INDIVIDUALIZANDO SOBRE O PROGRAMA:
- Pensando nas "newcomers", em especial BMW, Jaguar/Land Rover e Mercedes, tal anúncio foi excelente, pois além de haver o tal débito do Governo para com elas de R$ 300 milhões que, afinal de contas, é compromisso assumido no Inovar-Auto, garante a continuidade das operações e, QUEM SABE, aumento da possibilidade de exportação a partir daqui. BMW, já sabemos como está se programando, então, em princípio, altamente exportável é apenas o X1, mas ainda acho que teremos, SIM, o sedan e TALVEZ o hatch feitos/montados aqui, de novo, com possibilidade de exportação aos EUA. Outros modelos, reitero, é questão de colocar estas fábricas dentro do bloco. Mercedes, como no México se fará o Classe A sedan e, ao que se sabe, o cupê, GLA deve ficar por aqui mesmo e TALVEZ aproveitando o Rota, o hatch (e aqui entraria a eventual produção do motor 1.33 turbo da Renault, a esclarecer mais adiante). JLR, como as outras, para ser exportadora, precisa ser incluída no Mercosul e daí, com Discovery Sport, TALVEZ Jaguar E Pace e novo Evoque, todos de mesma base, tenhamos linha exportável. Todas elas, já com boas possibilidades de uso de partes e peças nacionais, por pouco que seja inicialmente.
- Analogamente à VW, imagino agora a Renault produzindo aqui o mais rápido possível o motor 1.33 turbo, seja para seu uso, MAS TALVEZ E PRINCIPALMENTE, a variação 1.4 da Mercedes. Primeiro, porque imagino que os produtos Mercedes do México, EXATAMENTE COMO OCORRE COM GOLF VII, não usarão motores pequenos para exportação aos EUA, mas fazer estes motores aqui, além de baratear a operação lá, pois fugiria do custo em euro, abre possibilidades de exportação a terceiros países, de novo, EXATAMENTE COMO OCORRE COM O GOLF VII. De mais a mais, agrega produção à Renault, dando mais escala, seja na produção de partes e peças, seja na produção do motor, propriamente dito.
- Ficando no mesmo grupo industrial, ontem, depois do anúncio do Rota, fiquei imaginando alguns japas freneticamente embarcando unidades do March/Micra tailândes ao Brasil, de novo, o mais rápido possível, pois se era o plano que necessitavam para novos modelos, o tem aí, agora. Imagino que a versão "mercados emergentes" do modelo já deva ter a versão com direção do lado esquerdo desenvolvida, então, sua produção aqui deverá ser rápida. Afinal, com Polo, Argos, Yaris, todos novinhos no mercado dito "compacto premium", a Nissan precisa do seu representante o mais rápido possível.
- Ford, para mim, É UMA TREMENDA INCÓGNITA, pois nada mais foi falado sobre o tal Fiesta europeu, versão "mercados emergentes" (lembram das fotos do mesmo na China?). No mês passado, Renault ficou em quarto no mercado, então, a Ford "tá no óleo" em vendas e em nada se pronunciou sobre planos futuros, com ou sem o Rota.
- Chevrolet já havia se pronunciado sobre produtos novos, praticamente nada dizendo sobre vinculação ao novo programa então, no máximo, imagino um grande TALVEZ, quando pensamos em adiantamento de novos motores. Só isso.
- Idem para Fiat.
- PSA, entra no mesmo bloco das INCÓGNITAS, pois nada de novo C3 e ainda falam volta e meia de novos 208 e C3 "mercados emergentes" feitos na Argentina, sem absolutamente qualquer pista DO QUE SERIA FEITO AQUI. Opel? Adoraria, mas tenho dúvidas. Médios do grupo? Duvido de novo, pois parece que desistiram do segmento. Outra empresa meio morta no mercado, como a Ford, também parecendo caminhar para a morte da outra metade.
- Hyundai, veremos o que fará no futuro, mas como já disse "n" vezes, já passou da hora de fabricar motores aqui. Outros produtos em Piracicaba, é questão de investimento. De novo, talvez vejamos pronunciamentos a partir de agora. Kia, já sabemos, vai contnuar como está, creio eu.
- CAOA, foi continuando a investir e produzir, com ou sem anúncio do Rota, então, no máximo, talvez ganhe velocidade em seus lançamentos.