Chevrole Cruze

Achei a propaganda bem palha, mas a versão 1.6 turbo deve ser mesmo interessante.

Segredo Chevrolet
Cruze hatch e sedã flagrados em teste em São Paulo
Por Lucas Litvay

Estas são as primeiras imagens do Chevrolet Cruze - tanto na versão hatch como sedã - rodando em testes pelas ruas brasileiras. As imagens foram feitas pelo atento leitor Adriano Tersigni Silva. O flagra do carro na rua mostra que os testes estão em fase avançada e reforça o que Car and Driver informou em primeira mão na edição 35 (novembro): o Cruze sedã será lançado no final de 2011, mais especificamente em setembro. No mês seguinte, a marca lança a versão hatch, que terá nome inédito.

Sedã



Segundo fontes ligadas à GM o lançamento do Cruze no Brasil atrasou. O cronograma inicial trabalhava com a estreia do modelo por aqui em 2010. A explicação sobre o atraso está no local de produção. O México havia sido o país escolhido, mas aí veio a crise internacional e a construção da fábrica onde ele seria feito foi cancelada. Portanto foi preciso mudar os planos e trazer a produção para o Brasil.

Hatch


O Cruze nacional terá plataforma nova, vinda da Coreia do Sul, assim como boa parte das peças nesta primeira fase de produção. Chega no lugar do Vectra (e do Vectra GT no caso do hatch), que não morre com sua vinda. Aliás o Vectra terá suas versões reduzidas a apenas uma, de entrada. O Cruze nacional será equipado com motor 1.8 de cerca de 150 cavalos com etanol. Terá duas versões de acabamento e duas opções de transmissão: manual e automático.

FONTE: http://caranddriverbrasil.uol.com.br/carro-moto-testes/36/segredo-chevrolet-208730-1.asp

Primeira vez que o hatch é visto por aqui, não?

Alguém consegue ver com o que ele está sendo abastecido?

Ótima notícia, estou começando a ficar otimista com a GMB novamente!

Ná primeira foto me pareceu que o carro esta com a luz ligada e a projeção na parede é, senão a propria, mas identica ao que um farol eliptico projeta.

Bom, a produção aqui e a vinda de novos motores é uma grande notícia. Isso vai dar uma boa levantada na marca, que hoje está esquecida por quase qualquer um que busque modelos com as técnicas mais atuais ou que ofereçam mais que a promessa de manutenção simples e barata com revenda boa - que nem sempre se cumpre.

Do combustível, usando zoom se vê que está na pistola verde - que na Petrobras é alcool mesmo, não? E o farol deixa dúvidas sobre o que tem ali dentro mesmo.

Parece álcool, melhor:etanol.

É uma boa notícia, mas ele virá atrasado e vai encarar os novos Civic/Corolla/Elantra e mesmo o Fluence.

AGORA, TODO O MUNDO DIVULGA AS MESMAS FOTOS. Ao que eu saiba, fotos do sedan, Auto Esporte, Car & Driver e Quatro Rodas já haviam publicado. Do hatch, estas são as primeiras; aliás, mesmo lá fora, não me lembro de ter visto fotos do carro em teste.

09/02/2011

Flagra: Cruze hatch e sedã rodam em São Paulo

Sedã chega no começo do segundo semestre e hatch no final do ano

Por Ricardo Sant'Anna // Fotos de Guilber Hidaka


Cruze hatch roda com disfarce pesados. Ele será conhecido no Salão de Genebra e lançado no Brasil no fim do ano

A fábrica da General Motors, em São Caetano do Sul (SP), ajusta os últimos ponteiros para produzir seu novo carro médio em larga escala, o Cruze. O sedã chegará primeiro, entre agosto e setembro e já está em fase final de testes. O hatch, que sequer foi revelado e será mostrado pela primeira vez no Salão de Genebra, em março, chegará ao mercado nacional no final do ano, entre novembro e dezembro. Autoesporte flagrou as duas versões do carro rodando com disfarce pesado em uma via importante de São Paulo.

Com a chegada do Cruze, o Vectra deverá permanecer apenas na plataforma sedã com uma versão de entrada que atenderá em grande parte os frotistas. O hatch GT, porém, não deve resistir. Em maio serão produzidas cinco unidades do Cruze sedã para testes finais; no mês seguinte, o número sobe para sete e, em agosto, mais de 1.200 unidades “sairão do forno” no ABC Paulista. Nos documentos da montadora, o carro é tratado como HB (hatchback) e NB (notchback, para o sedã). Provavelmente o hatch não terá o sobrenome GT, como no Vectra.


