Renault e Peugeot trarão o Captur e o 2008, respectivamente. A Volkswagen está acertando os últimos detalhes do Taigun, utilitário verdadeiramente compacto que deverá balançar o segmento. A chinesa Chery prevê o lançamento do S5. E, para o segmento de luxo, a Mercedes-Benz promete o GLA.

COMENTÁRIOS: Na Auto Esporte, no teste, em momento algum é citado que o modelo não tem ESP/controle de tração, o que é dito com todas as letras na 4 Rodas. Um absurdo, pois na Argentina, além de ter à venda o modelo em verde e azul, que aqui não teremos, as versões LTZ tem os dois itens.

Andamos no Chevrolet Tracker no campo de provas da GM, veja o que achamos

• ■Chevrolet
  
• ■Crossovers
  
• ■SUVs
  

por Sueli Osório - 02/10/2013

92 57

O Chevrolet Tracker foi revelado hoje para a imprensa automotiva em um rápido bate-volta de São Paulo a Indaiatuba, no interior do Estado. Os detalhes oficiais do Tracker você conferiu nesta reportagem, e agora trazemos para nossos leitores algumas impressões ao andar com ele no Campo de Provas Cruz Alta, que fica na cidade interiorana acima citada.
Impressões ao dirigir – Chevrolet Tracker
O rápido (e curto) teste organizado pela GM envolveu duas pistas do campo de provas. Antes de entrar no Tracker, percebemos que apesar de um crossover ou mini-SUV não ter muito a ver com esportividade, as linhas do lançamento entregam certa esportividade e robustez.
Internamente, o design do painel agrada, mas o revestimento é de plástico duro, sem partes emborrachadas, que seria mais suave ao toque. O consumidor espera um acabamento mais refinado em veículos de mais de R$ 70.000 mas infelizmente isso está ficando cada vez mais raro.

No restante da parte interna, o acabamento do veículo agrada. O porta-malas é razoável, e os bancos da segunda fileira podem ser rebatidos. O motor e o câmbio automático de seis velocidades, que agora está na segunda geração, funcionam em harmonia. O propulsor entrega saídas rápidas e boas retomadas, mostrando que este motor, o mesmo que equipa o Cruze, é suficiente para o Tracker.
Mas o isolamento acústico poderia ser melhor, já que o propulsor é barulhento e o ruído invade a cabine, tornando a condução não tão agradável.
Produção e vendas
O Chevrolet Tracker é produzido na Coreia do Sul e no México e é vendido em mais de 100 países. O modelo que será comercializado aqui – e já está disponível em 70% das revendas da marca – vem do México. Segundo Hermann Mahnke, diretor de marketing da General Motors, entre outubro e dezembro a expectativa de vendas é de 1.800 unidades por mês. “Isso porque conseguimos fazer um estoque do modelo para o lançamento”, explica.
A partir do ano que vem, a previsão é de emplacar de 8.000 a 10.000 unidades por ano, por conta da limitação da cota de veículos vindos do México. Além do novo utilitário esportivo compacto, Captiva e Sonic – nas versões hatch e sedã – vêm de lá.

Mahnke explicou que o modelo virá somente na versão topo de linha – LTZ – e não terá opção com tração 4×4. “Aprendemos que esse tipo de carro tem apelo aventureiro, mas é extremamente urbano. Os proprietários não costumam colocar na terra”, constata.
Além disso, segundo ele, foi uma opção da marca trazer o carro em versão mais equipada, oferecendo itens como teto solar, câmera de ré, seis air bags e rodas aro 18”. “Queremos colocar o modelo como premium nesse segmento”, salienta. E, naturalmente, o foco principal é o Ford EcoSport.
Ou seja, caso as palavras do executivo da marca se confirmem, quem está aguardando uma versão mais barata do Tracker pode tirar o cavalo da chuva.

Parece bem mais acabado e com qualidade que a Eco, o fordinho vai ter problemas, mas só se a GM tiver capacidade de trazer esse carro do mexico pra atender toda demanda....

