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Rota (?!) 2.030

5 participantes

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46Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 2 maio - 19:07

R8V


Administrador

Estranho ....

Rota: vamos ver se sai mesmo...

47Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 2 maio - 20:48

KÜLL



O que é estranho?

48Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 3 maio - 18:15

KÜLL



[size=31]Rota 2030 pode ser anunciado na sexta[/size]

Presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, recebe informação do MDIC sobre intenção do governo 

SUELI REIS, AB



Uma semana após a reunião de representantes do setor automotivo com o governo (leia aqui), os indícios apontam que a nova política industrial Rota 2030 deve ser anunciada em muito breve. Segundo o presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, há intenção de que o anúncio seja nesta próxima sexta-feira, 4, de acordo com informações passadas a ele pelo secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do MDIC, Igor Nogueira Calvet, minutos antes do executivo conduzir uma coletiva de imprensa na quinta-feira, 3, para apresentar os dados de vendas de veículos importados.

“A intenção do presidente é anunciar amanhã [sexta-feira] e se não for amanhã, que fique para a semana que vem”, afirmou Gandini ao contar sobre a conversa com o secretário do MDIC.

Sobre o imbróglio referente aos incentivos tributários pleiteados pela indústria para pesquisa e desenvolvimento (P&D), Gandini disse que em uma segunda reunião Fazenda e Anfavea ficaram irredutíveis: por um lado, a associação das montadoras queria um modelo de desconto de IPI semelhante ao aplicado durante o Inovar-Auto, encerrado em dezembro passado. Por outro, a pasta, agora liderada por Eduardo Guardia, não admite qualquer tipo de incentivo, uma vez que o foco é arrecadação.

“Entendo que não passa outra coisa a não ser a Lei do Bem e da maneira como está configurada, não deve haver um ajuste para atender o setor, como foi sugerido na primeira reunião”, afirmou.

O executivo acrescentou que assim como para a Anfavea, o Rota 2030 também é importante para o segmento de importados a fim de garantir previsibilidade ao setor e proteger quem já investiu no País. “O Rota 2030 não vai trazer nada de novidade para os importadores no curto prazo”, disse, acrescentando que houve um pleito para aplicar uma multa de 20% para quem não se habilitar ao Rota 2030. “Está no projeto, não sei se vai sair. Na reunião da semana passada, a Fazenda não se pronunciou sobre isso. É importante para que as marcas interessadas em operar no Brasil atendam aos requisitos de segurança e segurança energética e é bom para o País para evitar a concorrência desleal com quem investiu aqui ”, enfatizou.

Gandini também confirmou que está previsto no Rota 2030 a redução de alíquotas para carros elétricos e híbridos. “O presidente garantiu que o IPI do elétrico será reduzido dos atuais 25% para alíquotas entre 7% e 18%, mas ele não especificou qual será o critério para essa classificação, se por potência ou consumo de energia”, afirmou.

Já o imposto de importação para híbridos e elétricos segue igual: atualmente, a alíquota, que já foi a de 35%, está entre 0% e 7%, dependendo da tecnologia. “Parece que por enquanto não muda, talvez na segunda fase do Rota 2030”, comentou.



FONTE SITE AUTOMOTIVE BUSINESS


COMENTÁRIOS: Que parto!

49Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sáb 5 maio - 13:19

KÜLL



[size=52]Rota 2030 está praticamente pronto e deve ser anunciado na próxima semana[/size]

1 comentário
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura


Rota (?!) 2.030 - Página 4 Mitsubishi-fabrica-catal%C3%A3o-NA-10-1024x682
Ainda não há informação se de fato a reunião das equipes dos Ministérios da Fazenda (MF) e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) fechou o texto final do Rota 2030, nesta sexta-feira (4). No dia anterior, as duas pastas do governo anunciaram que que o programa estava “99% pronto”. O objetivo era deixar as regras do regime automotivo definidas para anúncio na próxima semana. A última data anunciada era neste sábado (5).
Após discutir os últimos detalhes e pequenas divergências relacionadas com incentivos fiscais, MF e MDIC chegaram a um acordo que possibilitará o anúncio do Rota 2030. O presidente Michel Temer só aguarda o sinal verde das duas pastas e deve reunir na semana que vem os presidentes das montadoras e outros executivos do setor para o anúncio oficial do programa, que assim deve entrar em vigência a partir de junho.
A ação é aguardada com expectativa pelas montadoras, que buscam agora apenas a previsibilidade, pois incentivos fiscais no montante de R$ 1,5 bilhão anualmente não seria mais possível, apesar de algumas fontes ligadas ao assunto terem dito ao contrário. Porém, o governo teria liberado créditos de IPI para investimentos em pesquisa e desenvolvimento apenas nos moldes exigidos pelo MF, o que deve somar um valor pouco abaixo do almejado pelos fabricantes instalados no Brasil. A questão é que o MF quer esses créditos concedidos através da Lei do Bem, onde as montadoras poderão abate-los através de Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Rota (?!) 2.030 - Página 4 Vw-fabrica-parana-1-2-1024x664
Mas, como várias operações não apresentam lucros no momento, o governo teria decidido que os créditos poderão ser resgatados quando as filiais conseguirem lucrar no mercado nacional, podendo assim serem utilizados por um período de até cinco anos. Apesar de não satisfazer os desejos das montadoras, o Rota 2030 atualizado pelo menos colocará as regras no papel, algo que as empresas buscam até mais do que os incentivos.
Isso porque as matrizes querem que haja previsibilidade para autorizarem ou liberarem o dinheiro para investimentos em produtos e pesquisas no Brasil, já que o parque automotivo está completamente instalado após anos de investimentos em construção de plantas no país. Algumas operações estão ameaçadas de perder investimentos por causa da concorrência com outras filiais, exatamente por não se saber o panorama futuro do mercado brasileiro.
Outro questão é a dos carros híbridos, que pagam 25% de IPI. No caso dos elétricos, este teria sido reduzido para 7%, mas nos que usam motores a gasolina ou flex (tecnologia em desenvolvimento pela Toyota), falava-se em 13%, mas agora fontes dizem que pode variar de 7% a 18%. O que se sabe é que continuarão a pagar de 2% a 7% de imposto de importação.
Agora, é aguardar o anúncio das novas regras para que se possa ter uma visão de como o Brasil seguirá nos próximos 15 anos, lembrando que ajustes serão feitos no decorrer do período. Um dos pontos já considerado como certo é a meta é de 12% de redução no consumo para o primeiro período de cinco anos, seguindo o determinado pelo Inovar-Auto quando de sua vigência.

50Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 15 maio - 14:16

KÜLL



[size=52]Seu Automóvel[/size]










[size=52]Investimentos do "Rota 2030" só começarão a valer em 2019, diz jornal

[/size]


Rota (?!) 2.030 - Página 4 Linha-de-montagem-do-jeep-renegade-em-goiana-pe-1504117732518_v2_1170x540

Linha de montagem do Jeep Renegade em Goiana (PE)Imagem: Sérgio Bernardo/JC Imagem/Folhapress



Do UOL, em São Paulo (SP)
15/05/2018 12h20


Montadoras também escapam da obrigatoriedade de investir R$ 5 bilhões ao ano em P&D entre 2019 e 2021


Aos poucos o escopo financeiro do "Rota 2030", regime automotivo que substituirá o Inovar-Auto -- e que está atrasado em pelo menos cinco meses, visto que deveria entrar em vigor em janeiro deste ano --, vai tomando forma. Espera-se que a MP (Medida Provisória) do programa seja enfim anunciada nos próximos dias.
Nesta terça-feira (15) o jornal "Valor Econômico" publicou que os incentivos fiscais do "Rota" só valerão a partir de 2019, visto que não o Governo Federal não tem previsão orçamentária para aplicar renúncia fiscal desse tipo este ano.

Para que as fabricantes pudessem ter acesso a isenções tributárias referentes a investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento) já em 2018, o Planalto teria de enviar ao Congresso uma proposta de previsão adicional de gasto tributário a ser votada em plenário, desgaste considerado desnecessário pelas partes que negociam a viabilidade do programa.



Investimentos progressivos


O acordo prevê que as montadoras terão de acumular R$ 5 bilhões ao ano em investimentos em P&D para ter acesso a R$ 1,5 bilhão a serem abatidos via IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), conforme determinação do Ministério da Fazenda.
Segundo divulgado pelo "Estado de S. Paulo" na semana passada, as fabricantes terão um prazo de 15 anos para solicitar os subsídios referentes aos três primeiros anos de programa. Isso porque, na argumentação da Anfavea (associação dos fabricantes instalados no país), as empresas automotivas dificilmente terão receita suficiente para justificar um montante tão grande de isenções.
Entretanto, de acordo com o "Valor", como a legislação local não permite prazos maiores do que cinco anos para acesso a isenções de tributos, a concessão de incentivos fiscais antigos eventualmente não reclamados terá de ser renovada a cada quinquênio, muito provavelmente sob outros governos e com equipes diferentes no comando do Ministério da Fazenda.
Por fim, também segundo o "Valor Econômico", durante os três anos de período transitório do "Rota" as montadoras estarão desobrigadas de investir os tais R$ 5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (valor que equivale a cerca de 1,2% da receita operacional de todas as companhias com fábrica no Brasil).
Em 2019 o percentual de investimento obrigatório deve ficar entre 0,5% e 0,7% (abaixo de R$ 3 bilhões), crescendo progressivamente até alcançar os 1,2% ou R$ 5 bilhões em 2022.

51Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 17 maio - 17:38

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]

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Rota (?!) 2.030 - Página 4 X_noticia_27448
Schiemer, da Mercedes-Benz: ninguém decide investimento baseado em algo que não sabe se vai ter

Legislação | 16/05/2018 | 20h00

[size=31]Lei do Bem no Rota 2030 é inviável, diz Schiemer[/size]

Presidente da Mercedes-Benz Brasil critica fórmula de incentivo a P&D 

PEDRO KUTNEY, AB


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“Esperamos que essa novela acabe logo.” Assim o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, define sua expectativa quanto ao novo programa de desenvolvimento para o setor automotivo nacional, o Rota 2030, que vem sendo discutido entre indústria e governo há um ano sem resultado prático; empacou na resistência do Ministério da Fazenda em conceder incentivos fiscais calculados em R$ 1,5 bilhão ao ano em troca de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A última proposta em discussão, de conceder o benefício com descontos no Imposto de Renda (IR) via Lei do Bem, é considerada inviável pelo executivo. 

“A Lei do Bem hoje não ajuda [a definir investimentos], porque ninguém tem lucro [e assim não há IR para abater incentivos]. Eu não vou decidir um projeto hoje para obter algo (incentivos) que não sei se vou ter no futuro. Isso não adianta, ninguém faz isso”, critica Shiemer.



O presidente da Mercedes-Benz se refere à proposta alternativa de incentivos a P&D no Rota 2030, veiculada pela imprensa nas últimas semanas, de nos próximos três anos poder acumular créditos tributários da Lei do Bem, que poderiam ser abatidos do IR ou Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) nos próximos 15 anos, quando as empresas voltassem a registrar lucros no País – hoje a legislação só permite que esses incentivos sejam usados no próprio ano do investimento, assim as empresas que não têm lucro e não têm IR a pagar perdem o benefício. 

Para Schiemer, “essa discussão sobre incentivos ao setor está mal colocada, existe muita distorção, dizem que governo vai gastar R$ 1,5 bilhão para incentivar P&D, mas não dizem quanto imposto vai recolher a mais depois dos investimentos que fazemos”. Ele pondera que os benefícios tributários só são concedidos às empresas que efetivamente fizeram investimentos que melhoram os produtos feitos aqui e aumentam a competitividade internacional da indústria. 

O executivo deu o exemplo do recém-inaugurado campo de provas da Mercedes em Iracemápolis, resultado de investimento de R$ 90 milhões que recebeu incentivos tributários do Inovar-Auto, que vigorou de 2013 a 2017 e permitia a empresas abater parte dos gastos em P&D feitos no período em impostos federais como o IPI. “Esse campo de provas é um resultado prático do Inovar-Auto, sem isso teria sido muito difícil viabilizar este investimento”, afirma Schiemer.


