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Pilantragens da CAOA

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286Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Sex 11 Mar - 12:03

KÜLL



Hyundai-CAOA pode entrar em greve no dia 14
11/03/2016
Pilantragens da CAOA - Página 20 Fábrica-da-CAOA-700x466<img src="http://www.noticiasautomotivas.com.br/images/img/f/Fábrica-da-CAOA-700x466.jpg" alt="Fábrica da CAOA" width="700" height="466" class="alignnone size-medium wp-image-165117" srcset="http://www.noticiasautomotivas.com.br/images/img/f/Fábrica-da-CAOA-700x466.jpg 700w, http://www.noticiasautomotivas.com.br/images/img/f/Fábrica-da-CAOA.jpg 1024w" sizes="(max-width: 700px) 100vw, 700px"/>
A Hyundai-CAOA pode entrar em greve no dia 14 de março. A montadora instalada em Anápolis/GO demitiu 40 funcionários nesta semana, o que motivou os demais empregados a realizarem um protesto na quinta (10).
O sindicato local acusa a CAOA de demitir para coagir os demais funcionários a aceitarem o PPE (Programa de Proteção ao Emprego). No entanto, os trabalhadores só aceitarão se o pacote de reajuste salarial e benefícios for aprovado antes pela montadora.
Estes benefícios incluem revisão do valor do vale alimentação, bem como a participação nos lucros (PL) e abono salarial. Caso a montadora não aceite, os funcionários cruzarão os braços na segunda-feira (14). Atualmente a CAOA tem 1.500 empregados. Para a empresa, o PPE evitaria a demissão de 300 pessoas. A planta produziu 38 mil veículos em 2015 e estima 26 mil em 2016.
[Fonte: Automotive Business]

COMENTÁRIOS: Em vista do atual momento, me parece algo do tipo o sindicalismo burro do ABC. É bom que a gente lembre que tudo aquilo que foi aventado no passado recente, não se confirmou até agora, tipo nacionalização do Santa Fé, idem para o novo ix35. NÃO DARIA PARA TRANSFERIR ESTE TÓPICO PARA AS NOTÍCIAS NACIONAIS?

287Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Sex 11 Mar - 23:31

R8V


Administrador

Pessoal nao aprende....

288Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 11 maio - 18:06

KÜLL



Hyundai-CAOA perde ação e terá de importar Veloster de 140 cv para consumidor
por Henrique Rodriguez — 11 de maio de 2016
Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-Veloster
Agosto de 2011. Um comercial de TV pergunta se você já viu um carro de três portas e mostra um cupê vermelho com design bastante chamativo que teria motor 1.6 com 140 cavalos. Era o Hyundai Veloster, que fecharia aquele ano como um fenômeno de vendas – 3.956 unidades emplacadas em quatro meses. Mas nem todo mundo ficou satisfeito com o que foi entregue, caso de Denis Nicolini, que comprou um Hyundai Veloster em 2011 e resolveu cobrar na justiça itens que não vieram em seu carro.

Pilantragens da CAOA - Página 20 Veloster3
A principal reclamação do consumidor foi do motor. Na hora da compra a revendedora prometeu um Veloster com injeção direta de combustível, que garantiria um consumo de 15,4 km/l. Mas é sabido que o Veloster vendido no Brasil motor 1.6 16V com injeção multiponto, mesmo motor do Kia Cerato e do Hyundai HB20, mas que a importadora Hyundai-CAOA anunciava com 140 cv (embora gere entre 126 cv e 128 cv em outros carros), cujo consumo passa longe do que foi dito.
Ao retirar o veículo da concessionária, Nicolini também verificou que o carro não tinha vários itens que haviam sido anunciados, como navegador GPS, oito airbags, porta-óculos, bancos dianteiros elétricos e kit com oito alto-falantes. O preço do carro na época foi de R$ 75.700.
Pilantragens da CAOA - Página 20 Autowp.ru_hyundai_veloster_7

