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Rota (?!) 2.030

5 participantes

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61Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Seg 9 Jul - 22:43

Grilo


Administrador

Interessantes observações.

A lamentar basicamente a falta da homologação do LatinNCAP como laboratório oficial.

http://www.autouniverso.com.br

62Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 10 Jul - 10:08

KÜLL



[size=38]Rota 2030: el nuevo plan automotor de Brasil (que dejó mal parado al lobby argentino)[/size]
10 JULIO, 2018

Rota (?!) 2.030 - Página 5 ROTA2030
El presidente brasileño Michel Temer, presentó en el Congreso el plan Rota 2030 (Ruta 2030), un programa de incentivos fiscales y de nuevas reglas para la industria automotriz brasileña, que apunta a atraer nuevas inversiones para el sector. El proyecto de Ley abarca desde beneficios impositivos hasta nuevas exigencias ambientales y de seguridad.
Desde la Argentina, la propuesta es vista con recelo. El plan Rota 2030 tiene objetivos más claros y ambiciosos que el Plan Un Millón, anunciado hace un año por el presidente argentino Mauricio Macri (leer más). El temor argentino es que Rota 2030 acapare las inversiones que Un Millón planeaba atraer a nuestro país.
Por ese motivo, el nuevo ministro de Producción, Dante Sica, se reunirá esta semana con su par brasileño, Marcos Jorge. El objetivo: evitar que el Rota 2030 genere desequilibrios en el Mercosur, que perjudiquen a la industria automotriz argentina.
Los puntos más destacados del plan Rota 2030 son los siguientes.
* INVERSIONES: El plan Rota 2030 fue elaborado a pedido de las automotrices, que a cambio de la aprobación de un marco normativo previsible para los próximos 12 años, se comprometieron a invertir 1.300 millones de dólares para desarrollar y fabricar nuevos modelos de autos en Brasil. Además, el Gobierno brasileño se comprometió a brindar beneficios fiscales para las inversiones relacionadas con la “Innovación Tecnológica” y la “Cadena Productiva”, que en buena parte estará destinada a las empresas autopartistas del país vecino. Si se aprueba el Rota 2030, las automotrices brasileñas prometieron que el país “atraerá inversiones en I+D y la industria nacional tendrá condiciones para evolucionar y competir en el mercado global”.
* AMBIENTE: Todas las automotrices que vendan vehículos en Brasil deberán presentar un plan para reducir el consumo promedio de sus modelos durante los próximos 12 años. Al ser un promedio, permitirá que algunas marcas tengan autos más contaminantes, pero deberán compensarlo con la oferta de productos más moderados. En Estados Unidos y Europa ya existe una regla similar, por lo que no será un impedimento para los productos globales e importados. Esta meta pondrá presión sobre los motores y modelos anticuados, desarrollados específicamente para ser vendidos en el Mercosur y otros “mercados emergentes”. Se espera una mayor oferta de modelos con Start&Stop, cajas de cambios de seis marchas y motores turbo de baja cilindrada.
* IPI: Es el Impuesto sobre Productos Industrializados, uno de los gravámenes más importantes que pagan los autos vendidos en Brasil. La tasa varía del 7% al 25% y se aplica básicamente en función de la cilindrada del vehículo. Es el impuesto que ayudó a difundir en Brasil la nueva generación de autos 1.0 con turbo, por la gran ventaja impositiva que tienen. Esa oleada llegó de manera muy tímida a la Argentina, donde ese beneficio no existe ni hay planes de implementarlo. El Rota 2030 planteará una actualización del IPI. Se espera que se comience a aplicar en función de las emisiones ambientales en los vehículos y ya no sólo en la cilindrada. El IPI actual genera distorsiones curiosas: Ford analiza vender en Brasil el Fusion/Mondeo 1.0 porque pagaría menos impuestos que un Renault Sandero RS.
* SEGURIDAD: Las automotrices argentinas agrupadas en Adefa consiguieron mediante un lobby que el Gobierno nacional postergara el control de estabilidad (ESP) obligatorio para los nuevos modelos hasta 2020. Iba a regir desde 2018, pero las terminales locales se escudaron en la necesidad de igualarse con la normativa brasileña. Bueno, hay malas noticias para los lobistas: el Plan Rota 2030 cambiará esas reglas. El Gobierno brasileño premiará con una reducción de hasta dos puntos en el IPI a las automotrices que incorporen nuevos dispositivos de seguridad a sus vehículos. Todavía no se definió cuáles serán, pero lógicamente se habla de sistemas que no son obligatorios en la actualidad: ESP, frenado autónomo de emergencia, pruebas de choque más exigentes y medidas de seguridad para proteger a peatones. El beneficio impositivo será exclusivo para los modelos vendidos en Brasil. Gracias al lobby de Adefa, bendecido por el gobierno de Mauricio Macri, las automotrices brasileñas podrán seguir vendiendo vehículos en la Argentina sin esos dispositivos de seguridad.
* HÍBRIDOS y ELÉCTRICOS: El actual IPI se aplica sobre la cilindrada de un vehículo, algo que no se puede medir en un auto eléctrico. Por eso, el Plan Rota 2030 creará una nueva categoría impositiva para los vehículos impulsados por energías alternativas, incluyendo a los híbridos. También se establecerán tarifas unificadas para la recarga de baterías en la vía pública.
C.C.
COMENTÁRIOS: Disse que se perdeu oportunidade de igualar as exigências nos dois países, já na saída do Rota e eis aqui, agora, o chororô, já esperado por conta disso.

63Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sáb 14 Jul - 15:14

R8V


Administrador

Ao menos saiu algo...

64Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Seg 16 Jul - 9:56

KÜLL



R8V escreveu:Ao menos saiu algo...

Sim, saiu, MAS PARA O BRASIL. A questão é que os caras da Argentina ficaram porque ficaram contra o Inovar-Auto e mesmo sabendo TEM MAIS DE UM ANO, sobre o Rota NUNCA, ao que se saiba, procuraram o governo brasileiro para um programa conjunto. Agora, com o Rota aprovado, "na rua", começa o chororô, o ressaltar as "assimetrias" que nunca acabam, etc. A questão para mim é o quanto a choradeira DELES pode afetar o programa AQUI, para tentar ajudar nas tais "assimetrias".

65Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 5 Set - 12:08

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]



Legislação | [size=18]04/09/2018 | 19h17[/size]


Decreto que regulamenta Rota 2030 pode sair nos próximos dias

Importadores de veículos repassam informações recebidas do governo sobre os trâmites atuais referentes à nova política industrial 

SUELI REIS, AB



O esperado decreto de regulamentação da Medida Provisória nº 843/2018, assinada no início de julho passado para criar o programa Rota 2030, poderá ser publicado nos próximos dias, mais especificamente no próximo dia 15 de setembro. A informação é do vice-presidente da Abeifa, Paulo Ferreira, que obteve atualizações dos ministérios da Indústria (MDIC) e da Fazenda referentes aos trâmites da nova política industrial para o setor automotivo. O executivo se reuniu com jornalistas na terça-feira, 4, em São Paulo, para apresentar o balanço do setor de veículos importados e também falou das notícias vindas de Brasília.

Segundo Ferreira, após análise do Ministério da Fazenda, o decreto que regulamenta a MP do Rota 2030 foi devolvido ao MDIC para o que ele chamou de "correções". Na última sexta-feira, dia 31, ambos os ministérios teriam concordadado com as alterações que foram feitas.



“Não havia mais ajustes referentes às montadoras, o que havia eram correções referentes ao setor de autopeças e já foram feitas, mas não abriram os detalhes sobre exatamente o que essas correções se referiam”, disse o vice-presidente da Abeifa.




Ferreira disse também que o MDIC já enviou a versão acordada do decreto de volta para a Fazenda, que tem o prazo de 15 dias para analisar. Acrescentou ainda que os demais pontos do decreto foram preservados. “Até onde sabemos, as medidas sobre eficiência energética, segurança e P&D [pesquisa e desenvolvimento] foram mantidas.”

Em tese, o decreto deveria ter sido publicado no dia 6 de agosto, quando completaria 30 dias após a publicação da MP, em 7 de julho.

Já sobre a MP, foi instalada em 8 de agosto uma comissão mista no Congresso composta por deputados e senadores para análise do programa e de 80 emendas que ele recebeu apresentadas por parlamentares. A primeira reunião da comissão estava agendada para a terça-feira, 4, mas segundo informações obtidas por Automotive Business com a própria comissão, o encontro foi cancelado. Por enquanto, não há indicações sobre quando será a reunião. Segundo informações passadas ao vice-presidente da Abeifa, a comissão teria um prazo limite de até 25 de outubro para concluir a análise da MP e enviá-la para votação em plenário.

“Pode ser que seja uma data mais adiante, porque temos uma eleição aí no meio”, ponderou Ferreira.

Uma vez terminado o trabalho na comissão mista, em tese a Medida Provisória vai para votação na Câmara e no Senado na sequência - isso deve obrigatoriamente acontecer no prazo de 120 dias após a assinatura da MP, portanto até novembro próximo, ou a legislação perde validade. Se aprovada pelos parlamentares, a matéria segue à sanção presidencial para ser convertida em lei. Caso seja julgado necessário, algumas partes que o governo considere inadequadas poderão ser vetadas. Esses vetos depois regressam para aprovação ou rejeição do Congresso. 

