Ecotec 1.4 tem bomba de óleo variável

O Grupo General Motors divulgou nesta quinta-feira (26) novas
informações e um vídeo sobre o motor Ecotec 1.4 Turbo que equipará o Cruze, sedã da marca à venda na Europa. O principal atrativo do componente está em sua nova bomba de óleo, cujo volume é variável.

De acordo com Mike Katerber, chefe assistente de engenharia do
Ecotec 1.4, a tecnologia permite que apenas a quantidade ideal de
lubrificante seja enviada para as partes móveis do motor, enquanto um
componente comum envia fluxo constante de óleo, mesmo que não haja
necessidade. A vantagem do sistema está na redução dos esforços do
propulsor para movimentar o componente, o que diminui o consumo de
combustível e aumenta a potência.


Conforme informou a GM, a tecnologia também auxilia no
funcionamento do propulsor em fase fria e em rotações máximas. O Ecotec
1.4 utilizará comando de válvulas variável, turbo e aliado a um câmbio
automático de 6 marchas, terá consumo médio de 17,8 km/l, conforme dados
da fabricante.



Fonte: CarroOnline

Esse recurso parece que tem tendência de acabr sendo usado em todos os motores daqui para frente. Realmente era um disperdício de força do motor ficar alimentando uma bomba com 100% da capacidade dela a todo tempo sem necessidade.

É um belo consumo, e olhando a historia dos motores, eu estaria errado em dizer que eles chegaram no limite da evolução, mas daria para dizer que estão atualmente no limite da evolução financeiramente viavel, e nada mais correto que olhar para os agregados na busca de mais e mais economia de consumo de combustivel, até estes também chegarem ao seu limite financeiramente viavel.

Se todos agregados estiverem no mesmo nivel de baixo atrito e altamente eficientes, e se compararmos um motor AP 2000 com todos agrtegados que foi fabricado até 1988 e um 2.0 TFSI da Audi hoje, mesmo que sendo motores bem distintos mas com muita coisa em comum, arisco dizer que a economia gerada pela eficiencia dos agregados pode chegar facilmente em 50%.

A questão é: será este o motor a ser feito em Santa Catarina? Se for, daí derivo outra pergunta: na Europa, a Opel tem como motor "top" entre as unidades abaixo de 2 litros, um 1.6 turbo que chega a 180 cavalos (vais ser usado no Astra com marca Buick na China também), será que esta unidade poderia ser feita aqui também na mesma fábrica?

Eu acredito que até poderia, mas devem dar uma simplificada no motor para não pesar muito no valor do carro, mas isso é um chute meu.

Tem que ver se vai chegar aqui com esses mesmos recursos, afinal aqui ainda temos muito da tática do se enganar dizendo que é tudo a mesma coisa e no fim se paga quase o mesmo por algo inferior que se propagandeia como igual.

Fabiano, sim, os periféricos interferem muito no peso, eficiência, durabilidade e tamanho dos motores. Na F1 se estima que foram obtidos ganhos de 20% só em performance e economia mudando os periféricos e os lubrificantes nos últimos anos - período em que não está sendo permitido mexer em quase nada nos motores, mas em periféricos podem.

Mas acredito que com os ganhos de escala pode ser que não estejamos perto dos limites não. Ao menos lá fora as peças de reposição para esses motores mais avançados têm um custo bem razoável, fora que mecanicamente falando elas não são tão complicadas ainda. Um variador de fase ou uma bomba de óleo variável ainda são coisas que se pode fazer usando coisas bem difundidas como válvulas reguladoras de pressão ou molas. Não é coisa de foguete não - ao menos ainda.