Car and Driver Ed. 126 Jun 2018 Nesta edição: - Os SUVS mais baratos... e os mais caros também - MCLAREN SENNA Aceleramos o supercarro do superpiloto - EXCLUSIVO: Levamos ao limite os 765 cv do novo monstro americano
[size=48]Chery Tiggo 4 e Tiggo 7: os rivais chineses de Renegade e Compass[/size]
Dirigimos na China os SUVs que a Chery fabricará no Brasil e chegam ainda em 2018
Por Henrique Rodriguez
21 jun 2018, 18h54 - Publicado em 21 jun 2018, 18h50
Os dois SUVs serão montados no Brasil ainda em 2018 Os dois SUVs serão montados no Brasil ainda em 2018 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Há exatos dez anos, em junho de 2008, era lançado o Effa M100. O primeiro chinês vendido no Brasil foi o único carro que não concluiu o Longa Duração pela falta de segurança, agravada pelo pós-venda desastroso. Desmontado aos 41.930 km, foi reprovado.
Foi um início difícil, mas a última década serviu para mostrar a clara evolução dos carros chineses, ou melhor, de marcas chinesas: hoje a Chery só vende carros montados no Brasil e seus lançamentos futuros também passam pela nacionalização.
Fomos até o Centro de Desenvolvimento da Chery em Anhui, China, para andar nos Tiggo 4 e Tiggo 7. Os dois serão montados na fábrica da Caoa em Anápolis (GO), junto dos Hyundai Tucson, ix35 e HR, até o final deste ano.
Os Tiggo 4 e 7 compartilham plataforma e conjunto mecânico Os Tiggo 4 e 7 compartilham plataforma e conjunto mecânico (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Os dois são baseados na mesma plataforma e têm conjunto mecânico igual.
O motor é o 1.5 TCI, turbo com injeção indireta, com 147 cv e 21,4 mkgf com gasolina. Mas você pode esperar números melhores no Brasil, onde este motor será flex. O câmbio é automatizado de dupla embreagem seco de seis marchas fornecido pela alemã Getrag.
Design do Tiggo 4 passa sensação de robustez Design do Tiggo 4 passa sensação de robustez (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Cada Tiggo tem um perfil e um público alvo.
O Tiggo 4 é estratégico. Com dimensões próximas às do Renault Duster, será posicionado na faixa de R$ 80.000 a R$ 90.000, onde estão Hyundai Creta, Nissan Kicks e Honda HR-V, os SUVs compactos mais vendidos do Brasil.
Lanternas são horizontais e interligadas por barra cromada Lanternas são horizontais e interligadas por barra cromada (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Talvez por isso seu design seja um pouco mais robusto. Pelo menos essa é a impressão que a carroceria mais quadrada, os faróis grandes e o para-choque frontal com apliques metálicos deixam.
A traseira tem corte vertical e lanternas horizontais interligadas por uma barra cromada. Os refletores estão em nichos salientes no para-choque traseiro, junto com falsas saídas de ar.
As dimensões do Tiggo 4 se assemelham às do Renault Duster As dimensões do Tiggo 4 se assemelham às do Renault Duster (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
O interior também brinca com as formas. As saídas de ar centrais não são simétricas: uma fica ao lado da central multimídia e outra em cima dela. Os botões estão concentrados no console central elevado, como no Honda HR-V. Dois deles operam o freio de estacionamento eletrônico e a função auto-hold, também presentes no Honda.
Uma das saídas de ar fica em cima da tela multimídia Uma das saídas de ar fica em cima da tela multimídia (Divulgação/Chery)
O acabamento é interessante para o segmento. Painel e portas têm superfícies emborrachadas e a qualidade da montagem é boa. Os bancos dianteiros são confortáveis, com apoios laterais corretos e ajustes elétricos.
A ergonomia só não é melhor porque não há ajuste de profundidade para o volante – só de altura.
Há freio elétrico com auto-hold Há freio elétrico com auto-hold (Divulgação/Chery)
Atrás, o espaço é bom tanto para as pernas como para a cabeça. Entre os equipamentos, destaque para os seis airbags, alerta de mudança de faixa e para o ar-condicionado digital com saídas para o banco traseiro.
Espaço no banco traseiro é bom Espaço no banco traseiro é bom (Divulgação/Chery)
O Tiggo 7, por sua vez, será o Jeep Compass da Chery. É um SUV médio que brigará com os SUVs compactos mais caros – com preços acima dos R$ 100 mil – além do Compass e do Hyundai ix35.
O Tiggo 7 é bonito, mas seu design é mais convencional O Tiggo 7 é bonito, mas seu design é mais convencional (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Seu design é menos ousado que o do irmão menor. Mas suas formas mais orgânicas são mais unânimes. Esse conservadorismo também é visto no interior, com painel simétrico e faixa de couro sintético.
Mas quadro de instrumentos e volante são exatamente os mesmos nos dois carros, com velocímetro e conta-giros analógicos, e os outros instrumentos concentrados em uma tela de LCD.
