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Honda revela o compacto Brio

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KÜLL
Fabiano
Grilo
7 participantes

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matheus



Domingos V escreveu:A plataforma é do Fit novo ou o antigo?

O carro parece interessante na mecânica e bem acabado, com um interior bem feito - em especial no caso de um carro para competir na faixa dos 30 mil. Se arrumarem esse desenho externo, aposto num sucesso.

tu quer dizer nos 39990 né pq a Honda é ruim de preço, duvido que vendam algo por menos de 40 mil

Domingos V


Administrador

Se eles querem competir até com Gol e Uno, terão de ter alguma versão abaixo dos 40. E o preço deles, tirando o City, não é nada ruim. Os concorrentes mais diretos que ou usam preços muito competitivos - como os coreanos - ou enganam sendo mais baratos mas também com uma oferta muito menor de itens de série. Aí a fama de preço ruim fica tanto por isso como por eles atacarem só dos hatches premium para cima.

Por exemplo, um Vectra é 10 mil mais barato que um Civic. Sem airbags, sem ABS, sem rádio, sem piloto automático, sem suspensão independente na traseira e por aí vai. Quando equipado da mesma forma custa o mesmo - e isso devendo em revenda, status e técnica. Um Punto ou Polo custam 7 mil reais a menos que um Fit, com a mesma situação que o Vectra em comparação ao Civic. Pior ainda é que no caso do Polo, mesmo com mecânica mais simples e garantia não-total depois do 1º ano, as revisões custam mais caras que a de um Fit.

Aí também entra muito do provincianismo tonto que muitos dos brasileiros têm. Não dizendo que é seu caso, mas muita gente vê o preço inicial e fica assustado de uma forma que nem se propõe a conhecer o produto um pouco melhor. Parece alguém se vendo no espelho pela primeira vez. Aí termina gastando o mesmo ou mais num produto possivelmente pior e ainda de quebra às vezes gasta mais ainda com acessórios que no carro inicialmente mais caro de partida ele nem precisaria por.

Também revela outra faceta comum no nosso mercado: o gosto por enfiar de pouquinho para se enganar que está pagando pouco. Se coloca tudo como opcional, com um preço inicial que pode parecer bom mas quase sempre não é, e de opcional em opcional o cara paga caro e pensa estar fazendo um bom negócio para exibir pro pessoal do bairro. Felizmente as melhores marcas em termos de produto e competitividade quase sempre usam estratégias mais sinceras nesse ponto.

R8V


Administrador

Na época q o Fit I foi lançado, a Honda tinha certo receio do desing , q ela mesma dizia q conceito estava em aperfeiçoamento(QR, fevereiro de 2002).

Se não me engano, as coreanas estão ou estavam sob investigação em razão disso.

Não há dumping, mas há suspeita de q no país de origem eles saiam com um preço inferior ao real. Ao q sei, o governo coreano faz renúncia fiscal para incentivar a exportação.

http://www.noticiasautomotivas.com.br/coreanos-montadoras-pressionam-o-fisco-para-investigar-importacao-de-veiculos/



Última edição por R8V em Sáb 11 Dez - 22:22, editado 1 vez(es)

Fabiano

Fabiano

Espero que não de em nada, ou eles se mechem ou ficam para tras, bando de incopetentes.....

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Acho que é mais pressão mesmo, pois pelo que sei a renúncia para exportações é algo até certo ponto legal e que fazemos aqui também.

KÜLL



Os coreanos, assim como os japoneses, mantém suas moedas artificialmente desvalorizadas e ganham preço NA ESCALA. Algo que a China faz duplamente, mas de forma mais criminosa. A questão da renúncia é que ela se torna ilegal quando o governo DEVOLVE impostos cobrados anteriormente no processo produtivo. Na época do FHC tentou-se fazer isso em alguns setores e o Brasil levou tinta. É preciso tipificar isso, o que é difícil, pois outros países, diferentemente da ingenuidade burra do Brasil escondem isso muito bem. Lembram do caso da Bombardier? É a mesma coisa.

Domingos V


Administrador

Mas e porque a devolução é ilegal e a falta de cobrança não?

KÜLL



Coisas da OCDE, pois o imposto poderia, em tese, voltar "cheio", mas ter sido cobrado parcialmente, o caracterizaria subsídio direto à produção com vistas à venda no exterior, por exemplo, o caso do algodão nos EUA. A não cobrança livra dos impostos que constam nas leis do país, sem acrescentar ou tirar nada e que estes impostos estão, ou estariam, explicitados quando da assinaturas de acordos internacionais de comércio.

Fabiano

Fabiano

Teroricamente o governo Coreano tem o direito de fazer isso para incentivar sua industria, basta o Brasil fazer o mesmo, mas dai teria de ter carros de ponto par exportar....

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Imaginei que fosse algo do tipo para evitar brechas e dar subsídios. Mas todos os impostos internos podem ser não cobrados então?

Fabiano, aí é que está o problema...

KÜLL



Domingos V escreveu:Imaginei que fosse algo do tipo para evitar brechas e dar subsídios. Mas todos os impostos internos podem ser não cobrados então?

