AutoUniverso
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Guerra dos câmbios automáticos e automatizados

4 participantes

Você compraria um?

Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Vote_lcap67%Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Vote_rcap 67% [ 2 ]
Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Vote_lcap33%Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Vote_rcap 33% [ 1 ]
Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Vote_lcap0%Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Vote_rcap 0% [ 0 ]
Total de votos : 3


Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

Fabiano

Fabiano

Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Abre-05220-guerra-cam

Em um setor superpovoado, é preciso se
destacar da multidão. No caso dos compactos, segmento que responde por
mais de 70% das vendas de veículos no Brasil, cada modelo tenta buscar
um jeito de se diferenciar. Questão de sobrevivência. E a última
“novidade” entre os compactos são os câmbios automatizados. Começou com
o Easytronic da General Motors na Chevrolet Meriva em 2007.
Recentemente, Volkswagen Polo, Gol e Voyage têm versões com a
transmissão i-Motion. E até o Dualogic da Fiat, antes só no Linea e no
Stilo, passou a ser aplicado no Idea, Palio, Siena e Palio Weekend. Na
verdade, os câmbios automatizados apelam para o conforto e aparecem
como uma proposta mais barata que os câmbios automáticos convencionais,
já oferecidos no Peugeot 207, no Citroën C3, nos Honda Fit e City e até
no Kia Picanto.

Os especialistas garantem que a principal razão
para a “popularização” dos câmbios automáticos reside nas grandes
cidades. O trânsito cada vez mais estagnado seduz os consumidores das
metrópoles a valorizarem o simples conforto de não ter de debrear o
tempo todo no anda-e-para dos engarrafamentos. Para se ter uma ideia, a
versão i-Motion do Polo tem quase 30% de participação nas vendas totais
do compacto – em São Paulo, esse mix ultrapassa 35%.

“Hoje, no
Brasil, temos 80 cidades com problemas graves de trânsito. Com isso, é
natural as pessoas buscarem mais conforto para este cotidiano”, associa
Fabrício Biondo, gerente de marketing da Volkswagen.

Para
oferecer este conforto em um segmento hipersensível a preço, o jeito
foi usar um sistema mais simples. Em vez de conversor de torque e
sistemas planetários, como em uma transmissão automática tradicional, o
câmbio automatizado nada mais é que um câmbio comum, com uma embreagem
tradicional, de acionamento autônomo, e um braço robotizado que faz as
trocas de marcha. Um equipamento que acaba por ter um custo até 60%
menor que o de uma caixa automática “normal”. “Este sistema foi pensado
para unir o conforto da função automática sem roubar potência do motor
ou aumentar o consumo do carro. E por não roubar potência do motor,
pode ser aplicado em motores menores”, defende o engenheiro Carlos
Henrique Ferreira, assessor técnico da Fiat. De qualquer forma, todos
os modelos que usam o sistema têm mais de 100 cv.

Além de
aumentar o custo dos modelos, as marcas também tiveram de enfrentar
barreiras culturais. Nos anos 90, modelos automáticos geralmente se
concentravam em modelos de luxo e as pesquisas das próprias montadoras
detectavam que o brasileiro tinha preconceito contra este tipo de
transmissão. Achavam que o câmbio fazia os carros beberem muito e ficar
com a manutenção muito cara. No fim da década, essa resistência começou
a diminuir e alguns fabricantes até se arriscaram com embreagens
automáticas, semelhantes às usadas nos automatizados, mas que ainda
exigiam a intervenção do motorista na troca de marcha – casos do
Mercedes Classe A e versões da família Palio. “Na época, não tinha
muito valor agregado.

Atualmente virou alternativa câmbio
automático com a vantagem de ter custo inferior”, explica Paulo Roberto
Garbossa, consultor da ADK Automotive.

Quem voltou à carga foi a
Honda, em 2003, ao lançar o Fit com uma caixa do tipo CVT – sigla para
transmissão continuamente variável. Em 2007, Peugeot e Citroën
disponibilizaram versões automáticas para 206 e C3. Na época, pesquisas
de mercado sinalizavam um desejo do cliente pelo equipamento “Teve
tanta aceitação no hatch e na SW do 206 que replicamos o câmbio em toda
a linha 207, inclusive no sedã Passion”, enaltece Juliano Rossi
Machado, gerente de produto da Peugeot. Ao mesmo tempo, o item surgia
também para requintar a imagem das marcas, com a associação do
fabricante a uma percepção de tecnologia. “Clínicas mostram que os
consumidores enxergam o equipamento como uma transmissão inteligente”,
valoriza Biondo, da Volks. “As borboletas atrás do volante em certos
modelos dão imagem de tecnologia de ponta, já que é um tipo de
acionamento que foi muito difundido pela F1”, faz coro o consultor
Garbossa.