Houve uma tentativa de acordo com a CAOA, mas sem sucesso. Na justiça, sentença, a Hyundai-CAOA conseguiu apenas a redução de pagamento por danos morais (de R$ 20 mil para R$ 15 mil), mas a decisão foi favorável ao cliente. A Justiça ainda confirmou e determinou a substituição do carro de Nicolini por um Veloster 0 km exatamente com as mesmas características anunciadas na época da compra.
Pilantragens da CAOA - Página 20 20150115092226491056Há um porém. Após meses de sucesso nas vendas, o Hyundai Veloster virou motivo de piada. A despeito do design esportivo, tinha desempenho mediano digno de um hatch médio 1.6. Com o passar do tempo, suas vendas caíram tanto a ponto da Hyundai deixar de importá-lo no final de 2013. Ou seja, a Hyundai-CAOA terá de importar um Veloster novinho com um motor que nunca foi vendido no Brasil (no caso, o 1.6 GDI com injeção direta e 140 cv).
Mesmo que depois de anos, Denis Nicolini fez valer seu direito e ainda deverá receber o Veloster mais potente deste país. Quem deu continuidade a esta ação foi o escritório de advocacia Ivan Endo.
Pilantragens da CAOA - Página 20 Autowp.ru_hyundai_veloster_us-spec_6-1

289Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 11 maio - 18:58

Fabiano

Fabiano

Li hoje sobre isso, se a moda pega, vão ter um prejuízo bem bacana.....

http://www.oticainova.com.br

290Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 11 maio - 20:23

Fred



Se a moda pega...

291Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 11 maio - 23:38

Grilo

Grilo
Administrador

Interessante! Mas como consumidor, iria preferir a devolução do valor corrigido, pois essas unidades vão ser complicadas para fazer o seguro, a manutenção e mesmo a revenda.

http://www.autouniverso.com.br

292Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 12 maio - 8:02

Fred



Com certeza. $ de volta com alguma compensação pela tentativa de enganação.

293Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 12 maio - 11:32

KÜLL



Grilo escreveu:Interessante! Mas como consumidor, iria preferir a devolução do valor corrigido, pois essas unidades vão ser complicadas para fazer o seguro, a manutenção e mesmo a revenda.

Também eu, mas a questão no caso da decisão, é o princípio da propaganda enganosa.

294Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Sex 27 Abr - 17:47

KÜLL



Caoa mantém controle da Hyundai por liminar, diz jornalista


Abr 27, 2018 em 17:33


Pilantragens da CAOA - Página 20 Leo-fortunatti1
Por: Leo Fortunatti, Repórter


Segundo Mônica Bergamo, informação foi confirmada pelo advogado da empresa



Quando a Caoa e a Hyundai firmaram contrato de parceria entre as empresas, o prazo inicial era de 10 anos. Por este documento, o fim aconteceria na segunda-feira, dia 30 de abril, mas a empresa brasileira entrou com uma liminar para evitar perder o controle sobre a linha de importados e modelos fabricados em Anápolis (GO), como Tucson, Ix35, New Tucson e HR.
A renovação seria automática para mais 10 anos, mas a própria Hyundai comunicou que não há interesse na transação. A liminar foi concedida pelo juiz Eduardo Palma Pellegrinelli, da 2ª Vara Empresarial de Conflitos e Arbritagem de São Paulo. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. 
O advogado da Caoa, Sergio Bermudes, confirma a informação. "O contrato teria que ser prorrogado automaticamente, salvo por algum motivo excepcional que não foi apresentado pela parte contrária", disse ele. O caso segue para um juiz em Frankfurt, na Alemanha, como indicado no contrato do acordo. 
Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-new-tucson-avaliaco-br
Hoje, a Caoa representa a linha de importados da Hyundai e Subaru, além de produzir o Tucson, Ix35, New Tucson e HR em Goiás. Recentemente, adquiriu 51% da operação brasileira da Chery, dando origem a Caoa Chery, que lançou o Tiggo 5 semanas atrás como primeiro modelo da nova gestão. 

