Nova motorização da Alfa Romeo é BRILHANTE

Embora não tenha sido esta a expressão, em reportagem publicada na Auto Express fica patente que os novos motores da Fiat não são nada menos do que excelentes, a ponto da reportagem afirmar que o novo motor "transforma" o 159:

Alfa 159 1750 Turbo
Hi-tech engine gives exec a fresh lease of life



By Dan Strong
August 2009
Rating: *** (de cinco possíveis)

Over the past 18 months, Alfa has been working flat out on a new family of engines for its mid-range models – and the first to appear will be this 200bhp turbocharged unit, available in the 159, Brera and Spider.

Called the 1750 – in honour of the firm’s 1750 Berlina models of the late Sixties – the four-cylinder unit will be joined by a new 170bhp diesel when it goes on sale later this year.

On the road, the engine transforms the 159. It’s smooth and responsive, and delivers its power evenly from as little as 1,000rpm. The performance is largely the result of a clever engine management system and direct fuel injection. The car also runs a comparatively high compression ratio, helping to improve torque.

Refinement is first class, and if there is a criticism, it’s that the engine lacks the character associated with Alfa’s old units. But any longing for times past should be laid to rest by the fuel economy and 37mpg CO2 emissions of 189g/km.

Rival: Audi A4 1.8 TFSI
THE turbocharged A4 is a great cruiser with a strong image, but it’s not as quick as the Alfa. However, its 1.8-litre engine scores on its fuel economy and emissions.




COMENTÁRIO: Olha só o que o mercado brasileiro está perdendo e o excelente produto que a Fiat tem nas mãos para fazer boa figura por aqui...

Eu ia dizer, é um belo Hatch, tem um grande espaço traseiro, fora que é altamente lindo.

Fabiano escreveu:Eu ia dizer, é um belo Hatch, tem um grande espaço traseiro, fora que é altamente lindo.

No caso, o primeiro modelo a usar o novo 1.8 é o 159. Na Argentina já está chegando o 159 com o facelift, mas aind com o motor "antigo", 2.2 com injeção direa, 185 hp.

Agora eu não sou fã deste revestimento aveludado, mas esse do Alfa ficou muito 10, mas puxa, 185 cv para um motor "velho"?

Fabiano escreveu:Agora eu não sou fã deste revestimento aveludado, mas esse do Alfa ficou muito 10, mas puxa, 185 cv para um motor "velho"?

Basicamente, o mesmo que equipa ainda o Chroma, sendo uma unidade de origem GM (!!!), tendo apenas a injeção direta como diferencial. Lembre-se que como o motor é maior, gasta e polui mais. Estes novos, inclusive os pequenos da Opel com sistema "Twin port", reenviam parte dos gases para a câmara de combustão, mantendo uma temperatura e turbulência mais estáveis, ajudando na queima do combustível que acaba de entrar na câmara e "requeimando" os gases da queima anterior, diminuindo consumo e poluição.

Esse reaproveitamentos de Gases to começando a ver que serão uma constante assim como a adoção de Turbos pequenos, duas velas por camaras e a injeção direta, da para ter um belo motor mesmo com baixa cilindrada pelo que se nota.

Fabiano escreveu:Esse reaproveitamentos de Gases to começando a ver que serão uma constante assim como a adoção de Turbos pequenos, duas velas por camaras e a injeção direta, da para ter um belo motor mesmo com baixa cilindrada pelo que se nota.

A questão, a grande questão, é QUANDO TEREMOS ISSO POR AQUI. Honda tem motores modernos, embora ainda fiquem devendo no consumo. Por tudo que eu já lí, os Sigma são excelentes unidades também, mas fica a dúvida, plantada pelas revistas, se teremos a unidade "top" por aqui, a 1.6 16v 120 cv com comando variáveis, ou uma "rebaixada", com comandos simples e supostos 102 cv?
No caso da Fiat, não creio que tenhamos o sistema Multi Air de saída. Acho que, no máximo, teremos os Tritec atualizados, SIM com o turbo Flex, ajudando a fazer a produção andar, com menos investimento e para o futuro, o Multi Air. Em todo o caso, de novo, a unidade brasileira continuaria descasada com o que se faz na Europa. GM e VW continuam a ser incógnitas.

1000 RPM pra uma unidade turbo está bom mesmo. O Punto T-JET é um motor razoável e só tem resposta mesmo apartir dos 2000/2500 RPM.

Alguém sabe a cilindrada desse motor?

Sobre o aproveitamento dos gases, esse é um conceito que começou com as infames EGR - que não funcionavam bem e ainda estão presentes em muitos dos nossos motores ultrapassados daqui - e depois foi evoluindo para portas no próprio cabeçote e até mesmo sincronismo diferente das válvulas nas aplicações mais modernas. Essa última está presente nos sistemas VTEC, VVTi, Vanos e outros do tipo, ajudando não só em emissões como consumo e também desempenho.

PS: Muito bonito esse acabamento.

Ali no texto diz 1750CC.

Poxa, então é bem eficiente mesmo. 200cv/l num "1.8" não esportivo é bastante.

