O portal Carro Online estreia nesta sexta-feira um novo formato de avaliação. O Garagem Carro Online
chega com a missão de ser um teste diferente, no qual diversos
lançamentos do mercado nacional serão dirigidos por vários jornalistas.
Cada profissional fará um texto opinativo sobre o modelo avaliado,
destacando os pontos positivos e negativos em sua visão e, dessa forma,
auxiliando o internauta na solução de suas dúvidas sobre determinado
automóvel.
Nosso primeiro participante é o Fiat Linea T-Jet, versão top de
linha do sedã da Fiat lançado em agosto de 2008. Equipado com motor 1.4
turbo de 152 cv, o T-Jet custa R$ 68 850 e briga com algumas versões de
Honda Civic e Toyota Corolla. Acompanhe os textos e deixe seu
comentário.
João Anacleto, editor da revista CARRO
É impossível negar que o Linea em sua versão top de linha é
atraente. Não dá para ficar indiferente às belas rodas de 17” e ao
porte avantajado de um sedã com uma pitadinha esportiva. Mas a mesma
“manobra” que atrai deixa o carro sem sentido. Ele tem classe por
dentro e toda a pinta de sedã luxuoso. Assim como um Corolla SE-G, este
Linea traz a opção de equipá-lo com couro na cor creme (R$ 1 918) nos
bancos e nos detalhes do painel e das portas. Vem com airbag duplo e
ABS de série, uma maravilha. Por outro lado, não tem opção de câmbio
automático. Aí o consumidor pensa: “Ué, mas todo carro desse nível traz
essa comodidade...”. Em minutos se sente um tanto lesado. O carro tem
dotes esportivos e é luxuoso, mas não é nem o supra-sumo de um, nem de
outro. A opção pelo teto solar, inexistente no T-Jet, também faz falta.
Aí ele peca tanto na esportividade quanto no luxo.
Quanto ao desempenho, mesmo com seus 152 cv e 21,1 kgfm de
torque, há o que reclamar. O motor 1.4 turbo até vai bem, mas quem anda
exclusivamente na cidade se ressentirá de força para ele em baixas
rotações. Acostume-se a usar bastante a embreagem nas subidas, isso
porque seu torque turboalimentado só acontece a partir das 2 250 rpm e
se alonga até as 4 500 rpm. Muito para um motor tão pequeno.
Dinamicamente é bem legal de guiar. Faz curvas sem problemas, mas tem
lá os seus limites como todo sedã “urbano”, mas as rodas grandes tiram
um pouco do conforto. Ta aí, de novo, nem lá nem cá.
O preço dele melhorou desde o lançamento. Os R$ 78 000 e lá
vai pedrada caíram para R$ 68 850 depois de um claro insucesso nas
vendas. Completíssimo ele vai para R$ 76 818, com navegador, sensores
de chuva e estacionamento, retrovisor eletrocrômico, kit de parafusos
anti-furto, air bags laterais e de cortina e som hi-fi com subwoofer.
Aí é com o consumidor. Flutuando por esses mundos, há outro item que
lhe tira da paleta de opções de um consumidor mais racional: ele não é
bicombustível. Mas se a razão não é sua principal virtude, vale a pena
experimentá-lo.
César Tizo, repórter do portal Carro Online
Bem acabado, potente... mas ainda sim um Linea! Como o próprio
Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat, disse no lançamento do sedã,
“não espere um motor flex para o T-Jet, ele é um carro de imagem que
será responsável por algo em torno de 10% do mix de vendas”.
É inegável que o interior claro e alguns requintes
tecnológicos conquistam quem entra no Linea top de linha. O problema é
o pouco espaço para quem ocupa o banco traseiro e uma sensação de que o
carro é estreito mesmo para quem está nos assentos dianteiros.
O destaque do modelo vai para o motor 1.4 16V turbo. Seu
desempenho impressiona para o tamanho, mas, pelo menos para mim, o
funcionamento chega a incomodar quando pegamos um trânsito carregado a
bordo do T-Jet. No anda-e-para, entre 1ª e 2ª marcha, o três volumes dá
leves empurrões cada vez que a turbina entre em ação. Na hora de
acelerar em uma estrada isso é muito prazeroso, mas nos engarrafamentos
chega a ser irritante. Isso sem falar que, quando o turbocompressor não
está acionado, o Linea é empurrado por um singelo bloco 1.4, bem
fraquinho para ele.
Apesar da redução no valor cobrado, é mais interessante olhar
para outras opções de sedãs, já que por esse valor é possível comprar
um Honda Civic LXS manual. Mas se você procura mesmo é a graça de
dirigir um automóvel turbinado, o primo Punto T-Jet o deixará muito
feliz.