FONTE SITE AUTOMOTIVE BUSINESS

52Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 26 Jun - 11:55

KÜLL



[size=46]Incerteza dificulta investimentos da Nissan no país[/size]

Apesar da dificuldade em atrair recursos, CEO diz que não fez cortes na programação de investimento enviada ao Japão


Por Por Eduardo Laguna, do Estadão Conteúdo


26 jun 2018, 11h41 - Publicado em 26 jun 2018, 11h31



Rota (?!) 2.030 - Página 4 Nissan-produc3a7c3a3o-reuters-nigel-roddis-e1530023446887

Nissan: a montadora desembolsou quase R$ 3,5 bilhões desde que começou a construção da fábrica inaugurada há quatro anos em Resende (RJ) (Niggel Rodis/Reuters)


São Paulo – Reflexo das incertezas eleitorais, de desdobramentos da greve dos caminhoneiros e de um cenário externo adverso, a piora do ambiente de negócios no Brasil tem atrapalhado as negociações da Nissan com a matriz no Japão em torno do plano de investimento a ser executado pela filial nos próximos cinco anos.

A empresa espera que o novo ciclo seja aprovado em um mês, mas o presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, reconhece que a realidade do país não ajuda na discussão. “Ontem mesmo recebi questionamentos (da matriz) sobre como está a situação por aqui.”

Apesar da dificuldade em atrair recursos, sobretudo após a montadora desembolsar quase R$ 3,5 bilhões desde que começou a construção da fábrica, inaugurada há quatro anos em Resende (RJ), Silva diz que não fez cortes na programação de investimento enviada ao Japão.

Inicialmente, a ideia era que essa definição saísse no fim de 2017. Silva conta que, quando fechou, entre fevereiro e março, o planejamento estratégico deste ano, já havia uma expectativa de que os resultados seriam afetados pela eleição, mas a greve dos caminhoneiros acentuou as incertezas no campo político.

Silva, que participou na segunda-feira, 25, em São Paulo, de seminário realizado pela publicação Autodata, diz que a prioridade agora é rever gastos e buscar ganhos de produtividade, colocando de lado planos de aumento de produção. “Chegamos a pensar em abrir o terceiro turno de produção, mas isso terá de esperar”.



FONTE SITE REVISTA EXAME

53Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 26 Jun - 12:03

KÜLL



[size=52]Seu Automóvel[/size]










[size=52]Nissan "segura" investimento em novos carros no Brasil devido à crise

[/size]


Rota (?!) 2.030 - Página 4 Nissan-micra-1475609693056_v2_1170x540

Nova geração do March é um dos projetos que aguardam definição para serem lançados no BrasilImagem: Murilo Góes/UOL

Eduardo Laguna
do Estadão Conteúdo
26/06/2018 11h38


Instabilidade política deixa matriz japonesa ressabiada; filial insiste em receber recursos


A Nissan está enfrentando dificuldades para negociar o plano de investimento previsto para os próximos cinco anos com a matriz, localizada no Japão. As dificuldades são atribuídas às incertezas eleitorais, desdobramentos da greve dos caminhoneiros e de um cenário externo adverso.


A empresa espera que o novo ciclo seja aprovado em um mês, mas o presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, reconhece que a realidade do País não ajuda na discussão. "Ontem mesmo recebi questionamentos (da matriz) sobre como está a situação por aqui".
Apesar da dificuldade em atrair recursos, sobretudo após a montadora desembolsar quase R$ 3,5 bilhões desde o começo da construção da fábrica, inaugurada há quatro anos em Resende (RJ), Silva diz que não fez cortes na programação de investimento enviada ao Japão.
Inicialmente, a ideia era que essa definição saísse no fim de 2017. Silva conta que, quando fechou, entre fevereiro e março, o planejamento estratégico deste ano, já havia uma expectativa de que os resultados seriam afetados pela eleição, mas a greve dos caminhoneiros acentuou as incertezas no campo político.
Enquanto isso, projetos como as novas gerações de March e Versa estão temporariamente suspensos, pelo menos enquanto não houver uma definição.
Silva, que participou na segunda-feira, 25, em São Paulo, de seminário realizado pela publicação Autodata, diz que a prioridade agora é rever gastos e buscar ganhos de produtividade, colocando de lado planos de aumento de produção.
"Chegamos a pensar em abrir o terceiro turno de produção, mas isso terá de esperar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

54Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 28 Jun - 13:22

Grilo

Grilo
Administrador

Rolling Eyes Rolling Eyes

http://www.autouniverso.com.br

55Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 29 Jun - 11:38

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]

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Rota (?!) 2.030 - Página 4 X_noticia_27660
Fábrica da BMW em Araquari (SC): produção de baixo volume precisa de incentivo para sobreviver

Indústria | [size=18]28/06/2018 | 18h31

[size=31]Fabricantes premium pressionam por isenções e definições[/size]

Audi, BMW, Mercedes-Benz e Land Rover reclamam da falta de incentivos para operação deficitária no Brasil 

PEDRO KUTNEY, AB

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Os fabricantes de veículos premium que abriram em unidades de produção no Brasil enfrentam agora as consequências negativas da decisão que tomaram. Audi, BMW, Mercedes-Benz e Jaguar Land Rover alegam estar operando com prejuízo no País. Com esse discurso, agora pressionam o governo por definições quanto ao programa de desenvolvimento industrial do setor, o empacado Rota 2030, e por redução da tributação dos componentes importados que precisam usar nos carros montados aqui. 

Na terça-feira, 26, representantes das quatro empresas foram juntos a Brasília para uma reunião com Igor Calvet, secretário de Desenvolvimento Industrial e Competitividade do Ministério da Indústria, o MDIC, que desde o ano passado está em confronto com a Fazenda pela aprovação dos incentivos do Rota 2030. A agenda oficial relata que o assunto do encontro com as fabricantes premium era “ex-tarifário para motores” – redução do imposto de importação aplicada a propulsores de 18% para 2%. Contudo, esta é uma isenção que todas estas e outras montadoras já têm desde 2016 (leia aqui), sob a alegação de que não encontram fornecimento local no País, por causa do baixo volume de produção. 