Chevrolet Tracker LTZ começa em R$ 71.990; leia primeiras impressões
Comentários 65

Ricardo Ribeiro
Colaboração para o UOL, em Indaiatuba (SP)
02/10/201311h39 > Atualizada 02/10/201318h57





Comunicar erro Imprimir

• Murilo Góes/UOL
  
  Tracker, SUV compacto da GM, chega inicialmente apenas na configuração de topo, a LTZ
  

A General Motors traz o Chevrolet Tracker ao Brasil, importado do México, inicialmente apenas na configuração LTZ, topo de gama. O rival do Ford EcoSport e do Renault Duster parte de R$ 71.990; um pacote de opcionais eleva seu preço a R$ 75.490. Configurações mais em conta, com câmbio manual e a denominação LT, estão fora dos planos da marca devido às cotas de importação. Sonic sedã e Captiva V6, também mexicanos, tiveram de ceder espaço para o novo modelo. Este abriu mão da versão de entrada e da competição real (e não apenas "moral", no topo de gama, que vende menos) com Eco e Duster.

Em 2014, a GM pensa em vender 900 unidades/mês. Somente em agosto último o Eco emplacou quase sete vezes mais.  
O Tracker oferece, de série, e entre outros itens importantes, câmera de ré, sensor de estacionamento, sistema de infotainment MyLink, rodas aro 18, rack de teto, luzes de neblina, detalhes cromados, controle de velocidade e de cruzeiro, comandos no volante, freios com ABS e airbag duplo frontal.
A variação mais cara inclui airbags de cortina e lateral (totalizando seis bolsas), teto solar e interior bicromático.

• 
  Musculoso e masculino, Tracker LTZ mistura cromados com itens esportivados
  

Não houve surpresas na motorização, que repete a fórmula do Cruze. O que move o Tracker é o propulsor Ecotec de 1,8 litro, com abertura variável das 16 válvulas na admissão e no escape. Ele é capaz de entregar 144 cavalos de potência com etanol e 140 cv com gasolina (a 6.300 rpm). O torque máximo é de 18,9 kgfm (etanol) e 17,8 kgfm (gasolina), e chega a 3.800 rpm (a GM garante que 90% da força estão disponíveis aos 2.200 giros). O câmbio é automático de seis velocidades.
Ao menos por ora, não há opção de tração nas quatro rodas (AWD ou 4x4 sob demanda), item que daria uma característica mais off-road ao Tracker -- e que está disponível nos rivais Eco e Duster.

• 
  Interior do Tracker lembra o do Sonic, especialmente devido ao painel; MyLink é de série
  

Outros números de desempenho fornecidos pela GM, menos importantes no caso de um SUV compacto (que não é feito para correr), são a aceleração de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos (etanol; 11,7s com gasolina) e velocidade máxima de 189 km/h.

Desprovido de estepe na porta traseira (mantido no EcoSport), o Tracker mede 4,25 metros, 1,78 m de largura e 1,65 m de altura. A capacidade do bagageiro com rebatimento do banco traseiro é de 735 litros, e nessa condição -- e sempre de acordo com a GM -- é possível levar a bordo objetos com 2,3 metros de comprimento.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
E o espaço é um dos trunfos do modelo em seu segmento. O Tracker tem entre-eixos 3,4 cm maior e é 4 cm mais longo que o EcoSport, o que garante uma boa acomodação para as pernas de todos os ocupantes; no banco traseiro, porém, um apoio de braço central com porta-copos incomoda quem vai no meio, mesmo quando rebatido.

• Ficha técnica Chevrolet Tracker LTZ
  

A versão LTZ concorre com o EcoSport Titanium 2.0, que usa o câmbio Powershift (automatizado de dupla embreagem e seis marchas). No entanto, a Chevrolet tira quase a mesma potência do seu propulsor 1.8: a diferença é de apenas um cavalo a favor do Ford (145 a 144 cv com etanol). O bom torque em baixas rotações torna a direção do Tracker mais confortável e precisa em velocidades reduzidas. Com o giro mais alto, o duplo comando nas válvulas garante a entrega de potência extra para uma tocada mais forte na estrada.
Quando o acelerador é exigido, o câmbio do Tracker, automático de seis velocidades, leva algum tempo para encontrar a faixa de giro ideal tanto para o motor quanto para os anseios do motorista. Nesse intervalo, o conjunto tende a buscar rotações mais altas e o ruído na cabine incomoda. Fica inevitável nova comparação com o EcoSport, cujo câmbio entrega trocas mais rápidas.
Já o ajuste de suspensão do Chevrolet Tracker merece elogios. O modelo é global, com venda em mais de 100 países, mas a suspensão é um dos itens que é modificado em cada mercado; a do SUV "brasileiro" foi desenvolvida aqui. Para um modelo de seu porte, o Tracker é um "carro bem na mão". É estável mesmo em curvas, não sai de traseira e oferece handling mais próximo de um hatch do que a maioria dos utilitários compactos.