Rafael Munhoz, editor da revista RACING
Fiat Linea T-Jet. Um carro esportivo, certo? Não exatamente. A
proposta pode até ser essa, mas não é o que acontece na prática. Tudo
bem, a versão é a mais potente, mas passa longe do que pode estar na
mente das pessoas ao verem aquele “baita carrão”.
As rodas de 17 polegadas chamam atenção? Sim. O interior tem
um acabamento de bom nível? Sim. O motor é turbo? Sim. Pois bem, apesar
disso tudo, ainda não é um carro tão diferenciado. O Linea T-Jet
proporciona, sim, um prazer interessante ao dirigir, principalmente se
você tem vias rápidas e sem trânsito. Mas pegue um pouco de tráfego que
sentirá uma pontinha de “raiva”, já que o turbo só começa a trabalhar
legal em giros mais altos e, em contrapartida, você tem um humilde
motor 1.4 (vamos lá, pequeno para um sedã desse porte!) nos outros
momentos.
O preço atual, de pouco menos de R$ 70 000, é convidativo para
um modelo com tal apelo, mas alguns detalhes não podem passar
despercebidos. É o caso de o automóvel ser abastecido apenas com
gasolina. Tudo bem, em algumas cidades ainda compensa encher o tanque
com o derivado do petróleo, mas, em outras, o álcool sai muitíssimo
mais em conta. Acaba não sendo um ponto negativo, mas você fica sem a
opção.
Em relação ao câmbio manual – e o fato de não existir uma
opção automática –, acho que faz sentido. Tudo bem, todos querem o
máximo de luxo possível, mas, a meu ver, não se compra um automóvel com
apelo esportivo para ficar andando por aí dependendo de trocas
automatizadas. E, cá para nós, algumas transmissões automatizadas
vendidas no mercado brasileiro atrapalhariam – e muito – o processo de
adrenalina procurado por quem compra um T-Jet.
Por fim, vale lembrar que essa versão do Linea acaba por ter
concorrentes fortíssimos, mesmo não se tratando de automóveis
turbinados. Se você quer ter um carro com motor auxiliado por um turbo
só para se gabar, ótimo, o Linea pode suprir suas vontades, mas vale
dar uma checada no mercado – e nos desempenhos dos rivais, assim como
nos níveis de equipamentos – antes de uma compra afobada do sedã da
Fiat.
Gerson Campos, editor-chefe do portal Carro Online
O Linea T-Jet é um carro para quem quer ser diferente, e isso
pode ser bom ou ruim. É bom porque você estará a bordo do sedã nacional
que mais oferece prazer ao volante – depois, é claro, do Honda Civic Si
–, andará num carro que poucos têm e desfrutará de um bom nível de
equipamentos a bordo. Mas é ruim se notarmos que com os mais de R$ 68
000 cobrados por ele é possível levar um Honda Civic ou um Toyota
Corolla, que desvalorizam bem menos, têm seguros mais baratos e
confiabilidade mecânica comprovada (não que o T-Jet seja frágil, mas
ainda não tem histórico de durabilidade).
Vale dizer que, por mais que a Fiat tente negar, o Linea é uma
versão sedã do Punto. Pode ser até mais comprido que alguns
concorrentes (tem 4,56 m contra 4,48 m do Civic), mas sua cabine passa
uma sensação de aperto apesar dos 5 cm extras de largura em relação ao
hatch do qual deriva (1,73 m ante 1,68 m do Punto; o Civic tem 1,75 m).
Sem falar no entre-eixos de 2,60 m, 10 cm menor que o de 2,70 m do
três-volumes da Honda. O acabamento do sucessor do Marea (e nessa hora
também é bom lembrar o histórico de pouco sucesso da Fiat no segmento,
que ainda viu o fracasso do Tempra) também deixa a desejar se comparado
ao dos concorrentes, mas o interior claro transmite uma sensação de
requinte encontrada apenas em modelos mais luxuosos.
Ao volante, o Linea é um carro extremamente subjetivo: quem
quer apenas um meio de transporte eficiente e confortável vai odiar.
Para ser feliz a bordo do T-Jet é preciso gostar de dirigir. O 1.4
é lento abaixo de 2 000 rpm (em subidas, às vezes é preciso engatar a
1ª, coisa que não acontece num 2.0), mas encapetado depois disso.
Quem abrir mão de um Civic ou Corolla deve saber que vai ter
um carro mais esportivo e diferenciado (e bem legal de “pilotar”), mas
vai pagar por isso com custos e desvalorização maiores. Pese e escolha.
chega com a missão de ser um teste diferente, no qual diversos
lançamentos do mercado nacional serão dirigidos por vários jornalistas.
Cada profissional fará um texto opinativo sobre o modelo avaliado,
destacando os pontos positivos e negativos em sua visão e, dessa forma,
auxiliando o internauta na solução de suas dúvidas sobre determinado
automóvel.