Segundo fontes consultadas por Automotive Business, o tema da reunião no MDIC foi mais amplo. Claro que todas as quatro fabricantes querem a continuação do ex-tarifário para motores, mas disseram que isso não basta para continuar operando industrialmente no País. Todas disseram precisar de mais isenções e queriam saber quando, como e se o Rota 2030 será aprovado, para definir como serão enquadrados e o que fazer nos próximos anos com base na nova política setorial. Pelo que se ouviu, todos saíram do encontro com o secretário da mesma forma que entraram: sem respostas. 

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FALTA DE HORIZONTE
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Os fabricantes de veículos premium – e neste caso não só eles – alegam que estão no limite de tomar decisões sobre o futuro da operação, para escolher, por exemplo, quais modelos poderão ser fabricados localmente; e se os que estão em produção serão renovados ou não. Sem sinalização de como ficará a política setorial, continuam esperando, mas temem pelo esgotamento da paciência das matrizes. A situação é incerta, não há horizonte previsível. 

Operando abaixo da metade da já reduzida capacidade de produção, nenhum dos quatro fabricantes premium sequer atinge a barreira de 10 mil unidades/ano. Ao mesmo tempo, precisam importar a maioria dos componentes a peso de dólar caro. Por isso afirmam que perdem dinheiro ao produzir aqui. 

Para escapar da sobretaxação às importações de carros (de 30 pontos porcentuais sobre o IPI) imposta pelo Inovar-Auto entre 2013 e 2017, Audi, BMW, Mercedes-Benz e Land Rover investiram juntas cerca de € 1 bilhão para construir fábricas ineficientes, colocadas de pé para atender exigências e receber benefícios de um programa setorial que já acabou. As quatro não sabem se continuarão enquadrados no regime especial criado para elas no Inovar-Auto, de produtor de baixo volume (até 35 mil unidades/ano) com investimento mínimo de R$ 17 mil (já corrigidos pela inflação para R$ 23 mil) por carro produzido, que nessas condições podiam produzir com índices menores de conteúdo nacional. 

Em sua defesa, os fabricantes enquadrados no regime especial dizem que produzem carros com conteúdo tecnológico de ponta (o que é verdade), por isso não encontram fornecedores locais, mas em compensação exercem o papel de “puxar para cima” o nível de tecnologia do mercado brasileiro. Também admitem que, se não fosse pelo Inovar-Auto, não teriam construído fábricas nem montado times de engenharia e desenvolvimento local, que entre outros avanços permitiu a introdução da tecnologia flex (bicombustível gasolina-etanol) nos motores de carros de luxo. Sem incentivos, dizem, essa estrutura corre risco de desaparecer.


FONTE SITE AUTOMOTIVE BUSINESS

COMENTÁRIOS: Em princípio, sou contra incentivos, mas foram feitos lá no Inovar-Auto e agora, até pela imagem do país, infelizmente, quem investiu aqui dentro daquelas regras, os merece. Talvez, e aí eu insisto e muito, até para diminuir eventualmente os incentivos e fazer com outros fabricantes invistam aqui, falta uma atuação mais forte (muito mais forte, penso eu), para que os carros montados aqui entrem na pauta de "exportáveis" do Mercosul. Até porque, como já disse muitas e muitas vezes, os índices fajutos de nacionalização da Argentina, inclusive já admitidos como verdadeiros (os tais baixos índices) pelo governo de lá, justificariam tal pleito de nossa parte.[/size]

56Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 5 Jul - 10:09

KÜLL



[size=52]Rota 2030: anúncio deve ocorrer nesta semana[/size]

25 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura


Rota (?!) 2.030 - Página 4 Volkswagen-Virtus-f%C3%A1brica-S%C3%A3o-Bernardo-do-Campo-8-1024x683
A novela do Rota 2030 continua. O próximo capítulo é o anúncio – que pode não ocorrer – nesta semana. Marcos Jorge de Lima, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior teria dito nesta quarta (4) que o programa automotivo brasileiro será conhecido por estes dias, mas não precisou dia e nem horário, mas se de fato acontecer, será nos dias 5 ou 6 de julho, quinta e sexta.
Marcos Jorge disse que os últimos detalhes haviam sido resolvidos com o Ministério da Fazenda, mas que o texto precisava de “um último parecer” da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O ministro disse: “Nesses próximos dois dias muito provavelmente teremos o anúncio do Rota 2030”.
Mas será que dessa vez vai? O período é o limite legal para que programas do governo possam ser lançados antes do início da campanha eleitoral. Assim, essa semana parece ser decisiva para o Rota 2030, que está perto de completar um ano de atraso. Em agosto de 2017, enquanto o Inovar-Auto ainda estava em vigência, o novo programa automotivo simplesmente não saiu como deveria.
Com desoneração reprovada pela Fazenda, o Rota 2030 simplesmente virou o motivo de disputa interna dentro do governo de Michel Temer, pois o MDIC queria a aprovação da política, que teve mais de 100 reuniões entre o ministério e o setor automotivo. Irredutível, o MF usou seu poder decisório para segurar as novas regras. A rachadura nos ministérios teve de ser reparada pelo presidente, que prometeu aprovar o texto. Porém, isso levou semanas, depois meses.
No caminho do Rota 2030 teve Reforma da Previdência, greve dos caminhoneiros e a campanha eleitoral, que ainda nem começou, mas que já dava sinais de interferência junto ao governo, que temia se arriscar em aprovar desoneração para um setor que seria desfavorável em termos eleitorais. Então, a ameaça de adiamento da decisão para o próximo governo chegou a ser ventilada por parte do setor. Ou seja, o programa só sairia de fato em 2019.
No formato atual, que se conhece, o MF levou vantagem em incluir os incentivos requeridos pela indústria para pesquisa e desenvolvimento Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSLL) e no Imposto de Renda (IR), algo que desagradou as montadoras, pois a maioria está em prejuízo nas operações nacionais. Diante disso, o governo concedeu um prazo de três anos para resgate dos benefícios com a obtenção de lucro.
Calcula-se em pouco menos de R$ 1,5 bilhão (limite anual) os abatimentos presumidos pelo setor, através da nova regra. Para a Fazenda, as montadoras já contemplavam incentivos fiscais através da Lei do Bem, por isso não precisam de mais benefícios. As marcas premium conseguiram também o resgate de um montante oriundo de créditos do Inovar-Auto, que estava preso no governo.
[Fonte: G1]
COMENTÁRIOS: Como já disse várias vezes, e volta e meio reitero ao falar da Renault/Nissan, que condicionou TODOS os seus futuros investimentos ao programa, quando fez tão pouco durante todo o Inovar-Auto, mas o fato é que inventaram esta história e agora, até pela credibilidade do país e preservar os investimentos feitos pelas newcomers, acho justo e necessário o incentivo. O que é necessário é um aceno de que isso vai acabar em algum momento, devendo as montadoras sobreviverem de seu próprio trabalho e, no caso das marcas de luxo, incluí-las no Mercosul.

57Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 6 Jul - 10:15

KÜLL



[size=52]Rota 2030 Mobilidade e Logística: finalmente aprovado pelo governo[/size]

32 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura


Rota (?!) 2.030 - Página 4 Mitsubishi-fabrica-catal%C3%A3o-NA-10-1024x682
Finalmente! Michel Temer assinou nesta quinta (5) a criação do Rota 2030 Mobilidade e Logística, novo regime automotivo que tanto as montadoras e o mercado nacional esperavam. Depois de quase um ano de incertezas, o governo federal aparou as arestas entre os ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda. Mas como ele é? Vejamos.
O Rota 2030 Mobilidade e Logística é um programa de incentivos ao setor automotivo e que também funcionará para regrar as ações das montadoras. Criada como uma Medida Provisória, a nova política precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias, senão perde a validade. A partir da aprovação, ela será publicada no Diário Oficial da União e passará a valer.
Bom, o teor da regra começa por um teto de incentivos fiscais para o setor de R$ 1,5 bilhão por ano, conforme já havia sido revelado. Para ter direito a esse montante, que será concedido sob a forma de créditos tributários, as montadoras terão de gastar R$ 5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento anualmente.
Com prazo de 15 anos, divididos em três ciclos, o Rota 2030 Mobilidade e Logística concederá a cada fabricante um crédito de 10,2% do valor investido, que poderá ser abatido do Imposto de Renda ou Contribuição Sobre Lucro Líquido, quando a empresa obter rendimentos em suas operações no país.
No caso dos carros elétricos, o Rota 2030 Mobilidade e Logística contempla – através de um decreto presidencial – a redução de IPI de 25% para 7%, 11% ou 18% para carros híbridos e elétricos, dependendo da tecnologia, mas sempre com os mais eficientes pagando menos. A política de tributação dos demais veículos não muda, o que frusta quem espera por uma mudança nesse aspecto.
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[size=43]Metas

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O Rota 2030 Mobilidade e Logística contempla obrigações para os fabricantes. A primeira é a redução no consumo de combustível. O patamar do Inovar-Auto continua, mas agora serão 11% menos em termos de consumo e emissão até 2022. A etiquetagem veicular abrangerá agora eficiência energética e equipamentos de segurança do veículo.
Sistemas como frenagem automática de emergência, assistente de faixa e tráfego lateral, alerta de colisão, entre outros, são algumas das tecnologias que poderão fazer parte dos carros até 2027, já que a assistência ao condutor se tornou a terceira exigência do programa.
Agora é esperar pela aprovação da MP do Rota 2030 Mobilidade e Logística por parte do congresso, o que sem dúvida terá uma pressão por parte das montadoras para que seja feito o mais rápido possível. O motivo é que as matrizes querem previsibilidade para investir no Brasil e assim pressionam as filias por respostas. Com o Rota 2030 Mobilidade e Logística criado, agora só falta valer para que a indústria possa retomar o ritmo de investimentos.
[Fonte: G1]

58Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 6 Jul - 10:18

KÜLL



Nova rota para os carros Entenda o que o programa "Rota 2030" propõe para o futuro do carro brasileiro Leonardo Felix, Eugênio Augusto Brito, Vitor Matsubara Do UOL, em São Paulo (SP) Divulgação Pedro Ladeira/Fol... - Veja mais em https://www.uol/carros/especiais/rota-2030-o-que-muda-no-carro-do-brasil.htm#nova-rota-para-os-carros?cmpid=copiaecola

59Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 6 Jul - 10:25

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]

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Rota (?!) 2.030 - Página 4 X_noticia_27698
Temer enfim assina MP que cria o Rota 2030


Indústria | [size=18]05/07/2018 | 19h41[/size]


Governo libera o Rota 2030

Programa foi destravado para evitar problema com legislação eleitoral 

PEDRO KUTNEY, AB




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Após mais de um ano de discussões e negociações, o governo finalmente liberou o Rota 2030, programa de desenvolvimento da indústria automotiva nacional que substitui o Inovar-Auto, encerrado no fim de 2017, e cria o conjunto de regras, diretrizes, incentivos e exigências para o setor nos próximos 15 anos. A Medida Provisória (MP) que autoriza o estabelecimento do programa foi assinada de forma açodada no início da noite da quinta-feira, 5, pelo mandatário-tampão da República, Michel Temer. 

O Rota 2030 estava à espera de aprovação desde o fim do ano passado, mas foi interditado em meio a desentendimentos entre o Ministério da Indústria, onde o programa foi gestado, e a Fazenda, que resistia em conceder os incentivos fiscais à indústria automotiva previstos no projeto. Após uma dúzia de promessas e adiamentos, o governo foi obrigado a correr para assinar a MP nesta quinta-feira, 5, por causa das eleições de outubro – a legislação eleitoral dá como prazo o dia 7 deste mês para adoção de programas desse tipo que podem ser interpretados como propaganda de governo. 

Por isso as negociações entre ministérios e representantes das montadoras foram intensas nos últimos dias, pois a indústria alegava precisar de um programa para nortear seus planos futuros de investimento, em vias de serem decididos para os próximos anos. O setor não conseguiu tudo que pleiteava – principalmente a fórmula de descontos de impostos em troca de investimentos em pesquisa e desenvolvimento –, mas ao menos ganhou maior previsibilidade sobre quais caminhos seguir, conforme destacou Antonio Megale, presidente da Anfavea, a associação que reúne os fabricantes de veículos instalados no País. 



“Com o Rota 2030, os veículos oferecidos serão cada vez mais eficientes, seguros e sustentáveis, reduzindo as emissões de CO2 e melhorando o meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. O País ganha ao manter uma indústria automobilística ainda mais forte, capaz de competir no mercado mundial devido aos investimentos em P&D. E o setor garante mais previsibilidade e segurança jurídica, permitindo o planejamento adequado para continuar investindo no Brasil”, declarou Megale.





LEGISLAÇÃO BÁSICA


A MP de criação do Rota 2030 segue agora para o Congresso Nacional, que tem até 120 dias para votar a legislação, que após esse prazo perde validade. Depois o programa deverá receber diversas regulamentações e detalhamentos por meio de decretos presidenciais e portarias ministeriais. 

O instrumento assinado quinta-feira no Palácio do Planalto comtempla as linhas gerais do programa com três medidas principais: estabelecimento de requisitos mínimos de eficiência energética e segurança veicular que todos os veículos deverão ter para poder ser vendidos no Brasil; criação de contribuição financeira destinada ao desenvolvimento da cadeia de autopeças; e por fim o agora chamado “Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – Rota 2030 Mobilidade e Logística” , que define as bases para a criação de metas e incentivos à pesquisa e desenvolvimento para empresas do setor, montadoras ou autopeças. 

Adicionalmente, como já tinha prometido, o governo também assinou decreto que reduz a alíquota de IPI de carros elétricos e híbridos, que chegava a 25% e agora vai de 7%, 11% e 18%, dependendo da motorização e tecnologias utilizadas. O detalhamento da nova tributação não tinha sido divulgado até a noite de quinta-feira. 



REQUISITOS MÍNIMOS


Será criada uma lista de requisitos mínimos de eficiência energética e segurança para todos os carros vendidos no País, sejam eles fabricados aqui ou importados. 

De imediato, a MP já prevê que todas as marcas deverão inscrever seus modelos no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE) do Inmetro, que executa as medições oficiais de consumo e torna os números públicos em etiquetas fixadas nos carros. Também terão de ser mantidos os níveis alcançados até agora pela legislação anterior do Inovar-Auto. 

A partir do padrão atual, até o fim de 2022 todos os fabricantes ou importadores de veículos leves terão obrigatoriamente de melhorar em 11%, no mínimo, sua média de eficiência energética, medidos em megajoule por quilômetro (MJ/km) dos carros vendidos. Há previsão de concessão de descontos no IPI para as empresas que conseguirem superar a meta, em porcentuais que ainda seguem em discussão. 

Para melhorar os índices de segurança veicular, todos os veículos licenciados deverão adotar, até 2027, novos equipamentos como itens de série, com a incorporação das chamadas tecnologias avançadas de assistência à direção, como frenagem automática de emergência ou manutenção da faixa de rolamento. Esses sistemas serão implementados de acordo com cronograma a ser estabelecido por meio de resoluções do Contran. 

Quem não cumprir essas obrigações será submetido a multas e descredenciamento do programa. 



ROTA 2030 PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO


A parte do programa que efetivamente adotou o nome Rota 2030 contempla a polêmica dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento – e é opcional, as empresas poderão escolher se querem ou não aderir. 

Qualquer empresa da cadeia automotiva, incluindo fornecedores de autopeças e sistemas, poderá se habilitar de forma opcional a fazer investimentos mínimos em P&D no País, equivalentes a 0,8% da receita operacional a partir de 2019, crescendo gradualmente até 1,2% em 2022 (estes porcentuais ainda não foram confirmados oficialmente e podem ser objeto de portarias posteriores). Em troca, receberão parte do valor investido – o MDIC fala em 10,2% – em créditos tributários que poderão ser abatidos no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) a pagar. O não cumprimento do compromisso assumido poderá gerar multas de até 2% do faturamento. 

Investimentos considerados estratégicos poderão gerar desconto adicional e chegar a 12% para abater nos mesmos impostos. Foram listadas as seguintes áreas de interesse para obtenção de isenções maiores: manufatura avançada (4.0), conectividade, novas tecnologias de propulsão, autonomia veicular e suas autopeças, nanotecnologia, pesquisadores exclusivos, big data, sistemas de análise e preditivos (data analytics) e inteligência artificial, dentre outros. 

Os porcentuais de incentivo entre 10,2% e 12% ficaram abaixo dos 20% que vinham sendo negociados com a Fazenda até a assinatura da MP. 



“Se tivesse um pouco mais (de crédito tributário) seria bom. Mas entendemos o momento difícil que o País passa e esse valor que foi colocado será suficiente para manutenção dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento”, disse Megale.




Como alegam que não têm lucro nos últimos anos, as montadoras também não teriam como usar esses créditos em tributos que são aplicados justamente sobre ganhos líquidos. Ainda sem confirmação oficial, a Fazenda teria concordado que os créditos pudessem ser acumulados por cinco anos, para serem utilizados quando o balanço voltar ao azul. 

Segundo o MDIC, serão concedidos créditos tributários de até R$ 1,5 bilhão por ano, mas a indústria terá de garantir investimentos mínimos em P&D de R$ 5 bilhões/ano. 



CADEIA DE AUTOPEÇAS GANHA AJUDA


Ao contrário do que aconteceu com o Inovar-Auto, no Rota 2030 as empresas da cadeia de autopeçasganharam ao menos uma medida prática de incentivo. As empresas que importarem autopeças sem produção equivalente no País, que hoje pagam alíquota reduzida de imposto de importação a 2% (dentro do regime chamado ex-tarifário), terão a tarifa reduzida a zero. Em contrapartida, deverão aportar em P&D o equivalente a estes 2%. 

Esse “pedágio” de apoio ao desenvolvimento das autopeças no País poderá ser pago por meio de fundos já existentes ou parcerias com instituições de ciência e tecnologia, universidades e organizações independentes. 