Modelo é 16,7 cm maior que o Tiggo 4 Modelo é 16,7 cm maior que o Tiggo 4 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
As dimensões são maiores. O Tiggo 4 tem 4,34 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,65 m de altura e 2,63 m de entre-eixos, enquanto o Tiggo 7 tem 4,50 metros de comprimento, 2,67 metros de entre-eixos, 1,84 m de largura e 1,67 m de altura.
Os 16,7 cm a mais comprimento e os 4 cm extras no entre-eixos extras têm efeito no espaço ainda melhor para as pernas de quem vai no banco de trás e no porta-malas maior – 414 litros contra 340 litros.
Tiggo 7 tem painel com formas simétricas Tiggo 7 tem painel com formas simétricas (Divulgação/Chery)
Mas também há equipamentos extras, como ar-condicionado digital de duas zonas com saídas para o banco traseiro, teto panorâmico com abertura elétrica, câmeras com visão 360 graus e faróis de xenônio.
Quadro de instrumentos é dominado por tela de LCD Quadro de instrumentos é dominado por tela de LCD (Divulgação/Chery)
Apesar da mecânica igual, os Tiggo 4 e 7 comportam-se diferente. Os dois sofrem com o casamento atribulado do conjunto mecânico: o câmbio é lento tanto no momento de acoplamento da embreagem nas saídas, como nas trocas, e o motor sofre com o atraso da resposta do turbo.
As dimensões maiores resultam em mais espaço interno no Tiggo 7 As dimensões maiores resultam em mais espaço interno no Tiggo 7 (Divulgação/Chery)
Mas o Tiggo 7 demonstra reações mais lentas, que podem ser motivadas por relação de diferencial mais longa ou por um mapa de acelerador diferente. Fato é que sua suspensão é mais macia que a do irmão menor e, por isso, inclina ainda mais nas curvas.
Estas características são comuns em carros configurados para o mercado chinês e serão corrigidas pela Caoa Chery na adaptação do carro para o mercado brasileiro.
Motor 1.5 turbo tem casamento atribulado com o câmbio Getrag Motor 1.5 turbo tem casamento atribulado com o câmbio Getrag (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
O importante é que o ponto de partida para os trabalhos é bom. Há uma sensação de refinamento, que vem do manuseio das maçanetas, do toque dos botões e da forma como o carro lida bem com as vibrações e ruídos do motor.
É uma clara evolução frente aos chineses antigos e até mesmo ao próprio Tiggo 2, que acaba de chegar, mas tem projeto antigo diante da rápida evolução dos seus irmãos.
Ficha Técnica
Chery Tiggo 4
Chery Tiggo 7
Motor
gasolina, diant., transv., turbo, quatro cilindros, 1.498 cm3, 16V, 147 cv a 5.500 rpm, 21,4 mkgf entre 1.750 e 4.000 rpm
gasolina, diant., transv., turbo, quatro cilindros, 1.498 cm3, 16V, 147 cv a 5.500 rpm, 21,4 mkgf entre 1.750 e 4.000 rpm
Câmbio
automatizado de dupla embreagem, 6 marchas, tração dianteira
automatizado de dupla embreagem, 6 marchas, tração dianteira
NOVA GERAÇÃO DO CHEVROLET PRISMA É FLAGRADA EM TESTES
Modelo de segunda geração tem plataforma nova e deve surgir em 2019
por JULIO CABRAL
22/06/2018 15h22- atualizado às 16h38 em 22/06/2018
NOVO CHEVROLET PRISMA COMEÇOU A RODAR BEM CAMUFLADO (FOTO: LUCAS GABRIEL/AUTOESPORTE)
A Chevrolet já iniciou os testes da nova geração do Onix e do Prisma no Brasil. É o que aponta o flagra enviado pelo leitor Lucas Gabriel, que clicou um misterioso sedã rodando no interior de São Paulo. O nível de camuflagem nos deixou com a pulga atrás da orelha: afinal, seria o Prismaou o futuro Cobalt, outro projeto contemplado pelos planos de expansão da General Motors? Os planos incluem 20 novos carros, ofensiva que incluirá modelos produzidos no Brasil (Gravataí-SC e São Caetano do Sul-SP), México e também na Argentina.
Mas parece ser o Prisma mesmo. Segundo indica fonte ligada ao fabricante, a nova geração do sedã está mais avançada e parece ser o carro debaixo de todo esse disfarce. Tanto ele quanto o hatch tiveram a apresentação confirmada para o segundo semestre de 2019 por fornecedores ligados ao projeto.
CHEVROLET AINDA RODA COM FARÓIS E LANTERNAS TEMPORÁRIOS (FOTO: LUCAS GABRIEL/AUTOESPORTE)
A segunda geração do modelo compartilha a mesma base emergente global (GEM ou Global Emerging Markets) com o recém-revelado Buick Excelle (foto abaixo), sedã compacto criado para o mercado chinês que inaugurou a nova plataforma. O modelo oriental tem os mesmos 2,61 metros que terá o novo Prisma, apenas 1 cm a menos que o Cobalt atual. O dado faz parte da apresentação da nova gama GEM publicada pelo especialista Michael Sikora. Como o projeto dos novos Chevrolets está sendo feito em conjunto com a parceira chinesa SAIC, a antecipação vinda do oriente faz todo o sentido.