Fonte: Mônica Bergamo

Hyundai Ix35 2017


Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017
16 fotos
   Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017      Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017      Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017      Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017      Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017      Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017      Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-ix35-2017          
Pilantragens da CAOA - Página 20 Logo_gallery

COMENTÁRIOS: FEDEU!!! Enfim, convenhamos, os movimentos da CAOA eram conhecidos e a data do fim do contrato, idem. Será que nenhum dos lados se movimentou? Tá esquisito... Se tem pilantragem, me parece que é na base do "chumbo trocado não dói".

295Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Sex 27 Abr - 18:51

Fred



É verdade, parece não haver santo nessa história.

296Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Dom 29 Abr - 10:06

KÜLL



O que eu acho ruim é que perderíamos modelos "nacionais", nacionalizados, de fato, inclusive e especialmente porque a CAOA nunca informou devidamente sobre o que e/ou quanto foi nacionalizado em cada modelo. Se consideramos apenas a planta paulista, me parece que já passou da hora de termos motores da marca efetivamente FEITOS AQUI, o que não aconteceu e nada se fala sobre. Eu imaginava que tal planta aparecesse na CAOA, pois a verdade é que quem tem investido para valer e por mais tempo na Hyundai aqui é a CAOA e não a Hyundai, que oficialmente veio DEPOIS DO TRABALHO FEITO.

297Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Dom 29 Abr - 11:56

Fred



... e que aumentou o interesse no Brasil depois que o mercado deu uma melhorada.

298Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qua 2 maio - 19:10

R8V

R8V
Administrador

Por isso que assinaram com a Chery.Quando será que começa a difamação da coreana ?

A Caoa fez isso c a Renault.

299Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Qui 3 maio - 7:38

Fred



E ameaçou os executivos da francesa. Gente fina, né?

300Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Seg 7 maio - 11:40

KÜLL



Divórcio entre Hyundai e CAOA pode ser ruidoso
Grupo brasileiro, que detém representação de veículos importados da marca coreana, entrou com ação na Justiça para não perder negócio

Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-caoa_06052018_9507_960_720
Imagem: Divulgação
Clique para ampliar 
07/05/2018 09:00



Prestes a completar 20 anos como representante no Brasil da marca coreana Hyundai, o grupo CAOA recebeu uma notificação da montadora no mês passado de que não renovará o atual contrato, que venceu na segunda, 30 de abril.

Pode ser o início de uma longa e talvez ruidosa disputa nos tribunais e também o fim de um relacionamento aparentemente cordial entre as duas empresas.

Fundada pelo médico Carlos Alberto de Oliveira Andrade em Pernambuco, a CAOA se transformou no maior revendedor da Ford na década passada, mas foi na representação de importados que o grupo brasileiro mais se destacou. Foi ele que lançou a Renault no país na década de 90, mas tempos depois os franceses decidiram assumir o negócio e jogando de escanteio seu parceiro que foi à Justiça na época.

Mais tarde, em 1998, a CAOA voltou a ser importadora com a marca japonesa Subaru, relacionamento que dura até hoje, mas foi no ano seguinte que a empresa fez sua aposta mais arriscada e bem sucedida, assumir a então apagada marca Hyundai.

A experiência coreana no Brasil se resumia à venda das vans de passageiros Besta, Topic e H100, além da febre da Towner, espécie de pau para toda obra como utilitário. Mas sob pressão da Anfavea, o governo estancou a sangria de importados, para azar de Kia, Hyundai e da Asia, que acabou incorporada pela primeira e esta, pela segunda. A saída foi vender automóveis de passageiros, mas o design sem sal e a falta de confiança do consumidor dificultaram o trabalho da CAOA nos anos seguintes.

