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Rota (?!) 2.030

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31Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 30 Mar - 9:13

Fabiano



Cada vez mais se metendo no mercado, governo sendo governo....

http://www.oticainova.com.br

32Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Dom 1 Abr - 16:07

R8V


Administrador

Regulamentar isso, para que ? Basta dar incentivo .

33Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Seg 2 Abr - 11:43

KÜLL



[size=52]Novo Duster colombiano e Corolla simplificado – Veja o que pode acontecer sem o Rota 2030[/size]

161 comentários
Ricardo de Oliveira
4 Minutos de Leitura


Rota (?!) 2.030 - Página 3 Novo-renault-duster-2018-1
A ausência do Rota 2030 tem gerado preocupação nas montadoras, pois não existem mais metas a serem atingidas e não se sabe o que o governo federal vai desejar nos próximos anos. Dessa forma, os fabricantes de carro não sabem o que fazer, literalmente, pois os investimentos são baseados em pontos que os mercados esperam atingir nos anos seguintes ou em determinado período de tempo.
Sem saber como será o futuro do mercado brasileiro em termos regulatórios, as filiais brasileiras começam a descrever como esse atraso no novo regime automotivo pode afetar o mercado e o desenvolvimento de produtos no país. Até agora, os fabricantes apenas mencionaram que projetos poderiam ser cancelados e que investimentos seriam perdidos para outras filiais, mas nenhuma explicação prática havia sido dada sobre o assunto.
Pois bem, março se encerrou e não há mais expectativa de que o Rota 2030 seja assinado em abril. A melhor previsão é 2019, proferida por alguns do setor com certo ar de esperança, sem qualquer base concreta de que isso realmente vai acontecer. O governo atual praticamente jogou a batata quente para a próxima administração, que é uma incógnita total, mais até do que saber se realmente o novo programa um dia sairá do papel.
E como acontece sem o Rota 2030? Agora, as montadoras começam a explicar como isso acontecerá. A Renault, por exemplo, já ameaçada pela colombiana Sofasa, que é a empresa que produz carros da marca francesa naquele país. A filial brasileira já perdeu para os hermanos dos Andes a exportação do Duster atual para a Argentina. A questão do custo falou mais alto e não tem relação com o Rota 2030, mas já é um indício de sua força na região.
Rota (?!) 2.030 - Página 3 Toyota_corolla_gli_2018
O problema é que a Sofasa trabalha para fazer o Novo Duster e pode consegui-lo antes da brasileira. Sem uma definição aqui – muito em parte devido à ausência do Rota 2030 – a produção pode ser concentrada na região andina e atender toda a América do Sul, implicando na importação do modelo colombiano, agora facilitada pelo acordo de livre comércio com o país vizinho.
Luiz Petrucci, presidente da Renault do Brasil diz enfaticamente: “Essa indefinição me coloca em uma posição de desvantagem frente à minha competição com os outros países. Como não existe uma definição [Rota 2030], a gente fica um pouco em “stand-by”, esperando para ver o que vai acontecer”. Para os colombianos, a mão de obra mais barata e a liberdade de investimento são vantagens importantes nessa disputa. Eles já ganham 15 mil unidades anuais do Duster para vender aos argentinos.
Na PSA, por exemplo, a empresa diz que sem definição, pode atrasar o desenvolvimento local de um novo motor – que provavelmente é o Puretech 1.2 Turbo – trabalhando por mais tempo com o atual 1.6 Flex. Na Audi, por exemplo, já se fala que a vida comercial dos produtos tem de ser a maior possível, hoje ente 6 e 7 anos. Até a Toyota, que recentemente investiu R$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento, diz que sem metas de eficiência promovidas pelo Rota 2030, não dá para prever futuros investimentos. Assim, o próximo Corolla pode acabar sendo adaptado para outra realidade do mercado.
Ou seja, pode nem ganhar a esperada versão híbrida, já que se não há metas de consumo consistentes, como no Inovar-Auto, então não é necessário aplicar tanto dinheiro. Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais da Toyota, resume bem o caso: “Qual Corolla [feito aqui], aí vai depender da previsibilidade. O que pode acontecer é adequar o projeto à realidade do Brasil. Se há metas de eficiência arrojadas, obviamente vamos produzir aqui o que temos de melhor para competir com os concorrentes em condição de igualdade”.
[Fonte: G1]

COMENTÁRIOS: Aqui, vendo este tipo de prejuízo à produção nacional, OLHANDO EM PERSPECTIVA, vemos a desgraceira que um plano "nas coxas", mal feito e mal pensado, o quanto de problemas traz mesmo depois de acabado, pois deixa o "vício" do pedir mais, seja incentivo, seja proteção, esta, como foi na maior parte do tempo. Digno de nota, pela canalhice, é a Renault colocar TODAS AS SUAS ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO por conta do plano, lembrando que outras já fizeram bem mais durante a vigência do Inovar-Auto e que seus efeitos ainda se sentirão nestas, com ou sem Rota, ainda por alguns anos. A Renault, NÃO, se não tiver mais, até um carro vagabundo que nem o Duster vai deixar de ser feito aqui. Por essas e outras, para mim, Renault é a mais mercenária das marcas, seja por oferecer como Renault produtos para lá de básicos da Dacia, seja por condicionar TODO O SEU FUTURO INVESTIMENTO, que já foi reduzido durante o Inovar em um novo. Como já disse, não sou lá muito favorável a incentivos, mas agora que abraçaram o Diabo, que dancem com ele, fazendo novos planos, sim, até porque os incentivos pedidos são até baixos, quando pensamos no que já foi dado a outros setores ou, pior, a outras empresas específicas e, com o tempo, substituam tais planos, por legislações que levem a modernização.

34Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 5 Abr - 17:51

KÜLL



“ESTAMOS DESAPONTADOS”: MONTADORAS ALEMÃS CRITICAM DEMORA NA DEFINIÇÃO DO ROTA 2030

Depois de oito meses de indefinições, executivos de empresas que abriram fábricas incentivadas pelo Inovar-Auto relatam dificuldades com a matriz e indefinições sobre investimentos para o futuro



por GUILHERME BLANCO MUNIZ



05/04/2018 15h56
Rota (?!) 2.030 - Página 3 Audi-a3-naciinal
AUDI A3 COMEÇA A SER FABRICADO NO BRASIL (FOTO: AUDI)



Ao menos oito meses se passaram desde a primeira data prevista para o Rota 2030 ser aprovado. De lá para cá, o projeto que substitui o Inovar-Auto foi adiado para fevereiro, quando mais uma vez não foi aprovado.
Em entrevista a Autoesporte, representantes da Audi e da Mercedes criticam a demora. Por outro lado, Antonio Megale, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), afirma que o governo tem dado "sinais claros" de que o programa será aprovado nas próximas semanas.


