Novos informes da picape Fiat Toro, que chega depois do Carnaval
07/10/2015 | Por: Daniel Messeder
Bastou a Renault lançar a Duster Oroch para que a Fiat começasse a mostrar sua Toro, picape derivada da plataforma do Jeep Renegade que já começou a ser produzida em Goiana (PE) nas chamadas unidades VP (validação de produção). O lançamento, antes previsto para o fim deste ano, ficou para fevereiro de 2016, após o carnaval.
No entanto, a Fiat tem pressa de fazer barulho com sua picape para fazer o potencial cliente da Oroch esperar um pouco mais pela Toro. Quem trabalha na marca italiana diz que a Toro será maior e aguentará mais carga que o modelo da Renault, mas obviamente que haverá sobreposição de preços entre uma outra – pelo que ouvimos, a Toro de entrada será posicionada na faixa dos R$ 70 mil, ou seja, onde atua a Oroch 2.0. Isso na versão 1.8 flex. Já as 2.0 turbodiesel chegarão até cerca de R$ 130 mil, na configuração 4×4 topo de linha.
Falando do modelo de entrada, a Fiat optou por oferecer o câmbio automático de seis marchas logo de cara, em vez do manual de cinco velocidades que era previsto anteriormente. A explicação, diz uma fonte ligada à marca, está no fato de poder trabalhar as leis de passagem da transmissão mais de acordo com o torque do motor, enquanto na manual é preciso contar com as reduções do motorista. Em outras palavras, o câmbio será esperto para não deixar o motor cair de giro. “Testamos as duas opções e a automática revelou melhores respostas em condições de uso normal”, conta o informante.
Outra novidade será a adoção de coletor de admissão variável no 1.8 E-TorQ, o que fará o motor “encher” mais rápido quando em giro baixo e, consequentemente, deverá melhorar as retomadas. Entre outras mudanças, pode haver ligeiro ganho no torque em relação ao motor do Renegade (19,1 kgfm), ou mesmo trazer o pico de torque mais para baixo, mas a potência deve se manter no mesmo patamar do Jeep (132 cv). Nas versões 1.8, só haverá tração 4×2 (dianteira) e a capacidade de carga ficará ao redor de 750 kg.
Já as versões a diesel (2.0 Multijet de 170 cv e 35,7 kgfm) terão dois tipos de transmissão: manual de seis marchas, herdada do Fiat Bravo T-Jet, para os modelos 4×2, e automática de nove marchas (sendo a primeira reduzida para off-road) nos modelos 4×4, como no Renegade. Em ambos os casos, a capacidade de carga será de 1 tonelada.
Como na Oroch, a Toro terá carroceria monobloco e suspensão traseira independente, no caso, uma B-Link reforçada para dar conta de levar carga e, ao mesmo tempo, garantir boa dirigibilidade. “Ela faz curvas como um Linea”, empolga-se um dos pilotos que já andou na picape. Desde a versão de entrada, a Toro virá com assistente de partida em rampas (hill holder) e controle de estabilidade. A direção terá assistência elétrica.
Na parte visual, fotos indiscretas tiradas na própria fábrica pernambucana (e mais outras enviadas por nossos leitores) revelaram que a dianteira vai beber na fonte do primo Jeep Cherokee, com conjunto óptico duplo e grade imponente. Atrás, a atração ficará por conta da tampa com abertura lateral, dividida ao meio (como a tampa do Doblò). Haverá ainda um extensor de caçamba para que seja possível levar uma moto média, entre outros “brinquedos”. Internamente as linhas do painel lembrarão as do Renegade, mas com menos refinamento nos materiais – o painel de espuma injetada dará lugar a um de plástico rígido, por exemplo.
Medindo cerca de 5 metros de comprimento, a Toro será apresentada pela Fiat como um SUP (Sport Utility Pick-up), ou seja, um veículo que une a dirigibilidade e conforto dos SUVs com a robustez e versatilidade das picapes. Jogadas de marketing à parte, deverá fazer sucesso.
FONTE: http://carplace.uol.com.br/novos-informes-da-picape-fiat-toro-que-chega-depois-do-carnaval/
COMENTÁRIOS: Nossa, para quê tanta demora?