Instantâneas

# O software das
transmissões automatizadas da Fiat e da Volkswagen é fornecido pela
Magneti Marelli e o da Chevrolet é pela Luk.

# Na gama Peugeot
207, a aplicação de câmbio automático maior é na SW, com 15%. Na
Passion e no hatch, a caixa responde por 10% cada.

# Quando foi
lançado em 2003, o Fit usava câmbio CVT, mas na nova geração, em 2008,
o câmbio deu lugar a uma transmissão automática tradicional, de cinco
velocidades.

# O preço de um câmbio automatizado varia entre R$ 2 mil e R$ 2.500.

# Nos Estados Unidos, entre 90% e 95% de todos os modelos vendidos são automáticos. Na Europa, esse índice fica entre 40% e 45%.

# O Ford EcoSport estreou uma versão automática em 2006 que hoje responde por apenas 5% das vendas do SUV compacto.

No ponto de venda


Apesar
da “democratização”, o brasileiro ainda é pouco familiarizado com
câmbios automáticos e automatizados. Por esta razão, a maioria das
marcas desenvolveu um treinamento específico na rede para explicar como
funcionam esses tipos de transmissão. Pelo programa das montadoras, os
vendedores devem explicar detalhadamente o funcionamento do equipamento
para que o cliente entenda e saiba como usar melhor, principalmente os
câmbios robotizados e seus indefectíveis trancos. “Não é um automático,
tem o tempo certo de trocas das marchas. Por isso, só entregamos carros
para revendedores que passaram no treinamento”, garante Fabrício
Biondo, gerente de marketing da Volkswagen.

No ponto de venda,
porém, o cliente que quer o carro automático ou automatizado geralmente
já sai de casa com o modelo certo na cabeça, segundo levantamento das
próprias montadoras. Ou seja, ele já chega na concessionária querendo
um carro com esse tipo de transmissão. “O cliente geralmente já vai com
essa noção. Havia preconceito e poucas pessoas sabiam mexer no câmbio.
Hoje ficou mais conhecido. E, de qualquer forma, o vendedor é treinado
para explicar como funciona”, assegura Juliano Rossi Machado, gerente
de Produto da Peugeot.

Fonte: WebMotors

http://www.oticainova.com.br

Fabiano

Fabiano

Boa reportagem, eu sou adepto do cambio, tanto automatizado quanto o AT mesmo, eles vem evoluindo muito, e apesar dos AT estarem bem avançados os Automatizados tem uma longa trilha pela frente....

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Nem me fala, não vejo a hora de ter um,devido ao trânsito nosso de cada dia....

Grilo

Grilo
Administrador

Acho que depende muito do carro.

Se for um C3 ou Polo, acho o mecânico mais interessante, por exemplo.