Melhor do mundo

Tudo mudaria com duas mudanças. A primeira veio com o investimento da Hyundai numa linha de carros mais atraente e sofisticados. Começando de “cima para baixo”, a montadora lançou modelos como os SUVs Santa Fe e Tucson e também automóveis como o Azera e o hatch i30.

Aproveitando essa nova onda, a CAOA apostou num marketing agressivo e em preços bastante atraentes para atrair interessados e deu certo. Aos poucos os modelos da marca estavam se espalhando pelas ruas, criando uma nova clientela cativada pelas campanhas que exaltavam os carros como maravilhas tecnológicas e os “melhores do mundo” na inconfundível voz do locutor Ferreira Martins.

Não faltaram acusações dos concorrentes de que a dupla perdia dinheiro com a venda dos carros para ganhar mercado. Alheio a isso, o empresário Carlos Alberto decidiu construir uma fábrica própria em Goiás para montar os carros da Hyundai. Inaugurada em 2007, ela começou o trabalho finalizando o caminhão urbano HR e mais tarde o Tucson, modelo de enorme sucesso que só saiu de linha recentemente no Brasil.

Com uma imagem de marca de luxo, a Hyundai gozava de um prestígio que nunca seria imagino, o que fez os coreanos prestarem atenção em nosso mercado. Foi aí que o então que o casamento começou a mostrar fissuras.


 
 


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Antes da CAOA, os representantes no Brasil focaram na van H100, primra da Kia Besta
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O Azera chegou a custar o mesmo que um sedã como o Corolla
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O HB20, primeiro produto focado no Brasil, foi um pivô da separação entre as empresas
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O Tucson ficou em produção no Brasil por mais de uma década
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O hatch i30 chegou a liderar o segmento mesmo importado da Coreia
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Casamento entre Hyundai e CAOA perto do fim
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Hyundai Accent, modelo de antes da revolução estética: sem sal
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Fábrica da CAOA em Anápolis (GO): focada apenas na Chery?
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Hyundai brasileira

A matriz da marca resolveu entrar no mercado mais disputado do país, o de compactos, e para isso investiu pesado para criar uma linha exclusiva (HB20), capaz de superar os principais concorrentes da época. Uma enorme fábrica foi erguida no interior de São Paulo (Piracicaba) e a Hyundai Motor Brasil foi criada para produzir e comercializar os veículos nacionais.

Mas como vender os modelos nacionais se a representação exclusiva era da CAOA? A saída foi criar duas redes paralelas, com lojas de importados e nacionais. Embora desconfortável, a situação acabou “represada” pelas duas empresas que se negavam a reconhecer desavenças.

Como a CAOA tinha natural e enorme interesse em vender o HB20 e seus irmãos, acabou abrindo lojas próprias para eles. Enquanto isso permanecia o mistério: afinal, até quando a Hyundai deixaria a CAOA à frente de seus modelos importados?
O acordo só acabou revelado nas últimas semanas quando soube-se que o contrato mais recente elas e assinado em 1º de maio de 2008 (portanto antes da fábrica própria), venceria no dia 30 de abril.

A opção por não renová-lo era algo esperado tanto é que a CAOA há bastante tempo busca por uma outra representação para repetir a bem sucedida operação com os coreanos. Depois de sondar várias marcas chinesas, a bola da vez dos emergentes, o grupo brasileiro acabou assumindo o braço nacional da Chery, uma das maiores montadoras do país asiático.

Apesar disso, a CAOA não deve vender tão fácil a “liberdade” da Hyundai. Segundo se comenta no mercado, a cláusula para não renovação automática do contrato está em algumas metas como compra de um mínimo de unidades da matriz e vendas de seus modelos. Segundo a empresa brasileira, essas metas teriam sido atingidas e por isso ela entrou com uma liminar na Justiça para continuar vendendo os carros da Hyundai.