Projeção revela como será o hatch do Cruze: mais esportivo do que o Vectra GT (João Kleber do Amaral)

As versões seguirão o padrão já encontrado no Agile: LT e LTZ. O motor será o mesmo utilizado na Argentina, o novo Ecotec 1.8 16V. Por lá, ele rende 140 cv com gasolina, mas no Brasil chegou aos 148 cv com etanol, no sistema bicombustível. Com o lançamento cada vez mais próximo começam a aparecer as primeiras unidades rodando na região de São Caetano do Sul e da capital paulista, como esta que aparece nas fotos, flagrada pela nossa reportagem. No entanto, dentro da fábrica, o carro sem disfarces é cercado por um verdadeiro batalhão de seguranças.


Disfarce cobre principalmente a traseira do Cruze


Produzido em São Caetano do Sul (SP), sedã chega antes: entre agosto e setembro

FONTE: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI209846-10142,00-FLAGRA+CRUZE+HATCH+E+SEDA+RODAM+EM+SAO+PAULO.html

Na ultima foto ao lado do Vectra GT da pra notar que vai ter um porte bem avantajado, mesmo contra o Astra europeu.

Estou ficando animado com um Chevrolet, quem diria.

E nesse caso, será que quem sai de produção é o Astra ou o Vectra GT?

Bom, nessa reportagem falaram que o GT que sairia. Seria melhor que ele tomasse o lugar do Astra, não?

Até então, falavam que GT ficaria na faixa de preço do Astra...

R8V escreveu:Até então, falavam que GT ficaria na faixa de preço do Astra...

É o que eu ouvo até o momento também, que o Vectra GT entra no lugar e preço do Astra, acho que ele sairia por cima, da pra dizer que é um dos unicos que foi Ripado.....

General Motors prepara a chegada do Cruze, sedã médio mundial que vai enfrentar Corolla e Civic

Autor: Eber


Houve um tempo em que a Chevrolet do Brasil dava as cartas em todas as faixas do mercado em relação aos sedãs. Mas a concorrência foi ficando cada vez mais feroz e a marca literalmente se apequenou. Ou seja, passou a dominar apenas os segmentos de carros compactos e perdeu a hegemonia entre os modelos médios e grandes.

Nos últimos meses, no entanto, a General Motors decidiu retomar a briga. Trouxe o Malibu e o novo Omega para os segmentos superiores e prepara a chegada de seu modelo mais internacional. O Chevrolet Cruze pode ser visto circulando em todas as partes do mundo. Está na China, na Europa, no Oriente Médio e até nos Estados Unidos, onde é considerado compacto. No Brasil, o modelo deve estrear ainda este ano e marca o início de uma grande renovação na gama da marca.

A função do Cruze é clara: enfrentar os também internacionais Honda Civic e Toyota Corolla. O modelo da Chevrolet, lançado em 2008, é produzido em nada menos que seis países: Casaquistão, China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Tailândia. Em outros dois é vendido com outras marcas: na Austrália como Holden Cruze e na Coreia do Sul como Daewoo Lacetti Première.

Por ser um modelo verdadeiramente planetário, como os rivais, a General Motors pôde apostar um pouco mais alto na hora de projetar uma plataforma moderna em termos de engenharia e versátil na linha de produção. Esta mesma plataforma é utilizada para o Chevrolet Volt e também para o monovolume Orlando – cotado para substituir as minivans Meriva e Zafira no Brasil no ano que vem.

Por ter essa característica multinacional, as linhas externas do modelo evitam os exageros. Buscam um equilíbrio entre sobriedade e modernidade para não desagradar em canto nenhum. O perfil é dominado pelo teto em arco perfeito. A linha de cintura reta, paralela ao chão, cria volumes planos à frente e atrás e dá ao conjunto um grande equilíbrio.

A frente traz a identidade de marca internacional da Chevrolet, com a grade bipartida horizontalmente, tem uma dose bem medida entre a agressividade e o desenho clássico. Já a traseira é dominada pelas lanternas horizontais, que engordam nas extremidades externas.

Com a chegada do Cruze ao Brasil, a GM deve interromper a produção do Astra e trazer o Vectra para a base do mercado de médios. O novo sedã, nesse caso, entraria na briga direta com os japoneses e com Peugeot 408, Citroën C4 Pallas e Ford Focus de topo.

O Vectra ficaria na briga com Renault Fluence, Nissan Sentra e ainda atacaria os sedãs compactos mais completos e caros, como Honda City, Fiat Linea, Ford New Fiesta e Volkswagen Polo. Em um segundo momento, em 2012, esta mesma plataforma seria utilizada na nova minivan da marca, Orlando, que deve ter versões de cinco e de sete lugares.

Ponto a ponto

Desempenho – Com um bom motor turbodiesel sob o capô, o Cruze mostrou muita força em todas as faixas de giros. O turbo entra logo cedo e os 39 kgfm de torque máximo já estão totalmente disponíveis aos 2 mil giros. E como são seis marchas para escalonar o trabalho, o motor está sempre cheio de vigor. Daí o zero a 100 km/h em 9,4 segundos. Essas características fazem Cruze funcionar bem tanto no trânsito urbano quanto no rodoviário. Mas como é normal em propulsores diesel, o ímpeto cai bastante em velocidades mais elevadas. A máxima fica em 209 km/h, o que, a rigor, já extrapolar as possibilidades das vigiadas “autoroutes” francesas. Nota 8.

Estabilidade – O Cruze tem o centro de gravidade baixo, o que ajuda a deixar o carro muito bem equilibrado. O conjunto suspensivo – McPherson e multilink à frente e atrás – é bastante eficiente e vem se tornando o preferido no segmento. Nas curvas, o sedã médio da Chevrolet suporta um bom nível de aceleração lateral até ceder à rolagem. Nas retas, em velocidades dentro da lei – até 130, 140 km/h – não há flutuação alguma. Nota 8.

Interatividade – Até por influência da Opel, braço europeu da General Motors, o modelo da Chevrolet segue a cartilha alemã para posicionamento dos comandos. Os controles de vidros e espelhos ficam na porta, enquanto o comutador de luzes está instalado à esquerda do volante – em um carro francês, seria na haste do pisca. Som, ar-condicionado e navegação têm os comandos no console central. Tudo estritamente no lugar. O GPS, porém, não tem uma operação intuitiva e acaba tirando demais a atenção do motorista. O volante multifuncional poderia ser mais efetivo: tem apenas ajuste do sistema de som e do controle de cruzeiro. Nota 7.

Consumo – A média de 11,3 km/l de diesel é apenas razoável para um modelo que é até peso leve no segmento. E fica bem distante da média prometida de 15 km/l. Nota 6.

Conforto – A suspensão tem pequeno curso e não filtra muito bem as irregularidades do piso. Por outro lado, o isolamento acústico é razoável e os bancos são firmes e confortáveis. Nota 7.

Tecnologia – A equação que a Chevrolet faz com o Cruze não permite um grande embarque de tecnologia. Mas o sedã médio oferece o que o segmento efetivamente consome. Os sistemas de segurança, como ABS, oito airbags, controle de tração, de estabilidade, são de série. Já boa parte dos equipamentos de conforto são opcionais na versão LS e de série na LT testada. Nota 8.

Habitabilidade – O acesso é dificultado pela pequena altura do carro. Como, além disso, o teto em parábola tem um caimento muito intenso, o banco traseiro teve de ser afundado para que um adulto ali sentado não raspasse com a cabeça no teto. De qualquer maneira, o espaço é bom para quatro adultos. O porta-malas, de 450 litros, é bastante aproveitável mas no habitáculo faltam porta-trecos. Nota 7.

Acabamento – É o ponto fraco do Cruze. Os plásticos no interior são duros e desagradáveis ao toque – acabamento “soft-touch” é uma exigência neste segmento. Nas partes em forração, usou-se um tecido grosso, extremamente áspero. Os muitos detalhes em pintura metalizada também não ajudam a dar uma imagem de requinte ao modelo. Para vingar no Brasil será preciso dar um capricho maior nos materiais e no acabamento. Nota 5.

Design – O Cruze é o carro mundial da Chevrolet e, como tal, não pode ser ousado ou conservador demais, pois tem de agradar tanto no mercado norte-americano quanto no chinês, brasileiro e francês. Com linhas bem harmoniosas e geometricamente bem-traçadas, o Cruze pode não encantar, mas também não vai espantar a freguesia. Nota 7.

Custo/Benefício – Na Europa, a versão top LT com a motorização TD 2.0 começa em 22.700 euros – cerca de R$ 52 mil –, valor bem razoável para o nível de equipamento com que o Cruze é entregue. O modelo testado, que possuía ainda navegador e pintura metálica, chega a 23.895 euros – R$ 55 mil. Com teto solar e acabamento em couro, chega a 25.715 euros, ou R$ 59 mil. Não é exatamente um automóvel barato. Nota 6.

Total – O Chevrolet Cruze somou 69 pontos em 100 possíveis.


Impressões ao dirigir - Projeção pela base

Paris/França – A primeira impressão que se tem do Cruze não é a melhor possível. O tecido que reveste os bancos e as partes “moles” do acabamento interior, uma espécie de linhão, é grosseiro ao toque e à visão. Até o cheiro é desagradável. Os outros materiais que compõem o acabamento também não ajudam, com peças em uma pintura metalizada altamente reflexiva e plásticos pretos duros e ásperos.

O lado bom do Cruze aparece na parte de pura engenharia, quando é posto em movimento. A versão em questão tem um motor 2.0 turbodiesel de 163 cv. Ele se porta de forma semelhante a um propulsor a gasolina, mas com um melhor torque em baixa e com ganho de velocidade mais lento. Independentemente do poder de aceleração, o comportamento dinâmico do Cruze chama atenção pelo equilíbrio. A carga bem dosada do conjunto suspensivo dianteiro faz com que o Cruze não embique nem empine em freadas e arrancadas. E a suspensão traseira multilink responde muito bem nas curvas e retarda ao máximo a rolagem lateral.

No interior, nada de trepidações ou ruídos aerodinâmicos. Mas a vida a bordo no Cruze não é muito generosa com os ocupantes. O espaço só é amplo para os passageiros da frente. Os de trás ficam em um banco afundado e com o teto próximo às cabeças. Esse foi o preço para manter no design a parábola perfeita da primeira à última coluna. Os bancos não são muito macios, mas seguram bem o corpo e permitem uma postura mais relaxada. Apesar da localização dos comandos básicos facilitar a vida, já que estão nos lugares tradicionais, os comandos do GPS não têm nada de intuitivo. É preciso um certo tempo até achar a rota para os comandos do aparelho.

No fim das contas, o Cruze de mostrou um carro com um ótimo compromisso dinâmico e com um belo design, mas que peca na parte de acabamento e de escolha de materiais. Uma coisa simples de alterar no processo de abrasileiramento do modelo. Hoje é preciso enxergar através dos materiais para ver um concorrente à altura dos sedãs médios da Honda, Toyota, Ford ou Citroën.

Ficha técnica - Chevrolet Cruze LT 2.0 VCDI

Motor: Diesel, dianteiro, transversal, 1.998 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando duplo de válvulas no cabeçote. Turboalimentado, injeção de combustível multiponto sequencial e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração

Potência: 163 cv a 3.800 rpm.

Torque: 39 kgfm a 2 mil rpm.

Diâmetro e curso: 86,0 mm x 86,0 mm.

Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo semi-rígido, com braços longitudinais, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série na versão.

Freios: Dianteiros a discos ventilados e traseiros discos sólidos. Oferece ABS e EBD de série.

Pneus e rodas: 225/50 R17 em rodas de liga leve.

Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,59 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,48 m de altura e 2,69 m de entre-eixos. Oferece oito airbags de série.

Peso: 1.455 kg com 503 kg de carga útil.

Tanque: 60 litros.

Porta-malas: 450 litros.

Lançamento mundial: Agosto de 2008.

Lançamento no Brasil (previsão): Outubro de 2011.

Por Eduardo Rocha – Auto Press

FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/general-motors-prepara-a-chegada-do-cruze-seda-medio-mundial-que-vai-enfrentar-corolla-e-civic/

COMENTÁRIOS: Ou seja, se o carro a ser vendido aqui não der uma grande melhorada, vai encalhar, como ocorreu com o Vectra. Torço e espero mesmo que quando da chegada do Cruze hatch na Europa este já venha com melhorias, fazendo o modelo "subir na vida" e que tal conceito seja aplicado aqui. Se não, a GM vai se estrepar de novo. Vai ser carro de fã.

Chevrolet Cruze é flagrado em SP
Novidade da GM deve chegar ainda em 2011
Por Vitor Matsubara / Foto: Natali Chiconi | 10/02/2011



Ninguém dentro da Chevrolet admite, mas o Cruze está de malas prontas para chegar ao Brasil. O modelo deve ser lançado aqui ainda neste ano, nas versões sedã e hatch (esta última sequer foi apresentada na Europa).

Talvez seja pela proximidade do lançamento que tantas unidades estão rodando por São Paulo, por enquanto devidamente camufladas (embora QUATRO RODAS tenha flagrado o sedã quase sem disfarces em novembro de 2010).

Um dos veículos foi fotografado pela leitora Natali Chiconi em um estacionamento de um supermercado da capital paulista, mostrando que a GM não faz muita questão de escondê-lo neste momento.

O sedã já está à venda na Argentina, onde pode ser comprado com um motor 1.8 a gasolina, de 141 cv. Por aqui, a tendência é que a linha Cruze use o mesmo propulsor, mas adaptado para rodar com etanol.

Quanto ao hatch, seu lançamento também está confirmado. Sua chegada deve acontecer até o fim de 2011 e o Vectra GT deve sair de cena para ceder espaço à novidade. Já o Vectra sedã deve ser substituído pelo Cruze apenas nas versões mais luxuosas. Uma opção de entrada permanecerá em linha para atender os frotistas.

FONTE: http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/chevrolet-cruze-flagrado-sp-281690_p.shtml

E o que podemos dizer, analisando este motor de 141cv?
Alguma ideia do projeto dele, se é interesante ou não?

A rigor, é base do família I (bloco de ferro) com cabeçote 16 válvulas, mas mais evoluído do que a unidade que chegou a equipar a Meriva em seu primeiro ano de lançada e o Stilo também.
A diferença é que conta com comando variável, não sei se um ou dois, mas enfim, conta com o item. Foi uma evolução de tal unidade promovida pela Opel e amplamente usada na linha Astra, o nosso Vectra GT. O começo de seu fim foi o aperto promovido pela Europa em termos de emissão de CO², sendo que os motores realmente novos do grupo começaram a surgir com o 2.0 turbo no Saab 9-3, o primeiro do tipo da marca e do grupo com bloco de alumínio, lembrando que tal unidade na Europa tem 220 hp (Insignia, Saab 9-3) e 255 hp (Insignia OPC e agora, o Saab 9-5), com o opcional V6 2.8 também turbo de 300 hp. Mais recentemente, não sei se usando o bloco da mesma família 2.0, apareceu o 1.4, aspirado e turbo, chegando neste a 140, que equipa o Cruze nos EUA, mas que na Europa equipa o Corsa e o novo Astra e agora, o 1.6, com potências de 150 e 180 hp, sendo que esta última configuração equipa até mesmo o Insgnia na Europa e o primo Regal na China. Nos EUA existe também o 2.4 aspirado, que não sei se deriva do 2.0 ou se é apenas a aplicação de um cabeçote com injeção direta a um motor pré-existente. No próximo aperto de emissões na Europa, muito provavelmente tal motor vai deixar de ser comercializado por lá, pois o bloco é pesado em comparação com uma unidade de alumínio, aumentando o consumo e talvez não consiga emitir menos CO² sem um reprojeto de suas câmaras de combustão, mas como já existem o 1.4 e o 1.6 turbo....
Aqui no Brasil, lembrem-se que estamos uma etapa atrasada em relação à Europa. Na realidade, uma etapa "e meia", pois quando entrarmos na próxima fase do Proconve, nos aproximando dos limites atuais de lá (para gasolina), um ano, um ano e pouco depois, eles estreiam um limite ainda mais restrito. Os nossos intervalos de "aperto" são um pouco mais longos do que na Europa, o que em tese, garantiria que este tipo de motor, sem injeção direta, que queima melhor o combustível e, portanto, emite menos poluentes, pudesse sobreviver por aqui até 2.017, 2.018. Ou seja, de novo, garantiríamos um ganho alto em relação a um investimento já muito tardio das montadoras. Sem puxar a brasa para a sardinha de quem quer que seja, apenas a Fiat, com a aplicação do MultiAir teria condições de colocar seus motores na Europa.

Tomara que seja mesmo um motor que fique bom no geral, ja que não deve surpreender.

Sobre a Fiat, deve ser um dos focos dela, poder exportar carros para europa em situações de estrangulamento mundial.

Olha, com quase 1450 quilos ficou fácil ver porque o consumo é péssimo mesmo com um bom motor diesel. 10,5 no Diesel só não é piada porque não é engraçado, já que existem carros de desempenho similar por lá que fazem média de 15 na cidade facilmente. Se for falar em estrada dá para falar em 20. Seria o equivalente a ter um carro 2.0 aqui que bebesse 9 por litro na gasolina e um outro similar em potência e desempenho bebendo 5 ou 6 - ou seja, o que o primeiro beberia no álcool...

Tudo bem que a versão sem multi-link, que talvez seja a nossa, deve diminuir esse peso. Mas ainda assim vai ser crítico com 1400 quilos que sejam e um motor não tão brilhante ter desempenho ou consumo bons. Visto que os japoneses e coreanos praticamente tornaram obrigatórios no segmento ter ao menos uma versão que tenha bom consumo junto com desempenho bom, isso vai pesar muito. Dizem que o Vectra 2.4 saiu de linha por esse motivo.

Esse peso é completamente na contra-mão do que vem acontecendo nos últimos lançamentos, que estão reduzindo o peso.

PS: Küll, no seu último parágrafo você quis dizer sem ou com injeção direta?