Nosso primeiro participante é o Fiat Linea T-Jet, versão top de
linha do sedã da Fiat lançado em agosto de 2008. Equipado com motor 1.4
turbo de 152 cv, o T-Jet custa R$ 68 850 e briga com algumas versões de
Honda Civic e Toyota Corolla. Acompanhe os textos e deixe seu
comentário.
João Anacleto, editor da revista CARRO
É impossível negar que o Linea em sua versão top de linha é
atraente. Não dá para ficar indiferente às belas rodas de 17” e ao
porte avantajado de um sedã com uma pitadinha esportiva. Mas a mesma
“manobra” que atrai deixa o carro sem sentido. Ele tem classe por
dentro e toda a pinta de sedã luxuoso. Assim como um Corolla SE-G, este
Linea traz a opção de equipá-lo com couro na cor creme (R$ 1 918) nos
bancos e nos detalhes do painel e das portas. Vem com airbag duplo e
ABS de série, uma maravilha. Por outro lado, não tem opção de câmbio
automático. Aí o consumidor pensa: “Ué, mas todo carro desse nível traz
essa comodidade...”. Em minutos se sente um tanto lesado. O carro tem
dotes esportivos e é luxuoso, mas não é nem o supra-sumo de um, nem de
outro. A opção pelo teto solar, inexistente no T-Jet, também faz falta.
Aí ele peca tanto na esportividade quanto no luxo.
Quanto ao desempenho, mesmo com seus 152 cv e 21,1 kgfm de
torque, há o que reclamar. O motor 1.4 turbo até vai bem, mas quem anda
exclusivamente na cidade se ressentirá de força para ele em baixas
rotações. Acostume-se a usar bastante a embreagem nas subidas, isso
porque seu torque turboalimentado só acontece a partir das 2 250 rpm e
se alonga até as 4 500 rpm. Muito para um motor tão pequeno.
Dinamicamente é bem legal de guiar. Faz curvas sem problemas, mas tem
lá os seus limites como todo sedã “urbano”, mas as rodas grandes tiram
um pouco do conforto. Ta aí, de novo, nem lá nem cá.
O preço dele melhorou desde o lançamento. Os R$ 78 000 e lá
vai pedrada caíram para R$ 68 850 depois de um claro insucesso nas
vendas. Completíssimo ele vai para R$ 76 818, com navegador, sensores
de chuva e estacionamento, retrovisor eletrocrômico, kit de parafusos
anti-furto, air bags laterais e de cortina e som hi-fi com subwoofer.
Aí é com o consumidor. Flutuando por esses mundos, há outro item que
lhe tira da paleta de opções de um consumidor mais racional: ele não é
bicombustível. Mas se a razão não é sua principal virtude, vale a pena
experimentá-lo.
César Tizo, repórter do portal Carro Online
Bem acabado, potente... mas ainda sim um Linea! Como o próprio
Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat, disse no lançamento do sedã,
“não espere um motor flex para o T-Jet, ele é um carro de imagem que
será responsável por algo em torno de 10% do mix de vendas”.
É inegável que o interior claro e alguns requintes
tecnológicos conquistam quem entra no Linea top de linha. O problema é
o pouco espaço para quem ocupa o banco traseiro e uma sensação de que o
carro é estreito mesmo para quem está nos assentos dianteiros.
O destaque do modelo vai para o motor 1.4 16V turbo. Seu
desempenho impressiona para o tamanho, mas, pelo menos para mim, o
funcionamento chega a incomodar quando pegamos um trânsito carregado a
bordo do T-Jet. No anda-e-para, entre 1ª e 2ª marcha, o três volumes dá
leves empurrões cada vez que a turbina entre em ação. Na hora de
acelerar em uma estrada isso é muito prazeroso, mas nos engarrafamentos
chega a ser irritante. Isso sem falar que, quando o turbocompressor não
está acionado, o Linea é empurrado por um singelo bloco 1.4, bem
fraquinho para ele.
Apesar da redução no valor cobrado, é mais interessante olhar
para outras opções de sedãs, já que por esse valor é possível comprar
um Honda Civic LXS manual. Mas se você procura mesmo é a graça de
dirigir um automóvel turbinado, o primo Punto T-Jet o deixará muito
feliz.
Rafael Munhoz, editor da revista RACING
Fiat Linea T-Jet. Um carro esportivo, certo? Não exatamente. A
proposta pode até ser essa, mas não é o que acontece na prática. Tudo
bem, a versão é a mais potente, mas passa longe do que pode estar na
mente das pessoas ao verem aquele “baita carrão”.