Além disso, o Buick tem seção central e porte parecidos com os do carro flagrado. O detalhe da porta traseira parece similar, um arranjo não muito diferente do Cruze em estilo, carro que também serviu de musa para o desenho da traseira. Claro que os painéis de carroceria não são os mesmos e o carro brasileiro será mais esportivo.
BUICK EXCELLE É O PRIMEIRO MODELO DA GENERAL MOTORS CONSTRUÍDO SOBRE A NOVA BASE (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Ao contrário do que acontece atualmente, o Onix e Prisma passarão a ter entre-eixos diferentes. O hatch compacto deve ficar com 2,55 metros, seis centímetros a menos. Ainda assim, a medida representa uma ampliação de três centímetros em relação aos modelos originais. Tanto o hatch quanto o sedã ganharam reforços e vão permanecer como opções de entrada em seus segmentos.
Quanto aos motores, esperamos que o Onix utilize o novo 1.0 aspirado de três cilindros, motor que passará a mais de 130 cv quando equipado com turbo e injeção direta. Já o Prisma pode usar apenas a variante mais forte do propulsor. É algo que faz sentido por vários fatores, do posicionamento de tamanho e preço ao peso um pouco maior (culpa da plataforma esticada). Vale lembrar que a Volkswagen também não adotou o 1.0 aspirado no Virtus.
Novo Cobalt será mais um mini Cruze
Falando no entre-eixos, o projeto do novo Cobalt prevê uma distância bem maior: são 2,67 metros de distância. É muito maior até do que o substituto do Tracker (2,58 m) e não muito distante dos 2,71 metros oferecidos pelo Cruze. As bitolas também serão quatro centímetros mais largas do que no novo Prisma.
ENTRE-EIXOS DO NOVO PRISMA SERÁ QUASE 10 CENTÍMETROS MAIOR DO QUE DO ATUAL (FOTO: LUCAS GABRIEL/AUTOESPORTE)
Ou seja, ele será um mini Cruze. Não por acaso, o novo Prisma é enquadrado pelo fabricante no segmento C, enquanto o novo Cobalt já é considerado como um carro da classe B, um modelo médio de verdade.
De tão grande, a base será utilizada também pela futura Spin de nova geração. Como o modelo facelift ainda está em vias de ser apresentado, podemos esperar que tanto o Cobalt quanto o familiar de novas gerações surjam um pouco mais adiante.
COMENTÁRIOS: Essa viadagem toda e no fim, parece mesmo ser o Cavalier, como o que é feito no México.
R8V escreveu:Se for igual ao Cavalier :é bom ou ruim ?
A mim, parece médio. Vai continuar a ser um "carro por metro", como o Cobalt, embora mais bonito, é fato. Não consegui achar informação sobre qual plataforma usa. No México, tem controles de tração e estabilidade e, no máximo, 4 airbags, ou seja, em boa medida, exatamente o que oferecem Cronos e Virtus, mas lá, usando um motor 1.5 16v.
Fred escreveu:A plataforma não seria a GEM? Especialmente projetada para países que não valorizam segurança?
NÃO SEI. A questão é que não achei textos que expliquem QUAL A PLATAFORMA USADA e como o carro parece já estar no mercado lá tem mais de um ano, fica estranho falarem de desenvolvimento de plataforma e este modelo já estar à venda por lá.
[size=48]Jeremy Clarkson: Stinger é o melhor Kia para a Colômbia[/size]
O Stinger é um carro muito bom, mas não faz sentido tentar vender um modelo como ele na Grã-Bretanha e no resto da Europa Ocidental
Por Jeremy Clarkson
[ltr]access_time[/ltr]28 jun 2018, 17h09 [url=https://twitter.com/intent/tweet?url=https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/jeremy-clarkson-stinger-e-o-melhor-kia-para-a-colombia/&text=Jeremy Clarkson: Stinger %C3%A9 o melhor Kia para a col%c3%b4mbia&via=quatrorodas][/url]
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Stinger vai de 0 a 100km/h em menos de 6 segundos Stinger vai de 0 a 100km/h em menos de 6 segundos (Divulgação/Kia)
Se eu estivesse à frente da Kia, e alguém me dissesse “vamos fazer um cupê de quatro portas de tração traseira que vai custar 40.000 libras, com um motor V6 rosnador e muita potência”, eu o internaria em um hospício.
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Para nós, aqui da Grã-Bretanha, a Kia produz uma linha de hatches e sedãs para pessoas que não sabem nada de carros. Eles são bonitos e tenho certeza de que são bem fabricados, mas são realmente para gente idosa e de cabeça confusa. E aí está o problema. A maioria dos idosos de cabeça confusa não quer um sedã esportivo potente, e aqueles que desejam um desses não vão optar por um Kia.
O teto é baixo (difícil de entrar no carro) O teto é baixo (difícil de entrar no carro) (Divulgação/Kia)
E tem mais. Na Grã-Bretanha (e no resto da Europa Ocidental), o carro está perdendo rapidamente seu encanto. Há regras demais, leis demais, câmeras demais e congestionamentos demais. O carro está sendo visto como um aborrecimento de alto custo. Já passamos por isso, e agora estamos em um Uber esperando que o Google nos ofereça algo que dirige por si próprio.
