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Tata Nano - Um carro popular que poucos querem

3 participantes

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Grilo

Grilo
Administrador

Um carro popular que poucos querem

Tata Nano - Um carro popular que poucos querem Burning_Nano_540x324

Quando foi lançado no início de 2009, o Tata Nano em forma de ovo foi rotulado como um carro popular moderno, um veículo ultrabarato que daria maior mobilidade às massas da Índia e, posteriormente, do mundo. Mas essas ambições estagnaram –ao menos por ora.

Apesar das vendas de carros terem crescido por toda a Índia, devido a uma economia que está crescendo quase 9% ao ano, as vendas do Nano têm caído nos últimos quatro meses. Sua fabricante, a Tata Motors, vendeu apenas 509 Nanos para suas concessionárias em novembro –um grande contraste com os 9 mil que entregou em julho. No ano passado, quando a cobertura da imprensa e os elogios dos críticos de carros estimularam a demanda, a Tata recebeu encomendas de mais de 200 mil Nanos, cujo preço de lista é a partir de aproximadamente US$ 2.900.

Mas assim que a Tata passou a ter problemas como atrasos na produção e incêndios em alguns carros, veículos rivais como o Maruti Suzuki Alto superaram o Nano. O Alto, que custa a partir de US$ 6.200 aqui, apresentou vendas de mais de 30 mil unidades em novembro, o tornando o carro mais vendido na Índia no mês passado.

Na quinta-feira, a Tata anunciou que aumentaria a garantia do Nano, incluindo a dos já vendidos, de 18 meses para quatro anos.

O celebrado lançamento do Nano levou outras grandes fabricantes de automóveis, como General Motors e Renault-Nissan, a anunciarem seus próprios planos de carros populares ultrabaratos para venda na Índia e em outros países em desenvolvimento. Esses concorrentes ainda deverão aparecer nos próximos dois anos.

Mas o resultado ruim do Nano pode vir a causar hesitação entre os executivos corporativos e autores de políticas, ávidos em ver bens e serviços vendidos para as pessoas de renda mais baixa.

Os analistas dizem que a situação do Nano demonstra que não basta produzir versões menores e mais baratas dos produtos existentes para conquistar uma base ampla de clientes. Eles dizem que as empresas também devem assegurar que os produtos estejam amplamente disponíveis e sejam considerados seguros, úteis e atraentes.

“A base da pirâmide continua sendo onde está a ação”, disse Hormazd Sorabjee, editor da revista “Autocar India”. “Mas as aspirações das pessoas estão crescendo. As pessoas querem adquirir algo mais substancial.”

Isso parece evidente com o boom de venda de carros na Índia, onde o total de vendas saltou mais de 22%, para 203 mil veículos em novembro. Os carros mais populares aqui são os modelos hatch pequenos, eficientes em consumo de combustível, que custam US$ 10 mil ou menos. A Maruti Suzuki, uma divisão da Suzuki japonesa, atualmente vende quase metade de todos os carros aqui.

A Tata Motors, que faz parte do maior conglomerado de negócios da Índia, o Tata Group, fica em terceiro lugar, atrás da sul-coreana Hyundai, cujo carro mais vendido é o i10, um carro pequeno que custa a partir de US$ 7.800.

A Tata, que começou como fabricante de locomotivas e caminhões, conquistou gradualmente fatia no mercado de automóveis nos últimos 20 anos, graças à força dos carros e veículos utilitários esporte de preços modestos. O Nano foi a grande aposta da Tata para sacudir o mercado de automóveis na Índia e se tornar global –primeiro em outros países em desenvolvimento e depois, se tudo seguisse de acordo com o planejado, na Europa e possivelmente até nos Estados Unidos.

A ideia era vender a mesma versão indiana do Nano em outros mercados em desenvolvimento, mas oferecer uma versão mais potente e cara nos países desenvolvidos. O modelo indiano é um carro de quatro portas para cinco pessoas; o motor refrigerado a ar fica na traseira, como o velho Fusca da Volkswagen.

O Nano foi uma ideia de Ratan Tata, o presidente do Tata Group, que disse aos seus engenheiros para desenvolverem um carro que poderia ser vendido a 100 mil rúpias (US$ 2.200) para pessoas que, caso contrário, só poderiam comprar motos e scooters. É comum ver famílias indianas de quatro pessoas andando em motos, com o pai na frente, a mãe atrás com um bebê nos braços, e uma criança ensanduichada entre eles.

