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Seu carro nacional é importado ao mesmo tempo

4 participantes

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KÜLL



Autor: Metal Omega - Categorias: Montadoras/Fábricas

Ao comprar um veículo nacional, você tem certeza de que ele é 100% nacional? Grande engano meu amigo. Seu carro nacional tem algumas peças que são importadas, portanto seria um Nacional-Importado. E essa história de que comprando carro nacional está ajudando a indústria brasileira nem sempre é verdade. Vamos aos fatos.

Hoje quem compra a Amarok, pode achar que ela é argentina. Afinal, ao olhar o chassi, verá que começa com WV, enquanto os veículos da argentina começam com 8B. O chassi e as chapas são fabricados na Argentina, o motor é alemão, o câmbio é ZF do Brasil, a caixa de transferência do México…

Seu carro nacional também tem algumas peças importadas. Talvez não tanto quanto a Amarok, mas saiba que 30% do aço que está em seu automóvel foi importado. Isso porque as chapas chinesas e coreanas são ofertadas a preços 40% menor que o produto nacional. E por causa do elevado custo interno provocado pela carga tributária elevada e infraestrutura deficiente, a queda do dólar e tudo mais, torna-se mais vantajoso importar do que comprar o produto nacional. Claro que medidas serão tomadas, mas saiba que sempre quem sairá prejudicado será você, consumidor final, que poderá pagar cada vez mais caro por um carro simplório.

Atualmente, é mais vantagem fabricar um veículo no México, que atenderá “primeiro e terceiro mundo”, ou mesmo nos países do MERCOSUL como Argentina e Uruguai do que construir uma fábrica no Brasil com taxas abusivas e absurdas. Fique ligado, pois o Golf VII poderá não ser fabricado no Brasil. Honda e Toyota irão fabricar veículos simples. VW reduzirá sua plataforma a apenas uma no Brasil, no total de quatro, sendo que a destinada ao Brasil é a plataforma de baixo custo. Do jeito que vamos caminhando, teremos veículos cada vez mais simples, o que nos distanciará ainda mais dos produtos de qualidade destinados ao “primeiro mundo”.

FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/seu-carro-nacional-e-importado-ao-mesmo-tempo/

COMENTÁRIOS: Lembrem-se que em grande parte, isso é culpa da extorsiva carga de impostos no Brasil, MAS também é verdade que isso é culpa TAMBÉM do fato de que, se o dólar está com valor bom, exporta-se mais, desabastecendo o mercado nacional, obrigando a que se compre os materiais, seja aço, plástico, etc. mais caro, recaindo o custo sobre o consumidor brasileiro; de forma análoga, mas em efeito contrário, se o dólar está barato, como agora, exporta-se menos e para garantir o nível de lucratividade, paga-se mais aqui dentro de novo, para compensar a queda nas exportações. ESTAMOS FUDID*S; a saída para o brasileiro é mesmo O AEROPORTO.

Domingos V


Administrador

Bom, isso em si não é tão alarmante e nem ruim. No mundo inteiro quase nenhum bem mais complexo é 100% feito em um determinado país, seja de 1º ou 3º mundo. Até um certo ponto isso colabora com o comércio internacional, traz preços e tecnologias melhores e mais eficientes, permite uma distribuição de produtos e formas produtivas que atendem as economias e os consumidores e por aí vai.

O problema é o que acontece no Brasil que a cada dia menos modelos são feitos aqui ou ao menos parcialmente feitos aqui, culpa tanto dos impostos como falta de regulamentação da economia. E parece que quase nunca aproveitamos nossas fases de mercado interno forte para aumentar qualidade e depender menos de exportações e de ter que competir com outros mercados que às vezes contam com outras condições inalcançáveis e/ou indesejáveis ao Brasil.

Mas o caso da Amarok não é de todo ruim. Fazer um câmbio de 1ª classe é algo mais lucrativo no fim das contas e mais agregador de tecnologia e capacidade ao país do que fazer um carro simples, por exemplo.

R8V

R8V
Administrador

Desconheço a legislação a respeito, mas aparentemente, falta uma regulamentação nesse sentido.

Fabiano

Fabiano

Meu palpite sobre o AEROPORTO é que o Kull esteja de malas semi prontas....

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



Sobre a Amarok, com tal reportagem para mim se reforça a suspeita de QUANTO argentinos ou Mercosul são os carros feitos por lá. Na época do FHC, de novo com o rabo abanando o cachorro, permitiu-se primeiro um maior índice de peças estrangeiras em carros argentinos e depois, acabou-se por criar uma "indústria" de autopeças por lá que basicamente, importa peças prontas, faz algum servicinho em cima, se é que faz, reembala-se e usa como "hecho en Argentina", tudo por conta das "assimetrias esconômicas" entre Brasil e Argentina. P*rra, sempre existiram e sempre vão existir assimetrias entre Brasil e Argentina, basta ver o tamanho dos mercados e o quanto o mercado brasileiro em geral cresceu comparado ao Argentina. Relativamente ao mercado argentino da época do FHC, falando apenas de carros, o mercado brasileiro passou de TRÊS vezes o mercado argentino, para SEIS, quase SETE vezes o mercado de lá.
Sobre o passaporte, apesar de descendente de austríacos, portugueses, espanhóis e italianos, estou tendo muitos problemas em conseguir o passaporte europeu pelo simples fato de que minha avó e minha tia tratavam documentos antigos como papéis velhos, ou seja, jogaram tudo fora. Ainda hoje, meu sonho de consumo é morar fora do país por uns tempos, mas pensando seriamente em não voltar. NÃO ACREDITO MAIS NESTE PAÍS.

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