As pessoas que compram carros chamativos são zoadas por quererem se parecer com jogadores de futebol e aqueles que compram algo rápido são tachados de “boyzinhos”. Por aqui, a paixão pelo automóvel está morrendo. Então, que sentido faz a Kia tentar vender um carro rápido como o Stinger GT S?
Recentemente, eu estive na Colômbia, e é basicamente a mesma coisa que em qualquer país que esteja emergindo de décadas de lutas internas. Com um novo espírito empreendedor fazendo a nação inteira zunir, as estradas estão inundadas de motoristas dirigindo cuidadosamente seus Kia e Renault novinhos em folha.
Stinger é um cupê de quatro portas com tração nas rodas traseiras Stinger é um cupê de quatro portas com tração nas rodas traseiras (Divulgação/Kia)
Para nós, britânicos, esses carros são caixotes horríveis feitos de carcaças de fitas cassetes antigas. Mas em seus países eles são artigos de luxo, que rivalizam com qualquer produto feito pela Fabergé. Em Bogotá, você menciona a palavra Kia e as pessoas tiram seus chapéus.
Como me apaixonei pela Colômbia, espero que essa saída do lado negro continue e que logo as pessoas possam ganhar dinheiro com outra coisa que não produtos extraídos de suas florestas.
E se isso acontecer, as pessoas vão querer o melhor carro que a Kia possa lhes vender. Porque a Kia é para eles o mesmo que a Ford era para os britânicos no final dos anos 60, quando todo mundo queria um Cortina 1600E.
O Stinger é um carro muito bom. É meio difícil entrar nele, porque a linha do teto é baixa, mas depois que você se acomoda, a posição de dirigir tem aquela sensação que faz com que você saiba que está no comando de algo especial.
(Divulgação/Kia)
E está mesmo. Graças a um V6 de 3,3 litros biturbo, você tem 365 cavalos que o levam de 0 a 100 km/h em menos de 6 segundos. Mas não é a aceleração em linha reta o que mais impressiona.
É a sensação que esse carro passa quando você o dirige no dia a dia: especial. Talvez isso aconteça porque o Stinger foi desenvolvido por Albert Biermann, cujo trabalho anterior era comandar a divisão M da BMW. Você pode sentir seu DNA no Stinger. Da mesma forma que em um M3.
A direção é pesada. Não quero dizer com isso que você vá suar quando manobrar para estacionar. Mas sim que ela tem substância, e de alguma forma você sabe que ela está guiando rodas. O que quer dizer que ela passa uma sensação de limpa, pura e certa.
Temendo que eu talvez tenha acabado de citar um trecho de uma música do Meat Loaf, vou passar para o conforto, que é sublime. Eu estava esperando uma suspensão que faria meus olhos tremerem, mas mesmo no modo Sport Plus o carro simplesmente singra.
As entradas de ar no capô são falsas mas o Kia é mias bem equipado do que você espera As entradas de ar no capô são falsas mas o Kia é mias bem equipado do que você espera (Divulgação/Kia)
Já no modo Comfort, ele não parece de forma alguma um sedã esportivo. A Jaguar devia dar uma olhada de perto nesse carro, para ver como se faz.
O consumo de combustível é um pouquinho melhor do que você poderia esperar, o nível de equipamentos é mais alto do que você imaginaria, e é realmente difícil encontrar alguma falha.
Talvez o interior seja um pouco cinzento e talvez o exterior não seja tão bonito quanto o dos outros Kia. Eu não gostei, em especial, das falsas saídas de ar no capô. Nem da baixa visibilidade pelo vidro traseiro. Mas, na verdade, é só isso. Todo o restante foi mais agradável, maravilhoso ou melhor do que eu esperava. Se estiver procurando por um BMW M3, um Audi rápido ou um Mercedes-AMG, com certeza esse Kia é uma melhor opção.
Mas, é claro, você nem sequer sonharia com algo assim. Um Kia? O que os vizinhos vão pensar?
Eu entendo. Eu também não compraria um. Mas e os nossos amigos na Colômbia, no Camboja e em Ruanda? Eles comprarão. Eu nunca teria percebido isso se fosse o presidente da Kia. Felizmente, para a empresa, eu não sou.
Coreia do Sul também é pedra no sapato da Alemanha quando assunto é carro
"Coreia do Sul deixando a Alemanha para trás não é tão novidade assim", diz a peça feita para as redes sociais Imagem: Divulgação
Vitor Matsubara Do UOL, em São Paulo (SP) 28/06/2018 16h30
A surpreendente vitória da Coreia do Sul sobre a Alemanha na Copa do Mundo de futebol foi um prato cheio para brincadeiras na internet. Até a Hyundai do Brasil entrou na onda com uma tirada bem-humorada envolvendo o Volkswagen Gol.
Se o trunfo sul-coreano estava longe de ser esperado, na indústria automobilística já faz algum tempo que a Coreia do Sul incomoda os alemães. Por isso, UOL Carros separou sete momentos em que os asiáticos não só atrapalharam como desbancaram a Alemanha.