Há pouco mais de um mês, o ministro do MDIC, Marcos Jorge, garantiu que tudo seria concluído neste governo, este ano.

66Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 6 Set - 11:58

KÜLL



[size=52]Seu Automóvel[/size]









[size=52]Eficiência: empresas querem dobrar produção de motor turboflex no Brasil

[/size]


Rota (?!) 2.030 - Página 5 Motor-fabrica-psa-1536184897304_v2_1170x540

Na imagem, fábrica francesa de motores da PSA: espera-se que novo ciclo aumente opções aqui no BrasilImagem: Vincent Kessler/Reuters
[size=32]15[/size]








Alessandro Reis
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)
06/09/2018 04h00
[size=22]Carros têm de ficar mais eficientes em cinco anos, e fabricantes se movimentam; motor 2.0 aspirado pode sumir do Brasil
Com o anúncio do "Rota 2030", novas regras para a indústria nacional de automóveis, os veículos vendidos no país terão de ser pelo menos 11% mais econômicos em até cinco anos. A medida ainda precisa ser validada pelo governo federal e pelo Congresso, mas as fabricantes de diferentes segmentos -- da área de autopeças às fabricantes automotivas -- já trabalham em alternativas para ter carros mais eficientes e menos poluentes.
Rota (?!) 2.030 - Página 5 ?dc=5550001577;ord=1536245687673
Existe também um movimento de mercado já iniciado, que elevou o padrão de equipamentos ofertados por alguns segmentos, como o de carros de passeio compactos premium, médios e também os de SUVs intermediários. Nestes, por cobrança do comprador, já prolifera o uso de motores mais modernos, fortes e econômicos. 
Em qualquer cenário, UOL Carros apurou, haverá proliferação de opções de automóveis com motor flex turbinado surgindo nos próximos anos -- fornecedores já instalados falam em dobrar a produção atual, enquanto outros planejam a atuação no país. A previsão de todos é que teremos opções mais leves, limpas e, na soma de tudo, mais econômicas já nos próximos anos nas linhas de marcas líderes de venda, como Volkswagen e Fiat, entre outras. Na outra mão, motores aspirados maiores, como os 2.0, podem sumir da produção nacional.

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Fabricante vai dobrar produção de turbo
Única fabricante de sistemas de turbo para carros de passeio instalada no Brasil (em Itatiba, no interior de São Paulo), a BorgWarner se prepara para ampliar em até 15% a produção de turbinas para carros de passeio já em 2019. Em 2020, nova ampliação elevará a capacidade produtiva para até 200 mil unidades/ano, quando terá dobrado a produção prevista para 2018.
Vitor Maiellaro, gerente-geral da divisão de turbos da BorgWarner, explica que a primeira parte da expansão será para equipar o motor 1.0 TSI do novo Volkswagen T-Cross, SUV pequeno que será lançado no começo de 2019 -- mas já estará no Salão do Automóvel de São Paulo deste ano, em novembro. Mas a segunda parte da expansão servirá para atender à demanda de "outro cliente".
Por contrato, o executivo não revela qual será esse novo cliente, mas UOL Carros segue as pistas: a Borgwarner é fornecedora dos motores Firefly 1.0 e 1.3 com turbo  da Fiat-Chrysler (FCA) europeia -- fornecimento que será ampliado à América Latina e ao Brasil.
"Seguramente, as novas exigências de eficiência, emissões e segurança vão demandar a chegada de novos produtos e tecnologias, incluindo um avanço na oferta de motores turboflex no país", afirma Maiellaro. Ainda segundo o gerente-geral, os motores turbinados da FCA europeia "se encaixam no mercado brasileiro".
Inaugurada em 2013, a reboque do ciclo de investimentos locais em produção e tecnologia gerados pelo "Inovar-Auto" (o antigo regime automotivo, iniciado em 2012 pelo governo de Dilma Rousseff e encerrado em 2017), a fábrica da BorgWarner em Itatiba equipa com suas turbinas o único motor turboflex totalmente nacional, o 1.0 TSI dos Volkswagen Up, Polo, Virtus, Golf e, em breve, T-Cross. (Os demais motores turbo do Grupo Volkswagen, mesmo flex, usam componentes importados.)
Não só T-Cross: a Volkswagen planeja um total de 20 lançamentos (cinco deles serão SUVs) -- boa parte apostando nos motores turbinados -- até 2020.
Além da VW, a FCA prepara a chegada de novos modelos até 2020. Destaque neles fica por conta dos novíssimos motores 1.0 e 1.3 da família Firefly Flex com turbo, motorização que já deve aparecer aqui com o crossover derivado do Fiat Argo.


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Novos projetos da FCA usarão motores 1.0 e 1.3 turboflex em breveImagem: CarWale

Tchau, 2.0 aspirado

As novas metas do "Rota 2030" devem não apenas ampliar a oferta de motores 1.0 turbo, mas também reforçar a produção local de motores 1.4 e 1.5 sobrealimentados, que por sua vez devem extinguir de vez os motores 2.0 aspirados.
Porta-vozes da Honeywell, outra fabricante de sistemas de turbo com unidade em Guarulhos (SP), apontam que "o mercado brasileiro seguirá a tendência global do downsizing, com motores de menor volume, menos cilindros e consumo menor, equipados com turboalimentador, que substituirão uma grande parcela dos atuais blocos de quatro cilindros e 2.0 litros, devido à nova regulamentação".
A Honeywell só produz localmente turbinas para veículos comerciais, mas já sinalizou (sem abrir totalmente os planos) que planeja entrar no segmento de carros de passeio prevendo este aumento de demanda. "Quanto mais restritivas forem as metas de consumo de combustível e emissão de CO2, maior será a participação do motor turbo no mercado, como já acontece atualmente em outros países".
Na Europa, a Honeywell fornece turbos para a nova família de motores, desenvolvida em conjunto por Renault e Daimler-Mercedes (1.3 e 1.4, turbo, a gasolina, com potências entre 117 e 165 cv, dependendo da aplicação).
Vem dessa linha o motor da nova geração do Mercedes-Benz Classe A, que tem chegada confirmada para o Brasil -- aliás, o sedã tem grandes chances de ser produzido localmente. Na Renault, já equipa Scénic e Grand Scénic e será base para novos produtos da Nissan.

Mais movimentação

Líder de mercado, a General  Motors já faz movimentos de atualização de trens-de-força  desde o começo do ano. Em janeiro, anunciou investimentomultibilionário na fabricação de novos motores.
Assim, terá nova família de motores para modelos compactos, que também terão opções turbo, incluindo unidade 1.0 de três cilindros e 12 válvulas de origem Opel -- base para a nova geração de modelos compactos, substitutos de Onix, Prisma, Cobalt e Tracker.  Se especula, também, a entrada da gigante americana na produção localizada de motores elétricos. 
Ford e Renault se mobilizam para evoluir as atuais famílias Dragon (1.5 flex) e SCe (1.0 e 1.6 flex, também flex e aspirados). Em ambas, o uso de turbo é possível.


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Volkswagen T-Cross 1.0 usará motor turboflex com turbinas da BorgWarnerImagem: Divulgação

Fluxo começou em 2013

Seguindo padrões globais, ainda que em ritmo menos acelerado, o desenvolvimento de motores mais eficientes no Brasil começou em 2013, após o anúncio de regras pelo "Inovar-Auto", em 2012. Mas além da ampliação da base, o atual momento prevê maior nacionalização da produção.
BMW 320i Active Flex foi o primeiro automóvel bicombustível com turbo a ser lançado no Brasil, no fim de 2013. Mesmo fabricado em Araquari (SC), porém, o sedã de luxo da marca alemã usa motor importado.
É o mesmo caso do motor 1.6 turboflex da rival Mercedes-Benz, que equipa o Classe C 180; do 1.6 THP da PSA (Peugeot Citroën), que tem origem BMW, mas atualmente é desenvolvido e produzido na França, e equipa enorme gama de modelos das duas marcas; e do motor 1.4 turbo da Chevrolet para Tracker e Cruze.
Em 2015, a Volkswagen iniciou a fabricação local da família EA211, em São Carlos (SP), com montagem do 1.4 TSI (como citado, feito localmente, mas com componentes importados) e nacionalização do 1.0 TSI.