Tudo leva a crer que o divórcio entre as duas empresas deverá ocorrer em breve afinal elas não compartilham tantas coisas em comum como há duas décadas. Mas certamente essa separação custará caro para o bolso de uma delas, mesmo que o grupo brasileiro já esteja “casado” com outra estrangeira.



Pilantragens da CAOA - Página 20 Ricardo-meier
Publisher do AUTOO, é o criador do site e tem interesse especial pelo sobe e desce do mercado, analisando os números de vendas de automóveis todos os meses
Ricardo Meier | http://www.jcceditorial.com.br/


COMENTÁRIOS: Será que vamos ter baixaria? Espero que não. O caso da Renault já foi suficiente. O fato é que a CAOA já demonstrou ser uma ótima "fazedora de reis", então, briga, tipo rolar na lama, não parece nem ser uma boa estratégia, bem como não parece ser do feitio da coreana. Neste caso, veremos. Outra condição a ser prestada atenção é O QUE VAI FAZER A HYUNDAI? Vai importar os modelos feitos em Goiás? Vai investir em Piracicaba? Se sim, PARA QUÊ? Aumentar capacidade simplesmente? Passar a efetivamente fabricar motores lá? Outros modelos? Quais? Com o dólar como está, não me parece uma boa alternativa de curto prazo virar apenas importadora.

301Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Seg 7 maio - 12:38

Fred



É fato. Não duvido que os coreanos estejam engrossando a negociação com intenção de baixar o preço para retomar (comprar) o negócio todo - fábricas inclusive

302Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Seg 7 maio - 15:11

KÜLL



Fred escreveu:É fato. Não duvido que os coreanos estejam engrossando a negociação com intenção de baixar o preço para retomar (comprar) o negócio todo - fábricas inclusive

Não acho viáveil. E A CHERY, COMO FICARIA?

303Pilantragens da CAOA - Página 20 Empty Re: Pilantragens da CAOA Ter 8 maio - 17:55

KÜLL



[size=52]Carros[/size]












[size=52]Separação de Hyundai e Caoa não tem volta, diz fonte; como ficam as marcas?

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Pilantragens da CAOA - Página 20 Concessionaria-hyundai-caoa-em-sao-paulo-sp-1525798139661_v2_1170x540

Concessionária Hyundai Caoa em São Paulo (SP)Imagem: Murilo Góes/UOL








Leonardo Felix, Eugênio Augusto Brito, Fernando Calmon
Do UOL, em São Paulo (SP)
08/05/2018 16h00


UOL Carros teve acesso ao processo que decide sorte do contrato expirado em abril; situação é "irreversível", segundo fontes ligadas à aliança, pois coreanos querem assumir vendas no Brasil
É "irreversível" a situação que deve levar à separação entre o Grupo Caoa e a fabricante sul-coreana Hyundai, aponta fonte ligada à operação.
O contrato original entre as duas empresas se expirou no dia 30 de abril. Segundo nota divulgada na última semana pela jornalista Monica Bérgamo, do jornal "Folha de S. Paulo", a Caoa recorreu à Justiça para garantir que não houvesse interrupção imediata da distribuição de modelos de médio e grande porte da Hyundai no Brasil.
Pilantragens da CAOA - Página 20 ?dc=5550001577;ord=1525812765952
A liminar, ainda em análise na Justiça local -- por enquanto, houve apenas uma decisão provisória em favor da Caoa, conforme explicaremos mais adiante --, garante ao Grupo Caoa manter a operação normalmente até que o julgamento de uma cláusula de "prorrogação automática" do contrato aconteça num juízo arbitral em Frankfurt (Alemanha).
Porém, segundo o informante ouvido por UOL Carros e familiarizada com a operação Hyundai Caoa, os sul-coreanos não têm qualquer intenção em manter a aliança com a Caoa, mesmo que a côrte alemã aponte que a prorrogação do contrato é legal. A ideia é assumir 100% da operação da marca no país.


