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Policarbonato deverá substituir vidros do carro

3 participantes

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Fabiano

Fabiano

A busca de redução de peso nos veículos automotores chegou nos vidros.

A Sabic Innovative Plastics, detentora a tecnologia de produção de painéis de carbonos, fez uma parceria com a também multinacional Ulvac, para acelerar a produção em larga escala da resina de policarbonato, que é resistente e leve e pesa 50% a menos do que o vidro.

Tem resistência a impacto e a abrasão e durabilidade superior aos painéis de acrílico. Com isso, a indústria automobilística poderá substituir as janelas de vidros dos carros por painéis transparentes.

Policarbonato deverá substituir vidros do carro Nova1

A empresa já fornece para montadoras de automóveis,
que buscam redução de peso para conseguir se adaptar às novas regras
que determinam redução de consumo emissões.

A Renault está usando o material na edição limitada
do Mégane Sport R26 R, com o objetivo de reduzir o peso geral do carro e
assim obter melhor desempenho do motor de 227cv.

Foi utilizada uma chapa de policarbonato leve e de alta qualidade ótica
para substituir o vidro traseiro e as janelas laterais traseiras.

Foi o primeiro uso comercial da tecnologia.

O desafio era manter a qualidade óptica do vidro e reduria o peso, além de oferecer mais liberdade de projeto.

Policarbonato deverá substituir vidros do carro Nova2

Os painéis oferecem formas sinuosas, transparência cristalina e
distorção óptica excepcionalmente baixa, resultando em ótima
visibilidade.

A substituição dos vidros por policarbonato no carro conceito Lincoln
MKT reduziu o peso em 47 kg, sem comprometer estilo e segurança. A
economia resultante da redução do peso pode representar importantes
benefícios se elas forem aplicadas sobre grandes quantidades de
veículos.

A tecnologia permite o uso de painéis transparentes no teto, no
para-brisa e no porta-malas traseiro, além de uso em locais internos do
carro onde se pretende deixar transparente, como o porta-luvas.
Outro carro conceito que utiliza o policarbonato é o Hyundai QarmaQ, nas janelas laterais o no teto.

Com isso, o carro ganhou um teto solar panorâmico com bloqueio a raios UV.

A Hyundai aplicou a tecnologia também no Ix-onic, numa janela traseira
tridimensional com transparência cristalina, de alta resistência ao
impacto, que permite redução de massa e de peso e apresenta diversos
recursos integrados.

A resina IR (Infrared Radiation, radiação infravermelha) evita o acúmulo
de calor, mantendo a temperatura no interior do carro confortável,
reduzindo o uso do ar-condicionado e portanto de combustível.

Policarbonato deverá substituir vidros do carro Nova3

A Sabic Innovative Plastics
desenvolveu para a Comissão de Trânsito de Toronto, no Canadá, uma
chapa de policarbonato que combina propriedades de alta resistência ao
impacto e clareza óptica para ajudar a prevenir assaltos aos motoristas.


Não há fim (de finitude, não de finalidade) na busca de alternativas para redução do peso do carro.

A cada dia a engenharia apresenta uma alternativa e todas são bem
vindas, pois é imperioso baixar o consumo, reduzir as emissões, adiar o
quanto pudermos a destruição dos recursos naturais do planeta.

Policarbonato deverá substituir vidros do carro Nova4


Fonte: Auto Informe

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Uma outra coisa desses vidros é que eles reduzem peso numa parte alta do carro. Com isso o centro de gravidade abaixa bastante e a estabilidade melhora sem precisar necessáriamente mexer em mais nada. A resistência à pedrinhas e coisas do tipo também aumenta.

A BMW com as últimas M3 que começou com essa tendência de tirar peso da parte de cima do carro. O teto de fibra de carbono parece mais de enfeite e tira não tanto peso assim, mas tira um peso considerável na parte mais alta do carro - o que resulta em ajudar muito a estabilidade com o uso de um detalhe relativamente pequeno.