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BMW e Mercedes já usam motor turboflex desde 2013... mas componentes são importadosImagem: Murilo Góes/UOL[/size][/size]

67Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 14 Set - 12:05

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]


Rota (?!) 2.030 - Página 5 X_noticia_28039
Abdo Kassisse, diretor geral da Faurecia Clear Mobility para o Mercosul, vê Rota 2030 como nova oportunidade para crescer


Autopeças | [size=18]13/09/2018 | 19h13[/size]


Faurecia prevê vendas 10% maiores com Rota 2030

Empresa expande portfólio na área de emissões e eficiência energética para atender novos modelos 

SUELI REIS, AB



Embora a regulamentação do Rota 2030 ainda esteja nas mãos do Senado e da Câmara para análise e aprovação (leia aqui aqui), a nova política industrial já faz parte do planejamento e das expectativas das empresas da cadeia automotiva. A premissa de que exigirá um importante grau de eficiência energética em troca de crédito tributários, como foi no Inovar-Auto, pode aumentar significativamente os negócios de companhias dedicadas a componentes para este fim. É o caso da Faurecia, que está ampliando sua atuação e também o portfólio para atender a nova demanda de um mercado mais uma vez em transição, para carros ainda mais eficientes.

“O Rota 2030 é uma oportunidade, porque uma das exigências é que o carro tem que ser mais eficiente. Os investimentos em tecnologia para o desenvolvimento de autopeças já se adequam à essas exigências, que devem contribuir para um aumento de aproximadamente 10% nas vendas após 2022”, projeta o diretor geral da Faurecia para o Mercosul, Abdo Kassisse.

A projeção positiva se refere aos negócios de uma das três divisões que a companhia mantém no Brasil, a de tecnologias para o controle de emissões para veículos leves e pesados, agora denominada internamente como Clean Mobility e que tem na carteira clientes como Volkswagen, Hyundai, Toyota, GM, Ford, FCA (Fiat, Jeep), Volvo, MAN entre outros. Segundo ele, este aumento está intimamente ligado à tendência de crescimento do mercado de veículos impulsionada pela melhora da economia como um todo projetada para os próximos cinco anos.

Para isso, a divisão vem preparando uma nova linha de produtos que converge com os projetos de suas clientes no Brasil. Kassisse conta que o complexo industrial de Limeira, no interior paulista, trabalha a todo vapor para desenvolver e equipar, por exemplo, a nova plataforma modular global GEM, que vai servir de base para a renovação da linha de modelos da GM, dedicada a países emergentes e com o primeiro lançamento previsto para outubro de 2019. O primeiro modelo será fabricado em Gravataí (RS), conforme já anunciado pela montadora.

“Estamos com 100% do Clean Mobility nesta plataforma, tanto com os produtos para qualidade do ar quanto para qualidade acústica”, afirma o executivo.

Além de Limeira, onde também está localizado o centro de P&D, a divisão possui mais duas plantas produtivas no País: a de Sorocaba (SP), que atende a Toyota, e a de Piracicaba, também no interior de São Paulo que fornece para a Hyundai. Somam-se a elas outras duas na Argentina, de Córdoba e Lanus. 

A empresa também ganhou o fornecimento de produtos Clean Mobility para a nova Nissan Frontier, que já é fabricada na Argentina (Córdoba), na planta da Renault, onde também serão montadas as novas Alaskan e a Mercedes-Benz Classe X, que também terão produtos Faurecia. Também entram na lista o novo VW T-Cross e a nova geração da Sprinter em 2019.

Outro bom motivo que a Faurecia também comemora é a oportunidade que vai surgir com o próximo ciclo tecnológico a partir dos incentivos para carros híbridos e elétricos, que ganharam redução no IPI. Kassisse reforça que a empresa está preparada para atender também a esses projetos, com tecnologias já existentes em mercados mais maduros, como Europa e Ásia. No entanto, para o Brasil, tudo dependerá de escala. Contudo, Kassisse comemora ainda o fato de o Rota 2030 incluir de forma mais contundente a cadeia de autopeças quando o assunto é incentivo à pesquisa, inovação e desenvolvimento.

“Muito será necessário para trazermos as novas tecnologias e ajustarmos os processos produtivos, portanto, o incentivo virá de encontro às nossas necessidades. Há outro aspecto em destaque, que é o tratamento dado a segurança veicular: uma discussão inédita que nos coloca no mesmo patamar dos países desenvolvidos e elimina a possibilidade de trabalhar com atraso tecnológico”, aponta.



FRUTOS DO INOVAR-AUTO

O processo de inclusão de componentes no portfólio, com novos desenvolvimentos e ampliação da carteira de clientes que agora considera o Rota 2030 como impulsionador é quase que um déjá vu. O mesmo foi visto há anos atrás, com a entrada em vigor do Inovar-Auto, que também exigiu certo grau de eficiência energética em troca de incentivos fiscais.

Hoje sabe-se que muito do que foi lançado nos últimos cinco anos em termos de veículos e suas motorizações, além de outros atributos, se deve à política industrial que vigorou de 2013 até o fim do ano passado. Neste período, a Faurecia investiu quase R$ 100 milhões em novas fábricas para suas três divisões a fim de garantir novos negócios no Brasil. Foi daí que surgiu a unidade de Pernambuco, mais precisamente em Goiana, para atender a FCA, que produz modelos Fiat e Jeep no local. Por lá, a fábrica da divisão de interiores começou como uma joint venture 50/50 com a Magneti Marelli. Segundo Kassisse, até 2020, a unidade será 100% da Faurecia.

As fábricas de Piracicaba e Sorocaba também fazem parte dos investimentos que vieram com o Inovar-Auto.

Também é resultado deste processo a primeira fábrica da Clear Mobility em Limeira, inaugurada em 2012 e que recebeu investimento de R$ 60 milhões. Naquela época, nascia junto o primeiro projeto para atender o mercado de veículos comerciais, em parceria com a Cummins, com a produção de sistemas de exaustão em Porto Real (RJ). Hoje, terminados os cinco anos de acordo com a Cummins, o negócio pertence à Faurecia, que atende Ford, Volvo, Volkswagen Caminhões (MAN), além de Agrale. O negócio começou representando 3% do faturamento e hoje responde por 13% das receitas. Para o segmento pesado, ele revela que a empresa também possui tecnologias para atender os índices exigentes do Euro 6 e que aguarda a decisão sobre a adoção dos novos limites para o Brasil, que podem vir antes de 2023.

“Estamos colhendo os frutos do Inovar-Auto”, recorda Kassisse. Para ele, os investimentos na hora certa, a diversificação de portfólio, a atuação em vários produtos e de diversos segmentos, além do desenvolvimento local, foram fundamentais para que a empresa enfrentasse o período da crise que veio na sequência.

O executivo recorda que 2015 foi o ano mais complicado, quando fechou no vermelho. Na época, chegou a demitir 400 pessoas no País. No entanto, conseguiu reverter a situação já em 2016, com geração de caixa e voltando ao azul, embora só tenha voltado a contratar este ano: 40 pessoas na última semana para a fábrica de Limeira. Para este ano, a expectativa é crescer acima do mercado de veículos, com índice de 24%.

Segundo o executivo, a Faurecia é hoje o oitavo maior sistemista do mundo em termos de faturamento. No ano passado, a empresa apurou ganhos de € 18 bilhões. A América do Sul representou 7% desse valor, sendo o Brasil responsável por 80% do faturamento da região.

68Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 18 Set - 18:00

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]


Rota (?!) 2.030 - Página 5 X_noticia_28061
O diretor de assuntos regulatórios da FCA para a América Latina, João Irineu Medeiros, mostra o que o Rota 2030 prevê para a segurança veicular no curto, médio e longo prazos (Foto: Luis Prado)


Legislação | [size=18]17/09/2018 | 21h16[/size]


Principais itens de segurança previstos no Rota 2030 serão incorporados depois de 2023

Componentes que podem minimizar atropelamentos, colisão entre veículos e contra obstáculos vêm na segunda fase do programa 

SUELI REIS, AB



Um dos principais avanços do Rota 2030 será o incentivo para empresas que adotarem em seus veículos itens de segurança, sejam eles ativos ou passivos. Pelo desenho atual da nova política industrial, que ainda se encontra em análise na Comissão Mista formada por representantes da Câmara e do Senado, estão previstas pelo menos dez diferentes tipos de equipamentos capazes de reduzir ou mesmo evitar acidentes no trânsito. No entanto, aqueles que podem ter maior eficácia nos tipos de acidentes mais comuns no Brasil só serão exigidos na segunda fase do programa, depois de 2023. A informação partiu do diretor de assuntos regulatórios e compliance da FCA para a América Latina, João Irineu Medeiros, durante o VI Workshop Legislação Automotiva, realizada por Automotive Business na segunda-feira, 17, em São Paulo.

O Rota 2030, que traz previsibilidade no longo prazo, é dividido em três fases de cinco anos cada: se aprovado, a primeira começa em 2019 e vai até 2023. Para esta primeira fase, estão previstos equipamentos como luz de rodagem diurna (DRL), aviso de frenagem de emergência, aviso de não afivelamento do cinto (SBR), todas relacionadas a segurança ativa.

E só depois dessa primeira fase é que estão previstas a entrada de itens de segurança de segurança passiva, como forma de minimizar ou mesmo evitar impactos de colisão ou atropelamentos, que são os tipos mais comuns no Brasil. Os itens a serem adotados foram elencados a partir dos dados alarmantes sobre acidentes rodoviários no País.

Dados da Organização Mundial da Saúde e citados por Medeiros mostram que o Brasil tem uma das maiores taxas de mortes no trânsito do mundo, de 23,4 por 100 mil habitantes, o dobro de países como Chile, México e Argentina, por exemplo, motivo que chamou a atenção do G4, um dos seis grupos de trabalho que se debruçaram para definir as normativas do Rota 2030 ao longo dos 18 meses de discussão iniciados no segundo trimestre de 2017.

Nas rodovias, a principal causa de acidentes fatais é colisão entre veículos em movimento, índice que chega a 54% do total de ocorrências registradas pela Polícia Federal. Enquanto isso, em trechos urbanos a principal causa de fatalidade são os atropelamentos.

“Foi com base nesta tipologia de acidentes recorrentes no Brasil que foi feita a proposta do road map de segurança veicular no Brasil, que determina o que deve ser adotado como item de segurança no curto, médio e longo prazos. A fase dois terá o maior impacto para os veículos”, afirma Medeiros.

Visando a problemática dos atropelamentos, foi proposta a adoção de itens que visam a proteção do pedestre a fim de reduzir as fatalidades e ferimentos dos mesmos em caso de atropelamentos. O executivo cita equipamentos como capô em alumínio para melhor absorção de energia (do impacto), absorvedor de energia frontal para para-choque frontal, barra de proteção e crash box que proporcionam estruturas capazes de absorver a energia do impacto, minimizando os danos ao atropelado. Outra medida é a adoção do aviso de marcha a ré com sensores e/ou câmera.

Visando as colisões entre veículos, foram propostas as adoções de sistema de frenagem de emergência autônoma e aviso de saída de faixa no quesito colisão contra outros veículos, que segundo o executivo, ainda requerem estudos para adaptá-los às condições brasileiras de trânsito.

Já para colisões com objetos, estão designados sistemas que minimizem os impactos causados por colisões laterais de poste, como airbag de cortina, airbag lateral (abaixo da cortina), reforços e alargamentos da coluna B e da carroceria para inserção do airbag lateral, além de novos tipos de bancos.

Segundo Medeiros, algumas tecnologias requerem altos investimentos ao mesmo tempo em que serão necessárias modificações estruturais dos veículos.

Ele acrescenta que a previsão do que adota no Brasil para elevar a segurança veicular no Brasil foi pensado com base no road map da ONU, no qual ainda estão em curso diversas discussões sobre a harmonização de alguns requisitos

“É um desafio, porque não é necessário copiar, mas ter referências é importante para fazer a leitura dos acidentes e adaptar essas tecnologias para a realidade local”, afirma Medeiros.

Ele acrescenta que também há desafios para a engenharia brasileira, incluindo a cadeia de sistemistas, que devem avaliar o que é possível trazer para a indústria nacional (em termos de produção local).

69Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 18 Set - 18:05

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]


Rota (?!) 2.030 - Página 5 X_noticia_28054
Valter Pieracciani aponta a importância de se livrar do complexo de vira-lata e fazer P&D localmente


Legislação | [size=18]17/09/2018 | 12h55[/size]


Governo pode cobrir até 70% dos custos de P&D da indústria

Setor usa pouco os recursos públicos para inovar, alerta Valter Pieracciani 

GIOVANNA RIATO, AB



Os recursos governamentais oferecidos para estimular a Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) são subutilizados no Brasil. Quem dá o recado é Valter Pieracciani, presidente da Pieracciani Consultoria. Segundo ele, que participou do Workshop Legislação Automotiva, promovido por Automotive Business, o Rota 2030 organizou melhor uma prioridade que já estava no Inovar-Auto, a política automotiva anterior. Pelas novas regras, calcula, o governo pode arcar com até 70% do investimento das empresas do setor em P&D. “O incentivo está aí. Precisamos apenas orquestrar os vários programas de fomento e usá-los adequadamente”, defende. 

Pieracciani aponta que muitas empresas do setor cometem erros importantes já nas etapas mais básicas do desenho de seus programas internos, como não classificar adequadamente os projetos. “Já vi investimentos que eram P&D puro, mas estavam categorizados como aportes em assistência técnica”, conta. Ele afirma que, se olhar com cuidado, a maioria das empresas já tem projetos na área ou, caso não tenha, pode desenhar investidas importantes sem grande dificuldade. 



“Precisamos ajustar o olhar para entender o que é P&D. As matrizes nos ensinam que o Brasil não sabe fazer isso e nós acreditamos. Estamos acostumados a dar outros nomes, muitas vezes pejorativos, a projetos excelentes de pesquisa. Chamamos de tropicalização, de gambiarra. Precisamos rever isso”, defende.



O consultor observa que os engenheiros têm custo relativamente baixo no Brasil e oferecem competências que podem contribuir muito para a evolução do setor. “Somos campeões na criação de software e aplicativos”, afirma. Pieracciani diz que, para mudar esse jogo, as empresas devem desenhar uma estratégia de inovação dentro do Rota 2030 e fazer um amplo levantamento dos projetos que já têm em curso. “É preciso criar ferramentas para controlar tudo, renomear o que não está classificados adequadamente, eliminar estes apelidos depreciativos”, conta. 

Só depois disso a organização deve pensar em um sistema de gestão de incentivos a Pesquisa & Desenvolvimento. “Isso tudo é muito trabalhoso, mas são coisas que se pagam em três a seis meses de uso”, calcula, defendendo que o esforço é recompensado. Pieracciani aponta que se livrar do complexo de vira-lata talvez seja um desafio maior para a engenharia brasileira do que, efetivamente, fazer P&D localmente. 

Ele lembra que a Uber acaba de anunciar investimento de US$ 250 milhões em um centro de desenvolvimento no Brasil. Outro exemplo é a Hyperloop, que propõe um novo sistema de transporte em alta velocidade, e aplica US$ 7,8 milhões para avançar com o projeto localmente. “Estas empresas estão escolhendo o Brasil pelas competências locais. Por que nós, que já estamos aqui, não fazemos o mesmo?”, conclui.


COMENTÁRIOS: Juntando-se isso ou não ao já fornecido pelo programa, o que temos é mais muma vez, o desmascaramento das montadoras em termos de investimento, na conversinha mole de que não tem lucro, etc. Se o investimento, com ou sem o Rota, pode ser financiado publicamente, postergar investimento e/ou falar que investir e vermos a montanha parir um rato (exemplo: Renault/Nissan) cai a máscara e falta, então demonstrar o que gastaram DE FATO.

70Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 26 Set - 17:10

R8V

R8V
Administrador

Caiu a máscara, de novo.

71Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 19 Out - 18:00

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]

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Indústria | 18/10/2018 | 19h43

[size=31]Incentivos na Região Nordeste podem atrasar Rota 2030[/size]

Discordâncias entre Ford e FCA teriam causado suspensão de reunião sobre o programa voltado ao setor automotivo 

REDAÇÃO AB


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Rota 2030 corre o risco de não ser aprovado neste ano. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o motivo são as discordâncias entre Ford e FCA Fiat Chrysler sobre uma emenda que prorroga incentivos na Região Nordeste e beneficia as duas montadoras.

Na quarta-feira, 17, a reunião da comissão mista do Senado (responsável pela análise da Medida Provisória que estabelece o Rota) foi suspensa porque o relator, Alfredo Kaefer (PP-PR), não compareceu. Fontes ligadas ao assunto informaram que ele aguarda um consenso entre as partes. 

A FCA, que produz Fiat Toro, Jeep Compass e Renegade em Goiana (PE), tem ao seu lado os parlamentares da região. E a Ford tem o grupo da Bahia para defender os interesses da empresa em Camaçari, onde são montados o EcoSport, toda a linha Ka (sedã e hatch) e motores. 

O impasse está relacionado a uma emenda apresentada pelo senador Armando Monteiro, que propõe a prorrogação do regime especial para indústrias do setor automotivo instaladas no Nordeste, no caso Fiat, Ford e algumas de suas fornecedoras de peças. 

O incentivo vence em 2020 e desde já o parlamentar quer garantir a extensão por mais cinco anos, mas limitou o crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a forma de abatimento. 

O senador recorda que sem o incentivo a FCA deixará de investir cerca de R$ 7,5 bilhões na ampliação da fábrica. Durante esta semana, o presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa, disse que a medida é importante porque ajuda a reduzir a diferença de custo entre produzir no Nordeste e, por exemplo, no Sudeste. 

A Ford desejaria a manutenção do incentivo, mas sem a alteração prevista. Prefere, portanto, deixar a medida para ser analisada futuramente e não ser incluída no Rota 2030, programa que abrange todas as empresas. 

As outras montadoras receiam que com este impasse a Medida Provisória do Rota 2030 perca o tempo de ser votada e transformada em lei. O prazo é 16 de novembro, mas, de acordo com fontes do Estadão, o presidente Michel Temer gostaria de anunciar a lei no dia 8, quando ocorre a abertura do Salão do Automóvel.