Rota (?!) 2.030 - Página 3 Luiz-carlos-moraes--4
LUIZ CARLOS MORAES, DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS DA MERCEDES-BENZ DO BRASIL (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Estamos desapontados porque é um processo muito longo. A indústria vai passar por uma revolução no mundo e o Brasil não pode ficar de fora desse desenvolvimento”, afirma Luiz Carlos Moraes, diretor de comunicação e relações governamentais da Mercedes-Benz do Brasil. Ele relata que desde meados do ano passado, quando havia indícios de que o projeto enfim sairia do papel, precisa explicar os atrasos à matriz da Mercedes . “Nós estávamos discutindo que a aprovação seria em agosto do ano passado. Então, informamos a matriz que seria dezembro. Está muito difícil explicar isso para matriz. O Brasil precisa definir o que quer. Isso dificulta toda e qualquer discussão e planejamento”, diz.
O discurso é semelhante ao de Johannes Roscheck, presidente da Audi do Brasil. “O governo pode nos dizer que não tem nada, não tem Inovar, não tem Rota 2030. É melhor isso do que adiarem todos os meses. Estamos ouvindo adiamentos desde maio do ano passado. Oito meses nesse jogo? Até mais”, afirma.
Presidente da Anfavea, organização que reúne as empresas que fabricam carros no Brasil, Antonio Megale reforça que o atraso do Rota 2030 não é sentido na prática agora, mas deve afetar investimentos para a fabricação de produtos nos próximos anos. "Nesse momento, as empresas estão decidindo o que irão fazer daqui a quatro anos. Sem o Rota 2030, é difícil enxergar o cenário que irão trabalhar no futuro. Portanto, as empresas adiam suas decisões e isso gera um impacto negativo para o país, pois pode postergar os novos investimentos", diz.
Ele afirma, porém, o governo federal tem indicado que irá finalmente aprovar o projeto e anunciar seus detalhes em breve. "Eu não falo em datas porque as que havíamos previsto não aconteceram. Mas nós temos recebido sinais claros do governo de que a tendência de aprovação do programa será nas próximas semanas", diz Megale.
Os grupos Jaguar Land Rover e BMW, que também inauguraram fábricas no Brasil incentivadas pelo Inovar-Auto, preferiram não participar da reportagem, mas dizem aguardar as definições do governo.
Rota (?!) 2.030 - Página 3 Mercedes-inaugura-fabrica-em-iracemapolis-no-interior-de-sao-paulo
MERCEDES INAUGURA FÁBRICA EM IRACEMAPOLIS NO INTERIOR DE SÃO PAULO (FOTO: DIVULGAÇÃO)


Investimentos e produção local

Nenhum dos executivos trata abertamente sobre a possibilidade de que as empresas encerrem a produção local, incentivada anos atrás pelas regras do Inovar-Auto. Questionados sobre essa possibilidade, eles demonstram preocupação. “A gente espera que o governo resolva [as regras do Rota 2030] em um curto prazo de tempo”, diz Moraes.
Segundo Johannes, parar de produzir não é um cenário em jogo no momento, mas a empresa aguarda as definições do governo para traçar seus planos para o futuro no Brasil. “Nós não temos planos de fechar a fábrica, nós não queremos fechar a fábrica, não queremos encerrar a produção local. Mas, precisamos saber o que o futuro nos traz. Se hoje eu não tomo decisão de seguir com a produção, é uma coisa que termina automaticamente”, diz.
Atualmente, a Mercedes tem uma fábrica de veículos leves na cidade de Iracemápolis (SP). Lá, são produzidos os modelos Classe C e GLA. Inaugurada há exatos dois anos, a linha de produção tem o tamanho equivalente a 300 campos de futebol do porte do Maracanã e é fruto de investimentos que chegaram a R$ 500 milhões. A previsão inicial era de produzir 20 mil carros por ano.
Já a Audi inaugurou em outubro de 2015 sua fábrica na cidade de São José dos Pinhais (PR). O local é resultado de investimentos de 150 milhões de euros na ocasião (R$ 612 milhões à cotação atual) e hoje é responsável pela fabricação dos modelos A3 Sedan e Q3.
Atualmente, a Land Rover produz os modelos Discovery Sport e Range Rover Evoque em Itatiaia (RJ), enquanto a BMW fabrica o Série 3, X1, X3 e X4 em Araquari (SC).
Rota (?!) 2.030 - Página 3 Img_4063
JOHANNES ROSCHEK, PRESIDENTE DA AUDI BRASIL (FOTO: DIVULGAÇÃO)


Híbridos e elétricos

Junto com o Rota 2030 ou em uma medida aprovada simultaneamente, o governo deve definir novos incentivos para a venda e possivelmente a fabricação de carros híbridos ou elétricos no país. E ambas as montadoras afirmam ter planos para nosso mercado caso a medida realmente seja aprovada.
Estamos estudando, sim, dependendo da solução tributária. Lembrando que a nossa matriz já trabalha com veículos de grande volume. Com uma tributação mais correta, você estimula o consumidor a usar essa tecnologia, isso começa a criar um mercado consumidor para, em um futuro próximo, a gente começar a pensar em produzir”, afirma Moraes. Para ele, o segmento de híbridos e elétricos no Brasil não vai avançar na mesma velocidade que na Europa, mas precisa ser estimulado.
Para isso, porém, ele lembra que outros pontos precisam evoluir, como a infra-estrutura de recarga, e deveriam ser contemplados no Rota 2030. “Eu fico desapontado com a discussão do Rota 2030 sob um aspecto só. Ele é um projeto que prevê uma discussão dos próximos 15 anos em etapas, para que aos poucos se diminua o gap com a Europa em todos os aspectos”, afirma.
O presidente da Audi concorda que o debate sobre híbridos e elétricos deve passar pelas questões de infra-estrutura, mas afirma que a empresa “vai trazer carros elétricos para o Brasil”. Em paralelo a isso, a empresa estuda investir em outras tecnologias que possam ser mais adequadas ao nosso mercado. É o caso de carros movidos a GNV. “Não podemos esquecer que o Brasil é líder mundial em biocombustíveis. O Brasil é muito rico no uso de gás natural e tem muitas formas de produzir o gás sintético. Eu acredito que essa poderia ser uma tecnologia interessante para o país porque o gás já existe, tem muitos postos onde você pode abastecer a gás”, completa. (Colaborou Maria Clara Dias)

35Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sáb 7 Abr - 11:56

R8V

R8V
Administrador

Pelo menos acabou o super ipi dos importados.

36Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 10 Abr - 12:24

KÜLL



VW pode desistir de investimentos se Governo não anunciar o "Rota 2030"



Rota (?!) 2.030 - Página 3 Pablo-di-si-presidente-da-volkswagen-1523318388987_v2_1170x540Rota (?!) 2.030 - Página 3 Pinit_fg_en_rect_red_28


Pablo Di Si, atual presidente da Volkswagen para o Brasil e América do Sul Imagem: Divulgação

    
Eugênio Augusto Brito
Do UOL, em São Paulo (SP)
09/04/2018 19h39Atualizada em 10/04/2018 09h05

Chefão da marca diz que falta de regras "é retrocesso" que poderia jogar Brasil 15 anos no passado

Pablo di Si, presidente da Volkswagen para Brasil e América do Sul, diz estar otimista com a possibilidade de anúncio do programa "Rota 2030" nos próximos dias. UOL Carros estima que o anúncio deva ser feito nesta semana -- fontes ligadas à indústria apontam que executivos estão sendo convidados para "reunião" no Planalto.
Ainda assim, Di Si também faz uma leitura do que pode acontecer com a indústria nacional caso o governo Temer atrase mais uma vez o pacote de regras para as fabricantes de automóveis, que já deveria ter sido anunciado no segundo semestre de 2017 e teve sucessivas alterações na agenda.
"Será um retrocesso. Se [o anúncio do "Rota 2030"] não sair, nós como Volkswagen não vamos seguir com investimentos anunciados", afirmou o executivo.
No começo do ano, a BMW fez prognóstico ainda mais contundente sobre o atraso, ao apontar que fábricas poderiam fechar as portas.

Reconstrução


A Volkswagen anunciou um total de R$ 7 bilhões para viabilizar seu plano de recuperação no mercado brasileiro/sul-americano, incluindo o lançamento de 20 novidades, sendo que três delas já foram anunciadas (ou seja, aportes já realizados), bem como o de produtos que só terão sua cara definida após 2020 (aportes que ainda serão feitos dentro do total prometido).
Há ainda pouco mais de R$ 2 bilhões deste montante ainda sem destinação, bem como a possibilidade de se fazer o anúncio de novos montantes destinados a novas pesquisas, desenvolvimentos e mesmo novas famílias de automóveis. Tudo em jogo

Dos 20 lançamentos, cinco serão novos SUVs, com o objetivo de voltar a ser líder de mercado, bem como ter chances novamente de brigar pelo topo em diferentes segmentos -- além dos SUVs, a marca volta a ter chance com hatches, sedãs e até com comerciais leves.
Parte do investimento já foi feito, uma vez que modelos como Polo e Virtus já estão no mercado, mas poderia haver mudança de rumo nos demais passos do plano de mudança do portfólio.
"Isso [não ter um pacote de regras definido] não significa que o Brasil vá deixar de ter novos carros, mas que o país vai perder conhecimento", apontou o chefão da VW, dando a entender que sem incentivo do governo muitas das novidades (e falamos não apenas de carros novos, mas de componentes) podem ser importadas, em vez de desenvolvidas por aqui.
Segundo fontes ligadas ao setor, uma reunião vai acontecer na tarde da próxima quinta-feira (12) envolvendo os executivos das principais marcas atuantes no país. Nessa reunião, as regras -- e possíveis incentivos -- para os próximos 12 anos devem ser enfim reveladas.
"Essa reunião está na agenda e estou otimista, mas também estava otimista em fevereiro de que [o programa] seria aprovado no final do primeiro trimestre... E não foi. Agora digo que só se ganha o jogo depois que o juiz apita", comparou o executivo. "Tomara que na sexta-feira estejamos comemorando".

Incentivo é "investimento"



A grande polêmica do "Rota 2030" está na carga de incentivos a ser definida. Essa conta gerava atrito entre os ministérios da Fazenda e da Indústria e Comércio, para dizer o mínimo. Gerou também comentários negativos por conta do público, em tempos de crise econômica, orçamento restrito e maior atenção aos gastos públicos.
Pablo Di Si aponta, porém, que os incentivos são apenas parte da conta. Essa parte serviria para garantir o desenvolvimento da indústria brasileira. Assim, deveriam ser tratados como "investimento", e não como "gasto".
Para defender a tese, cita o programa anterior, "Inovar-Auto", feito pelo governo Dilma Rousseff e expirado em 2017.
"Na soma, as montadoras colocaram R$ 25 bilhões em investimento durante o 'Inovar-Auto', enquanto o governou federal entrou com R$ 7,5 bilhões de incentivos. O resultado foram carros mais tecnológicos e seguros", contabilizou o executivo. "Olhe como era um carro brasileiro em 2002, 15 anos atrás. Sem ar-condicionado, sem assistência e sem segurança", comparou.
Usando o próprio Volkswagen Polo como exemplo, ele apontou mudanças entre a geração anterior (a 4, uma vez que o Polo 5 não foi feito nem vendido em nosso mercado) e a atual (Polo 6): "O Polo atual tem 32% a mais de torque, 20% menos de consumo, mais segurança para adultos e crianças [cinco estrelas no Latin Ncap], é maior e 12 quilos mais leve que o anterior".
"Sem incentivo, nós da Volkswagen poderíamos trazer essa tecnologia toda, mas nada seria feito aqui. Outras montadoras nem teriam ou trariam pacotes de fora, da China... Tudo seria importado", concluiu Di Si


COMENTÁRIOS: Nesta toada, tipo modelos mais caros TODOS vindos de fora (vide Equinox, Tiguan), quando não vem (Focus, Golf, que desapareceu), logo, logo, estaremos, no máximo, fazendo Ladas para serem vendidos com marca, E PREÇO, de Renaults, por exemplo.

37Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Ter 10 Abr - 17:08

KÜLL



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[size=52]Governo adia "Rota 2030" de novo; ministro pede prazo de mais 10 dias

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O presidente do Brasil, Michel Temer, ao lado do novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia (de gravata azul)Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Folhapress








Fernando Calmon, Leonardo Felix e Eugênio Augusto Brito
Do UOL, em São Paulo (SP)
10/04/2018 17h02


Reunião sobre futuro regime automotivo, programada para a próxima quinta-feira (12), foi cancelada pelo Planalto

 
Não será nesta semana. A reunião marcada para esta quinta-feira (12) com executivos das marcas de carros ligadas à Anfavea (a associação de fabricantes instaladas no Brasil) para últimas tratativas e o tão aguardado anúncio do "Rota 2030" será adiada, mais uma vez, em pelo menos mais uma semana.
UOL Carros apurou junto a fontes da própria Anfavea e também ligadas ao Planalto que o novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, empossado nesta terça (10) pelo presidente Michel Temer para o lugar de Henrique Meirelles, pediu prazo "de sete a 10 dias" para estudar o futuro regime automotivo brasileiro antes de, enfim, aprovar o programa.
Uma nova data para a reunião decisiva ainda não foi estabelecida, visto que será preciso arranjar uma nova disponibilidade geral de agendas entre todos os executivos de montadoras e também entre membros do governo.
De acordo com informantes ouvidos pela reportagem, as chances de que o programa seja promulgado nas próximas semanas "são de 8 em 10". Há, contudo, um grande temor de que Temer decida deixar a aprovação do Rota para seu sucessor. Neste segundo hipotético cenário o regime não sairia do papel antes de 2019.



Veja mais


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Descontentamento


A notícia coloca um pouco mais de tensão sobre os ombros dos membros da Anfavea, que aguardam ansiosamente pela confirmação de um plano de incentivos fiscais na casa de R$ 1,5 bilhão ao ano, que permitiria destravar uma série de projetos de desenvolvimento local.
O último a fazer um discurso mais enfático em defesa de um regime automotivo nacional foi o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo di Si. "Se o Rota não sair, não vamos seguir com os investimentos anunciados", disse, referindo-se a cerca de R$ 2 bilhões que a fabricante planeja injetar em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos nos próximos anos. 
Em dezembro do ano passado o presidente da BMW no Brasil, Helder Boavida, já havia feito duras críticas à indecisão do governo em carta encaminhada exclusivamente à redação de UOL Carros. "Sem incentivos nossa indústria pode morrer", alertou na ocasião.



O que propõe o "Rota 2030"


O Rota 2030 é um conjunto de diretrizes tributárias e de desenvolvimento dos veículos produzidos e comercializados no Brasil.
É ele que vai determinar novas metas de eficiência energética, futuros parâmetros de segurança e também como incidirão determinados impostos de acordo com a origem do modelo (nacional ou importado), sua matriz de propulsão (motor a combustão, híbrido ou importado) e ainda seu índice de eficiência.
Concederá, ainda, os controversos incentivos fiscais a fabricantes que investirem em pesquisa e desenvolvimento, com foco em novas soluções tanto para produtos (os carros) quanto para produção.
Sua vigência está estimada em 15 anos -- até 2032 --, sendo dividida em três ciclos de cinco anos cada. Na primeira etapa, entre 2018 e 22, deve ser estipulado um ganho médio de 12% em eficiência dos motores a combustão que movem veículos de passeio. Trata-se da mesma meta percentual do Inovar-Auto. No caso do programa instituído pela gestão Dilma Rousseff o objetivo não apenas foi cumprido como superado: 15,4% de melhora real.
Neste estágio do Rota também devem ser tornados obrigatórios pelo menos 13 novos itens de segurança -- tais quais assistente de frenagem, veículos com acessibilidade a PCD (pessoa com deficiência), reforços estruturais contra impactos laterais etc --, sem contar controle de estabilidade e tração e pontos de fixação para cadeirinhas infantis, esses já regulamentados.
Digitalização de processos e documentos ligados a veículos, como CNH e licenciamento, compõem outra vertente do Rota 2030, assim como a adoção de [url=http://o http//carros.uol.com.br/noticias/redacao/2017/12/08/brasil-tera-inspecao-veicular-ate-2020-ate-customizados-estao-na-mira.htm]inspeção veicular em âmbito nacional[/url] e a tão aguardada regulamentação de veículos híbridos, elétricos e autônomos.





COMENTÁRIOS: Vamos combinar que neste jogo, NINGUÉM É INOCENTE. Pessoalmente, não acho que Temer vá querer ser lembrado como o presidente que fez a indústria ficar parada DOIS ANOS. Sim, dois, porque se perder este, provavelmente anula investimentos para o ano que vem, até que o programa saia. Então, imagino que talvez até aprove uma versão "desidratada", o que seria péssimo, mas colocaria algum óleo na engrenagem dos investimentos, mas acredito mesmo na aprovação do programa "full", pois destravaria investimentos já para este ano e ano que vem, dando algum fôlego ao substituto e, claro, a ele a aura do pai do Rota. Não sou especialmente fã de incentivos, mas acho que ao menos estes revertem em empregos, renda, etc., diferentemente de auxílios moradia e quetais a funcionários públicos. Veremos.

38Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sáb 14 Abr - 10:35

R8V

R8V
Administrador

Ou vira Rota 2050 heheh.

39Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 25 Abr - 13:06

KÜLL



Indústria |  23/04/2018 | 19h16
Fábricas premium podem fechar sem regime especial

Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Mercedes-Benz pedem Rota 2030 com isenção para importar peças

PEDRO KUTNEY, AB



Os quatro fabricantes de carros premium que instalaram fábricas no Brasil nos últimos anos pedem ao governo um regime especial de operação, ou poderão fechar essas unidades industriais. A principal demanda é a redução ou mesmo isenção do imposto de importação de peças para continuar montando esses veículos no País, pois a atual escala de produção não atrai fornecedores locais e torna mais cara a fabricação nacional com componentes importados.

O regime especial para esses fabricantes estaria contemplado no Rota 2030, programa de desenvolvimento do setor automotivo nacional que os fabricantes esperam ver aprovado ainda esta semana, após quase um ano de discussões e muitos adiamentos por desentendimentos entre os ministérios da Indústria, Fazenda e Presidência da República. Nesta terça-feira, 24, todos os presidentes de fabricantes de veículos instalados no Brasil têm reunião agendada em Brasília com ministros e o mandatário da República. Eles esperam que finalmente seja anunciada uma data para implantação do Rota 2030.