07/10/2015 | Por: Daniel Messeder
Bastou a Renault lançar a Duster Oroch para que a Fiat começasse a mostrar sua Toro, picape derivada da plataforma do Jeep Renegade que já começou a ser produzida em Goiana (PE) nas chamadas unidades VP (validação de produção). O lançamento, antes previsto para o fim deste ano, ficou para fevereiro de 2016, após o carnaval.
No entanto, a Fiat tem pressa de fazer barulho com sua picape para fazer o potencial cliente da Oroch esperar um pouco mais pela Toro. Quem trabalha na marca italiana diz que a Toro será maior e aguentará mais carga que o modelo da Renault, mas obviamente que haverá sobreposição de preços entre uma outra – pelo que ouvimos, a Toro de entrada será posicionada na faixa dos R$ 70 mil, ou seja, onde atua a Oroch 2.0. Isso na versão 1.8 flex. Já as 2.0 turbodiesel chegarão até cerca de R$ 130 mil, na configuração 4×4 topo de linha.
Falando do modelo de entrada, a Fiat optou por oferecer o câmbio automático de seis marchas logo de cara, em vez do manual de cinco velocidades que era previsto anteriormente. A explicação, diz uma fonte ligada à marca, está no fato de poder trabalhar as leis de passagem da transmissão mais de acordo com o torque do motor, enquanto na manual é preciso contar com as reduções do motorista. Em outras palavras, o câmbio será esperto para não deixar o motor cair de giro. “Testamos as duas opções e a automática revelou melhores respostas em condições de uso normal”, conta o informante.
Outra novidade será a adoção de coletor de admissão variável no 1.8 E-TorQ, o que fará o motor “encher” mais rápido quando em giro baixo e, consequentemente, deverá melhorar as retomadas. Entre outras mudanças, pode haver ligeiro ganho no torque em relação ao motor do Renegade (19,1 kgfm), ou mesmo trazer o pico de torque mais para baixo, mas a potência deve se manter no mesmo patamar do Jeep (132 cv). Nas versões 1.8, só haverá tração 4×2 (dianteira) e a capacidade de carga ficará ao redor de 750 kg.
Já as versões a diesel (2.0 Multijet de 170 cv e 35,7 kgfm) terão dois tipos de transmissão: manual de seis marchas, herdada do Fiat Bravo T-Jet, para os modelos 4×2, e automática de nove marchas (sendo a primeira reduzida para off-road) nos modelos 4×4, como no Renegade. Em ambos os casos, a capacidade de carga será de 1 tonelada.
Como na Oroch, a Toro terá carroceria monobloco e suspensão traseira independente, no caso, uma B-Link reforçada para dar conta de levar carga e, ao mesmo tempo, garantir boa dirigibilidade. “Ela faz curvas como um Linea”, empolga-se um dos pilotos que já andou na picape. Desde a versão de entrada, a Toro virá com assistente de partida em rampas (hill holder) e controle de estabilidade. A direção terá assistência elétrica.
Na parte visual, fotos indiscretas tiradas na própria fábrica pernambucana (e mais outras enviadas por nossos leitores) revelaram que a dianteira vai beber na fonte do primo Jeep Cherokee, com conjunto óptico duplo e grade imponente. Atrás, a atração ficará por conta da tampa com abertura lateral, dividida ao meio (como a tampa do Doblò). Haverá ainda um extensor de caçamba para que seja possível levar uma moto média, entre outros “brinquedos”. Internamente as linhas do painel lembrarão as do Renegade, mas com menos refinamento nos materiais – o painel de espuma injetada dará lugar a um de plástico rígido, por exemplo.
Medindo cerca de 5 metros de comprimento, a Toro será apresentada pela Fiat como um SUP (Sport Utility Pick-up), ou seja, um veículo que une a dirigibilidade e conforto dos SUVs com a robustez e versatilidade das picapes. Jogadas de marketing à parte, deverá fazer sucesso.
FONTE: http://carplace.uol.com.br/novos-informes-da-picape-fiat-toro-que-chega-depois-do-carnaval/
COMENTÁRIOS: Nossa, para quê tanta demora?