COMENTÁRIOS: ABSOLUTAMENTE RIDÍCULO!!! São duas montadoras, então porque antes da querela pública, não tentar resolver isso dentro da ANFAVEA? Depois, no caso da Ford, vamos combinar que ela quer incentivo para não fazer nada, pois está em processo de desidratação sem qualquer plano meramente aventado de investimento por aqui. No caso da FCA, fez também uma fábrica do nada, moderna, com produtos com apelo e já anuncia mais investimentos por lá. Ou seja, promete algo que pode ser cobrado. Vamos combinar que do ponto de vista do país, a FCA ofereceu e está oferecendo bem mais do que o nada que Ford oferece, que é apenas para continuar viva.

72Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 25 Out - 11:40

KÜLL



[size=52]Rota 2030 passa por comissão e vai para votação no congresso[/size]

9 Comentários
Ricardo de Oliveira
2 Minutos de Leitura


Rota (?!) 2.030 - Página 5 Volkswagen-Virtus-f%C3%A1brica-S%C3%A3o-Bernardo-do-Campo-6
Uma comissão mista de deputados e senadores aprovou ontem (24) em Brasília o novo programa automotivo brasileiro, chamado Rota 2030. A política para o setor automotivo estava ameaçada por conta de um disputa fiscal entre Ford e Fiat em relação às operações que ambas possuem na região Nordeste, respectivamente em Camaçari-BA e Goiana-PE.
Porém, o Rota 2030 acabou sendo aprovado pela comissão e agora será enviado direto para os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, onde deverá ser votado nos próximos dias, visto que o prazo final é 16 de novembro. Como é de interesse de um setor de grande importância para a economia nacional, o novo programa não deve encontrar resistência nas duas casas do congresso.
Considerado vital para a indústria automobilística, o Rota 2030 prevê incentivo fiscal de R$ 1,5 bilhão ao ano para o setor, desde que o investimento em pesquisa e desenvolvimento somado atinja R$ 5 bilhões. E tem mais, a nova política também mantém os benefícios fiscais de operações no Nordeste com prorrogação do regime atual de 2020 para 2025, assim como fomenta a cadeia de fornecedores.
Rota (?!) 2.030 - Página 5 F%C3%A1brica-de-Motores-Ford_01

[size=18]VEJA TAMBÉM:


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  • O compreensivo relato de um ex-vendedor de carros: bastidores da concessionária
  • Especial: O nascimento do Ka visto de dentro
  • 60.000 km com Jetta, 1.000 km com C4 Lounge (e comparação entre eles)


Os créditos retroativos de IPI do Inovar-Auto também serão concedidos aos fabricantes que esperam desde o ano passado pelos valores devidos. na Medida Provisória, o governo ainda concede ao setor R$ 2 bilhões no orçamento de 2019. Diante da passagem pela comissão, a Anfavea comemora a “vitória”, agora aguarda a votação nas duas casas.
Porém, embora o limite seja em 16 de novembro, é intenção do presidente Michel Temer anunciar o Rota 2030 de forma oficial na abertura do Salão do Automóvel, em 8 de novembro.
Isso indica que a votação no congresso deve ser acelerada para que a nova política já tenha influência positiva sobre o evento paulistano, o que deve mudar algumas declarações de fabricantes no decorrer da mostra brasileira, considerada a maior exposição automotiva da América Latina.


COMENTÁRIOS: Agora, veremos qual a próxima desculpa da Renault.

73Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 26 Out - 23:25

Grilo

Grilo
Administrador

KÜLL escreveu:

COMENTÁRIOS: Agora, veremos qual a próxima desculpa da Renault.

Devem ter convocado reunião urgente para bolar as próximas desculpas.

http://www.autouniverso.com.br

74Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 9 Nov - 16:55

KÜLL




[size=44]Rota 2030 é regulamentado pelo Governo Federal


Por
 Redação
 -
8 de novembro de 2018
83

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[size=16]Depois de aprovado pelo Senado, Rota 2030 é regulamentado pelo Governo Federal

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Rota (?!) 2.030 - Página 5 Fabrica-caoa-chery-jacarei
Foto | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos
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Por Marli Moreira
Da Agência Brasil

O presidente Michel Temer assinou hoje (Cool, na abertura da 30ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o decreto que regulamenta o novo regime tributário automotivo, o Rota 2030. A assinatura ocorreu horas depois de o Senado aprovar a medida provisória criando o programa, que estabelece um novo regime tributário para as montadoras de veículos no país, que em contrapartida terão de investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias. O projeto de conversão decorrente da MP ainda será sancionado pelo presidente.

Aprovação

Bem-humorado, o presidente admitiu que estava “aflito” com a possibilidade de o Senado não aprovar a medida provisória, e ele, ali no Salão do Automóvel, sair sob vaias. “Eu confesso que estava um pouco aflito. Imagine se eu estou aqui prestes a assinar o decreto regulamentar e vem a notícia de que não houve quórum ou que foi desaprovada a medida. Eu sairia debaixo de vaias e agora saio sob aplausos”.
Temer disse que a medida representa um “grande avanço para o setor e para o Brasil”.
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Rota (?!) 2.030 - Página 5 Fabrica-caoa-chery-jacarei
Foto | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos
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Stands

Em visita aos stands do salão, Temer destacou a tecnologia avançada presente nos automóveis e defendeu as parcerias entre o governo e a iniciativa privada para o desenvolvimento econômico do país.

Rota 2030

Segundo Temer, a partir do Rota 2030 haverá mais investimentos no país. “A próxima edição [do Salão do Automóvel] poderá exibir mais avanços”, disse o presidente, lembrando que o setor representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos pelo país).
O programa, segundo Temer, surgiu de uma parceria entre os membros do legislativo, do governo e do setor privado.

O anúncio de que o texto havia sido aprovado foi feito e comemorado pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, enquanto discursava na solenidade de abertura do salão.
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“Com essa aprovação, o Brasil pode se orgulhar de também poder ser líder em tecnologia automotiva. Vamos atrair novos investimentos e a nossa chance de um avanço ainda maior na engenharia do setor”.
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O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, ressaltou que o programa foi construído em conjunto e a partir de diálogos entre o governo e os empresários do setor. Ressaltou que, entre outros benefícios, a sociedade terá acesso a veículos mais eficientes, com maior grau de segurança e agregado com alta tecnologia, além de menos poluentes. “Nossos carros poderão estar em pé de igualdade aos dos países mais desenvolvidos, e poderá até ultrapassar em tecnologia”, disse.
Ele disse ter notado um grande avanço tecnológico nos veículos em exposição e disse que, agora, com o novo programa, os produtos a serem mostrados no próximo salão serão ainda melhores.

Balanço de governo

Ainda durante seu discurso, o presidente Michel Temer fez um balanço positivo de seu governo em relação à retomada do crescimento. Lembrou ter herdado uma gestão que tinha deixado o PIB com variação negativa e termina seu mandato com desempenho positivo.
Ele citou o mesmo em relação à redução da inflação, que deve fechar o ano dentro da meta de 4,5%, e sobre a gradual baixa na taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5%, ante os 14,25% quando assumiu o governo.
Outro dado positivo apontado pelo presidente foi com relação à Petrobras, cujas ações tinham despencado há quatro anos. Falar o nome da estatal “era quase um palavrão”, disse, mas hoje “ela é reconhecida internacionalmente e com lucros extraordinários”. Citou ainda o Banco do Brasil como exemplo de recuperação, dizendo que a ação da instituição subiu de R$ 15 para R$ 45. O mesmo se deu em relação a outras estatais, acrescentou Temer, mencionando a Caixa Econômica Federal e os Correios.


COMENTÁRIOS: O Inovar-Auto, sempre achei errado em tudo: posicionamento, exigências, limitações às importações, etc. O Rota 2.030, me parece "menos mal", mas o fato é que ele dá um gás na modernização do que é produzido no Brasil e ainda pensa na incorporação de tecnologia no parque produtivo daqui; grandes acertos. O pior seria não terem aprovado (tem textos dizendo que seu "deadline" para produzir efeitos logo seria a assinatura até 14 de novembro), pois seria mais uma prova da não seriedade de nosso país.
Por fim, prefiro o incentivo de uns DOIS BILHÕES DE REAIS para as montadoras, que vão ter que trazer tecnologia, investir aqui e, eventualmente, contratar, do que os 16% de aumento para os ministros do STF, que já ganham UMA BABA e com a Justiça como um todo tão ineficiente. Alguém aí acha que com este aumento ele vão julgar 16% a mais de processos por ano? Daqui a pouco vem a velha ladainha de Justiça sobrecarregada, etc., etc. Que se diminuísse o salário deles em 10% e com a diferença, se contratassem mais juízes.
Ah, sim, nada daquela velha história de que funcionário mal pago é porta para corrupção. Vide os também juízes Rocha Mattos e o Lalau (Nicolau dos Santos Neto), os dois no topo de suas carreiras e ambos LADRAVAZES de primeira ordem.[/size][/size]

75Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 21 Nov - 11:57

KÜLL



[size=52]Rota 2030 passa por “recall” no congresso para corrigir texto da MP[/size]