Fabiano, aí é que está o problema...

No caso brasileiro, ao se produzir um carro inteiro para exportação, a empresa se creditaria do total de impostos devidos, ficando a conta zerada.

Domingos V


Administrador

E em outros países pode não ser total então?

Bom, isso já explica porque na Argentina o Corolla tem um preço bem melhor que aqui mesmo sendo feito aqui...

KÜLL



Domingos V escreveu:E em outros países pode não ser total então?

Bom, isso já explica porque na Argentina o Corolla tem um preço bem melhor que aqui mesmo sendo feito aqui...

Aqui tem o problema base do imposto ser cobrado em etapas. Você faz uma parte do produto e gera imposto, ao passar o produto para o industrial seguinte da cadeia, a montadora, ela se credita do imposto e recolhe a diferença entre o imposto devido por ela e aquele pago por você; isso em todas as etapas. Lá fora, o imposto é basicamente sobre a renda e, em menor escala sobre o consumo (final), então, o industrial que faz peças para carros vai pagar o grosso do imposto via I.R. e não como aqui, com IPI e ICMS, quando da venda para montadora, bem entendido. Portanto, o carro tem imposto cobrado basicamente na hora da venda ao consumidor final apenas, facilitando e simplificando o processo. Tanto assim que nas Notas Fiscais lá de fora a gente vê o preço X e embaixo, o imposto cobrado. Não tem "devolução" por parte do governo porque o imposto não é cobrado. Este é o problema básico do Brasil com a OCDE. Eles não aceitam "devolução", tanto porque dá margem a manobras, quanto para facilitar a vinda dos produtos deles e dificultar a venda dos nossos lá fora.
Entrando na OCDE, o Brasil teria direito a voto e mais influência sobre decisões de lá, mas para isso, teria de abrir mão de meios de incentivo e FACILITAR E DIMINUIR cobranças. Seria uma tremenda faca de dois gumes, principalmente porque chegaríamos com o jogo já rolando, portanto, para entrar, teríamos que facilitar a entrada de produtos estrangeiros e isso, hoje, seria problemático.

29Honda revela o compacto Brio - Página 2 Empty Re: Honda revela o compacto Brio Sex 10 Dez - 23:08

Domingos V


Administrador

Olha, com a situação atual acho que seria um caso de problema por problema, ao menos estar na OCDE seria de alguma vantagem. Já tem muito produto importado entrando e de quebra ainda finalmente teríamos que melhorar para nós mesmos ao fazer essa mudança de cobrança dos impostos.

De qualquer forma, a OMC aceita a devolução, não?

30Honda revela o compacto Brio - Página 2 Empty Re: Honda revela o compacto Brio Seg 13 Dez - 11:40

KÜLL



Domingos V escreveu:Olha, com a situação atual acho que seria um caso de problema por problema, ao menos estar na OCDE seria de alguma vantagem. Já tem muito produto importado entrando e de quebra ainda finalmente teríamos que melhorar para nós mesmos ao fazer essa mudança de cobrança dos impostos.

De qualquer forma, a OMC aceita a devolução, não?

Olha, a questão é que com os impostos cobrados aqui, tanto em percentual, quanto na forma, somos prejudicados. Na OCDE, tenho dúvidas se "apitaríamos" muito, pois para entrar, de cara, teríamos que conceder muito. Hoje, sem reforma tributária, inclusive com REDUÇÃO de impostos. Acho perigoso demais.
Sobre a OMC, a questão não é se eles aceitam devolução, o caso é que não tem jeito de ser diferente. Aí, os países desenvolvidos não abrem seu mercado, porque não abrimos o nosso, "esquecendo" dos subsídios que eles recebem em muitos casos e também ignorando os nossos impostos.

31Honda revela o compacto Brio - Página 2 Empty Re: Honda revela o compacto Brio Seg 13 Dez - 23:50

Domingos V


Administrador

Mas se é aceito isso daria margem para contestar os que se recusam a receber nossos carros por esse motivo. No entanto que eu saiba até hoje não tivemos maiores problemas por isso, não? O Fox entrou na Europa sem ser questionado sobre isso.

32Honda revela o compacto Brio - Página 2 Empty Re: Honda revela o compacto Brio Ter 14 Dez - 11:34

KÜLL



Domingos V escreveu:Mas se é aceito isso daria margem para contestar os que se recusam a receber nossos carros por esse motivo. No entanto que eu saiba até hoje não tivemos maiores problemas por isso, não? O Fox entrou na Europa sem ser questionado sobre isso.

A questão é que a negociação é na totalidade: se não abrimos o mercado industrial para eles, eles não abrem o mercado agrícola. MAS, com a desculpa de proteção à produção interna, a tal "segurança alimentar", a abertura é nas bases DELES, portanto, desvantajoso. E ficamos neste minueto louco onde nada se faz....

33Honda revela o compacto Brio - Página 2 Empty Re: Honda revela o compacto Brio Ter 14 Dez - 22:21

R8V

R8V
Administrador

Pura proteção ao mercado interno....

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