Os golaços sobre rodas da Coreia
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HB20 supera Gol
O Hyundai HB20 estreou em 2012 com a missão de sacudir o mercado brasileiro. Consolidou a tarefa três anos depois, quando enfim alcançou o top-3 no ranking nacional de vendas e superou, entre outros modelos, o antigo best-seller Volkswagen Gol. Desde então, nunca foi ameaçado pelo rival da marca alemã. A Hyundai, inclusive, usou o bom humor para relembrar este feito logo após outra façanha sul-coreana, no caso a vitória sobre os alemães na Copa do Mundo de futebol disputada na Rússia. Leia mais
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Campeões em qualidade
A consultoria de qualidade JD Power, especializada em analisar o índice de satisfação dos consumidores pelo mundo -- analisando o número de problemas a cada 100 veículos durante os primeiros 90 dias de uso --, colocou três fabricantes coreanas nas três primeiras posições do ranking de 2018: Genesis (marca de luxo da Hyundai), Kia e Hyundai. Feito inédito na história da indústria automotiva do país. Além disso, a Kia foi a marca de grande volume mais bem qualificada pelo quarto ano consecutivo. Quem aparece logo atrás delas, na quarta posição? Uma marca alemã, claro, a Porsche. Leia mais
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Imagem: Murilo Góes/UOL
Imagem: Murilo Góes/UOL
Kia Stinger > Audi A8
O Kia Stinger agradou bastante o júri formado por 60 jornalistas de 23 países na edição 2018 do renomado prêmio European Car of the Year (Carro Europeu do Ano, em tradução livre). Elogiado por grande parte da imprensa especializada, especialmente por causa de seu design e dirigibilidade, o sedã-cupê recebeu 204 pontos na votação e terminou em quarto lugar entre sete concorrentes. Pode não parecer um feito tão grande, mas foi suficiente para deixá-lo à frente do luxuoso e tecnológico Audi A8, sexto colocado. Leia mais
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Na casa do inimigo
A Hyundai queria fincar raízes na Europa para atuar e entender melhor o mercado. Qual o país escolhido para estabelecer uma sede? Sim, a Alemanha, na cidade de Russelsheim. A fabricante também instalou um centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Frankfurt. Pertencente ao mesmo grupo, a Kia também invadiu o país tetracampeão mundial, com um estúdio de design em Frankfurt.
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Aliciamento de designers
Peter Schreyer foi um desenhista importante do grupo Volkswagen: sua principal contribuição foi trabalhar no projeto do Audi TT. Em 2005, a Kia precisava fortalecer sua identidade visual global e resolveu "roubá-lo" da concorrente alemã. Lá, Schreyer virou chefe de design e inaugurou a tendência chamada "nariz de tigre", caracterizada pela grade frontal inspirada no focinho do felino. Deu tão certo que o designer se tornou, em 2012, o primeiro presidente não coreano da história da marca. "Não devíamos tê-lo deixado partir", afirmou o então CEO da Volkswagen, Ferdinand Piëch, em entrevista à Automotive News. Leia mais
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Invasão de Nürburgring
Nascida em 2017, inspirada nas alemãs AMG, M e RS, a divisão esportiva Hyundai "N" escolheu justamente a pista de Nürburgring, a mais mítica da Alemanha e talvez do mundo, como "quintal" para avaiar seus produtos e instalar um centro de testes. Cada veículo avaliado completa de 420 a 480 voltas em Nürburgring, tanto em pista seca quanto molhada. A marca coreana diz que consegue simular até 180 mil quilômetros de rodagem severa (o equivalente ao ciclo de vida médio de um automóvel) em apenas quatro semanas.
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Primeira vitória no rali
A Hyundai Motorsport GmbH nasceu em 2014 para marcar a volta da marca ao WRC (Campeonato Mundial de Rali). Até então, a marca havia participado de forma oficial apenas de 2000 a 2003. O programa sul-coreano logo rendeu frutos, com um terceiro lugar na etapa do México -- apenas a terceira da equipe na temporada 2014. A primeira vitória da segunda trajetória veio cinco provas depois, no Rali da... Alemanha, que também é o país onde fica a sede do time.
COMENTÁRIOS: Sobre o post imediatamente anterior, está o mercado europeu tão "boring" assim, ao ponto de desconsiderar um bom produto porque corre demais, é esportivo demais, etc.? Não será em relação ao carro em questão um (grande) problema de preconceito por parte dos europeus. Quando o Fabiano comenta aqui das opiniões dos alemães sobre carros de outras nacionalidades, da própria Europa ou não, percebo que as opiniões que ele recolhe são altamente eivadas de PRECONCEITO. Não questiono a evidente capacidade dos alemães em produzir carros de altíssima qualidade (que infelizmente, parece não se refletir aqui, vide os reparos feitos pelo GRILO em relação ao seu Polo), mas sinto, sim, uma grande má vontade com carros de outras nacionalidades e, falando de japoneses e coreanos, não dá para negar sua evidente qualidade e busca de superação no quesito, estes, aqui inclusive. Sobre este post, para começar, a vitória do HB sobre o Gol, sem questionar as qualidades do coreano, muito disso se deu pela empáfia da VW, que "se achava" sobre seus carros porque "é um VW". Sobre qualidade, é bom lembrar que por MAIS DE DEZ ANOS a Lexus dominou o ranking de qualidade nos EUA e os coreanos foram à caça desta medalha. Contratar designers estrangeiros, nada de mais, lembrando que os irmãos Pavone são pais do up!, do Jetta que agora sai de linha e um deles, o que está na Alemanha, é responsável por boa parte do design do Atlas, da pick up conceito Tanoak (aposto na tal pick up da VW aqui, como esta em ponto menor), etc. As coreanas se lançaram em uma busca frenética para dominar todo o ciclo de engenharia, lembrando que bem antes das japas, marcas da Coréia já se aplicam ao "downsizing" e fabricação de caixas de dupla embreagem, caminho que agora a China persegue também.
A Kia tem feita grande aposta no Stinger, seja no investimento no produto em si, seja em marketing. Já repararam que em alguns jogos da Copa aquele painel que fica imediatamente na lateral do campo passa anúncios do Stinger?
[size=48]Citroën C4 Cactus aparece sem camuflagem em versão topo de linha[/size]
Com lançamento previsto para setembro, SUV compacto terá motores 1.6 THP de 173 cv e 1.6 aspirado com 122 cv
Por Redação
29 jun 2018, 07h46 - Publicado em 29 jun 2018, 01h20 [url=https://twitter.com/intent/tweet?url=https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/citroen-c4-cactus-aparece-sem-camuflagem-em-versao-topo-de-linha/&text=Citro%C3%ABn C4 Cactus aparece sem camuflagem em vers%C3%A3o topo de][/url]
SUV compacto foi flagrado durante ducha SUV compacto foi flagrado durante ducha (Reprodução/Internet)
O Citroën C4 Cactus só deverá chegar às lojas brasileiras em setembro. Entretanto, imagens do futuro SUV nacional sem qualquer camuflagem já circulam nas redes sociais.
A unidade flagrada em vídeo deixa à mostra as rodas de liga leve diamantadas e outros detalhes, como os leds no prolongamento da grade. A consulta da placa entrega: trata-se da versão topo de linha Shine.
Esta versão terá conjunto mecânico conhecido de outros Citroën: motor 1.6 turbo flex de 173 cv e 24,5 mkgf e câmbio automático de seis marchas, uma vantagem frente ao irmão Peugeot 2008, que só pode ter câmbio manual de seis marchas combinado com este motor.
O C4 Cactus não é tão grande quanto aparenta O C4 Cactus não é tão grande quanto aparenta (reprodução/Internet)
De acordo com o site Autos Segredos, haverá versões mais simples com motor 1.6 16V aspirado flex de até 122 cv e câmbio automático de seis marchas, como o C3.
Também dá para prever algumas das medidas do modelo, principalmente quando uma pessoa aparece de pé, ao lado da novidade, e serve de referência.
Porta-malas terá capacidade semelhante a de um hatch médio Porta-malas terá capacidade semelhante a de um hatch médio (reprodução/Internet)
O porta-malas do C4 Cactus parece ter capacidade semelhante à de um hatch médio e condiz com as medidas divulgadas pela marca na Europa: 358 litros.
Nosso modelo será simplificado em relação ao Velho Continente e, como já antecipamos, não terá os inovadores amortecedores hidráulicos progressivos.
Quadro de instrumentos é igual ao do C4 Lounge Quadro de instrumentos é igual ao do C4 Lounge (Reprodução/Internet)
No processo de adaptação do produto ao Brasil, o quadro de instrumentos digital colorido do SUV foi substituído pela mesma peça utilizada no C4 Lounge.
Entretanto, quando QUATRO RODAS acelerou um dos protótipos em desenvolvimento, cravou que o interior será mais completo (e conservador) por aqui.
COMENTÁRIOS: E é aqui que cada vez mais me parece que estes flagras, dessa e de outras marcas, SÃO ARMADOS. O carro parado, lavando e o cara não fez uma única imagem do interior?
COMENTÁRIOS: E é aqui que cada vez mais me parece que estes flagras, dessa e de outras marcas, SÃO ARMADOS. O carro parado, lavando e o cara não fez uma única imagem do interior?
Não tenho dúvida que esse flagra foi feito pela própria montadora. O fato de não mostrar nenhuma foto ou video do interior é a melhor prova disso.