Ricardo de Oliveira
2 Minutos de Leitura


Rota (?!) 2.030 - Página 5 Volkswagen-oficina-reparo
O Rota 2030 foi rápido no desfecho de sua longa tramitação no governo atual, onde demorou quase um ano e meio para ser aprovado. Enquanto as apresentações do segundo dia de imprensa ocorriam no Salão do Automóvel 2018, no dia 7, o congresso apressadamente aprovou o texto da Medida Provisória do novo regime automotivo.
Na manhã do dia 8, poucas horas antes da abertura do evento, o Senado aprovou também a MP. Assim, mais rápido do que poderíamos imaginar, o presidente Michel Temer assinou a nova política já na abertura do salão. Apesar de toda a comemoração por parte da indústria automotiva, havia algo errado com o Rota 2030 aprovado e assinado.
Um erro no texto da MP foi descoberto depois da aprovação e o mesmo teve que voltar ao congresso para um “recall”. Corrigido, o Rota 2030 precisou ser votado novamente em plenário e enviado novamente ao presidente para sanção. E qual foi o erro? A não inclusão de importadores no novo regime automotivo.
Isso era exatamente o que o governo federal não queria, visto que é o motivo pelo qual a OMC condenou o Inovar Auto anteriormente e algo que a atual gestão queria evitar a qualquer custo. Desde o início, os importadores estavam no texto original, mas durante a tramitação, por um erro, foram retirados do documento.
Rota (?!) 2.030 - Página 5 Mitsubishi-fabrica-catal%C3%A3o-NA-6
Além da correção, o recall do Rota 2030 adicionou também uma redução de até 3% no IPI de carros Flex e de até 2% para os demais veículos, em caso de cumprimento da redução de consumo da ordem de 11%, estabelecida pela nova política do setor. Outro ponto adicionado é a isenção total de IPI e IOF para taxistas na aquisição de carros elétricos e híbridos.
O texto revisado adicionou um incremento de incentivos ao setor de mobilidade e logística, a fim de ampliar a qualificação profissional e a capacidade técnica. Foi criado um dispositivo para assegurar a manutenção do emprego e expansão desse setor. Porém, a chamada do Rota 2030 para correção trouxe ao texto políticas que não fazem parte de seu objetivo.
Por exemplo, foi adicionado ao texto redução de tributos para os quadriciclos, bem como desoneração da folha de pagamentos, mas da indústria moveleira… Também foram incluídos renovação de restituição de tributos e aumento de descontos para pagamento de dívidas junto à União.
[Fonte: Reuters]

76Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 23 Nov - 12:01

KÜLL



Coluna



[size=46]Fernando Calmon[/size]




[size=52]"Rota 2030" é o feito mais importante da indústria automotiva brasileira



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Rota (?!) 2.030 - Página 5 Fabrica-da-general-motors-em-sao-jose-dos-campos-1497995502114_v2_1170x540

"Rota 2030" promete manter benefícios à indústria, mas corrigir deslizes do "Inovar-Auto" e atualizar segurançaImagem: Fernando Donasci/UOL
Rota (?!) 2.030 - Página 5 Fernando-calmon-t-1477981842144_v2_150x150
Fernando Calmon

Colaboração para o UOL
23/11/2018 07h00
[size=22]Regime sancionado nos últimos dias trará previsibilidade de ações jamais experimentada antes pelo setor no país
Pode parecer exagero, mas não é. O programa "Rota 2030", depois de quase 20 meses de estudos, propostas e aprovação no Congresso Nacional, torna-se o acontecimento mais importante desde que a indústria automobilística foi regulamentada, em 1956.
Antes de tudo, torna-se necessário frisar que se trata de um programa estruturante, sem nenhum benefício fiscal à venda de veículos. Outro viés importante é se estender por três períodos de cinco anos -- portanto, até 2032 -- e dessa forma estabelecer previsibilidade, algo que faz muita falta em projetos econômicos no Brasil. Isso sem contar um nível razoável de segurança jurídica, aparentemente garantido em lei.
[/size]

O aspecto destacado por quem tem dificuldade de entender o programa é um incentivo de 12% do montante investido em pesquisa e desenvolvimento no Brasil, para ser compensado no pagamento de imposto de renda das fabricantes. Cada uma opta se vai aderir, mas o prazo longo confere mais oportunidades às empresas em diferentes estágios de engenharia própria no país. Intenção é atrair parte dos investimentos hoje feitos no exterior ou que migrariam para fora sem a menor cerimônia.
Muito mais importante no "Rota 2030" são os principais compromissos: eficiência energética (11% de economia de combustível compulsória nos primeiros cinco anos, além de novas metas nos dois quinquênios seguintes) e avanços firmes em segurança veicular com prazos compatíveis ao aumento da escala de produção para limitar o repasse de custos ao preço final dos veículos. Manteve-se o incentivo extra de até dois pontos percentuais no IPI para as marcas que superarem a meta de consumo, na média dos modelos à venda, um desafio e tanto.
Estimulará, ainda, dispêndios estratégicos em manufatura básica e avançada, conectividade, soluções de mobilidade e logística, novas tecnologias de propulsão (veículos híbridos ou elétricos), direção autônoma, nanotecnologia, inteligência artificial, pesquisa big data, sistemas analíticos e preditivos, sem deixar de lado a capacitação de fornecedores e de produtores de autopeças.
Mais de uma semana após o presidente Michel Temer ter sancionado a lei, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) concordou em harmonizar parâmetros e prazos de introdução dos itens avançados de segurança veicular previstos no "Rota 2030". Os novos padrões de emissões veiculares para veículos leves e pesados também caminham para convergência e alinhamento sem surpresas de última hora.

Por fim, talvez no embalo das boas notícias sobre o futuro do setor, o governo do Estado de São Paulo anunciou, ainda no período do Salão do Automóvel, que vai devolver os créditos de ICMS gerados pela exportação de veículos. Outros países desoneram impostos locais sobre produtos vendidos ao exterior por razões óbvias de competitividade.
Há um grande acúmulo desses créditos. Agora poderão ser repassados à indústria paulista de ferramentaria, no momento em baixa. Ela é importante por agregar valor e pagar salários mais altos que a média do setor.
O programa "Rota 2030", em período de recuperação sustentável do mercado de veículos, traz mais confiança sobre o aguardado cenário de dias melhores para o País.

77Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Seg 15 Abr - 17:57

KÜLL



Rota (?!) 2.030 - Página 5 G_noticia_29054

Megale: muito trabalho para aprovar o Rota 2030


Indústria | 15/04/2019 | 09h00
“Rota 2030 traz organização ao setor automotivo”
Antonio Megale fala sobre seu principal legado na Anfavea: a aprovação do programa de longo prazo para o desenvolvimento do setor automotivo brasileiro

PEDRO KUTNEY, AB (COM COLABORAÇÃO DE PEDRO DAMIAN)

O Rota 2030 é o principal legado de Antonio Megale em seu período como presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea. Megale ocupou mais da metade de sua gestão de três anos na entidade à frente de complexas negociações que deram origem ao atual programa de desenvolvimento industrial voltado à indústria automotiva, aprovado já no fim de 2018, após duras batalhas com a equipe econômica do governo passado.

Megale termina seu período no comando da Anfavea em 23 de abril, quando entrega a presidência ao seu sucessor, Luiz Carlos Moraes, com a legislação do Rota 2030 quase toda discutida e aprovada. Para falar dessa importante regulação para o setor, e dos rumos que ela dará à indústria nos próximos anos, Megale foi o entrevistado da série de Automotive Business “Conversas com Lideranças”, em um webinar mediado pelo jornalista Pedro Kutney, editor do Portal AB, realizado em 19 de março passado. Abaixo editamos os principais trechos da conversa e você também pode rever o vídeo completo do webinar (postado mais abaixo).

Você despede-se em abril da presidência da Anfavea, que assumiu em 2016. As negociações sobre o Rota 2030 tomaram a maior parte do tempo? Pode-se dizer que este foi o seu grande legado?

Com certeza. O Rota 2030 foi o projeto que mais demandou tempo, pela sua importância. As negociações duraram mais ou menos dois anos. Tivemos 120 reuniões em Brasília envolvendo todos os representantes do setor, montadoras, autopeças, fornecedores em geral, sindicatos... Fizemos isso para que tivéssemos um programa que trouxesse mais previsibilidade, mais organização para a indústria, uma visão de longo prazo. Isso é muito importante, principalmente para as empresas que investem no Brasil. Agora todos sabem quais são as metas de eficiência energética que deverão cumprir em 2022, sabem quais equipamentos de segurança deverão ser introduzidos nos próximos anos. Isso é muito bom para quem está desenhando um produto novo, para quem está projetando o futuro.

Por que foi tão difícil aprovar o novo programa?

Um dos motivos da dificuldade foram as mudanças de governo. É importante mencionar que em minha gestão de três anos na Anfavea tivemos três presidentes da República. É algo inédito. Toda vez que se muda o presidente, naturalmente muda a equipe. E leva tempo para começar de novo, explicar todo o programa... O setor automotivo estava saindo do Inovar Auto, programa que trouxe grande inovação tecnológica e melhoria de eficiência energética, mas foi questionado pela OMC. Por isso o governo precisou fazer uma verificação melhor de qual seria o projeto posterior. Havia dúvidas sobre os tipos de apoio que o governo poderia dar. A equipe econômica teve bastante trabalho na discussão de qual seria esse apoio (incentivos).