Mas o Nano tem sido problemático quase desde sua gestação. Os planos de produção da empresa saíram dos trilhos em 2008, quando agricultores, liderados por políticos regionais, protestaram que o Estado de Bengala Ocidental tinha adquirido à força terras a preços baixos para a fábrica do Nano e de suas peças. A Tata teve que mudar a fábrica para outro Estado, Gujarat –fazendo com que demorasse mais de um ano e meio para atender os pedidos para os primeiros 100 mil carros.

Mais recentemente, o Nano foi prejudicado pelos relatos de incêndios em um punhado de carros. Em um caso altamente noticiado, uma família estava levando seu novo Nano da concessionária em Mumbai para casa, quando fumaça começou a sair da traseira do carro. Logo, todo o carro foi engolfado em chamas. Ninguém se feriu –exceto a imagem do Nano.

A Tata Motors negou prontamente que havia algo errado no projeto do carro ou em suas peças. Ela disse que os incêndios foram causados por “equipamento elétrico estrangeiro” encontrado no topo do sistema de exaustão. Ela ofereceu adicionar aos Nanos características adicionais de segurança e não tem medido esforços para dizer que a oferta não representa um recall.

Mas analistas, o público e outros acham que essas explicações e a oferta da empresa deixam a desejar. Quais são esses objetos estrangeiros? Qual é a função dos novos elementos de segurança e por que não faziam parte do carro desde o início?

“A empresa lidou mal com toda a coisa”, disse Darius Lam, um analista da J.D. Power & Associates. “Primeiro, a empresa disse que não era grande coisa. Depois, que eram apenas alguns objetos estrangeiros.” Lam acrescentou que ainda não está claro o que causou os incêndios e se o problema foi plenamente resolvido.

Em uma resposta por escrito para as perguntas, a empresa disse que investigou meticulosamente os incêndios e descobriu que o carro é seguro, mas decidiu melhorar o sistema elétrico e de exaustão para tranquilizar os clientes.

Um porta-voz diz que as vendas do Nano já voltaram a crescer, à medida que a empresa disponibiliza os carros para compra imediata em mais locais por todo o país, em vez de aceitar apenas encomendas. A empresa também começou a exibir o carro e oferecer test drives em novos pequenos showrooms em cidades menores, para pessoas que possam não se sentir à vontade entrando em concessionárias de carros convencionais.

“Ao iniciarmos as vendas, nosso aprendizado foi que, apesar do Tata Nano ter preço acessível para milhares de pessoas que não possuem carro, ainda é uma decisão significativa entrar na categoria de quatro rodas”, Debasis Ray, um porta-voz da empresa, disse em uma declaração por escrito para este artigo.

Recentemente, a empresa começou a veicular propagandas para o carro que destacam sua potência e durabilidade. Uma propaganda para jornal, por exemplo, exibe um proprietário que diz que levou seu carro ao Himalaia, subindo ladeiras íngremes com facilidade.

Alguns donos de Nano –atualmente há mais de 71 mil– elogiam o desempenho do carro, sua eficiência de consumo de combustível (17 quilômetros ou mais por litro) e seu interior surpreendentemente espaçoso.

“Eu realmente gostei de dirigir o carro”, disse Deeksha Dhawan, uma estudante de arquitetura de 21 anos, cujo pai comprou o Nano topo de linha, que ela decorou com adesivos do Mickey Mouse, por cerca de US$ 5.500. O carro principal da família é um WagonR, um hatch maior da Maruti Suzuki, que custa a partir de US$ 7.400.

Mas muitos compradores de carros pequenos dizem que preferem o Alto, que tem um motor maior, mais espaço para bagagem e é mais testado do que o Nano. Jatin Layazawala, um empresário de Mumbai, comprou recentemente um Alto após considerar um Nano plenamente equipado, que ele disse que custaria apenas US$ 800 a menos.

Layazawala disse que dirigiu o Nano de um amigo. “Eu fiquei feliz, mas então disse que estava procurando por um carro que seria mais robusto para viagens mais longas”, ele disse. “Eu o considero um carro pequeno.”

Apesar das dificuldades que o Nano encontrará pela frente, os analistas dizem que a Tata Motors, que também é dona da Jaguar e Land Rover, possui recursos financeiros e técnicos para mudar a situação. Mas primeiro, eles dizem, a Tata precisa responder mais claramente as perguntas sobre a segurança do carro. E então apresentar uma melhor estratégia de marketing e vendas.