“Sem o Rota 2030 e uma regulação especial [para carros premium] será difícil continuar a produzir no Brasil com baixa escala de produção. Hoje, após o fim do Inovar-Auto, já é mais barato importar o carro pronto”, sinaliza Johannes Roscheck, presidente da Audi Brasil.

Roscheck, pronto para ir a Brasília nesta terça-feira, explica que o Inovar-Auto, que vigorou de 2013 a 2017, tornava possível a fabricação de baixa escala porque sobretaxava as importações de carros e exigia níveis mínimos de compras e operações industriais no País. Com isso, quem quisesse crescer no mercado brasileiro de veículos precisava, necessariamente, ter fábrica nacional.

Por isso Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Mercedes-Benz investiram juntas cerca de € 800 milhões para instalar linhas de montagem no Brasil, que entraram em operação entre 2014 e 2016. Com o fim do Inovar-Auto e a retração acentuada do mercado doméstico, perdeu-se qualquer benefício em se produzir no País com baixos volumes. No ano passado, nenhum dos quatro fabricantes atingiu sequer a metade da capacidade de produção instalada.

Em 2017 Audi montou apenas 6 mil unidades do A3 Sedan e Q3, cerca de um terço da capacidade total da linha em São José dos Pinhais (PR), que divide com a Volkswagen. “O mercado encolheu e a escala é muito baixa. Sem um programa específico para esse tipo de operação, a tendência no futuro é fechar”, admite Roscheck. “Mas não queremos isso, seria muito ruim parar de produzir aqui de novo”, acrescenta, em referência ao período de 1999 a 2006, quando a Audi produziu o A3 na mesma planta do Paraná.

Roscheck confirma que a principal demanda dos fabricantes de modelos premium para continuar a produzir no Brasil é a isenção ou desconto no imposto de importação de peças, que não têm fornecedores locais e com o câmbio no atual nível torna a operação muito cara. “É uma maneira de reduzir os custos de produção aqui”, diz.

“Outra política importante é criar de um mercado regional de exportação na América Latina, isso ajudaria a aumentar a produção. Hoje só vendemos no Brasil os carros produzidos aqui, porque o custo é alto e não há regras comuns entre os países. No Chile, por exemplo, é mais barato importar da Alemanha do que do Brasil”, lamenta o executivo.

FONTE:                  http://automotivebusiness.com.br/noticia/27343/fabricas-premium-podem-fechar-sem-regime-especial



Última edição por KÜLL em Qua 25 Abr - 13:13, editado 1 vez(es)

40Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 25 Abr - 13:13

KÜLL



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Rota (?!) 2.030 - Página 3 X_noticia_27349
Encontro no Planalto para tratar do Rota 2030 reuniu o presidente de exceção da República, seus ministros da Fazenda, Indústria e Casa Civil, com os dirigentes da Anfavea, Abeifa, Sindipeças e Fenabrave

Indústria |  24/04/2018 | 18h31

Rota 2030 sofre desvio, Fazenda vence disputa por incentivos

Planalto cancela reunião com presidentes de montadoras, mas recebe representantes da Anfavea, Abeifa, Sindipeças e Fenabrave

PEDRO KUTNEY, AB



Todos os presidentes de fabricantes de veículos no Brasil estavam com agenda bloqueada para reunião em Brasília, no Palácio do Planalto, na manhã da terça-feira, 24, quando esperavam ouvir do mandatário da República de plantão a definição sobre o Rota 2030, programa de desenvolvimento do setor automotivo nacional que vem sendo discutido há um ano. Mas assim como aconteceu semanas antes, no dia 12, novamente o cerimonial do Planalto cancelou o encontro.

Desta vez, no entanto, foram recebidos os quatro presidentes das principais entidades representativas do setor, Anfavea, Abeifa, Sindipeças e Fenabrave. Eles foram informados que o programa deve ser anunciado em breve, mas sem os incentivos tributários que eram pleiteados pela indústria para pesquisa e desenvolvimento (P&D), que no Inovar-Auto (o programa setorial anterior terminado no fim de 2017) chegavam perto de R$ 1,5 bilhão por ano, na forma de descontos no IPI. Assim o Ministério da Fazenda parece ter vencido a disputa contra a pasta da Indústria (MDIC) sobre o estímulo tributário.

Rota (?!) 2.030 - Página 3 TemerGuardia
Temer ao lado do novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que assim como seu antecessor, faz “cara feia” para incentivos à indústria automotiva



“Não chegaram a uma convergência. A Anfavea insiste sobre o incentivo para P&D, mas a Fazenda permanece intransigente, afirma que não é momento para isso. Só aceita dar o desconto da Lei do Bem, enquanto a indústria diz que não tem lucro e por isso não consegue usar o benefício. Assim não teve novidade”, disse José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.

Gandini falou rapidamente com Automotive Business na saída do encontro com o próprio mandatário da República e os ministros da Fazenda, da Industria e da Casa Civil. Como presidente da Abeifa, ele representou os importadores de veículos, que desta vez serão menos afetados pela nova política industrial, ao contrário do que aconteceu com o Inovar-Auto, que sobretaxou as importações. “Desta vez estamos tranquilos, não há nada contra nós”, contou.

O dirigente confirmou que o Planalto decidiu cancelar a reunião com todos os presidentes porque ainda faltavam definições, por isso chamou só os dirigentes das quatro entidades para informar que o Rota 2030 deve seguir adiante sem o incentivo defendido pelos fabricantes – o que causaria algum constrangimento diante da presença de executivos das empresas que pleiteiam o desconto. “O presidente [da República] disse que só chamará os presidentes outra vez quando anunciar o programa, para uma reunião festiva”, disse Gandini.



LEI DO BEM MODIFICADA
O fato é que, mais uma vez, a manobra causou frustração aos representantes da indústria. Em entrevista a jornalistas que o esperavam na saída do encontro no Planalto, Antonio Megale, presidente da associação dos fabricantes, a Anfavea, tentou transmitir impressão oposta ao do colega da Abeifa. Afirmou que houve sim convergência entre os ministérios da Fazenda e da Indústria.



“O programa está em fase final de ajustes, em discussão entre ministérios e o setor privado, mas a expectativa é que isso será resolvido esta semana e que o Rota 2030 seja anunciado ainda em maio. Chegamos a uma grande convergência e precisamos apenas acertar os detalhes de como usar no setor mecanismos já existentes da Lei do Bem para apoio aos investimentos em P&D”, admitiu Megale.