Quem manda no quê?


Atualmente a Caoa monta localmente ix35 e New Tucson (diferentes gerações do mesmo SUV) em Anápolis (GO) -- o antigo Tucson (também uma antiga geração do mesmo modelo) ainda é oferecido em concessionárias, mas fontes apontam que a produção foi encerrada, restando apenas resíduos de estoque. Além deles, importa o utilitário de sete lugares Santa Fe e os sedãs Elantra e Azera.
A Hyundai Motor Brasil, por sua vez, detém os direitos integrais apenas da fábrica de Piracicaba (SP), de onde entrega os modelos HB20 (em variantes hatch, sedã e aventureira) e Creta (SUV).
O que teria gerado a discórdia absoluta entre as duas empresas, segundo uma das fontes consultadas pela reportagem, é que a Caoa anunciou este ano a aquisição de 51% do controle local sobre a Chery. A aliança inclui uso do nome composto Caoa Chery, reforço da fabricação local na fábrica da Chery em Jacareí (SP), que pode entregar 160 mil carros por ano, e até mesmo a fabricação de modelos da marca chinesa em Anápolis, onde a Caoa monta atualmente ix35 e New Tucson.
Seria esse o ponto mais sensível da discórdia. A Hyundai formalmente deu aval à decisão, mas por baixo dos panos a movimentação teria azedado de vez o relacionamento. Se antes já havia sinais de desgaste, com a parceria Caoa Chery a empresa sul-coreana resolveu acelerar o processo para desfazer seus laços com a Caoa. Curioso observar que, ao firmar a parceria com a Chery, o próprio Grupo Caoa já parecia se antecipar a um possível rompimento com a Hyundai. Ou seja: a parceria já não andava satisfatória para as duas partes há algum tempo.
Mas e agora, o que vai ser de tudo isso? UOL Carros conversou com advogados especialistas em processos cíveis e também teve acesso em primeira mão à liminar obtida pela Caoa -- o caso não tramita em segredo de Justiça --, para tentar explicar exatamente o que está rolando.



Pilantragens da CAOA - Página 20 Hyundai-new-tucson-turbo-1479089265303_v2_750x421

Hyundai New Tucson é um dos modelos montados localmente pela Caoa em Anápolis (GO)Imagem: Murilo Góes/UOL


"Liminar da liminar"


A primeira coisa que precisamos entender é que a medida tomada pela Caoa, chamada "tutela cautelar antecedente", uma espécie de "liminar da liminar", que tenta manter as atividades de distribuição de veículos antes mesmo do julgamento do pedido de "tutela de urgência" (a verdadeira liminar) ser julgado.
Ainda que o atual contrato entre Caoa e Hyundai Motor Company estivesse para vencer no final de abril, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, cujas iniciais do nome formam a razão social de sua empresa, vinha dando como certa a renovação -- disse isso em conversas e entrevistas recentes.
Sua confiança vinha do fato de que, conforme descrito pelo juiz Eduardo Palma Pellegrinelli, da 2ª Vara Empresarial de São Paulo, que acatou o pedido de tutela antecedente, o acordo previa renovação automática por mais dez anos, sob os mesmos termos e condições, desde que a "distribuidora" (Grupo Caoa) cumprisse com as obrigações estabelecidas nas "cláusulas 8.02 e 8.03" do acordo.
Em outra parte da petição o juiz explica melhor esses dois trechos do contrato: "Cumpre esclarecer que as cláusulas 8.02 e 8.03 estabelecem obrigações relacionadas com a aquisição de um número mínimo de veículos (...), bem como com as cotas de vendas anuais de automóveis".

Uma carta mudou tudo


Não são quantificadas as cotas que deveriam ser obedecidas pela Caoa, tampouco o restante do teor do contrato, o que torna difícil saber se houve ou não algum tipo de violação das obrigações. Fato é que em 12 de abril de 2018, portanto duas semanas e meia antes do fim do primeiro contrato (e da esperada renovação automática), a Hyundai emitiu à sua velha parceira a seguinte carta (constante nos autos do processo):
"Como sabem, o contrato de distribuição datado de 1º de maio de 2008 (...) expirará definitiva e formalmente em 30 de abril de 2018, segundo o disposto no subitem 2 do parágrafo segundo do Artigo 2.02 do Contrato. (...) Para o bem da continuidade, esperamos que todas as discussões acerca dos termos e condições de um possível novo acordo de distribuição sejam finalizadas antes da expiração do atual Contrato. Para sua referência anexamos uma cópia do contrato padrão de distribuição aplicado aos nossos distribuidores em todo o mundo. Favor fazer quaisquer comentários que V.Sas. possam ter à versão anexa tão logo quanto possível, e responderemos prontamente. Caso acreditem ser necessário mais tempo para analisar e discutir o contrato, estamos abertos a estender as operações no âmbito do atual Contrato por um período limitado de 3 (três) meses para proporcionar-lhes tal tempo".
Ou seja: a Hyundai não necessariamente determinou o fim da parceria de imediato, mas propôs a formulação de outro contrato ao invés de renovar o que já existia. Segundo Sergio Bermudes, advogado do grupo Caoa, o novo acordo oferecido pela companhia teria duração de dois anos e preveria o fim da exclusividade de importação por parte da Caoa.
Este é o ponto questionado pela distribuidora. "Não houve nenhum descumprimento contratual para que a Hyundai pudesse rescindir o atual contrato", defende Bermudes. O advogado admite, no entanto, que no entendimento da HMC houve alguma violação, sem entrar em detalhes sobre qual teria sido esse descumprimento.
É nessa brecha que está o "xis da questão", aponta o informante ouvido por UOL Carros. A busca por um novo acordo não teria sido ato falho por parte da Hyundai Motor Company, mas sim uma defesa não admitida para o que seria um fim certo da atual parceria.
Procurada para dar sua versão sobre o ocorrido de forma oficial, porém, a Hyundai Motor Brasil se limitou a responder que, "conforme políticas globais da empresa, não comenta processos jurídicos em andamento".



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Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dono da CaoaImagem: Otavio Dias de Oliveira/Folhapress


Qual o futuro?


Primeiro, será preciso ocorrer o julgamento da tutela de urgência, algo que deve ocorrer nos próximos dias. É bem provável que a decisão seja favorável à manutenção das operações da Caoa com os veículos da Hyundai "até o julgamento da lide em jurisdição cognitiva", embora nada esteja 100% garantido.
O conteúdo inserido entre aspas logo acima significa que o caso será julgado pelo juízo arbitral em Frankfurt (Alemanha), conforme previa o contrato encerrado em abril. Cada parte indicará um árbitro e esses dois indicarão um terceiro, formando um grupo que analisará o caso e decidirá, então, se haverá ou não a renovação por mais 10 anos.
Até sair a sentença arbitral, restarão dúvidas: a Justiça confirmará a liminar pretendida pela Caoa? A Hyundai vai recorrer? Se sim, conseguirá reverter a decisão? O que acontecerá, então, com os veículos importados da marca e, principalmente, com aqueles que são montados em Anápolis? São perguntas que nenhuma das partes concede abertura para esclarecer de modo oficial.