[size=41]MOTOR SHOW de julho: Urus: o SUV da Lamborghini
Primeiro teste! Por dentro do carro que redefiniu o significado de utilitário esportivo de alto desempenho
Texto: Da Redação 04/07/2018[/size]
CAPA: Lamborghini Urus Com motor V8 biturbo de 650 cv de potência, o novíssimo Lambo redefine os conceitos de SUV de alto desempenho BMW M5 A nova geração do sedã esportivo chegou com a novidade da tração integral, que não afetou o prazer de sua condução Lifan X80 Cheio de disposição, o novo SUV quer mudar a imagem dos carros chineses Volkswagen Golf Finalmente chegou a linha 2018, que estreia câmbio automático no 1.0 TSI Chevrolet Spin Activ Com boas modificações, o aventureiro abandonou o estepe do lado de fora Porsche Macan GTS Aceleramos a versão mais afinada do SUV compacto da marca alemã[ BMW X2 vs. Volvo XC40 Dois SUVs premium compactos mostram como carros aparentemente iguais podem ser muito diferentes JAC T40 vs. Honda WR-V A diferença de preço é de R$ 14 mil. Será que vale a pena pagar mais pelo japonês? Guia de veículos comerciais Entre picapes de serviço e furgões, o mercado tem 14 opções à sua escolha Fórmula E Nosso repórter dirigiu na chuva um carro da Fórmula E. Confira os detalhes
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TESTE: NOVO FORD FOCUS TITANIUM IMPRESSIONA, MAS NÃO VEM PARA O BRASIL
A quarta geração chega em setembro com novas plataforma, motores e câmbios, mas não tem previsão de ser feita na Argentina
por FRANCISCO MOTA, DA FRANÇA
18/07/2018 15h52- atualizado às 15h56 em 18/07/2018
FOCUS AGORA SEGUE A NOVA LINGUAGEM DE ESTILO DA FORD (FOTO: DIVULGAÇÃO)
É verdade. Após duas décadas, o novo Ford Focus não será vendido no Brasil e, nos Estados Unidos, apenas a versão aventureira Active será lançada. Ao contrário da Europa, onde os hatches do segmento C ainda respondem por uma fatia substancial das vendas, por aqui o mercado anda bem diferente: a categoria está em depressão. Uma pena. Digo isso porque esta quarta geração é a melhor da história do Focus, o que pode ser visto como uma afirmação banal, pois toda nova geração é (supostamente) melhor que a anterior. Nesse caso, porém, o modelo deu um salto importante em vários aspectos.
A começar pela nova arquitetura. A plataforma C2 tem 5,3 centímetros a mais de entre-eixos, o que permitiu ganhar 56 mm no espaço para joelhos no banco traseiro, com o bônus de um piso plano, quase sem túnel central, beneficiando o conforto do passageiro do meio. A terceira janela lateral passou da coluna para as portas, melhorando a visibilidade de quem vai sentado atrás — só a inclinação maior da porta piorou o acesso em altura, embora o espaço para cabeça continue ótimo.
LINHAS SÃO MAIS DELGADAS E SE AFASTAM UM POUCO DO ESTILO DO ATUAL FOCUS ARGENTINO (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Há mais espaço lateral na cabine e a qualidade dos materiais melhorou claramente, sobretudo no painel e nas portas dianteiras. A posição de condução está um pouco mais baixa e continua bem enquadrada, com destaque para o volante e os comandos do painel, que ficou mais curto e 1,5 cm mais baixo.
Em tecnologia, o médio será o primeiro Ford na Europa a ter Head Up Display e recebeu uma nova tela multimídia sensível ao toque, bem destacada no topo. Intuitiva e completa, é das mais fáceis de operar e possibilitou a eliminação de 50% dos botões físicos que existiam. Uma das novas teclas é a de seleção dos modos de condução, que permite escolher entre Eco, Normal e Sport.
PERFIL GANHOU LINHA DOS VIDROS MAIS SINUOSA E SEM A TERCEIRA JANELA LATERAL DE SEMPRE (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Ao optar pela suspensão de amortecimento ajustável, ganham-se os ajustes Comfort e Eco-Comfort, o que propicia tníveis diferentes de amortecimento. Outro botão giratório, ao estilo dos Jaguar, é o seletor de câmbio automático de oito marchas, desenvolvido em colaboração com a GM, que substitui a caixa de dupla embreagem.
Com a plataforma C2, o Focus tem meros 1,8 cm a mais de comprimento que o anterior, mas a maior utilização de aços de alta resistência e de adesivos estruturais e a triplicação dos painéis prensados a quente permitiram baixar o peso entre 50 kg e 88 kg e aumentar a rigidez torcional em 20%. Talvez ainda mais importante, a rigidez dos pontos de fixação da suspensão subiu 50%.
LANTERNAS PASSARAM A SER HORIZONTAIS E LUZES DE LEDS TAMBÉM ESTÃO NOS FARÓIS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Por sinal, há outra grande novidade: o Focus passa a ter dois tipos de suspensão traseira. Ao contrário das gerações anteriores, que fizeram da suspensão traseira independente um trunfo perante a concorrência, agora esse recurso é aplicado apenas nas versões mais potentes. As mais simples usam eixo de torção derivado do Fiesta ST.
O Focus avança ainda no que diz respeito aos auxílios eletrônicos, situando-se no nível 2 de condução autônoma, com uma nova versão do controle de cruzeiro adaptativo com função "stop & go" (que para e anda no trânsito sem exigir acelerador ou freio) e o assistente de manutenção da faixa que opera mesmo em estradas com sinalização ruim. A frenagem de emergência passou a identificar ciclistas e há sistema de reconhecimento das placas de trânsito. São 12 sensores ultrassônicos, uma câmara e três radares. E o médio adotou até um assistente de direção evasiva, salvaguarda que ajuda a desviar de carros parados ou mais lentos com segurança.
