Segurança: Argentina terá mais rigor que Brasil
O governo argentino divulgou recentemente um comunicado em que aumenta o rigor das normas de segurança para os veículos novos, de fabricação local ,ou importados, à venda naquele país. Algumas dessas medidas chegam a ser mais severas que as atualmente vigentes no Brasil. Como aqui, a partir de 1º de janeiro de 2014, todos os carros deverão trazer obrigatoriamente airbag duplo frontal, sistema de freios ABS e apoios e cabeça nos bancos (exceto na posição central do assento traseiro) de série. Pelo acordo de livre comércio do Mercosul, em tese, os veículos fabricados aqui e destinados àquele país também deveriam se adequar às novas regras.
Segundo Marcos Vinícius Aguiar, Diretor de Segurança Veicular da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), na prática, o que deverá acontecer por aqui é o Brasil acabar se adequando às exigências da Argentina. “Se as novas exigências do mercado argentino virarão obrigatoriedade aqui no Brasil, ainda não dá para saber. Acredito que as próprias montadoras vão acabar incluindo estes itens em seus veículos para continuar atendendo ao mercado argentino”, opina.
A principal novidade é a exigência de instalação de alças metálicas (do tipo Isofix) para a fixação de cadeirinhas de crianças no banco traseiro, que começa a vigorar gradativamente a partir de 1º de janeiro de 2013 - em 2016, todos os modelos novos deverão trazer pelo menos um ponto de fixação na cabine. Até lá, na ausência deles, podem ser usados os cintos de segurança laterais de três pontos, que também se tornaram obrigatórios. A partir de 2013, as cadeirinhas infantis já deverão estar homologadas de acordo com as normas de segurança.
Na opinião do Diretor de Segurança Veicular da AEA, o governo argentino está sendo rígido com relação à ampliação das medidas de segurança para os veículos zero quilômetro. No caso da adoção do padrão Isofix de fixação das cadeirinhas, que é atualmente utilizado no mercado europeu, os consumidores terão um custo mais alto na hora de adquirir o equipamento que atenda a esta norma. “A cadeirinha do tipo Isofix é mais cara. Os consumidores argentinos ou brasileiros pagam hoje em dia entre R$ 1.500 ou R$ 2.000 para comprar o equipamento com este sistema”, ressalta.
Em outubro do ano passado, o governo argentino firmou um acordo com fabricantes e importadores, tornando obrigatória a partir de 2014 a existência de apoios de cabeça centrais e sistema de alerta acústico para cinto de segurança e acendimento automático dos faróis, regras ainda não adotadas no Brasil. “Só para se ter uma ideia, nem na Europa os veículos zero quilômetro são obrigados a saírem de fábrica com o apoio de cabeça central. Já o acendimento automático dos faróis deverá ser homologado para novos projetos a partir do ano que vem”, explica Marcos Aguiar.
Fonte: Carsale
O governo argentino divulgou recentemente um comunicado em que aumenta o rigor das normas de segurança para os veículos novos, de fabricação local ,ou importados, à venda naquele país. Algumas dessas medidas chegam a ser mais severas que as atualmente vigentes no Brasil. Como aqui, a partir de 1º de janeiro de 2014, todos os carros deverão trazer obrigatoriamente airbag duplo frontal, sistema de freios ABS e apoios e cabeça nos bancos (exceto na posição central do assento traseiro) de série. Pelo acordo de livre comércio do Mercosul, em tese, os veículos fabricados aqui e destinados àquele país também deveriam se adequar às novas regras.
Segundo Marcos Vinícius Aguiar, Diretor de Segurança Veicular da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), na prática, o que deverá acontecer por aqui é o Brasil acabar se adequando às exigências da Argentina. “Se as novas exigências do mercado argentino virarão obrigatoriedade aqui no Brasil, ainda não dá para saber. Acredito que as próprias montadoras vão acabar incluindo estes itens em seus veículos para continuar atendendo ao mercado argentino”, opina.
A principal novidade é a exigência de instalação de alças metálicas (do tipo Isofix) para a fixação de cadeirinhas de crianças no banco traseiro, que começa a vigorar gradativamente a partir de 1º de janeiro de 2013 - em 2016, todos os modelos novos deverão trazer pelo menos um ponto de fixação na cabine. Até lá, na ausência deles, podem ser usados os cintos de segurança laterais de três pontos, que também se tornaram obrigatórios. A partir de 2013, as cadeirinhas infantis já deverão estar homologadas de acordo com as normas de segurança.
Na opinião do Diretor de Segurança Veicular da AEA, o governo argentino está sendo rígido com relação à ampliação das medidas de segurança para os veículos zero quilômetro. No caso da adoção do padrão Isofix de fixação das cadeirinhas, que é atualmente utilizado no mercado europeu, os consumidores terão um custo mais alto na hora de adquirir o equipamento que atenda a esta norma. “A cadeirinha do tipo Isofix é mais cara. Os consumidores argentinos ou brasileiros pagam hoje em dia entre R$ 1.500 ou R$ 2.000 para comprar o equipamento com este sistema”, ressalta.
Em outubro do ano passado, o governo argentino firmou um acordo com fabricantes e importadores, tornando obrigatória a partir de 2014 a existência de apoios de cabeça centrais e sistema de alerta acústico para cinto de segurança e acendimento automático dos faróis, regras ainda não adotadas no Brasil. “Só para se ter uma ideia, nem na Europa os veículos zero quilômetro são obrigados a saírem de fábrica com o apoio de cabeça central. Já o acendimento automático dos faróis deverá ser homologado para novos projetos a partir do ano que vem”, explica Marcos Aguiar.
Fonte: Carsale