Quase todos os fabricantes de veículos no País hoje usam ex-tarifários, com redução do imposto para importar componentes “sem capacidade de produção nacional”, e com isso trazem de outros países sistemas inteiros como motores, transmissões e conjuntos eletrônicos. Especialmente as fabricantes de veículos premium, que montam carros de conteúdo nacional abaixo de 20%, vêm utilizando esse instrumento para reduzir seus custos de importação, hoje ainda mais encarecidos pela alta do dólar diante do real. 



CRÉDITOS A FABRICANTES PREMIUM


Segundo o MDIC, os fabricantes de veículos enquadrados em projetos de investimento do Inovar-Auto também foram comtemplados pelas medidas anunciadas pelo governo, que prometeu mandar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei que permite a utilização de saldo crédito presumido de IPI. Essas montadoras reclamam que recolheram cerca de R$ 300 milhões que não foram ressarcidos. 

Conforme explica o Ministério da Indústria, durante o Inovar-Auto as empresas que investiram em fábricas no País – caso de Audi, BMW, Mercedes-Benz e Land Rover – tiveram de recolher, durante a implementação do projeto, adicional de 30 pontos porcentuais do IPI incidente sobre os veículos importados, que mais tarde passaram a ser montados no País. Esses valores seriam ressarcidos após o início da fabricação, por meio de crédito para dedução do IPI devido. Contudo, devido ao encerramento do programa, não houve tempo hábil para devolver o total devido às montadoras. 

O projeto de lei que o governo prepara deverá garantir a restituição do tributo efetivamente pago pelas empresas e que não puderam ser utilizados durante o Inovar-Auto, encerrado em 31 de dezembro de 2017.


COMENTÁRIOS: A melhor e mais explicativa reportagem, para mim, é exatamente aquela que eu não consegui colar, a do UOL. Infelizmente, o programa tem uma quantidade ENORME de itens com regulamentação prevista para depois, o que é um risco, em vista do entendimento dos tranqueiras dos políticos e/ou de quem for eleito presidente. Acho que, setorialmente, tal programa era, sim extremamente necessário. Tem aquela coisa: é preferível uma regulamentação (dita) ruim, mas estável do que regulamentação nenhuma. A grande bola dentro, para mim vai ser o IPI pela eficiência da motorização e não mais pelo tamanho do motor. É tristíssimo, quando não assustador a absoluta falta de repercussão de tal programa em outros países do bloco, pois seria uma oportunidade de ouro de harmonizar políticas produtivas e de produto em si dentro do espaço comum.

60Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 6 Jul - 10:44

KÜLL



INDIVIDUALIZANDO SOBRE O PROGRAMA:

- Pensando nas "newcomers", em especial BMW, Jaguar/Land Rover e Mercedes, tal anúncio foi excelente, pois além de haver o tal débito do Governo para com elas de R$ 300 milhões que, afinal de contas, é compromisso assumido no Inovar-Auto, garante a continuidade das operações e, QUEM SABE, aumento da possibilidade de exportação a partir daqui. BMW, já sabemos como está se programando, então, em princípio, altamente exportável é apenas o X1, mas ainda acho que teremos, SIM, o sedan e TALVEZ o hatch feitos/montados aqui, de novo, com possibilidade de exportação aos EUA. Outros modelos, reitero, é questão de colocar estas fábricas dentro do bloco. Mercedes, como no México se fará o Classe A sedan e, ao que se sabe, o cupê, GLA deve ficar por aqui mesmo e TALVEZ aproveitando o Rota, o hatch (e aqui entraria a eventual produção do motor 1.33 turbo da Renault, a esclarecer mais adiante). JLR, como as outras, para ser exportadora, precisa ser incluída no Mercosul e daí, com Discovery Sport, TALVEZ Jaguar E Pace e novo Evoque, todos de mesma base, tenhamos linha exportável. Todas elas, já com boas possibilidades de uso de partes e peças nacionais, por pouco que seja inicialmente.
- Analogamente à VW, imagino agora a Renault produzindo aqui o mais rápido possível o motor 1.33 turbo, seja para seu uso, MAS TALVEZ E PRINCIPALMENTE, a variação 1.4 da Mercedes. Primeiro, porque imagino que os produtos Mercedes do México, EXATAMENTE COMO OCORRE COM GOLF VII, não usarão motores pequenos para exportação aos EUA, mas fazer estes motores aqui, além de baratear a operação lá, pois fugiria do custo em euro, abre possibilidades de exportação a terceiros países, de novo, EXATAMENTE COMO OCORRE COM O GOLF VII. De mais a mais, agrega produção à Renault, dando mais escala, seja na produção de partes e peças, seja na produção do motor, propriamente dito.
- Ficando no mesmo grupo industrial, ontem, depois do anúncio do Rota, fiquei imaginando alguns japas freneticamente embarcando unidades do March/Micra tailândes ao Brasil, de novo, o mais rápido possível, pois se era o plano que necessitavam para novos modelos, o tem aí, agora. Imagino que a versão "mercados emergentes" do modelo já deva ter a versão com direção do lado esquerdo desenvolvida, então, sua produção aqui deverá ser rápida. Afinal, com Polo, Argos, Yaris, todos novinhos no mercado dito "compacto premium", a Nissan precisa do seu representante o mais rápido possível.
- Ford, para mim, É UMA TREMENDA INCÓGNITA, pois nada mais foi falado sobre o tal Fiesta europeu, versão "mercados emergentes" (lembram das fotos do mesmo na China?). No mês passado, Renault ficou em quarto no mercado, então, a Ford "tá no óleo" em vendas e em nada se pronunciou sobre planos futuros, com ou sem o Rota.
- Chevrolet já havia se pronunciado sobre produtos novos, praticamente nada dizendo sobre vinculação ao novo programa então, no máximo, imagino um grande TALVEZ, quando pensamos em adiantamento de novos motores. Só isso.
- Idem para Fiat.
- PSA, entra no mesmo bloco das INCÓGNITAS, pois nada de novo C3 e ainda falam volta e meia de novos 208 e C3 "mercados emergentes" feitos na Argentina, sem absolutamente qualquer pista DO QUE SERIA FEITO AQUI. Opel? Adoraria, mas tenho dúvidas. Médios do grupo? Duvido de novo, pois parece que desistiram do segmento. Outra empresa meio morta no mercado, como a Ford, também parecendo caminhar para a morte da outra metade.
- Hyundai, veremos o que fará no futuro, mas como já disse "n" vezes, já passou da hora de fabricar motores aqui. Outros produtos em Piracicaba, é questão de investimento. De novo, talvez vejamos pronunciamentos a partir de agora. Kia, já sabemos, vai contnuar como está, creio eu.
- CAOA, foi continuando a investir e produzir, com ou sem anúncio do Rota, então, no máximo, talvez ganhe velocidade em seus lançamentos.

61Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Seg 9 Jul - 22:43

Grilo

Grilo
Administrador

Interessantes observações.

A lamentar basicamente a falta da homologação do LatinNCAP como laboratório oficial.

http://www.autouniverso.com.br

62Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 10 Jul - 10:08

KÜLL



[size=38]Rota 2030: el nuevo plan automotor de Brasil (que dejó mal parado al lobby argentino)[/size]
10 JULIO, 2018

Rota (?!) 2.030 - Página 4 ROTA2030
El presidente brasileño Michel Temer, presentó en el Congreso el plan Rota 2030 (Ruta 2030), un programa de incentivos fiscales y de nuevas reglas para la industria automotriz brasileña, que apunta a atraer nuevas inversiones para el sector. El proyecto de Ley abarca desde beneficios impositivos hasta nuevas exigencias ambientales y de seguridad.
Desde la Argentina, la propuesta es vista con recelo. El plan Rota 2030 tiene objetivos más claros y ambiciosos que el Plan Un Millón, anunciado hace un año por el presidente argentino Mauricio Macri (leer más). El temor argentino es que Rota 2030 acapare las inversiones que Un Millón planeaba atraer a nuestro país.
Por ese motivo, el nuevo ministro de Producción, Dante Sica, se reunirá esta semana con su par brasileño, Marcos Jorge. El objetivo: evitar que el Rota 2030 genere desequilibrios en el Mercosur, que perjudiquen a la industria automotriz argentina.
Los puntos más destacados del plan Rota 2030 son los siguientes.
* INVERSIONES: El plan Rota 2030 fue elaborado a pedido de las automotrices, que a cambio de la aprobación de un marco normativo previsible para los próximos 12 años, se comprometieron a invertir 1.300 millones de dólares para desarrollar y fabricar nuevos modelos de autos en Brasil. Además, el Gobierno brasileño se comprometió a brindar beneficios fiscales para las inversiones relacionadas con la “Innovación Tecnológica” y la “Cadena Productiva”, que en buena parte estará destinada a las empresas autopartistas del país vecino. Si se aprueba el Rota 2030, las automotrices brasileñas prometieron que el país “atraerá inversiones en I+D y la industria nacional tendrá condiciones para evolucionar y competir en el mercado global”.
* AMBIENTE: Todas las automotrices que vendan vehículos en Brasil deberán presentar un plan para reducir el consumo promedio de sus modelos durante los próximos 12 años. Al ser un promedio, permitirá que algunas marcas tengan autos más contaminantes, pero deberán compensarlo con la oferta de productos más moderados. En Estados Unidos y Europa ya existe una regla similar, por lo que no será un impedimento para los productos globales e importados. Esta meta pondrá presión sobre los motores y modelos anticuados, desarrollados específicamente para ser vendidos en el Mercosur y otros “mercados emergentes”. Se espera una mayor oferta de modelos con Start&Stop, cajas de cambios de seis marchas y motores turbo de baja cilindrada.
* IPI: Es el Impuesto sobre Productos Industrializados, uno de los gravámenes más importantes que pagan los autos vendidos en Brasil. La tasa varía del 7% al 25% y se aplica básicamente en función de la cilindrada del vehículo. Es el impuesto que ayudó a difundir en Brasil la nueva generación de autos 1.0 con turbo, por la gran ventaja impositiva que tienen. Esa oleada llegó de manera muy tímida a la Argentina, donde ese beneficio no existe ni hay planes de implementarlo. El Rota 2030 planteará una actualización del IPI. Se espera que se comience a aplicar en función de las emisiones ambientales en los vehículos y ya no sólo en la cilindrada. El IPI actual genera distorsiones curiosas: Ford analiza vender en Brasil el Fusion/Mondeo 1.0 porque pagaría menos impuestos que un Renault Sandero RS.
* SEGURIDAD: Las automotrices argentinas agrupadas en Adefa consiguieron mediante un lobby que el Gobierno nacional postergara el control de estabilidad (ESP) obligatorio para los nuevos modelos hasta 2020. Iba a regir desde 2018, pero las terminales locales se escudaron en la necesidad de igualarse con la normativa brasileña. Bueno, hay malas noticias para los lobistas: el Plan Rota 2030 cambiará esas reglas. El Gobierno brasileño premiará con una reducción de hasta dos puntos en el IPI a las automotrices que incorporen nuevos dispositivos de seguridad a sus vehículos. Todavía no se definió cuáles serán, pero lógicamente se habla de sistemas que no son obligatorios en la actualidad: ESP, frenado autónomo de emergencia, pruebas de choque más exigentes y medidas de seguridad para proteger a peatones. El beneficio impositivo será exclusivo para los modelos vendidos en Brasil. Gracias al lobby de Adefa, bendecido por el gobierno de Mauricio Macri, las automotrices brasileñas podrán seguir vendiendo vehículos en la Argentina sin esos dispositivos de seguridad.
* HÍBRIDOS y ELÉCTRICOS: El actual IPI se aplica sobre la cilindrada de un vehículo, algo que no se puede medir en un auto eléctrico. Por eso, el Plan Rota 2030 creará una nueva categoría impositiva para los vehículos impulsados por energías alternativas, incluyendo a los híbridos. También se establecerán tarifas unificadas para la recarga de baterías en la vía pública.
C.C.
COMENTÁRIOS: Disse que se perdeu oportunidade de igualar as exigências nos dois países, já na saída do Rota e eis aqui, agora, o chororô, já esperado por conta disso.

63Rota (?!) 2.030 - Página 4 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sáb 14 Jul - 15:14

R8V

R8V
Administrador

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