http://www.autouniverso.com.br

Fabiano

Fabiano

Retrospectiva: automatizados para as massas



Os câmbios automatizados, também conhecidos como transmissões
semi-automáticas, há pouco tempo eram itens exclusivos de carros de
alto luxo, em especial modelos esportivos ou até bólidos de Fórmula 1.
Mas o cenário agora é outro, ao menos no mercado brasileiro. Neste ano,
o país foi atingido por uma onda de veículos de grande volume de
produção munidos do equipamento, que livra o pé esquerdo da embreagem
no tão caótico trânsito das grandes cidades do Brasil. O resultado é
mais conforto por um preço até 50% abaixo do praticado em modelos 100%
automáticos.
Ao todo as montadoras instaladas por aqui já fabricam 11 automóveis
automatizados. A Fiat lidera a lista com seis modelos Dualogic: Palio,
Siena, Idea, Palio Adventure Locker, Stilo e Linea. A Volkswagen vem na
sequência com as versões I-Motion de Gol, Voyage, Fox e Polo, enquanto
a Chevrolet é representada no segmento pelo Meriva Easytronic. Houve
também a chegada dos importados Fiat 500 e smart fortwo, também
automatizados, além de variações do câmbio semi-automático nos VW Eos e
Passat CC. Estes, porém, são mais modernos (e principalmente caros) e
trazem sistema com dupla embreagem.
Mas junto do conforto vêm as críticas. Há quem pense no carro
automatizado como sendo um legítimo veículo com câmbio automático. Ledo
engano. Nos modelos semi-automáticos a embreagem está lá, mas não há o
pedal de acionamento. Isso significa que inevitavelmente as mudanças de
marcha são sentidas, daí a característica desaceleração entre as
passagens (em modelos com dupla embreagem isso não ocorre).
Nesses carros, a função do pé esquerdo é substituída por um atuador
robotizado com especificações de funcionamento mediante controle
eletrônico. O motorista também tem opção de trocar as marchas de forma
manual por meio de toques na alavanca de câmbio ou então, como nas
versões I-Motion de carros da VW e no Fiat Stilo, efetuar as mudanças
por meio de borboletas atrás do volante.
E essa não é a única vantagem do sistema, como explica Carlos
Henrique Ferreira, assessor técnico da Fiat do Brasil: “O câmbio
automatizado faz com que o desgaste da embreagem seja o esperado para
um uso normal, como se fosse um ótimo motorista. Ele atua sempre
acionando a embreagem da forma correta evitando, por exemplo, situações
como o motorista que dirige apoiando o pé na embreagem”. No entanto,
destaca Ferreira, “vale lembrar que uma das situações que mais consome
embreagem é ‘segurar’ o carro acelerando em uma subida. Isso vale tanto
para um câmbio mecânico como para uma transmissão automatizada”, alerta
o especialista.
O valor agregado é também um importante pilar de sustentação da
linha Dualogic. “Os clientes que buscam o câmbio automatizado
inicialmente têm interesse por conteúdos como direção hidráulica,
vidros e travas elétricas e ar-condicionado”, afirma Adriano Resende,
gerente de marketing da marca italiana no país.
Em média, a introdução da transmissão automatizada nos veículos à
venda no Brasil representa um aumento médio de R$ 2.500 no preço final
do veículo. “A grande sacada do sistema atualmente é sua disposição
para veículos de massa, como Gol e Voyage. No país, mais de 70% dos
carros vendidos são compactos. A versão I-Motion do Polo, por exemplo,
já responde por 35% do mix de vendas do modelo”, revela Fabrício
Biondo, gerente de marketing da Volkswagen do Brasil. “Hoje temos no
Brasil mais de 80 cidades com sérios problemas de trânsito. O
consumidor quer conforto”, assegura o executivo da VW.

Guerra dos câmbios automáticos e automatizados Linea_1-9_16v_dualogic_0008_640x408

Guerra dos câmbios automáticos e automatizados GolIMotion_Retrospectiva_640x408

Fonte: CarroOnline

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Rumores indicam que a Renault vai oferecer câmbio automatizada para Sandero/Logan/Symbol; e apesar do automatizado possuir os mesmos componentes do câmbio manual, o 1º em tese possui maior durabilidade por não estar sujeito aos vícios de direção.

Enquanto as trocas não estiverem suaves, prefiro o automático.

Fabiano

Fabiano

No fim vai ser como motor flex, todos terão de ter essa tecnologia.....

http://www.oticainova.com.br

Grilo

Grilo
Administrador

A Renault foi a primeira a oferecer o câmbio automatizado para carros mais simples na Europa. Aqui, para variar, dormiram no ponto...

http://www.autouniverso.com.br

R8V

R8V
Administrador

Funcionando bem, será ótimo não ter o 3º pedal!!!

Domingos V


Administrador

Aqui chegaram a ter Twingos 1ª geração automatizados, mas não fizeram sucesso e agora a Renault pedeu completamente o bonde por aqui nessa questão. Mas pelo foco de Sandero e Logan eles têm seus motivos para ficarem para trás. Neles só faz sentido o automático ou um automatizado quando o mercado estiver bem receptivo a isso, já que ambos desistiram da faixa premium - mesmo nas versões de topo - faz tempo.

Sobre qual é o melhor, por enquanto acho no geral uma boa caixa automática a que melhor combina suavidade com menos perdas no desempenho e no consumo. Mas as automatizadas além de terem mais potencial por não terem o conversor de torque atrapalhando as coisas estão evoluíndo muito. As atuais da VW com dupla embreagem por exemplo são melhores em tudo que as automáticas e mesmo as manuais. A única coisa é que com o pé no fundo as trocas são tão rápidas que não dão tranco mas dão aquela sensação de muita força e quase tranco - o que só significa que o trabalho está sendo bem feito. Já as mais normais só a da Smart que gostei por enquanto, o resto acaba levando mais tempo que um automático normal para trocar as marchas e ainda dá tranco.

Conteúdo patrocinado



Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos