[Segredo] Novo Peugeot 208 2021 estreará entre março e abril de 2020Por
Marlos Ney Vidal -19 de setembro de 2019
Fábrica de El Palomar, na Argentina está praticamente pronta para começar a produzir o Peugeot 208 2021. Hacth terá motores 1.2 e 1.6 aspirados e também um 1.2 Turbo FlexFoto | @anjufilho
O novo Peugeot 208 2021 fará sua estreia no Brasil entre março e abril de 2020. A fábrica de El Palomar, na Argentina, já está praticamente pronta para começar a produzir a nova geração do hatch compacto. O modelo chegará ao mercado brasileiro com três opções de motores e duas de câmbio. O Peugeot 208 2021 conviverá com a atual geração produzida no Brasil.
Foto | @anjufilho
FlagraO leitor @anjufilho flagrou um protótipo do Peugeot 208 2021 com placas argentinas rodando em São Paulo. A unidade já é um modelo produzido na fábrica da PSA na Argentina. Pela proximidade de lançamento, vários protótipos circulam em testes pelos interiores de Goiás, São Paulo e nas proximidades da fábrica de Porto Real (RJ).
Foto | @anjufilho
MotoresO Peugeot 208 2021 será ofertado com três opções de motores, sendo os dois atuais 1.2 PureTech e o 1.6 FlexStart. A novidade ficará por conta do novo motor 1.2 PureTech Turbo Flex.
Foto | Peugeot/Divulgação
O de menor cilindrada é o 1.2 Pure Tech de três cilindros rende 84 cv de potência e torque de 12,24 kgfm com gasolina no tanque, já com etanol a potência é de 90 cv e torque de 12,95 kgfm. Essa opção conta somente com câmbio manual de cinco velocidades.
Já o motor que equipará as versões intermediárias é 1.6 que rende potência de 115 cv a 5.750 rpm e torque de 16,1 kgfm a 4.000 rpm abastecido com gasolina. Com etanol a potência é de 118 cv a 5.750 rpm e o torque é de 16,1 kgfm 4.750 prm. Essa opção deve continuar ligada ao câmbio manual de cinco velocidades e o automático de seis velocidades.
Foto | Peugeot/Divulgação
Por fim, a cereja do bolo do novo Peugeot 208 2021 será o 1.2 Turbo Flex. Na Europa, o propulsor tem potência de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. A versão brasileira deverá ter potência e torque um pouco diferente por conta da tecnologia flex. Esse propulsor será ligado somente a transmissão automática de seis velocidades.
VisualNo visual externo, o hatch segue a nova identidade visual da marca. Os faróis tem luzes de condução em formato de garras, para lembrar que a Peugeot é a marca do leão. Com o para-choque bem vincado, a logo da Peugeot fica próximo ao capô no alto da enorme grade dianteira em formato colmeia. O capô está mais paralelo ao chão para minimizar danos aos pedestres em casos de atropelamento.
De lado, o Peugeot 208 2021 conta com para-lamas saltados e as portas são vincadas na parte inferior. A janela da porta traseira conta com um vidro espia para que o vidro desça até o final.
Foto | Peugeot/Divulgação
Na traseira, o para-choque tem um enorme aplique preto no qual fica alojado a placa de identificação A exemplo dos irmãos 3008 e 5008, as lanternas traseiras tem LED´s que simulam garras e uma peça preta faz a união das luzes.
Foto | @anjufilho – Flagra mostra que o Peugeot 208 2021 manterá a central multimídia flutuante do similar europeu
InteriorO painel também remete as linhas dos SUV´s 3008 e 5008. O quadro de instrumentos é digital e a central multimídia é flutuante. Os comandos de ar-condicionado são cromados lembrando instrumentos de avião.
2008Além do Projeto P21 (208), a PSA irá produzir a nova geração do 2008 no país vizinho, chamada de Projeto P24. Tanto o SUV, quanto o hatch serão construídos a partir da plataforma Common Modular Platform (CMP), desenvolvida em parceria com a Dongfeng.
COMENTÁRIOS: Definitivamente, o segmento dos “compactos premium” vai estar (ainda mais) interessante, bem antes do que eu imaginava. É uma demonstração clara que aquela atitude dos franceses vindo SEMPRE dois anos após o lançamento na matriz se mostrou mesmo um erro, algo de subestimar o nosso mercado, que deve ter custado caríssimo a estas empresas.
SOBRE O MODELO, vamos combinar que vai ter que mostrar a que veio, seja em consumo, desempenho, segurança, conforto, tecnologia, etc., seja em separado estes itens, ou combinações que o destaquem. Hoje, motores mais modernos aqui, são os 1.0 turbo da VW e depois, da Hyundai. Esta, para mim fica em segundo por conta de algumas reações não muito comuns em uso da unidade em questão, embora nem todos os textos salientem isso, portanto, pode ser problema da unidade testada. A verificar. Tem termos de segurança passiva, para mim, sem dizer que um ou outro é o primeiro, versões topo de gama de Yaris, Fit e todas as do Prisma, estão em primeiro, contemplando o pacote que me parece o mínimo básico: seis airbags + controles de tração e estabilidade. Sistemas de prevenção de acidentes, os primeiros da lista são Prisma e HB20. É, Chevrolet tá “nas cabeças” na maioria dos itens que para mim são importantes. Quem diria… Polo/Virtus, para mim, ficam em um honroso segundo, terceiro lugar. Fiat, daí para trás.
Enfim, se vamos ter as duas gerações do 208 convivendo, é de se esperar o novo bem equipado, ressaltando que ficamos a esperar o quesito PREÇO. Acabamento, não espero nada de muito diferente do que oferece o segmento. De novo, a conferir. Podem me chamar de exagerado, de esperar demais etc., mas para mim, a coisa começa a pegar porque já falaram que vamos ter aqui a transmissão automática de 6 marchas, quando na Europa, já estão usando uma de OITO MARCHAS! Vão ficar na média do segmento, sem inovar em nada. A nova é caro?! SE VIREM! É assim que tem sido a evolução no segmento: oferecerem mais a preços competitivos, ou ao menos com ganhos que eventualmente compensem preços algo mais altos. De um ponto de vista puramente pessoal, acho que sendo argentino, seu potencial de sucesso está comprometido. Do ponto de vista industrial, sabendo que a fábrica mais nova E COMPLETA é a daqui, afinal, no Rio de Janeiro, existe capacidade tanto para fabricar o carro quando o motor. FABRICAR mesmo, não apenas montar.
A mim, fica a impressão que estão usando a pilantragem dos 40% de índice de nacionalização “marretado” que eles tem na Argentina. Ou seja, como nada se fala de nacionalização do 1.2, vamos estar garantindo empregos de trabalhadores franceses, sabem, aqueles mesmos que são contra o acordo de livre comércio com o Mercosul. Ou seja, vender para cá, tudo bem, facilitar AS NOSSAS VENDAS para lá, NÉCAS?! Sobre os motores, lembro que na Europa, existe a versão aspirada, e TRÊS TURBINADAS: uma 115 cv, a de 130, que parece que será a que teremos aqui e uma nova, de 155/156 cv que, a rigor, substitui a 1.6 THP. Se nacionalizada, poderíamos ter ocupação da fábrica fluminense, com produção local e ainda poderia aposentar o 1.6 aspirado, substituído por uma unidade mais moderna.