Grilo

Grilo
Administrador

Não sei por que, mas parece ser claustrofóbico; além diso, em emergências é bom saber que se pode quebrar o vidro - o que ficaria complicado com policarbonato...

http://www.autouniverso.com.br

Fabiano

Fabiano

Eu acho muito interesante o uso do policarbonato no lugar do vidro, porem com a experiencia que tenho no ramo optico com este material, tenho desconfiança muito grande com relação a resistencia a riscos, existem metodos de melhorar consideravelmente a resistencia a riscos, mas haveria de se reprojetar totalmente o sistema de limpeza dos vidros com as palhetas, um vidro não dura mais de um ano com um conjunto de palhetas vencido, o que dizer de um parabrisa em policarbonato.

Hoje existem tratamentos poderosos neste material para previnir riscos, mas eles não deixam a resistencia igual ao vidro, e existe também a questão da qualidade de visão que é 60% inferior ao vidro, podendo causar alguns incovenientes como "Micro-Graus" pelo parabrisa devido a instabilidade do material em se manter firme, um dedo apertando num parabrisa destes poderia fazer ele se curvar.

Estou ainda esperando pra ver soluções para os diversos problemas que um equipamento destes tem hoje ser apresentada, mas sou a favor de pesquisarem mais profundamente nesta direção, hoje um conjunto completo de vidros de uma Zafira por exemplo deve ultrapassar facilmente os 100 quilos, não tenho esta informação exatamente mas abaixo achei na internet um tabela de pesos de vidros, se alguem puder fazer o calculo seria interesante para termos um valor aproximado:

Espessura Nominal Peso aproximado por m2
6mm 15,0 kg
8mm 20,0 kg
10mm 25,0 kg

http://www.oticainova.com.br

Fabiano

Fabiano

Achei este texto abaixo no Webmotors, praticamente o mesmo, mas tem umas informações a mais:


A busca de redução de peso nos veículos automotores chegou nos vidros. A
Sabic Innovative Plastics, detentora a tecnologia de produção de
painéis de carbonos, fez uma parceria com a também multinacional Ulvac
para acelerar a produção em larga escala da resina de policarbonato, que
é resistente e leve e pesa 50% a menos do que o vidro. Tem resistência a
impacto e abrasão e durabilidade superiores aos painéis de acrílico.
Com isso, a indústria automobilística poderá substituir as janelas de
vidros dos carros por painéis transparentes.

A empresa já fornece
para montadoras de automóveis, que buscam redução de peso para
conseguir se adaptar às novas regras que determinam redução de consumo
emissões.

A Renault está usando o material na edição limitada do
Mégane Sport R26 R, com o objetivo de reduzir o peso geral do carro e
assim obter melhor desempenho do motor de 227cv. Foi utilizada uma chapa
de policarbonato leve e de alta qualidade ótica para substituir o vidro
traseiro e as janelas laterais traseiras. Foi o primeiro uso comercial
da tecnologia.

O desafio era manter a qualidade óptica do vidro
e reduzir o peso, além de oferecer mais liberdade de projeto. Os
painéis oferecem formas sinuosas, transparência cristalina e distorção
óptica excepcionalmente baixa, resultando em ótima visibilidade.

A
substituição dos vidros por policarbonato no carro conceito Lincoln MKT
reduziu o peso em 47 kg, sem comprometer estilo e segurança. A economia
resultante da redução do peso pode representar importantes benefícios
se elas forem aplicadas sobre grandes quantidades de veículos.

A
tecnologia permite o uso de painéis transparentes no teto, no
para-brisa e no porta-malas traseiro, além de uso em locais internos do
carro onde se pretende deixar transparente, como o porta-luvas.

Outro
carro conceito que utiliza o policarbonato é o Hyundai QarmaQ, nas
janelas laterais o no teto. Com isso, o carro ganhou um teto solar
panorâmico com bloqueio a raios UV.

A Hyundai aplicou a
tecnologia também no Ix-onic, numa janela traseira tridimensional com
transparência cristalina, de alta resistência ao impacto, que permite
redução de massa e de peso e apresenta diversos recursos integrados. A
resina IR (Infrared Radiation, radiação infravermelha) evita o acúmulo
de calor, mantendo a temperatura no interior do carro confortável,
reduzindo o uso do ar-condicionado e, portanto, de combustível.

A
Sabic Innovative Plastics desenvolveu para a Comissão de Trânsito de
Toronto, no Canadá, uma chapa de policarbonato que combina propriedades
de alta resistência ao impacto e clareza óptica para ajudar a prevenir
assaltos aos motoristas.

Não há fim (de finitude, não de
finalidade) na busca de alternativas para redução do peso do carro. A
cada dia a engenharia apresenta uma alternativa e todas são bem vindas,
pois é imperioso baixar o consumo, reduzir as emissões, adiar o quanto
pudermos a destruição dos recursos naturais do planeta.


As
opiniões expressas nesta coluna são de responsabilidade de seu autor e
não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors.


O que me chama a atenção é referente ao peso que reduz, pois o policarbonato é mais leve que o vidro muito mais que os 50% que falaram, então eu acredito que o item vai ser muito mais grosso que o vidro é hoje, resultando em maior resistencia a dobras, pressão, e torção.

Só vale resaltar, um item de policarbonato como os farois dos carros de hoje, e possivelmente os parabrisas vão acabar sofrendo manutenção erradas como tem gente que faz polimento em farois, o que é totalmente errado de se fazer, vai ter gente que vai fazer o mesmo nos parabrisas, de inicio no Brasil vai ter muita gente que vai pagar caro por levarem seus carros a lojas desinformadas fazer este tipo de serviço.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Grilo, isso é um ponto importante. Mas não é nada que não se possa solucionar colocando uma ferramenta de emergência para cortar o policarbonato ou algo do tipo - de forma parecida com os sistemas anti-sequestro que têm hoje. Ou um sistema de baixar as janelas manualmente em emergências. Ainda assim realmente fica bem mais complicado que o vidro, onde o próprio pé já faz o serviço facilmente.

Fabiano, os riscos são outro ponto bem lembrado. Falando como leigo nesse assunto, lembro que os últimos óculos de policarbonato que tive com proteção de risco eram até bem resistentes com isso. Mas para uma aplicação automotiva as exigências são bem maiores mesmo. A qualidade de visão lembro que era melhor com lentes de vidro também. Se for ver pelo texto, parece que o maior desafio foi justamente atender essa parte da qualidade da visão - mas não fala sobre os riscos. E devem ter feito eles bem mais grossos mesmo, com o intuito de aumentar a proteção contra perfuração de objetos.

Do peso, o parabrisa de um Clio tem seus 15 quilos sim. Lembro quando tive que trocar o meu. Isso mais o traseiro e mais os laterais dá uns 50 quilos de vidro facilmente - e isso num carro que nem usa tanto vidro assim. Num Fit aposto que isso vai para uns 75 ou 80 e num Punto com os vidros laminados laterais deve chegar nos 100. Arrancar 50% em cada um desses casos é bastante coisa e, como dito, ajuda muito na estabilidade.

Agora, quanto a polir faróis, sei que não se deve fazer isso com policarbonato mesmo. Mas qual é o motivo? Já li e ouvi que a camada de proteção se perde e inclusive algumas lojas corretamente se recusam a fazer esse serviço.



Última edição por Domingos V em Sáb 21 Ago - 20:58, editado 1 vez(es)

Fabiano

Fabiano

Eu também vejo como positivo reduzir 50% do peso, eu apenas vejo que, o peso especifico do policarbonato ser 3x mais baixo que o vidro, a diferença poderia ser uns 70% mais leve e não somente 50%, dai eu acredito que tenham deixado a espessura bem maior que o do vidro justamente para ser mais estavem quanto a deformações.

Sobre polir os farois, todo farol sai com uma camada de proteção UV, IR e Anti-Risco, quando polido, essa camada é removida e o policarbonato fica exposto, o Policarbonato é altamente sensivel a raios UV e IR, e começa a perder a transparencia e em questão de meses ficar amarelado, e sem a camada de Anti-Risco ele risca mesmo se uma mosca pousar em cima. Existe empresas que sabem disto e refazem a aplicação do Anti-Risco sobre o Farol novamente depois do polimento, porem eu não tenho informação sobre a eficacia do mesmo, se tem a mesma resistencia e durabilidade do original ou não.

No Ramo Optico, o Policarbonato é o material de pior qualidade optica, sendo pela Anvisa classificado o material limite entre o permissivel e inaceitavel, o melhor material para isso ainda é o Cristal.

Mas eu tenho esperança de que, se resolverem a questão dos riscos(o mais critico no material na minha opinião) essa tecnologia poderá facilmente beneficiar usuarios de oculos, porem quem faz uso de oculos com este tipo de material eu recomendo usar lentes de material Trivex, muito mais resistente a quebras e trincas, pois o policarbonato é altamente sensivel a produtos como alcool, acetona e derivados que, quando em contato gera estrias pela lente levando a quebras do mesmo jeito.
Como ja dito, estou bem curioso em saber como vão resolver a questão dos riscos.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Nesse caso do amarelamento tem gente que enverniza - com verniz de pintura mesmo - depois do polimento, mas acredito que se for assim como você descreve fica só um paliativo, não?

E o que seria esse Trivex? De repente teria sido melhor utilizarem esse material nessa aplicação, se ele não tiver esses problemas. Ou ele não serve para aplicações sem grau?

Fabiano

Fabiano

Policarbonato deverá substituir vidros do carro Ultrax-trivex_02
Na foto acima vemos como a perda de qualidade do policarbonato é sensivel perante o material Trivex, e se aplica a qualquer outro material optico concorrente.
Trivex é o nome dado a um polimero desenvolvido em conjunto entre Hoya e PPG.

Hoje existem basicamente 4 materias pára se fazer lentes: CR-39, Policarbonato, Cristal e Trivex

Dos 4 materiais de longe o Trivex seria a melhor opção, pois tem uma resistencia a quimicos perfeita, o que aumenta a vida util de algo usando este polimetro e não se deteriora com exposição ao sol, porem custa quase 200% mais caro que o policarbonato, a resistencia mecanica não é tão alta como do policarbonato, por este motivo nos vidros blindados o policarbonato é a melhor solução para desacelerar um projetil por exemplo, se dermos nome aos bois, e o policarbonato tiver 100% de resistencia mecanica, o Trivex terá por volta de 90%, o organico 40% e cristal 10%.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

O CR-39 seria o organico?

Como as soluções que estão buscando não têm intenção de serem blindadas, acho que a pequena maior resistência do policarbonato não interessa tanto quanto a resistência ao tempo e a qualidade da visão. Mas aí tem o preço como fator também...

Fabiano

Fabiano

Isso, CR-39 vem de Columbia Resin #39, ou seja a 39º pesquisa que resultou no material que atendesse as espectativas.

Sobre o policarbonato, eu não poderia neste momento afirmar com total certeza, mas acredito que o polocarbonato, quando exposto ao sol por longas horas, poderia deformar, mas isso pode não estar totalmente correto, ja que armações de Acetato, grilamida e trogamida se deformam por longas horas expostas a calor intenso.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Interessante essas informações!

Sobre se deformar, acredito que espaço para dilatar não seja um problema. Só se a forma original ficar comprometida ou a chapa de policarbonato começar a descolar das molduras que vira um problema mesmo.

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