E é bom que seja assim, porque o Chevrolet não tem ESP (controle de estabiliddae) nem como opcional. Pecado grave para um carro acima de R$ 70 mil (é item de série já no EcoSport Freestyle, de R$ 61,5 mil).
POR DENTRO
Oferecendo apenas a versão topo de linha, já seria obrigação do Tracker oferecer um bom acabamento -- e a cabine aparenta capricho superior ao de concorrentes e mesmo de outros carros LTZ (versão top de várias gamas da GM). O discurso de exaltação ao sistema MyLink, item cada vez mais presente nos Chevrolet, pode parecer um disco arranhado do marketing, mas não dá para negar que ele deixa o interior do carro mais moderno.

É fácil de usar e de melhor visualização do que outros sistemas da concorrência, ainda que fique muito dependente do smartphone do proprietário -- até no caso do GPS é preciso ter o aplicativo no celular para que o recurso funcione no carro.
O design é outro ponto positivo do Tracker. O Duster tem aparência mais robusta, mas sem-graça e "quadradona". O EcoSport foi no outro extremo, com linhas fluidas e visual moderno, mas que deixa a dúvida: "Será que ele aguenta o tranco?"

Já o carro da GM entrega uma mistura equilibrada de linhas dinâmicas, como a dianteira pronunciada, traços mais musculosos, caixas de rodas quase anabolizadas. O aro 18 das rodas também ajuda, ante as de 16 polegadas dos concorrentes.
Neste primeiro contato (UOL Carros dirigiu o modelo em pista de teste fechada, com retas de arrancadas, trechos sinuosos e pisos que simulam condições adversas), o Tracker mostrou que tem predicados para incomodar o reinado do EcoSport de nova geração, mas esta é uma briga que acontecerá apenas no topo do segmento, com o Ford na versão Titanium (e o Renault Duster completaço e 4x4). O eventual sucesso do Tracker só terá algum impacto real no mercado se a GM importar pelo menos uma versão intermediária do suvinho.

Acho o Tracker lindo; ao vivo, será bem mais interessante que nas fotos.

Acho lamentável a falta do ESP, ainda mais por não ser um carro barato. Agora o triste é ver que vão trazer poucas unidades, já culpando a cota de importação.

Lançamentos
03-10-13 | Texto: Rodrigo Ferreira | Foto: Divulgação[url=javascript:history.back();]Voltar[/url]
Chevrolet Tracker quer bater EcoSport com sofisticação
Modelo chega com motor 1.8L e câmbio automático de seis marchas emprestado do Cruze



Tweetar

• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  
• 
  

Esqueça aquele modelo com estilo fora de estrada, interior antiquado e apertado, tração 4x4, que foi vendido por aqui até 2010 e que atendia pelo nome Chevrolet Tracker. O novo SUV da marca, que começa a ser vendido agora no Brasil, só compartilha o mesmo nome com a antiga geração, que na verdade era um Suzuki Vitara que levava a gravata dourada da marca. O novo Tracker chega para ser um SUV urbano e ter preço alto. É oferecido por R$ 71.990.

O valor indigesto tem uma explicação. O Tracker vem, a princípio, em versão única LTZ. Os únicos opcionais são o teto solar e os airbags laterais e de cortina. Com eles, o preço final salta para R$ 75.490. A culpa pelo valor está na alta do dólar e na cota de importação do México, que limita o número de unidades trazidas sem sobretaxa. Mesmo assim, a Chevrolet espera vender 1.800 unidades por mês.

Anti EcoSport
Apesar do preço não facilitar a vida do Tracker por aqui, o modelo tem a missão de roubar do Ford EcoSport a preferência dos compradores. Pelo menos os que optam pela versão Titanium 2.0L equipada com câmbio automatizado Powershift, oferecida por R$ 73.990. E, neste caso, o modelo da Chevrolet tem algumas boas armas.

Nas dimensões os dois modelos são semelhantes, com ligeira vantagem para o Tracker. No comprimento, o modelo da Chevrolet é apenas um centímetro maior, enquanto no entre-eixos são três centímetros a mais. Segundo a ficha técnica dos dois modelos fornecidos pelos fabricantes, o EcoSport dá o troco no espaço do porta-malas. São 362 litros no modelo da Ford contra 306, no Chevrolet. Apesar que, no visual, o bagageiro do Tracker parece maior.

