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Amaciamento

5 participantes

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1Amaciamento Empty Amaciamento Qua 19 Ago - 23:21

R8V

R8V
Administrador

Na verdade, venho compartilhar uma informação que obtive hoje.

É sabido q a fase de amaciamento q existia no passado -quando a usinagem das peças n era precisa, e os carros ficavam um certo período em processo de ajuste das peças, amaciamento, a 1ª revisão era aos 1 mil km, ficou no passado, uma vez que, atualmente, o processo de fabricação das peças é bastante preciso.

Ok. Mas como que, 2 carros iguais, utilizados por 2 motoristas com maneiras de dirigir distintas e ambos realizando manutenção preventiva, respondem ao acelerador de forma distinta?

-Ah, é porque um dos motoristas acelera mais, dá "pau no carro", desgasta mais a peça, melhora a resposta , porém vai reduzir a vida útil do motor.

Não parece correto , dado q o motor tem sua vida útil determinada mais em razão da manutenção preventiva e uso correto do óleo q qualquer outra coisa;

- Então é por causa da carbonização, quem acelera mais, elimina os resíduos da câmara de combustão, fazendo com o motor fique "limpo".

De fato, mas muitas vezes percebemos diferença de resposta de carros com baixa km e que utilizam combustíveis de boa procedência.

Hoje, comentei com um mecânico da Renault, que o meu Sandero ( 11.700 km) tem melhor resposta que o Sandero da minha irmã ( 15.600 km), ambos usam o mesmo posto e tem o mesmo motor; e o carro da minha irmã já passou pela 1ª revisão ( onde está sendo feita nova calibragem do motor nos 08/08, caso do Sandero da minha irmã).

Comentei acerca da questão do amaciamento, no que ele respondeu :

-Amaciamento não, mas a forma de dirigir vai influenciar na programação( nao sei se foi esse o termo) da injeção , o que faz com que os carros respondam de forma diferente.

Pensei comigo : faz sentido.

Concordo q os carros já saem com as peças corretamente ajustadas, e q a fase de amaciamento ( ou algo do gênero) não dure mais do q 3/ 6 mil km.
Mas, era aquilo: o meu Clio que tive antes respondia nitidamente melhor q o Clio do meu amigo e do meu cunhado, e o mesmo percebi entre o meu Sandero e o da minha irmã, todos esses eram carros novos , com no máximo 2 anos e meio de uso.

Interessante foi perceber , que quando deixei meu Clio para vender ( e fazer a pintura do para choques dianteiro), foi desligada a bateria, ou seja: o sitema da injeção teria sido atualiazado e se reprogramou p uso ( ficou na loja, liga, desliga), quando usei o carro ( teve um dia q precisei dele e o usei por um turno) percebi-o mais amarrado.

Enfim, a mim pareceu correta a observação do programa da injeção, mas sou leigo em mecânica.

O q vcs acham ?

2Amaciamento Empty Re: Amaciamento Qua 19 Ago - 23:29

Grilo

Grilo
Administrador

Essa questão do amaciamento é bem controversa; já li de tudo.

Na prática, acredito sim que a utilização do motorista faz o motor se ''desenvolver'' melhor que outro.
Meu ex-Clio 1.0 16v era relativamente experto, ao contrário do de test-drive (que já não era tão novo). Mas também quando tive a chance de dirigir o Clio do R8V, passei a achar o meu meio 'manco'. Se não soubesse que era 1.0, poderia facilmente se passar por um 1.6 até mais.

Enfim, é uma boa questão. Acredito também que possa existir diferença de potência entre uma unidade e outra, mas a influência do motorista parece contribuir bastante.

http://www.autouniverso.com.br

3Amaciamento Empty Re: Amaciamento Qua 19 Ago - 23:39

Fabiano

Fabiano

Trecho retirado do site BCWS, que eu considero totalmente imparcial:



Carro zero-quilômetro não pode fazer viagens longas? Rodar com pouco
combustível propicia a aspiração de sujeira? Parar no
semáforo com a embreagem acionada desgasta o sistema? Herdadas
de épocas passadas ou fruto de informações sem critérios,
lendas como essas iludem e confundem muitos motoristas. Para que
você não seja mais um, vamos passar a limpo as verdades e
mentiras que andam lhe contando por aí.

Amaciamento Civic99-motor-m

Lenda - Amaciar o motor


Realidade - Um velho mito sobre motores envolve o amaciamento.
Não são poucos os que ainda dispensam ao carro novo cuidados
exigidos décadas atrás, como não impor longos percursos nem
atingir altos giros durante 3.000 ou 5.000 km. Hoje a regra é
outra: basta não atingir altas rotações (acima de 3.000 rpm)
por 100 ou 200 km iniciais. Depois, pode-se explorar todo o
regime de giros, o que ajuda até a não "amarrar" o
motor.


Lenda - Não permanecer parado com a primeira marcha engatada

Realidade - Certas regras antigas perderam a validade com o
desenvolvimento dos carros, mas ainda têm seguidores. Ao
contrário do que mencionou certa e conhecida publicação
"especializada", permanecer num semáforo com a
embreagem toda acionada e a primeira marcha engatada não
desgasta as atuais embreagens, com platô de mola diafragmática
("chapéu chinês"), embora ocorresse nas antigas, com
platô de seis ou nove molas helicoidais. A explicação está na
mola diafragmática ficar com carga mínima quando o pedal está
todo apertado, desta maneira não "cansando" a mola.


Lenda - Chapa fina, pouca resistência

Realidade - Ainda persiste entre alguns a idéia de que o carro
seguro é aquele que não se amassa em colisões, motivo de
desconfiança das chapas de aço mais finas utilizadas nos
modelos atuais. Em outros tempos olhava-se com orgulho o
pára-lama pouco amassado, mesmo que isso implicasse um tremendo
impacto dos passageiros contra o interior. Hoje se sabe que o
melhor é a chamada "estrutura diferenciada", em que
apenas a cabine é rígida. Às partes dianteira e traseira cabe
absorver ao máximo o impacto, suavizando-o em forma de
desaceleração mais suave para os ocupantes do veículo. Aliás,
esse é motivo suficiente para jamais se transportar alguém,
como uma criança, no compartimento de bagagem das peruas.

Lenda - Rodar com pouco combustível faz aspirar a sujeira do tanque

Realidade - Muitos não trafegam com pouco combustível por
receio de que a sujeira do fundo do tanque seja aspirada,
entupindo os filtros. Na verdade, como o tubo de captação
("pescador") fica próximo ao fundo, eventual sujeira
seria aspirada mesmo com o tanque cheio até à boca.

Lenda - Pneus novos sempre na dianteira

Realidade - O hábito de manter os pneus mais desgastados na
traseira, que pode gerar um comportamento perigoso em curvas com
piso molhado, já foi desmistificado. É sempre preferível uma
escapada de dianteira, cuja correção é instintiva. E não se
comova, relacionando a um carro bem-cuidado, com o argumento de
que "o estepe nunca rodou". Para mantê-lo assim, há
até quem deixe o veículo no macaco e leve o pneu furado para
consertar...

Amaciamento Passat-curva2m

Lenda - Nunca freie na curva


Realidade - A lenda de que não se pode frear nas curvas já
provocou sustos em muita gente que, possuindo a devida
sensibilidade, poderia ter aplicado os freios sem desequilibrar o
carro ou travar as rodas. Essa noção de nunca frear nas curvas
já provocou acidentes do tipo desviar para não atropelar
alguém e o veículo vir a bater violentamente contra algum
obstáculo ou mesmo sair da pista. É possível frear na curva,
desde que feito com suavidade.

Lenda - Portas travadas para maior segurança contra aberturas acidentais

Realidade - Não falta quem sinta maior segurança travando as
portas na estrada, temendo que se abram numa curva rápida. Não
sabem que travar o trinco apenas desativa as maçanetas, sem
oferecer qualquer bloqueio adicional: não há, por exemplo, um
pino ou tramela que atravesse a coluna. Assim, portas travadas
servem apenas para dificultar o socorro aos passageiros em caso
de acidente - por isso em alguns modelos, como Omega e os BMW, um
sistema as destrava em colisões. Se no trânsito urbano o risco
de assalto justifica o travamento, na estrada ou na via expressa
ainda é melhor destravar as portas.



Aceleração a fundo, maior economia


Poucas lendas são tão arraigadas como a de que o menor consumo
se obtém com aceleração leve. Embora não pareça, é
acelerando fundo, desde que em rotações bem baixas, que se
obtém o menor consumo específico nos motores a quatro tempos. O
acelerador pouco aberto dificulta a aspiração do ar e gera
perdas de bombeamento - daí o efeito de freio-motor quando se
corta a aceleração. Não se deve seguir, portanto, os
indicadores de consumo do tipo vacuômetro. Um teste feito pela
Saab anos atrás revelou inclusive que o método denominado
1-3-5, isto é, passar diretamente da primeira para a terceira
marcha e desta para a quinta (o que equivale a espaçar as
relações de transmissão), permite uma redução do consumo da
ordem de 10%.

http://www.oticainova.com.br

4Amaciamento Empty Re: Amaciamento Qui 20 Ago - 1:39

Domingos V


Administrador

Olha, como quase tudo é um conjunto de verdades - e mentiras hehe.

A parte do atrito por pequenas falhas de produção e montagem realmente não procede mais, tanto que muitos fabricantes já nem pedem para manter baixos RPM durante os primeiros quilômetros. No máximo, como a Renault, se pede para que se evite as faixas mais altas durante os primeiros 1000 KM - sem falar que não se pode usar altos RPM. A Honda até incentiva que você use o motor por toda a faixa de giros.