Segundo o site da Alfa Romeo italiana, o motor novo tem 1.742 cm³ e o torque maximo ja esta disponivel a 1.400 rpm, sendo o motor base da gama um 18 aspirado de 140 cv. Nada mal... Ainda no site esta a nota que tambem ha um novo motor 2.0 a Diesel com 170 cv. Permanecem em linha o 3.2 V6 de 260 cv (gasolina) e o 2.4 de 200 cv (Diesel), ambos com cambio Q-Tronic e traçao nas 4 rodas.
MEU DEUSSSS! Como a Fiat ta marcando touca no Brasil!

KÜLL escreveu:Segundo o site da Alfa Romeo italiana, o motor novo tem 1.742 cm³ e o torque maximo ja esta disponivel a 1.400 rpm, sendo o motor base da gama um 18 aspirado de 140 cv. Nada mal... Ainda no site esta a nota que tambem ha um novo motor 2.0 a Diesel com 170 cv. Permanecem em linha o 3.2 V6 de 260 cv (gasolina) e o 2.4 de 200 cv (Diesel), ambos com cambio Q-Tronic e traçao nas 4 rodas.
MEU DEUSSSS! Como a Fiat ta marcando touca no Brasil!

E são unidades modernas e passiveis de importação para algum modelo especifico, ou então produzir ele por aqui, mas, acredito que o Familia 2 ainda é o melhor motor do mundo

Acho curioso usarem a desculpa da gasolina para não vender determinados carros por aqui. A Audi desativou o modo estratificado para vender seus modelos aqui, mas a questão básica é o (idiota) do comprador entender que o carro funciona (bem) com gasolina Podium ou equivalente. O que a BMW deixa bem claro nos manuais de seus carros.

Alfa Romeo Giulietta Quadrifoglio Verde - o teste

20/04/2010 16:54 - Fotos: Infomotori.com/Itália Envie por email
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Versão mais potente da marca italiana passeia pelas ruas da Itália

por Ivana Cenci e Carlo Valente
do InfoMotori/Itália
especial para MotorDream

Balloco, Itália – Este novo modelo da Alfa Romeo faz uma homenagem ao mítico trevo verde, o símbolo da glória. Do ponto de vista estético, o Quadrifoglio Verde traz um design esportivo, mas sem precisar de mudanças excessivas no Giulietta original. Além do emblema triangular com o trevo verde.



O modelo também foi equipado com rodas desenhadas de 18 polegadas e espelhos de alumínio escovado. O interior recebe um volante de três raios em couro, bancos mais envolventes, pedais em alumínio, vidros escurecidos e console com efeito metálico.

Impressões ao dirigir

O 1.8 TBi de 235 cv sintetiza perfeitamente como esse Alfa Romeo é a versão top da linha. Ele não é um mero meio de transporte, mas um veículo aventureiro capaz de dar ao cliente uma “ emoção real ”. Ao andar pela pista utilizando a opção “normal” do carro, ele segue dócil e mantém baixas rotações do motor, o TBi " canta " calmamente. Mesmo assim, quando o giro do motor sobe, a resposta é progressiva. O que transmite uma sensação de segurança e controle, com a direção bem direta e precisa.



Mas quando se direciona o seletor para a opção " Dynamic ", a música muda: a primeira mudança que notamos é na direção, que se torna mais pesada, e incrivelmente direta para um carro deste segmento.

Os modernos quatro cilindros turbocharged ganham uma boa dose de força e a aceleração é forte graças à disponibilidade de torque mesmo em baixas rotações. O motor 1.8 turbo a gasolina apresenta modernas soluções técnicas, como injeção direta de gasolina e comando de válvulas continuamente variável. O que torna o seu desempenho comparável ao de motores maiores, como um 3.0 litros, por exemplo. Enquanto o consumo de combustível permanece em níveis moderados.

A potência específica de 134 cv/litro é a mais elevada do mundo para um motor de quatro cilindros montado para esta categoria de carros, além de ser o maior já atingido por um Alfa Romeo. O torque específico é de 19,7 kgfm, o maior entre os motores a gasolina da classe.

A estabilidade e os controles eletrônicos de tração são operados com discrição, para garantir a segurança do carro e dos ocupantes. O preço do Alfa Romeo Giulietta Quadrifoglio Verde na Europa começa em 29 mil euros, o equivalente a R$ 69 mil.

FONTE: http://motordream.uol.com.br/noticias/ver/2010/04/20/alfa-romeo-giulietta-quadrifoglio-verde-o-teste

COMENTÁRIOS: "Óia" aí a continuação da "touca" da Fiat. Com a fama que os Alfa tem, mais um carro moderno, com motor idem e comportamento exemplar, levantar a marca por aqui seria relativamente fácil. Que colocasse seus modelos começando onde a Fiat termina: o MiTo logo acima do Punto TJet, o Milano, em versão menos brava, logo acima do Bravo e este espetacular Quadrifoglio lá em cima e, claro, o 159, que poderia vir com este mesmo motor, batendo de frente com A4, Série 3 e Classe C sem fazer feio.

Olha, por lá os Alfas andam mais desejados e populares que os próprios Fiats e até a Audi em determinados segmentos. O preço é bom, o desing é ótimo e único e com uma motorização dessa dá para entender porque. Realmente os melhores modelos poderiam serem trazidos pela Fiat aqui no Brasil e, com bom preço e pós-vendas, conseguiriam uma boa fatia da faixa dos 100 mil reais - que a BMW e Mercedes estão explorando e se dando bem - sem canibalizar nenhum modelo da linha deles.