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Mercado automotivo cresce 7,7%: maio 2017 sobre 2016
Categorias: mais-vendidos , Mercado 7 Comentários
Os números do mercado automotivo brasileiro relativos à primeira quinzena de maio de 2017 (veja aqui) apontam crescimento expressivo em relação ao mesmo período de 2016, e também em relação a abril de 2017.
A média diária de vendas da primeira quinzena de maio de 2017 ficou em 7.861 unidades, o que é 0,4% superior aos 7.8228 da primeira quinzena de abril (veja aqui), e mostra um expressivo crescimento de 7,7% sobre a média de 7.297 unidades por dia de maio de 2016 (veja aqui).
Isso significa que o fato de a média diária da primeira quinzena de maio de 2017 ter ficado abaixo de 8.000 unidades por dia não significa "estagnação", até mesmo porque a primeira quinzena é tradicionalmente mais fraca. No mês passado, por exemplo, a primeira quinzena fechou com 7.848 unidades vendidas de média diária, enquanto o mês (veja aqui) fechou com 8.421, que foi o melhor resultado em 16 meses.
Dessa forma, o número que importa, hoje, é o comparativo com a primeira quinzena de maio de 2016, e esse número aponta um crescimento robusto de 7,7% na comparação anual. Com a mesma quantidade de dias úteis, em 2017 foram vendidos 78.616 carros e comerciais leves, enquanto no mesmo período de 2016 foram 72.970 unidades - reforçando ainda mais os sinais de que o mercado brasileiro já está crescendo em relação a 2016.
Outro indicador que corrobora a tese de que o mercado está crescendo é a venda do modelo mais vendido. Enquanto na primeira quinzena de maio de 2016 o modelo mais vendido do Brasil, à época o HB20, emplacou 4.922 unidades, enquanto na primeira quinzena de maio de 2017 temos o Onix com 5.747 unidades - aumento de 6,7%.
Crescimento está se acelerando
A primeira quinzena de maio é a terceira quinzena consecutiva que aponta um crescimento do mercado brasileiro em 2017 relativamente a 2017.
Conclusão
O mercado automotivo brasileiro não está "estagnado", e os números da primeira quinzena de maio apontam que o crescimento iniciado no final de março não só se mantém como esta em aceleração. E esse processo tende a se intensificar até o final no ano respondendo aos estímulos que a economia brasileira vem sofrendo: redução de inflação, redução de juros, aumento da confiança e redução do risco Brasil.