“Os números de vendas realmente não refletem qual será o potencial a longo prazo”, disse Sorabjee, da “Autocar”. O carro está “apenas começando”.

Fonte: Uol - Texto original: The New York Times

http://www.autouniverso.com.br

R8V

R8V
Administrador

Se não me engano, houve um recall para a questão dos incêndios e foi ampliado o prazo de garantia para 4 anos.

R8V

R8V
Administrador

A Tata Motors investirá US$ 100 milhões em uma fábrica no México, segundo o canal americano CNBC. O investimento vai garantir a entrada da marca no mercado americano e na América Latina.

Consta que serão produzidos cinco modelos, sendo o hatch Indica, o sedã Manza, a picape Xenon, o crossover Aria e o ultra barato Nano.

No entanto, para investir esse dinheiro, a Tata Motors quer um parceiro local. Falam em Carlos Slim (o mais rico do mundo, segundo a Forbes) e o Grupo Autofin.

Uma planta de produção da Tata no México deve abrir as portas do mercado brasileiro, onde há mercado para quatro dos modelos citados.

Já no caso do Nano, este seria uma experiência inédita no mercado brasileiro, mas somente se o preço sugerido ficar bem abaixo dos R$ 20.000.

Não é de hoje que a Tata Motors quer se estabelecer no México. Vários modelos da marca (quase todos os citados acima) já foram vistos em testes por lá. A indiana também tem intenção de vender no Brasil.

[Fonte: Motor Dream]

in http://www.noticiasautomotivas.com.br/tata-nano-deve-chegar-atraves-do-mexico/

Fabiano

Fabiano

O Indica é um Punto do passado, assim como o Manza que nada mais é que uma versão pessima do Indica.

A picape Xenon até que valeria o investimento junto com o Aria, de resto eles fariam o favor de nem aparecer se for pra colocar no mercado esse carros pessimos, tem muito chines melhor que isso.

Sobre o Carlos Slim, que enriqueceu muito com a telefonia seria uma grande ideia, agora falar que ele é o homem mais rico do mundo me faz crer que a Forbes é deliquente, quero ver de onde tiraram que o cara tem aqueles pouco mais de 900 bilhões dolares de fortuna, o valor que uma empresa tem não pode ser computado.

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Tata Nano vai desembarcar nos EUA em 2015




Parece que a previsão de chegada ao mercado americano via México está se concretizando. O plano da Tata Motors é lançar o Nano nos EUA em três anos, o que significa que até lá, uma planta de produção deverá ser erguida no país vizinho.

A montadora indiana diz que está redesenhando (e também ampliando a segurança) o Nano para atender os mercados americano e europeu. Os indianos querem vender o Nano com preço abaixo dos US$ 10.000, onde não há mais modelos tradicionais.

No entanto, o Nano para os EUA deverá contar com airbags, ESP, direção hidráulica, estrutura reforçada, entre outros. A motorização de dois cilindros com 33 cv deverá ser preparada para atingir um melhor desempenho, a fim de enfrentar as estradas americanas, embora seu foco seja urbano.


Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br/tata-nano-vai-desembarcar-nos-eua-em-2015/

Grilo

Grilo
Administrador

Por 8 mil dólares existe o nosso Versa...

Para mim é tão impossível imaginar um americano com um Nano como um europeu com um Malibu.

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Fabiano

Fabiano

Vão usar o nano pra fazer compras dentro do WalMart.....


Assistam o filme "Mercenarios 2" onde Arnold Schwarzenegger e Bruce Willys tem de andar dentro de um Smart, hehehehe é até comico relembrar, mas eles não entram no carro, eles arrancam as portas no muck pra poder se ajeitar .......

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R8V

R8V
Administrador

Vi o trailer, é pura zoação com o Smart; assim como já vi num seriado 2 policiais saindo de um Fusion dizendo que odiavam carro pequeno- fazendo referência ao Ford.


Um americano num Nano...é difícil de imaginar, talvez para os entregadores de pizza.

Grilo

Grilo
Administrador

R8V escreveu:
Um americano num Nano...é difícil de imaginar, talvez para os entregadores de pizza.



Para isso que existe o Focus/Tiida! Tata Nano - Um carro popular que poucos querem 439272

http://www.autouniverso.com.br

Fabiano

Fabiano

Só pra descontrair ai vai o trailer:




Recomendação, para que gosta de ação e dar muitas, mas muitas risadas, assistam o 1 e depois o 2.

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

A cena do avião mostra que ele também cabe em qualquer cantinho hehehehe

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