As declarações do presidente da Anfavea praticamente confirmam que a Fazenda venceu a disputa e só admitirá o uso da Lei do Bem, em vigor desde o início dos anos 2000, para desconto de parte dos investimentos em P&D no IR (Importo de Renda) ou CSLL (Contribuição Social sobre Lúcro Líquido).

Está marcada para esta quarta-feira, 25, reunião na Fazenda para definir como vai funcionar esse mecanismo. Pelas regras atuais da Lei do Bem, as empresas podem descontar do IR de 20% a 34% (dependendo dos benefícios gerados pelo projeto, como empregos e geração de patentes) dos investimentos em P&D. Mas o benefício só pode ser usado no ano seguinte por empresas que efetivamente têm lucro a declarar.

É justamente essa a reclamação da Anfavea, alegando que suas associadas registram prejuízos nos últimos anos e assim não poderão usar incentivo algum.

Para contornar a dificuldade, a proposta é a concessão de créditos tributários sem data de vencimento, que as fabricantes de veículos e autopeças poderão usar no futuro, quando voltarem a apurar lucro. “O mecanismo que usa a Lei do Bem seria aplicado em ciclos futuros. Como as empresas estão com resultados negativos, isso poderá ser usado em anos posteriores”, confirmou Megale.

O presidente da Anfavea também admite que com o uso da Lei do Bem o nível de incentivos tende a cair. “Aquele valor (R$ 1,5 bilhão por ano) era uma estimativa que depende do dispêndio das empresas em P&D, é uma expectativa, mas dependendo do ajuste no mecanismo poderá variar para baixo um pouco”, disse.



REGRA DE TRANSIÇÃO
Rota (?!) 2.030 - Página 3 JorgeMegale
Marcos Jorge, da Indústria, e Megale, da Anfavea, na reunião da terça-feira: defesa de regra de transição para incentivo

Nos próximos dias, MDIC e Anfavea ainda tentarão convencer a Fazenda a aceitar uma proposta alternativa para incentivar pesquisa e desenvolvimento no setor. A ideia é que por um período de três anos os fabricantes de veículos poderiam descontar créditos tributários recebidos por investimentos em P&D em outros impostos que não só IR ou CSLL.

“Já é consenso de que precisamos de uma regra de transição nos três anos iniciais no programa”, disse o ministro da Indústria, Marcos Jorge, após participar da reunião da terça-feira no Planalto. No entanto, não está claro se a Fazenda concorda ou não com a proposta.

FONTE:        http://automotivebusiness.com.br/noticia/27349/rota-2030-sofre-desvio-fazenda-vence-disputa-por-incentivos

COMENTÁRIOS: Nunca fui muito de incentivos com endereço certo, mas ainda que não fosse comprovável o número dado pelas montadoras, neste caso, sou a favor por três razões:

1) Quando houve o incentivo, errado ou não, empresas embarcaram no mesmo, então, acho justo que algo seja feito até para valorizar e justificar o investimento. De novo, certo ou errado, coloca o nome do país em jogo;
2) Há a capilaridade da indústria automotiva, que é uma das que mais tendem a ajudar o parque industrial em geral, em vista da diversidade de partes, peças e materiais por ela utilizados, então, ajuda sim a movimentar a economia;
3) Reiterando, errado ou não no nascimento, pode ajudar, e muito, na internalizalição de tecnologias.

Por fim, concordando com o texto, é imperativo colocar estas "newcomers" dentro do Mercosul, dando a elas possibilidade de exportação dentro do bloco. Os índices de nacionalização de Brasil e Argentina, maiores mercados e produtores, são exatamente os mesmos desde 1.994, com clara vantagem para a Argentina (40% contra mínimo de 60%), então, se não é aceito um regime especial para estas newcomers, que sirvam de base para que se discuta o índice de nacionalização para os sócios. Esta assimetria os argentinos nunca falam...

41Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 25 Abr - 13:16

KÜLL



Coluna


[size=46]Alta Roda[/size]









[size=52]Último entrave do "Rota 2030": quem paga conta para criar novos de carros?

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Pesquisa e desenvolvimento de novos carros é parte fundamental para indústria forteImagem: Omar Freitas/Agência RBS/Folhapress








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Alta Roda [size=14]Fernando Calmon


Fernando Calmon
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)
25/04/2018 10h23
Governo fala em reduzir incentivos, indústria rebate: desembolso com P&D pode fugir do Brasil
Falta pouco, depois de muitas incertezas, para início do programa "Rota 2030". Trata-se de um conjunto de regulamentações técnicas -- segurança, economia de combustível e emissões -- em três períodos de cinco anos, que indicará caminhos para produzir e/ou importar veículos no mercado brasileiro.
É possível, depois de quatro adiamentos, que seja anunciado no próximo mês de maio. Na realidade, depois de mais 100 reuniões entre governo federal e representantes do setor em 2017, há consenso em todos os temas técnicos. A discussão continua sobre custo dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D).
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O governo federal alega que a situação fiscal do país dificulta qualquer incentivo no momento, embora a indústria alegue que desembolsos futuros sobre P&D podem ser redirecionados do Brasil para outros países.

Veja mais

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R$ 1,5 bilhão de incetivo para R$ 5 bilhões em investimentos?

Durante o 9º Fórum da Indústria Automobilística, na semana passada em São Paulo, organizado pela "Automotive Business", as peculiaridades do "Rota 2030", sucessor do "Inovar-Auto" (2013-2017), tomou boa parte das apresentações e debates. O novo programa exigirá investimentos de US$ 5 bilhões especificamente em P&D.
"A contrapartida é que 30% ou US$ 1,5 bilhão possa ser compensado, a posteriori, com crédito de impostos diretos como IPI ou de importação", lembrou Antônio Megale, presidente da Anfavea. O governo quer compensação no Imposto de Renda, mas as empresas alegam que precisam ter lucro e isso não acontecerá tão cedo depois de uma crise de vendas atroz nos últimos quatro anos.
Mais provável é uma conta de chegar para destravar o impasse, possivelmente um nível de incentivo menor que o proposto.

Ineficiência será castigada

Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, afirmou que "'Rota 2030' não é panaceia, mas alinhamento com os avanços atuais no exterior e possibilidade de planejar em longo prazo". Já o consultor Octavio de Barros, da Quantum4, parafraseou o dramaturgo Nélson Rodrigues, mas adaptou à situação econômica: "Toda ineficiência será castigada". Para ele não há mais tempo a perder.
Nessa segunda-feira, o tema continuou quente no Seminário Autodata Mercosul Automotivo. Pablo di Si, presidente da VW América do Sul e Caribe, enfatizou a necessidade de não ficar para trás. "Precisamos decidir se vamos apenas dobrar chapas metálicas ou avançar em direção à modernidade", disparou.
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42Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 26 Abr - 17:16

R8V

R8V
Administrador

Vamos aguardar os próximos capítulos...

43Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 27 Abr - 17:39

KÜLL



Rota 2030: governo e montadoras chegam a acordo para anúncio em maio
63 comentários
Ricardo de Oliveira
4 Minutos de Leitura

Rota (?!) 2.030 - Página 3 Volkswagen-Virtus-fábrica-São-Bernardo-do-Campo-6-1024x683
O programa Rota 2030 chega em maio. Segundo o presidente Michel Temer, o anúncio seria feito até 5 de maio, mas ainda nada está certo, vai depender da evolução de ajustes para que a edição da MP seja feita nesse período. O chefe de estado se reuniu com as entidades ligadas ao setor automotivo, pois o executivo não quis se encontrar com os presidentes dos fabricantes devido ao não atendimento das reivindicações dos mesmos, que no caso seriam incentivos mais profundos, exigidos pelas empresas para manterem os investimentos no país.
A solução encontrada será a de um Rota 2030 “híbrido”, onde os R$ 1,5 bilhão que vinham sendo concedidos como incentivo anualmente sejam trocados por abatimento em dois impostos apenas, já que a queda de braço entre MDIC e MF foi vencida pelo segundo, que propôs e conseguiu que Temer decidisse pela inclusão de créditos em investimentos na Lei do Bem. Dessa forma, parte do valor aplicado em P&D será abatido do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O problema para os fabricantes é que nestes dois impostos, as montadoras só poderão usufruir do crédito obtido após declarar lucro, mas boa parte das empresas está registrando prejuízos nas operações nacionais. Este é um dos pontos que ainda precisarão ser acertados. Pelo que foi conversado, estuda-se nos próximos dias adicionar modificações à Lei do Bem referente ao setor automotivo.
conseguirem lucros operacionais no Brasil, uma forma de evitar o não uso de tais valores. Caso semelhante ocorre com as montadoras “premium” Audi, BMW, Land Rover e Mercedes-Benz não conseguem utilizar os R$ 300 milhões que têm direito, mas Temer já ordenou a liberação desse dinheiro, ainda oriundo de créditos do Inovar-Auto, que poderá ser usado pelas empresas nos próximos cinco anos.
Com vigência nos próximos 15 anos, o Rota 2030 ainda deve mexer na Lei do Bem para que o percentual de abatimento seja maior. Para as montadoras, fala-se em que a cada R$ 100 investidos em pesquisa e desenvolvimento, R$ 160 seriam recolhidos, um percentual bem acima do normalmente atribuído pela lei atual. Fala-se também em um limite mínimo de investimento em P&D por parte dos fabricantes, algo em torno de 1,2% da receita operacional bruta.
Rota (?!) 2.030 - Página 3 Chevrolet-bolt-ev-2018-1-1024x717

Mais mudanças

O carro elétrico finalmente terá redução de IPI de acordo com o acordo entre governo e montadoras. Esse tipo de veículo com emissão zero passa de 25% para 7%, tal como os carros populares de motor até 1.0 litro. As conversas sobre os híbridos já teriam sido feitas depois da reunião e deve-se reduzir também a alíquota de 13% para 7%. O imposto de importação continua zerado.
Metas de redução de consumo – fala-se em 12% no Rota 2030 nos cinco anos iniciais – e de conteúdo de segurança veicular também teriam sido aceitas. Com as regras, as montadoras devem agora ter previsibilidade para investimentos no país, algo pleiteado pelo setor até mais do que os incentivos, visto que sem regras, as matrizes não se arriscarão a injetar dinheiro no país, pois não sabem qual caminho a seguir.
Ainda assim, o Rota 2030 “híbrido” não deve agradar todo mundo. Na Ford, a empresa diz que não é a melhor solução, pois as montadoras precisavam de descontos em qualquer imposto e não nos dois incluídos na Lei do Bem, pois existe a demora na liberação dos mesmos se a empresa não lucrar. De qualquer forma, a empresa também diz que a previsibilidade foi alcançada, um pleito de todo o setor.
Há algum tempo vários fabricantes não recolhem o IRPJ por estarem no vermelho. A Anfavea diz que houve convergência de opiniões entre os dois lados, mas a Abeifa contradiz. Para a entidade que reúne as importadoras, a saída pelo menos não altera a atuação do setor, que continuará sem cotas ou IPI majorado, seguindo livremente seu curso. A Anfavea calcula que o montante anual em créditos a ser liberado pelo governo ficará um pouco abaixo do teto pretendido de R$ 1,5 bilhão.
Em maio, diferente do ocorrido nesta semana, onde Temer evitou a presença dos executivos das montadoras para não causar um mal estar pelo não atendimento de suas reivindicações, o presidente promete se reunir com todos no momento do anúncio oficial da MP do Rota 2030. Comenta-se que a ocasião será apenas comemorativa. Sabe-se, porém, que nos próximos anos haverá mais mudanças nas regras do programa automotivo para melhor adapta-lo ao cenário futuro.

44Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 27 Abr - 17:56

KÜLL



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Rota (?!) 2.030 - Página 3 X_noticia_27357

Balanço |  25/04/2018 | 19h43

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada

Nível de fevereiro foi o melhor em 4 anos; emprego no setor cresceu 9,7%

MÁRIO CURCIO, AB



As fabricantes brasileiras de autopeças atingiram em fevereiro 73% de utilização da capacidade instalada, o maior índice registrado desde fevereiro de 2014. A melhora decorre do aumento da produção automotiva, motivada pelo crescimento do mercado interno e das exportações. No período recente, o pior momento ocorreu em julho de 2016, quando a utilização da capacidade instalada baixou para apenas 49%.

Por causa da maior ocupação, o emprego nacional no setor cresceu 9,7% em fevereiro sobre igual mês do ano passado e 8,7% no primeiro bimestre na comparação interanual. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).