Jogo duro


Mesmo que a Justiça alemã decida que o contrato com a Caoa deva ser prorrogado por outros dez anos, a Hyundai pode adotar medidas mais rígidas no acordo com a Caoa, forçando o grupo brasileiro a ceder e aceitar um acordo mais flexível. Uma forma de endurecer a relação, por exemplo, seria revisar e elevar os preços cobrados pela aquisição dos modelos e peças importados atualmente da Coreia do Sul, aponta nossa fonte.
Expliquemos: toda operação de representação (quando um grupo terceiro mantém os direitos sobre vendas de carros de outra marca) é feita por processos internos de compra, com valores que acabam sendo subsidiados. É justamente esse subsídio que pode ser retirado pela Hyundai para dificultar o lado da Caoa.
Com o dólar alto como está na paridade atual, por exemplo, a perda do subsídio interno poderia elevar os preços dos modelos vendidos pela Caoa no Brasil entre 10% e 30%, acabando com qualquer competitividade ainda existente e tornando o negócio insustentável. Dessa forma, a distribuidora ficaria sem opção que não abrir mão do contrato de exclusividade.



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Sem ter o que trazer da Argentina, Hyundai não consegue exportar família HB20 para lá; pode estar aí a chave de todo o imbróglioImagem: Murilo Góes/UOL


O que a Hyundai ganha?


A brusca tentativa da Hyundai de desfazer (ou ao menos afrouxar) as amarras com a Caoa indica que os planos para o Brasil e para a América do Sul passam a ter maior importância no contexto global. 
Segundo nossos informantes, a ideia é manter qualquer termo de garantia dos carros vendidos pela Caoa, que pode inclusive seguir vendendo os modelos como lojista, porém assumindo controle total sobre a operação da marca no país, inclusive de fabricação.
A unidade de Piracicaba segue dedicada a modelos compactos, mas a Hyundai pode fazer seus modelos médios e grandes no México e até mesmo na Argentina (há rumores que de uma fábrica pode ser erguida lá em breve), de onde chegariam ao Brasil de forma quase simultânea ao lançamento global e com vantagens alfandegárias sobre os modelos que chegam atualmente da Coreia do Sul. 
Sem a Caoa no negócio de forma atuante, os sul-coreanos poderiam fortalecer a operação sul-americana (seja com México, seja com Argentina) e atuar não apenas no Brasil, mas em toda América Latina de forma completa, sem intermediários. Trata-se de um mercado em ampla expansão e que dará lucro a muitas marcas nos próximos 10 a 20 anos, desde que o investimento seja feito neste momento. É preciso se mexer para não perder espaço, mesmo que para isso um antigo parceiro tenha que ser deixado de lado.
Portanto, o plano é de médio e longo prazo. De toda forma, o mesmo pode ser dito por parte da Caoa. Mesmo que perca a batalha com a Hyundai, acabará ficando livre para impulsionar fortemente a Chery nesse mesmo mercado da América Latina. E mais: atuar não apenas como distribuidora oficial, mas como fabricante, uma vez que a marca chinesa permitiu a aliança nestes termos.
Com estas cartas na mesa, ainda que seja difícil saber quem está com a "mão" mais forte, parece inevitável que, dentro de alguns anos, Hyundai e Caoa sigam caminhos diferentes na indústria automotiva brasileira. No fim, as duas tendem a sair ganhando com isso.


COMENTÁRIOS: Importação do México? Fábrica argentina? Pode ser bom para a Hyundai, mas com certeza, não é bom para o Brasil? Que tal investir AQUI? Até agora, absolutamente NADA de produzir motores aqui. A Argentina se vale do seu índice de nacionalização malandro, mais baixo do que o nosso e que permite "nacionalizações" com a simples montagem de partes e peças por lá, ou seja, o índice deve ser ainda menor do que o legalmente admitido. É bom que se ressalte que é assim DESDE O COMEÇO DO MERCOSUL e nada, ABSOLUTAMENTE NADA mudou nestas duas décadas e meia de bloco. Os planos de aumento de nacionalização por lá, sempre lançados, NUNCA são cumpridos. E mesmo assim, não aceitam os carros das newcomers do Inovar-Auto como nacionais, ou seja, para eles, vale, a direção contrária, NÃO. Então, já que de fato, o maior mercado para a marca é aqui, QUE SE INVISTA AQUI.

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