PAINEL GANHOU LINHAS MAIS OUSADAS, COM DIREITO A TELA FLUTUANTE (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Desde o início, há 20 anos, o Focus sempre se destacou pela dinâmica mais ágil e esportiva do que a da maioria dos rivais. Para comprovar, a Ford realizou esse primeiro test-drive nas estradas sinuosas dos Alpes marítimos, no sul da França. Testamos a versão 1.5 Ecoboost de 150 cv, com a nova caixa automática. Estamos falando de uma variante mais sofisticada do motor vendido no Brasil apenas na sua configuração aspirada (Dragon 1.5), presente no Ka Freestyle e EcoSport. Depois de ganhar injeção direta e indireta, turbo e intercooler, o três cilindros passa a gerar até 182 cv.
O propulsor 1.5 EcoBoost nos deixou curiosos, mas foi a suspensão de amortecimento ajustável que impressionou. É a primeira vez que o Focus convencional adota esse sistema. Nos piores trechos, o Ford rodou com suavidade, praticamente não transmitiu nenhuma pancada. A direção elétrica passou a compensar o esterçamento por torque, e a Ford desenvolveu o próprio ESP, que estreia no Focus e inclui vetorização de torque, recurso que manda a força para a roda com maior aderência e permite fechar mais as curvas. A calibração é o segundo ponto que agrada por conta da precisão que o volante transmite, sem ficar pesado demais, até mesmo no modo Sport.
ESPAÇO NO BANCO TRASEIRO EVOLUIU E AINDA CONTA COM A AJUDA DO PISO MEIO PLANO (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Na estrada, o ruído aerodinâmico é controlado, mas o ronco do motor não é dos mais agradáveis, sobretudo quando se sobe próximo dos 6.000 giros. É algo que sentimos também no 1.0 EcoBoost. O tricilíndrico 1.5 poderia ser mais sonoro, pois responde com força desde rotações muito baixas. Ele é mais de fazer do que de falar.
Já a caixa automática é suave em comparação ao vacilante câmbio automático de dupla embreagem Powershift, mas não é rápida em Drive e tampouco no Sport ou quando se usam as borboletas no volante. O seletor giratório da transmissão não é dos mais práticos na hora de estacionar ou fazer manobras.
PORTA-MALAS LEVA BONS 375 LITROS DE VOLUME (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Em compensação, a unidade estava com a suspensão traseira independente multilink, que mostrou grande equilíbrio. O condutor pode até exagerar em curvas e confiar que a suspensão ajudará o carro a apontar na linha certa e acompanhará fielmente o que faz a dianteira.
No modo Sport, o amortecimento fica claramente mais firme, controlando melhor os movimentos sem perder totalmente o conforto. Mesmo em frenagens de emergência, a traseira se mantém controlável, só deslizando timidamente até o ESP entrar em ação. Neste particular, o Focus está cada vez mais dócil, o que agradará muitos condutores e deixará alguns com saudade da primeira geração, que tinha reações mais vivas e divertidas.
HEAD-UP DISPLAY É APENAS UM DOS NOVOS SISTEMAS SOFISTICADOS DO FORD FOCUS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
O Focus continua a ser um projeto mundial de respeito, mas a preocupação com o mercado europeu é evidente em diversos detalhes. A Ford espera, assim, estar mais bem preparada para disputar o segmento com o eterno arquirrival Volkswagen Golf. Pena que o clássico confronto automotivo vá deixar o Brasil de lado.
Ficha técnica
Motor Dianteiro, transversal, três cilindros em linha, 12 válvulas, turbo, injeção direta de gasolina
Potência 150 cv a 6.000 rpm
Torque 24,5 kgfm a 1.500 rpm
Câmbio Automático de oito marchas; tração dianteira
Direção Elétrica
Suspensão McPherson (diant.) e multilink (tras.)
Pneus 215/50 R17
Dimensões Compr.: 4,37 m Largura: 1,82 m Altura: 1,47 m Entre-eixos: 2,70 m
Tanque de combustível 52 litros
Porta-malas 375 litros (fabricante)
Peso 1.404 kg
Central multimídia 8 pol., sensível ao toque; Android Auto e Carplay
Garantia 2 anos
COMENTÁRIOS: Quando eu leio este tipo de teste, eu QUASE preferia que o mesmo não fosse feito, para que a gente não se decepcionasse com o que estamos perdendo, mas no fim, a questão é a mesma mas ao contrário, DEVEMOS saber o que estamos perdendo, até e principalmente para percebermos o que a marca (não) está fazendo. A VW fez sua parte, atualizando seus motores, agora, como o Rota, convenhamos, boa parte do que pediram Fiat, Renault, p.e., foi dado, portanto, agora, maninhas, INVISTAM, em especial no caso de motores. Ficam para trás, até por não terem se manifestado, a Hyundai, as japas, etc. e a Ford, sendo que esta, vai ser pressionada, agora e de cara, com o T-Cross feito aqui, com motores muito modernos feitos aqui, então, fica a pergunta de para onde vai a Ford. A mim, ao menos por enquanto, parece ir para uma morte lenta e silenciosa. Talvez se tivesse saído o tal acordo com a U.E. tivéssemos o Focus novo aqui, mas aí, o problema sobra mesmo é para a Argentina.