CLAUDIO DE SOUZA
Editor de UOL Carros, enviado especial
Em 2012, a Citroën vai vender no Brasil os dois modelos de sua gama DS, o DS3 e o DS4. São carros que seguem a lógica numérica e ordinal da marca, e que podem ser descritos, grosso modo, como um C3 e um C4 anabolizados e com mais requinte.
Com esta decisão de mercado, a Citroën deve reforçar seu status de marca premium no Brasil, já obtido (ao menos marqueteiramente) por sua gama atual. Não é à toa que muita gente ainda acha que a Citroën só tem carros importados.
No entanto, vão para o fim da fila de prioridades da marca as atualizações do C3 e do C4 propriamente ditos. Aqui na Europa o hatch compacto reformulado já roda há tempos, e o médio acaba de mudar de cara — o lançamento do novo C4 dois-volumes acontece neste Salão de Paris.
Um pouco de raiva não faz mal a nenhum carro: eis o DS4
Segundo Ivan Ségall, presidente da Citroën do Brasil, os atuais modelos vão muito bem, obrigado, e não há porque mexer neles no momento. “O C4 vende bastante no Brasil e acabamos de lançar o ano-modelo 2011; e o C3 também é um sucesso”, disse o executivo. Fora isso, ainda há o recém-lançado Aircross, derivado do C3 Picasso europeu.
Falando do que virá: os modelos DS estão passando por ajustes técnicos para adaptação à gasolina brasileira. Importados da Europa, viriam com propulsores monocombustíveis; não há interesse em investir na tecnologia bicombustível para carros de baixo volume. O DS3, por exemplo, teria a meta de emplacar 150 unidades por mês, de acordo com Ségall.
O DS4, ao contrário do que sugeria o conceito High Rider, tem quatro portas, e não duas. É um pouco mais curto (4,27 metros contra 4,33 metros) e um pouco mais alto (1,53 m contra 1,49 m) que o novo C4. Mas tem visual muito mais agressivo, com capô robusto, ampla grade dianteira e vincos e contornos nas laterais. Aqui na Europa — onde começa a ser vendido no final do ano — terá diversas opções de motores, inclusive a diesel. Os propulsores a gasolina entregam aproximadamente 120, 155 e 200 cavalos de potência. O preço estimado é de 22 mil euros (cerca de R$ 51 mil).
E seria muito bacana se o DS3 “brasileiro” fosse a versão — hilariantemente — denominada Sport Chic. Com rodas de aro 17 e motor 1.6 a gasolina turboalimentado, ele entrega torque de 24 kgfm e vai a notáveis 217 km/h de velocidade máxima. Preço: 20,3 mil euros (R$ 46,7 mil).
FONTE: http://uolcarros.blogosfera.uol.com.br/2010/09/30/citroen-confirma-linha-ds-no-brasil-mas-novos-c3-e-c4-ficam-na-fila/
COMENTÁRIOS: Mais dois na prateleiras "o que não teremos no Brasil". Lá fora, em determinado momento, o carro TEM QUE MUDAR. Teve a crise internacional, aquilo que já estava na prateleira, adiantou-se. Aqui, se o mercado vai bem, prolonga-se a vida de um modelo ad infinitum, se o mercado vai mal, idem. Ou seja, dependendo da situação, uma desculpa, com o mesmo resultado: modelos velhos e defasados oferecidos por aqui.
Editor de UOL Carros, enviado especial
Em 2012, a Citroën vai vender no Brasil os dois modelos de sua gama DS, o DS3 e o DS4. São carros que seguem a lógica numérica e ordinal da marca, e que podem ser descritos, grosso modo, como um C3 e um C4 anabolizados e com mais requinte.
Com esta decisão de mercado, a Citroën deve reforçar seu status de marca premium no Brasil, já obtido (ao menos marqueteiramente) por sua gama atual. Não é à toa que muita gente ainda acha que a Citroën só tem carros importados.
No entanto, vão para o fim da fila de prioridades da marca as atualizações do C3 e do C4 propriamente ditos. Aqui na Europa o hatch compacto reformulado já roda há tempos, e o médio acaba de mudar de cara — o lançamento do novo C4 dois-volumes acontece neste Salão de Paris.
Um pouco de raiva não faz mal a nenhum carro: eis o DS4
Segundo Ivan Ségall, presidente da Citroën do Brasil, os atuais modelos vão muito bem, obrigado, e não há porque mexer neles no momento. “O C4 vende bastante no Brasil e acabamos de lançar o ano-modelo 2011; e o C3 também é um sucesso”, disse o executivo. Fora isso, ainda há o recém-lançado Aircross, derivado do C3 Picasso europeu.
Falando do que virá: os modelos DS estão passando por ajustes técnicos para adaptação à gasolina brasileira. Importados da Europa, viriam com propulsores monocombustíveis; não há interesse em investir na tecnologia bicombustível para carros de baixo volume. O DS3, por exemplo, teria a meta de emplacar 150 unidades por mês, de acordo com Ségall.
O DS4, ao contrário do que sugeria o conceito High Rider, tem quatro portas, e não duas. É um pouco mais curto (4,27 metros contra 4,33 metros) e um pouco mais alto (1,53 m contra 1,49 m) que o novo C4. Mas tem visual muito mais agressivo, com capô robusto, ampla grade dianteira e vincos e contornos nas laterais. Aqui na Europa — onde começa a ser vendido no final do ano — terá diversas opções de motores, inclusive a diesel. Os propulsores a gasolina entregam aproximadamente 120, 155 e 200 cavalos de potência. O preço estimado é de 22 mil euros (cerca de R$ 51 mil).
E seria muito bacana se o DS3 “brasileiro” fosse a versão — hilariantemente — denominada Sport Chic. Com rodas de aro 17 e motor 1.6 a gasolina turboalimentado, ele entrega torque de 24 kgfm e vai a notáveis 217 km/h de velocidade máxima. Preço: 20,3 mil euros (R$ 46,7 mil).
FONTE: http://uolcarros.blogosfera.uol.com.br/2010/09/30/citroen-confirma-linha-ds-no-brasil-mas-novos-c3-e-c4-ficam-na-fila/
COMENTÁRIOS: Mais dois na prateleiras "o que não teremos no Brasil". Lá fora, em determinado momento, o carro TEM QUE MUDAR. Teve a crise internacional, aquilo que já estava na prateleira, adiantou-se. Aqui, se o mercado vai bem, prolonga-se a vida de um modelo ad infinitum, se o mercado vai mal, idem. Ou seja, dependendo da situação, uma desculpa, com o mesmo resultado: modelos velhos e defasados oferecidos por aqui.