“O Rota 2030 saiu como imaginávamos, irá trazer maior previsibilidade para o setor, com visões muito claras da evolução que a indústria automobilística precisa ter nos próximos anos nas questões de emissões de CO2 e da segurança veicular.”

Qual resumo você faz do que é o Rota 2030?

É um programa complexo, dividido em três partes. A primeira trata de regras para a comercialização de veículos no Brasil. Não importa se o veículo é produzido aqui ou se é importado, ele tem de atingir metas de adoção de equipamentos de segurança e eficiência energética (emissão de CO2) até 2022. Todas as empresas têm de cumprir. Quem não assumir esse compromisso não poderá comercializar seus veículos no Brasil.
A segunda parte, o miolo do Rota 2030, é o apoio às empresas dispostas a fazer investimentos em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Isso não é obrigatório, é voluntário. Quem se comprometer a fazer terá apoio do governo, na forma de redução de 12% do imposto de renda a pagar. [O incentivo] não é muito grande, mas ajuda. É fundamental para manter ou até ampliar no País as estruturas de P&D que já existem aqui.
A terceira parte do programa é o financiamento para novos projetos [de produção de autopeças no País]. Hoje temos um regime que chamamos ex-tarifário, [uma tarifa especial reduzida de 2% de imposto de importação] para componentes não produzidos no Brasil. Hoje as tarifas [regulares] para peças variam de 14 a 18%. Com o Rota 2030 esse imposto cai de 2% para zero para as empresas que importam esses itens, mas elas precisam direcionar esse mesmo valor para projetos específicos [de nacionalização de autopeças], que serão definidos por um grupo gestor, que irá definir quais os projetos mais importantes. É uma forma de gerar recursos [para o desenvolvimento de componentes nacionais]. Invés de ir para o Tesouro, esses recursos irão para projetos específicos de desenvolvimento.

Um dos principais avanços trazidos pelo Inovar-Auto, o programa anterior ao Rota 2030, foram as metas de eficiência energética. De que maneira o Rota 2030 prossegue com essa jornada?

Esse é um dos pontos-chave do programa. O Inovar-Auto trouxe evolução tecnológica extraordinária para a indústria automobilística brasileira. Ela nos aproximou muito dos melhores mercados internacionais. A redução [média de consumo de combustível nos novos veículos] que tivemos, na ordem de 14%, está trazendo ao País uma economia no consumo de combustível na ordem de R$ 7 bilhões por ano. E isso é definitivo, vai para o bolso do consumidor. Entendendo que essa foi uma das virtudes do Inovar-Auto, o Rota 2030 continua trazendo novas metas de eficiência energética para os próximos anos. Teremos uma meta para 2022, quando será necessária mais uma melhoria importante, e depois outras duas etapas até 2032. Chegaremos a níveis muito próximos dos países mais importantes do mundo na questão de emissões de CO2.

Você já disse que a meta mínima de redução de consumo até 2022 é hoje uma meta incentivada. Isso dá uma ideia de quanto são apertados os novos objetivos...

Exatamente. Medimos a eficiência energética durante o programa. Como no Brasil os carros usam gasolina e etanol, decidimos naquele momento do Inovar-Auto adotar uma medida de gasto energético (igual para qualquer combustível), em megajoules por quilômetro (MJ/km). O Inovar-Auto trouxe a meta mínima de 1,82 MJ/km, o que já era bastante desafiador – para se ter ideia, a média nacional era de 2,2 MJ/km (em 2011). A maioria dos fabricantes superou essa meta obrigatória, trazendo o número para mais ou menos 1,63 MJ/km [na média dos veículos novos vendidos] Com isso, ganharam incentivo de um ou dois pontos de [desconto no] IPI. Hoje o Rota 2030 estabelece menos de 1,67 MJ/km como a meta básica (em 2022), isso para não ganhar nada [ou pagar multa caso não atinja]. Essa exigência trará toda a frota brasileira para o nível das empresas que tiveram melhor desempenho no Inovar-Auto.

Como o Rota 2030 ajuda o setor de autopeças?

O Brasil sempre teve uma indústria de autopeças muito robusta, mas aconteceu um problema de mercado. Em 2012 e 2013 nós tínhamos um mercado de 3,7 milhões a 3,8 milhões de veículos por ano no Brasil. E havia perspectiva de que chegássemos logo a 4,5 milhões. Então toda a indústria se preparou para isso, inclusive os fabricantes de autopeças. Mas infelizmente entramos em uma fase bastante difícil, de recessão – em 2016 o mercado caiu para 2 milhões de unidades, praticamente a metade do que tínhamos três anos antes. Tanto montadoras como autopeças sofreram demais com essa situação. Como as montadoras são multinacionais, tinham a possibilidade de ter socorro da matriz. A indústria de autopeças é um pouco mais complexa, porque é dividida em sistemistas, que normalmente são internacionais, e uma gama de empresas nacionais que tiveram dificuldades financeiras, que as obrigaram a readequar sua situação. Nesse momento era muito difícil investir em novos equipamentos ou desenvolvimento tecnológico. Por esse motivo criamos no Rota 2030 o investimento do ex-tarifário. O destino desse recurso será basicamente para o desenvolvimento de tecnologias, equipamentos e autopeças. Irá fortalecer a indústria de autopeças do Brasil, o que entendemos que é fundamental.

’Há uma lista de cerca de 2 mil peças que hoje são taxadas pelo ex-tarifário e mais outras 100 componentes considerados estratégicos para a nacionalização. Você avalia que essa parte do Rota 2030, que direciona recursos para desenvolvimento nacional desses componentes, vai gerar dinheiro suficiente para fabricá-los aqui?

Obviamente o dinheiro não será suficiente. Mas vai ajudar bastante. A regulamentação do comitê gestor desses recursos saiu no meio de março. Ele será formado por representantes do governo, de vários ministérios, da comunidade científica, dos trabalhadores, da iniciativa privada, nós da Anfavea e Sindipeças estamos todos participando. Esse comitê vai avaliar quais são os projetos, as linhas de investimento mais adequadas para servir melhor o setor e o País. Serão decisões tomadas com muitas entidades, todas com muito relacionamento com o setor. Isso é um avanço importante porque vamos ter a possibilidade de tomar decisões estratégicas que poderão encaminhar o Brasil para linhas de desenvolvimento muito adequadas, que talvez hoje não tenhamos.

Rota (?!) 2.030 - Página 5 AprovacaoRota2030
Assinatura do decreto de criação do Rota 2030: quase dois anos de negociações

O setor, desde a aprovação do Rota 2030, e lá atrás ainda, no Inovar-Auto, vem sendo constantemente acusado de receber incentivos fiscais bilionários, que provocam rombos nas contas públicas. Como responde esse tipo de crítica?

Com muita tranqüilidade, porque vimos o que aconteceu no Inovar-Auto, quando o setor teve um apoio importante, de R$ 7,5 bilhões [em isenções] em cinco anos. Mas, para ter esse apoio, o setor investiu mais de R$ 25 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Fora os outros bilhões que foram investidos em novas fábricas e ampliações de capacidade...

“Poucos são os setores no Brasil que investiram tanto em P&D como ocorreu no Inovar-Auto. No Rota 2030 o incentivo é menor. Para todas as empresas conseguirem R$ 1 bilhão [em incentivos] para pesquisa e desenvolvimento, elas terão de investir R$ 10 bilhões por ano.”

Fabricantes premium, como Mercedes-Benz, Jaguar Land Rover, Audi e BMW, construíram fábricas aqui porque de outra maneira não conseguiriam crescer por causa da sobretaxação a importados trazida pelo Inovar-Auto. De que maneira o Rota 2030 ajuda ou atrapalha essas montadoras agora?

O Inovar-Auto tinha uma proteção para as empresas que produziam no Brasil e isso fez com que alguns fabricantes do segmento premium viessem para o País. A diferenciação entre veículo nacional e importado foi questionada na OMC. Portanto, houve o cuidado de tirá-la do Rota 2030. Quando não se faz a diferenciação, é eliminada essa barreira de proteção. Ou seja, é importante que as empresas ganhem competitividade para produzirem aqui, senão elas terão dificuldades. Como elas não têm essa proteção, e à medida que vai se estabelecendo áreas de livre comércio com outras regiões, as fabricantes de veículos premium trabalham no sentido de conseguir reduzir seus custos, porque às vezes não têm escala suficiente para poder nacionalizar um número muito grande de componentes. Esse é o grande desafio que elas estão enfrentando. Eu não diria que o Rota 2030 atrapalhou, mas também não ajudou nesse sentido.

Como o Rota 2030 contribui (ou não) para o avanço dos carros elétricos no Brasil?