- Faça aqui o download dos dados da Pesquisa Conjuntural do Sindipeças
- Veja outras estatísticas em AB Inteligência




Neste primeiro bimestre, o faturamento das fabricantes de autopeças cresceu 26,9% sobre iguais meses de 2017. As vendas às montadoras aumentaram 28,2%.

As exportações em dólares cresceram 33,5% e as vendas ao mercado de reposição também tiveram alta significativa, de 15,2%. Os dados do Sindipeças foram elaborados a partir de informações fornecidas por 60 empresas associadas que respondem por 36,2% do faturamento do setor.


FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/27357/autopecas-atingem-73-da-capacidade-instalada

45Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Sex 27 Abr - 17:57

KÜLL



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Rota (?!) 2.030 - Página 3 X_noticia_27355

Balanço |  25/04/2018 | 18h25

Déficit na balança de autopeças avança para US$ 1,6 bilhão

Crescimento em 20,5% nas exportações não impediu o saldo negativo

MÁRIO CURCIO, AB



A balança comercial de autopeças acumulou no primeiro trimestre um déficit de US$ 1,6 bilhão, superando em 4,2% o saldo negativo anotado no mesmo período do ano passado. As importações somaram US$ 3,5 bilhões neste começo de ano e cresceram 12,5% sobre os três primeiros meses do ano passado.

As exportações avançaram 20,5%, mas a venda de US$ 1,9 bilhão de componentes neste começo do ano não foi o bastante para conter o salto negativo. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).



- Faça aqui o download dos dados da balança comercial do Sindipeças
- Veja outras estatísticas em AB Inteligência




Segundo a entidade, o déficit tende a se intensificar nos próximos meses por causa do aumento do ritmo de produção de veículos. Olhando março isoladamente, as importações avançaram 10,9%, enquanto as exportações cresceram 6%.

A China permanece como a maior fornecedora de componentes ao Brasil. Enviou US$ 448,4 milhões em autopeças, 26,4% a mais que no primeiro trimestre do ano passado. A Alemanha mantém o segundo lugar conquistado no começo do ano, com US$ 402,4 milhões e alta de 33,7%.

Os Estados Unidos, que ocupam agora o terceiro lugar, enviaram US$ 377,7 milhões, 10% a menos que em igual período do ano passado.

No caminho oposto, as exportações à Argentina atingiram US$ 587 milhões, acréscimo de 27,1% sobre o primeiro trimestre de 2017. O país vizinho permanece como o principal destino dos embarques brasileiros. Os Estados Unidos permanecem no segundo lugar nas exportações. Compraram do Brasil US$ 346,3 milhões em autopeças no primeiro trimestre, 23,9% a mais na comparação interanual.

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/27355/deficit-na-balanca-de-autopecas-avanca-para-us-16-bilhão

COMENTÁRIOS: E é aqui que eu, realmente não entendo. Considerando o mesmo déficit no ano, chegaríamos a US$ 6,8 bilhões, uns R$ 23 bilhões. Se com o incentivo de R$ 1,5 bi do Rota 2.030 se conseguisse diminuir tal déficit em 10% POR ANO, só aí já teríamos um lucro ao país em divisas de, NO MÍNIMO, R$ 600 milhões por ano.

46Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 2 maio - 19:07

R8V

R8V
Administrador

Estranho ....

Rota: vamos ver se sai mesmo...

47Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qua 2 maio - 20:48

KÜLL



O que é estranho?

48Rota (?!) 2.030 - Página 3 Empty Re: Rota (?!) 2.030 Qui 3 maio - 18:15

KÜLL



[size=31]Rota 2030 pode ser anunciado na sexta[/size]

Presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, recebe informação do MDIC sobre intenção do governo 

SUELI REIS, AB



Uma semana após a reunião de representantes do setor automotivo com o governo (leia aqui), os indícios apontam que a nova política industrial Rota 2030 deve ser anunciada em muito breve. Segundo o presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, há intenção de que o anúncio seja nesta próxima sexta-feira, 4, de acordo com informações passadas a ele pelo secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do MDIC, Igor Nogueira Calvet, minutos antes do executivo conduzir uma coletiva de imprensa na quinta-feira, 3, para apresentar os dados de vendas de veículos importados.

“A intenção do presidente é anunciar amanhã [sexta-feira] e se não for amanhã, que fique para a semana que vem”, afirmou Gandini ao contar sobre a conversa com o secretário do MDIC.

Sobre o imbróglio referente aos incentivos tributários pleiteados pela indústria para pesquisa e desenvolvimento (P&D), Gandini disse que em uma segunda reunião Fazenda e Anfavea ficaram irredutíveis: por um lado, a associação das montadoras queria um modelo de desconto de IPI semelhante ao aplicado durante o Inovar-Auto, encerrado em dezembro passado. Por outro, a pasta, agora liderada por Eduardo Guardia, não admite qualquer tipo de incentivo, uma vez que o foco é arrecadação.

“Entendo que não passa outra coisa a não ser a Lei do Bem e da maneira como está configurada, não deve haver um ajuste para atender o setor, como foi sugerido na primeira reunião”, afirmou.

O executivo acrescentou que assim como para a Anfavea, o Rota 2030 também é importante para o segmento de importados a fim de garantir previsibilidade ao setor e proteger quem já investiu no País. “O Rota 2030 não vai trazer nada de novidade para os importadores no curto prazo”, disse, acrescentando que houve um pleito para aplicar uma multa de 20% para quem não se habilitar ao Rota 2030. “Está no projeto, não sei se vai sair. Na reunião da semana passada, a Fazenda não se pronunciou sobre isso. É importante para que as marcas interessadas em operar no Brasil atendam aos requisitos de segurança e segurança energética e é bom para o País para evitar a concorrência desleal com quem investiu aqui ”, enfatizou.

Gandini também confirmou que está previsto no Rota 2030 a redução de alíquotas para carros elétricos e híbridos. “O presidente garantiu que o IPI do elétrico será reduzido dos atuais 25% para alíquotas entre 7% e 18%, mas ele não especificou qual será o critério para essa classificação, se por potência ou consumo de energia”, afirmou.

Já o imposto de importação para híbridos e elétricos segue igual: atualmente, a alíquota, que já foi a de 35%, está entre 0% e 7%, dependendo da tecnologia. “Parece que por enquanto não muda, talvez na segunda fase do Rota 2030”, comentou.



FONTE SITE AUTOMOTIVE BUSINESS


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