Quando se olha para o Tracker a sensação é de que o modelo da Chevrolet também é mais encorpado na comparação com o EcoSport. Parte desta ideia é transmitida pelas caixas de rodas pronunciadas e pelas grandes rodas aro 18 (no Eco são aro 16). No caso do SUV desenvolvido na Coreia do Sul, o estepe fica do lado de dentro do bagageiro, o que reforça o espirito urbano do SUV.

O diretor de design da Chevrolet, Dagoberto Tribia, lembra ainda que o Tracker segue a linha de dual cockpit, já presente em outros modelos da marca. No interior, por exemplo, a filosofia fica nítida com as linhas bem demarcadas entre a área do motorista e a do carona. No exterior, o visual segue o já visto em Prisma, Onix, Sonic e outros. Com a gravata dourada da Chevrolet em destaque na dianteira.

Conectado
O Tracker quer agradar o consumidor urbano e conectado. Por isso, investe nos porta-objetos (são 25 no total, incluindo uma prática gaveta instalada sob o banco do carona) e também no sistema multimídia MyLink com tela sensível ao toque, já presente em outros modelos. Pelo equipamento é possível carregar músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular para dentro do veículo, além de fazer ligações telefônicas via Bluetooth e até configurar algumas funções do veículo de acordo com as suas preferências.

Na lista de equipamentos de série do Tracker estão ainda freios ABS, ar-condicionado, duplo airbag, câmera e sensor traseiro, chave canivete, direção hidráulica multifunção e rodas aro 18.

Suspensão bem acertada
Nosso primeiro contato com o Tracker aconteceu na pista de testes da Chevrolet em Indaiatuba. Em um trecho sinuoso o SUV surpreendeu pelo bom acerto da suspensão. Mesmo não contando com o controle de estabilidade, presente no EcoSport Titanium, o Tracker se manteve firme nas curvas mais fechadas, sem inclinar em demasia ou tender a sair de dianteira ou traseira. A suspensão ainda filtrou bem os buracos encontrados na pista.

Já o fôlego do motor 1.8L, o mesmo da família Cruze, foi testado na pista circular da Chevrolet. O propulsor, que rende até 144 cv de potência máxima quando abastecido com etanol, em conjunto com a caixa automática de seis velocidades deixa o ânimo do Tracker entre o empolgante e o moroso.

As saídas são um pouco vagarosas. O propulsor acorda somente a partir dos 2.200 rpm, quando o torque é máximo, e o SUV embala com eficiência. Porém, o Tracker não gosta de rodar em rotações elevadas, situação que faz o som do motor invadir com vontade a cabine.

O Tracker chega com o que tem de melhor para oferecer. Porém, o preço alto limitará o número de compradores. Dificilmente, neste primeiro momento, o modelo terá fôlego para incomodar o EcoSport (que foca a maioria das vendas em versões mais baratas) nas vendas. Mas traz um bom cartão de visitas para no futuro, com um portfólio mais amplo, tentar roubar a liderança do rival.

Ficha técnica Chevrolet Tracker
MECÂNICA:	Tracker LTZ 1.8 Ecotec Flex
Motor	Transversal, 1.796 cm³, flex, quatro cilindros em linha, DOHC, M.P.F.I.
Potência máxima	140 cv (gasolina) e 144 cv (etanol) ambos a 6.300 rpm
Torque máximo	17,8 kgf.m (gasolina) e 18,9 kgf.m (etanol) ambos a 3.800 rpm
Transmissão	Transmissão automática de seis velocidades
Suspensão	Dianteira:independente tipo McPherson com barras estabilizadoras. Traseira: semi-independente com eixo de torsão
Freios	Disco ventilados na dianteira e tambor na traseira com ABS
Pneus	215/55 R18
DIMENSÕES:
Altura (mm)	1.647
Largura (mm)	1.776
Comprimento (mm)	4.248
Distância entre-eixos (mm)	2.555
Tanque (L)	53
Porta-Malas (L)	306
DESEMPENHO:
Velocidade máxima	189 km/h
0 a 100 km/h	11,7 segundos (gasolina) e 11,5 segundos (etanol)
Fonte: Chevrolet

Rodrigo Ferreira
Editor, amante dos carros desde criança e colecionador de revistas automotivas. Seu passa tempo preferido é viajar de carro ouvindo um bom rock. Gosta de wagon e esportivos. Se interessa pelo noticiário econômico e político. Tenta ser um jogador de tênis amador