Acho que gradualmente nós teremos uma presença maior dos carros elétricos e híbridos no Brasil. O Rota 2030 traz, em sua primeira etapa, metas de eficiência energética estabelecidas para 2022 que permitem conviver com as tecnologias já existentes aqui. Mas é importante dizer que o programa incorpora um mecanismo de valorização dos veículos híbridos e elétricos. Ou seja, a empresa que utilizar, importar ou eventualmente fabricar no Brasil este tipo de produto, ganha uma bonificação para ajudar a atingir as metas de eficiência. Nas duas etapas seguintes, previstas para 2027 e 2032, com certeza as empresas terão de introduzir em sua gama de produtos veículos eletrificados, porque só conseguirão atingir as metas no futuro equilibrando modelos convencionais e com tecnologia híbrida, célula de combustível ou elétricos.

Pensando no futuro próximo, quando os incentivos do Rota 2030 começam de fato a aparecer na rua?

Vai demorar algum tempo. Agora que todo mundo sabe qual é a regra do jogo para os próximos anos, cada empresa está tomando as suas decisões. Importante lembrar que alguns equipamentos foram valorizados, tipo start-stop, grade variável, medidor de pressão em pneu, enfim, equipamentos que trazem algum benefício para esses veículos e essas tecnologias começam a ser mais comuns no dia a dia. Talvez daqui a dois anos comecemos a ver um número muito maior de veículos equipados com esses elementos ou alguma tecnologia que traga benefício na economia de combustível.

O programa anterior, o Inovar Auto, entrou em vigor em 2013 e terminou em 2017 com uma série de itens que jamais foram regulamentados. Qual é o risco de isso acontecer com o Rota 2030?

Nós tentamos usar a experiência com o Inovar-Auto para que isso não se repetisse no Rota 2030. Muitos itens e o decreto de implementação do Inovar-Auto acabaram não sendo totalmente regulamentados. Isso traz grande insegurança para as empresas. Tomamos o cuidado de, no Rota 2030, termos o maior número de decretos e portarias que definissem o programa já no seu início. Alguns faltaram. Como eu mencionei, já foi publicada a regulamentação comitê gestor que vai direcionar os recursos advindos da redução do ex-tarifário para autopeças importadas. Era uma das portarias que faltavam. Ainda há outras de menor impacto. Mas temos tempo ainda. Como as metas são para 2022, entendemos que ao longo deste ano, se deixarmos a situação bem resolvida, bem clara, vamos evitar a situação que foi bastante complexa no Inovar-Auto.

Você avalia que a maior parte das empresas está inclinada a desenvolver P&D no setor automotivo aqui no Brasil? Por que elas fariam isso se as matrizes fazem lá fora?

Nós, como indústria automobilística nacional, queremos fazer parte do desenvolvimento. Nós temos bons engenheiros, algumas empresas que já têm centro de pesquisa. A decisão de fazer P&D aqui ou fora depende basicamente de custo. Lógico, de capacitação também. Quando você elabora um programa que traz apoio para esse tipo de investimento no Brasil, ganhamos espaço nas nossas matrizes para fazer esse desenvolvimento aqui no País. Mas lembro que no Brasil há algumas peculiaridades. A questão do biocombustível, por exemplo, é um patrimônio brasileiro. A utilização do etanol, veículos flex, foi algo desenvolvido aqui, por engenheiros brasileiros. Esse tipo de patrimônio nós não podemos perder. Produzimos etanol de cana-de-açúcar em níveis extremamente competitivos, com uma vantagem ambiental importante, porque praticamente todo o CO2 emitido pelo cano do escapamento [de carros a etanol] é absorvido pela plantação de cana quando ela cresce. Ou seja, utilizando etanol somos praticamente neutros em emissões de CO2. O País ainda não é (neutro), porque utiliza na sua matriz 70% de gasolina e 30% de etanol. Mas também dentro do Rota 2030 a utilização de biocombustíveis foi contemplada. Os veículos flex têm bônus de 0,4 megajoules por quilômetro (para efeito de cumprimento das metas de eficiência energética).

O Rota 2030 também prevê IPI menor para veículos híbridos flex...

Foi contemplado que um veículo híbrido flex (com motor a combustão bicombustível) terá três pontos de desconto de IPI. É mais um apoio. E há um terceiro: o motor convencional que tiver maior eficiência com etanol na comparação com gasolina também terá um bônus energético (em megajoules). Então, a questão do biocombustível também foi pensada. E esse tipo de desenvolvimento somos nós aqui no Brasil que temos.

De acordo com o Rota 2030, quais equipamentos de segurança serão obrigatórios a partir de 2022?

A lista é longa. Vou citar alguns. O ESC, controle de estabilidade, passa a ser obrigatório para todo mundo a partir de 2020. Outro sistema é o controle de saída de faixa, que em um primeiro momento te avisa e em um segundo momento, mais à frente, corrige a trajetória. Frenagem de emergência automática também está contemplada. Novos requisitos de crash-test lateral e intrusão em poste – o lateral já fazemos, mas a intrusão em poste não era obrigatória para os veículos comercializados no Brasil e agora será. Também está prevista proteção ao pedestre em caso de atropelamento, o carro não pode ter muitas protuberâncias, tem de ter um certo comportamento para minimizar o impacto.

Uma parte desses equipamentos poderá ser fornecida aqui no Brasil?

Com certeza! Hoje nós temos tecnologia suficiente para desenvolver boa parte desses equipamentos.

“Algumas tecnologias não foram especificadas ou nem foram ainda regulamentadas na Europa, por exemplo, e nós já estamos colocando aqui no Brasil para, mais à frente, fazer uma regulamentação em conjunto, mais ou menos de forma simultânea, para que se atinja níveis melhores de segurança para todos os veículos fabricados no Brasil.”


Antes mesmo de conversar com os fabricantes, membros do governo já falavam em revisar o Rota 2030. Existiu um desentendimento, uma perda de articulação? Qual o tamanho do risco dessa revisão?

Na minha opinião, pequeno. Isso foi muito comentado por quem não conhecia o Rota 2030. Houve uma grande confusão no final da aprovação do programa, quando se imaginavam bonificações extraordinárias. O Rota 2030 tem foco direto na pesquisa e desenvolvimento e na medida provisória aprovada vieram algumas emendas que trouxeram extensão dos regimes especiais que o governo tem em certas regiões. Fez-se uma grande mistura achando que era benefício direto ao setor automobilístico inteiro e isso causou uma reação de quem não conhecia o programa.

As pessoas estão envenenadas contra a indústria automotiva?

Diria que estamos passando por um momento bastante desafiador para a indústria automobilística, quando muitas questões são colocadas, como as ambientais, congestionamento, a discussão da mobilidade. Claramente o que a gente vê hoje é que as pessoas estão buscando muito mais a mobilidade. Está certo que a indústria automobilística é quem basicamente oferece a mobilidade, mas há uma discussão na sociedade e isso precisamos entender.

“Houve muito mais uma falta de conhecimento do Rota 2030. Quando se entra no programa e vê sua característica de regulamentação, de organização do setor, o apoio à pesquisa e desenvolvimento que ele tem e a geração de recursos para financiar o desenvolvimento de autopeças, conclui-se que o programa é bastante razoável as críticas diminuem ou desaparecem em sua totalidade.”


Qual foi o principal desafio do setor até aqui e quais serão os desafios da Anfavea daqui por diante?

O principal desafio que tivemos foi a instabilidade do País, que tem capacidade instalada para a indústria automobilística de 4,5 a 5 milhões de veículos/ano. Enfrentamos uma situação muito difícil, com um mercado de 2 milhões de veículos. Ao mesmo tempo, trabalhamos na construção de um regime automotivo moderno, ágil, para trazer competitividade. Para o futuro, temos de enfrentar a nova sociedade, e a nova indústria automobilística que se apresenta. Esse futuro não está escrito.

78Rota (?!) 2.030 - Página 5 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Seg 15 Abr - 20:34

Domingos V


Administrador

Eu declaro: o primeiro que derrubar esse acordo faz ressurgir a indústria no Brasil e até mesmo a nível mundial.

Um monte de lero lero meramente regulamentando prática de mercado, tal como foi o Inovarauto, que no meio coloca um monte de veneno - itens encarecedores extremos de um carro, como muito item de segurança ou de controle de emissões - que no final faz as vendas despencarem com preços altos. Fora que servem de desculpa para que NUNCA se corrija de vez a questão dos impostos no Brasil, ficando um emaranhado de rato quanto ao que é a base e o que tem de descontos.

No final essa porcaria, para ser educado, só está obrigando nossa indústria a seguir o mesmo caminho de falência e eletrificação que na Europa - quase que passo a passo, pelo visto, aliás, com essa de sensorzinho de faixa e frenagem obrigatórios.

Coisa de trouxa. Reduz os impostos de maneira permanente e oficial, tira qualquer tipo de desconto/rebate/negociação/enrolação/subterfúgio, coloca critérios razoáveis INDEPENDENTES de segurança e emissão e deixa a concorrência e o baixo preço tomar conta.

Quando na eurolândia estiver todo mundo falido e/ou fazendo carro de entrada a seus 200 mil Reais, a gente exporta para lá. Se não aceitarem por questão de norma, tudo bem, tem o resto do mundo inteiro para comprar CARRO e não ideologia/gaiola automatizada (que é o que elétrico é).

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