As rodas de 17 polegadas chamam atenção? Sim. O interior tem
um acabamento de bom nível? Sim. O motor é turbo? Sim. Pois bem, apesar
disso tudo, ainda não é um carro tão diferenciado. O Linea T-Jet
proporciona, sim, um prazer interessante ao dirigir, principalmente se
você tem vias rápidas e sem trânsito. Mas pegue um pouco de tráfego que
sentirá uma pontinha de “raiva”, já que o turbo só começa a trabalhar
legal em giros mais altos e, em contrapartida, você tem um humilde
motor 1.4 (vamos lá, pequeno para um sedã desse porte!) nos outros
momentos.
O preço atual, de pouco menos de R$ 70 000, é convidativo para
um modelo com tal apelo, mas alguns detalhes não podem passar
despercebidos. É o caso de o automóvel ser abastecido apenas com
gasolina. Tudo bem, em algumas cidades ainda compensa encher o tanque
com o derivado do petróleo, mas, em outras, o álcool sai muitíssimo
mais em conta. Acaba não sendo um ponto negativo, mas você fica sem a
opção.
Em relação ao câmbio manual – e o fato de não existir uma
opção automática –, acho que faz sentido. Tudo bem, todos querem o
máximo de luxo possível, mas, a meu ver, não se compra um automóvel com
apelo esportivo para ficar andando por aí dependendo de trocas
automatizadas. E, cá para nós, algumas transmissões automatizadas
vendidas no mercado brasileiro atrapalhariam – e muito – o processo de
adrenalina procurado por quem compra um T-Jet.
Por fim, vale lembrar que essa versão do Linea acaba por ter
concorrentes fortíssimos, mesmo não se tratando de automóveis
turbinados. Se você quer ter um carro com motor auxiliado por um turbo
só para se gabar, ótimo, o Linea pode suprir suas vontades, mas vale
dar uma checada no mercado – e nos desempenhos dos rivais, assim como
nos níveis de equipamentos – antes de uma compra afobada do sedã da
Fiat.
Gerson Campos, editor-chefe do portal Carro Online
O Linea T-Jet é um carro para quem quer ser diferente, e isso
pode ser bom ou ruim. É bom porque você estará a bordo do sedã nacional
que mais oferece prazer ao volante – depois, é claro, do Honda Civic Si
–, andará num carro que poucos têm e desfrutará de um bom nível de
equipamentos a bordo. Mas é ruim se notarmos que com os mais de R$ 68
000 cobrados por ele é possível levar um Honda Civic ou um Toyota
Corolla, que desvalorizam bem menos, têm seguros mais baratos e
confiabilidade mecânica comprovada (não que o T-Jet seja frágil, mas
ainda não tem histórico de durabilidade).
Vale dizer que, por mais que a Fiat tente negar, o Linea é uma
versão sedã do Punto. Pode ser até mais comprido que alguns
concorrentes (tem 4,56 m contra 4,48 m do Civic), mas sua cabine passa
uma sensação de aperto apesar dos 5 cm extras de largura em relação ao
hatch do qual deriva (1,73 m ante 1,68 m do Punto; o Civic tem 1,75 m).
Sem falar no entre-eixos de 2,60 m, 10 cm menor que o de 2,70 m do
três-volumes da Honda. O acabamento do sucessor do Marea (e nessa hora
também é bom lembrar o histórico de pouco sucesso da Fiat no segmento,
que ainda viu o fracasso do Tempra) também deixa a desejar se comparado
ao dos concorrentes, mas o interior claro transmite uma sensação de
requinte encontrada apenas em modelos mais luxuosos.
Ao volante, o Linea é um carro extremamente subjetivo: quem
quer apenas um meio de transporte eficiente e confortável vai odiar.
Para ser feliz a bordo do T-Jet é preciso gostar de dirigir. O 1.4
é lento abaixo de 2 000 rpm (em subidas, às vezes é preciso engatar a
1ª, coisa que não acontece num 2.0), mas encapetado depois disso.
Quem abrir mão de um Civic ou Corolla deve saber que vai ter
um carro mais esportivo e diferenciado (e bem legal de “pilotar”), mas
vai pagar por isso com custos e desvalorização maiores. Pese e escolha.
Motor 4 cilindros em linha, 16 válvulas, dianteiro, transversal, gasolina, turbo Cilindrada 1 368 cm³ Potência 152 cv a 5 500 rpm Potência específica 111,7 cv/l Torque 21,1 kgfm a 2250 rpm Taxa de compressão 9,8:1 Transmissão Manual, 5 marchas Tração Dianteira Direção Hidráulica Suspensão dianteira Independente tipo McPherson Suspensão traseira Semi-independente Freios dianteiros Discos ventilados com ABS Freios traseiros Discos rígidos com ABS Rodas liga leve, 17 polegadas Pneus 205/50 R 17 Comprimento 4,56 m Altura 1,50 m Largura 1,73 m Entreeixos 2,60 m Porta-malas 500 litros Tanque 60 litros Peso 1 305 Kg Peso/potência 8,58 Kg/cv