[size=52]Cancelado no Brasil, Toyota C-HR 2.0 corta híbrido nos EUA e México[/size]
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Ricardo de Oliveira
3 Minutos de LeituraMas, não foi o que aconteceu e oficialmente a Toyota vai dar prioridade para outros produtos, mas para não deixar um buraco na pretensa proposta, baixou o pouco atrativo RAV4, que há muitos anos vem sendo um coadjuvante no mercado de utilitários esportivos. Bom, se aqui não teremos, por enquanto, nos EUA e México o crossover chega numa configuração menos atraente em termos de eficiência e tecnologia, cortando o híbrido em prol de motorização convencional.
Importado da Turquia, o Toyota C-HR chega aos dois mercados da América do Norte com o conhecido motor 2.0 Dual VVT-i usado no Corolla vendido no Brasil, mas abastecido somente com gasolina e entregando 150 cv e 19,5 kgfm, equipado apenas com transmissão CVT. Com preços a partir de US$ 22.500, o crossover não oferece uma alternativa mais ecológica, focando de fato no segmento de SUVs sem grandes pretensões nesse aspecto, mas somando para ampliar as vendas da marca. O pacote de equipamentos é razoável e cobra US$ 500 pelo teto contrastante, trazendo ainda a cor verde bem chamativa.
No México, o Toyota C-HR chega agora com preços a partir de 359.900 pesos novos ou cerca de R$ 62,1 mil. O modelo compartilha com a versão americana o mesmo propulsor e câmbio CVT. Neste último caso, a caixa de transmissão possui um sistema próprio de resfriamento e aquecimento para manter o bom funcionamento do câmbio e prevenir falhas.
Com 4,36 m de comprimento e 2,64 m de entre-eixos, o modelo é feito sobre a plataforma global da Toyota, a TNGA, sendo vendido também na Europa e no Japão, mas nestas regiões, a versão Hybrid com motor 1.8 de 99 cv é a mais vendida. Outra opção, com motor 1.2 Turbo de 114 cv, é a segunda mais vendida no continente europeu.
COMENTÁRIOS: Sinceramente, não consigo aceitar a não vinda de tal modelo aqui. Tá prontinho para o mercado brasileiro, inclusive com o mesmo motor do nosso Corolla. Se ainda por cima, fosse montado, ainda que em CKD, já daria um "start" para nacionalização da plataforma TNGA por aqui, preparando o caminho, seja no manuseio da mesma na fábrica, seja na paulatina nacionalização de partes da mesma, por aqui. Falar em "caro demais para o Brasil", NÃO COLA, tanto pelo fato de que o Corolla vai usar a mesma plataforma/tecnologia, como pelo fato de que inúmeros notícias sobre o mesmo dão conta de um interior bastante "plastificado", para ficar apenas neste quesito.