Isso tudo porque além da melhoria de qualidade na fabricação e montagem, os motores já saem da fábrica praticamente amaciados pelos testes de dinamômetro e outros que se fazem. Já em motores retificados ainda há controvérsia, pois a margem de erros é bem maior e alguns falam que se deve sentar o pé e outros que se deve ser muito cuidadoso.

Sobre as diferenças de performance, sempre existem pequenas diferenças de um motor pro outro mecânicamente. Elas podem já não interferir ao ponto de precisar de amaciamento, mas no desempenho interferem. Fora que de um lote para o outro às vezes existem mudanças físicas. Há um tempo atrás li que o Zetec 16v tinha umas duas ou três versões de cabeçote, todas idênticas por fora e compatíveis entre si, que diferiam no tamanho dos dutos.

Tirando isso vai ficar por conta do programa de injeção, que muda mesmo conforme os lotes e os modelos e da forma como se mantém o carro. Na parte de manter, fica a qualidade da gasolina ou álcool, o respeito à especificação original do óleo e como o motorista toca. Muito calmo e sem nunca esticar, além de gerar carbonização não deixa que a injeção melhore suas regulagens para regimes de desempenho. Muito estressado e esticando toda hora e vai começar a ter desgaste excessivo que vai gerar folgas e perda de rendimento.

Outra coisa que percebo, em especial com gasolina, é que cada carro se adapta melhor a um tipo ou "modelo" de gasolina. Aqui em casa o Fit rende bem com a comum, mas tem que ser uma ótima comum. Ironicamente a melhor comum da minha região é a de um posto Carrefour que usa Shell e cobra super barato na gasolina. O Shell da mesma localidade que tem a fama de melhor posto do bairro e que, teoricamente, teria a mesma gasolina só cobrando mais caro deixa o funcionamento dele bem pior. O Corolla vai melhor na comum do que com certas aditivadas, em compensação com a V-Power ele melhora em relação à comum.

5Amaciamento Empty Re: Amaciamento Qui 20 Ago - 10:33

Fabiano

Fabiano

Essa diferença de combustivel da para sentir no Audi entre comum/aditivada e Podium, é grotesco a dferença.

http://www.oticainova.com.br

6Amaciamento Empty Re: Amaciamento Qui 20 Ago - 21:14

R8V

R8V
Administrador

Então, a informação que foi passada para mim, de que a diferença no desempenho , em virtude do estilo de direção, ser decorrente do programa da injeção procede?

Domingos, por mais óbvio q possa parecer, o que seria exatamente a direção "estressada e esticando toda a hora" ? Seria digamos, dirigir sempre ou quase sempre trocando marcha no corte da injeção ?

7Amaciamento Empty Re: Amaciamento Qui 20 Ago - 22:49

Domingos V


Administrador

R8V, sim, procede. Como coloquei no post, a injeção está sempre se remapeando quando à mistura ar/combustível, ponto de ignição e vários outros parâmetros - em especial nos carros com sistemas variáveis. Você tem o programa base que o fabricante que faz, mas ele é como um guia e não como uma regra. Em cima dele e das condições climáticas e de direção ela vai se adaptando para o que achar melhor e criando um histórico. Daí que vem o que alguns notam de perda - ou ganho - de rendimento ao resetar a injeção por scanner ou pela bateria.

Se você nunca exige ou exige apenas raramente do carro por toda sua faixa de giros, a injeção terá apenas o programa básico de fábrica para trabalhar ou um histórico fraco sobre o qual trabalhar. Esse programa pode não ser o mais otimizado para a gasolina que você usa, a altitude onde você anda com o carro, a umidade e densidade do ar da sua região e por aí vai.

E sim, pelo estressado toda hora quis dizer sentar o pé e ir até o corte toda hora. É questão de equilíbrio e bom senso. Vez ou outra ou uma vez por dia ajuda, fazer isso a cada saída de sinal vai desgastar o motor mais rápido.

8Amaciamento Empty Re: Amaciamento Ter 1 Set - 20:35

edgar_rs

edgar_rs

Procede a informação da programação da central. Tua irmã eu imagino que dirija "empilhando marcha"... e tu R8V eu sei que de vez em quando pisa as ganhas.

Tinha gente no FHP que resetava a central dos Fordinhos antes de viagens para o carro ficar nitidamente mais experto na estrada. Quando o carro voltava para a cidade, notavam perda de performance com o tempo (que um novo reset resolvia).

Quanto a carros recém retificados, sei que é solicitado um certo tempo para o brunimento novo ser "quebrado", peças devidamente assentadas... enfim, nada que 1000km de "cuidado" ajeitem tudo.

E carros recém saídos de fábrica tem de tudo que é informação... eu pessoalmente, se tirase um 0km, cuidaria para não dar carga (pé fundo) em regimes baixos de RPM ou sair cortando giro até completar mil km... depois, usaria ele conforme a vontade.

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