Para demitir o chefe-executivo, a montadora alemã Porsche concordou em
dar a Wendelin Wiedeking uma indenização de 50 milhões de euros (cerca
de R$ 134 milhões). O diretor de Finanças, Holger Härter, também vai
deixar a empresa, embolsando 12,5 milhões de euros (R$ 33 milhões).
Suas demissões ocorreram pelo elevado endividamento da empresa e pela
oposição à compra da marca de veículos esportivos pela Volkswagen.
O conselho de supervisão de Porsche decidiu na última madrugada
pela saída de Wiedeking e Härter após meses de luta fracassada para
comprar a maior montadora da Europa, informou nesta quinta-feira a
Porsche em comunicado.
Além disso, a Porsche decidiu fazer uma ampliação de capital de
pelo menos cinco bilhões de euros (US$ 7,1 bilhões) para fazer frente
às dívidas contraídas de quase nove bilhões de euros (US$ 12,78
bilhões).
O conselho de vigilância de Porsche, que se reuniu ontem em
Weissach um dia antes do previsto, nomeou também o atual diretor de
Produção, Michael Macht, como novo presidente da empresa em
substituição a Wiedeking.
Devido ao endividamento da Porsche e às dificuldades atuais do
setor automotivo com a recessão econômica, o grupo Volkswagen pôs na
mesa a possibilidade de assumir a fabricante de carros esportivos, algo
que ajudaria a reduzir suas dívidas.
Com a destituição de Wiedeking, é quase certo que a Volkswagen
assuma aos poucos a Porsche, que passaria a ser a décima marca da
gigante automobilística alemã.
O agora ex-presidente sempre foi contra essa possibilidade e
preferiu usar de outras medidas para fazer frente aos problemas
financeiros derivados da compra de 51% da Volkswagen. A Porsche queria
até 75% da VW por meio de opções sobre ações, segundo comunicou em
outubro do ano passado, para conseguir o controle da montadora alemã,
uma empresa muito maior.
A crise financeira dificultou o acesso da Porsche a novos
créditos e encareceu o prolongamento da linha de créditos que tinha em
março, já que os juros exigidos pelos bancos são agora mais elevados.
Fonte: Invertia
dar a Wendelin Wiedeking uma indenização de 50 milhões de euros (cerca
de R$ 134 milhões). O diretor de Finanças, Holger Härter, também vai
deixar a empresa, embolsando 12,5 milhões de euros (R$ 33 milhões).
Suas demissões ocorreram pelo elevado endividamento da empresa e pela
oposição à compra da marca de veículos esportivos pela Volkswagen.
O conselho de supervisão de Porsche decidiu na última madrugada
pela saída de Wiedeking e Härter após meses de luta fracassada para
comprar a maior montadora da Europa, informou nesta quinta-feira a
Porsche em comunicado.
Além disso, a Porsche decidiu fazer uma ampliação de capital de
pelo menos cinco bilhões de euros (US$ 7,1 bilhões) para fazer frente
às dívidas contraídas de quase nove bilhões de euros (US$ 12,78
bilhões).
O conselho de vigilância de Porsche, que se reuniu ontem em
Weissach um dia antes do previsto, nomeou também o atual diretor de
Produção, Michael Macht, como novo presidente da empresa em
substituição a Wiedeking.
Devido ao endividamento da Porsche e às dificuldades atuais do
setor automotivo com a recessão econômica, o grupo Volkswagen pôs na
mesa a possibilidade de assumir a fabricante de carros esportivos, algo
que ajudaria a reduzir suas dívidas.
Com a destituição de Wiedeking, é quase certo que a Volkswagen
assuma aos poucos a Porsche, que passaria a ser a décima marca da
gigante automobilística alemã.
O agora ex-presidente sempre foi contra essa possibilidade e
preferiu usar de outras medidas para fazer frente aos problemas
financeiros derivados da compra de 51% da Volkswagen. A Porsche queria
até 75% da VW por meio de opções sobre ações, segundo comunicou em
outubro do ano passado, para conseguir o controle da montadora alemã,
uma empresa muito maior.
A crise financeira dificultou o acesso da Porsche a novos
créditos e encareceu o prolongamento da linha de créditos que tinha em
março, já que os juros exigidos pelos bancos são agora mais elevados.
Fonte: Invertia