IPI para 1.0 continua como está até março

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no início da noite
desta terça-feira (24) a manutenção da cobrança reduzida de IPI de 3%
para carros 1.0 flex até março de 2010. Antes da isenção total do imposto, em dezembro de 2008, esses modelos pagavam 7%. Em seguida, o Governo propôs a volta gradual do IPI, mas agora anunciou a manutenção dos atuais 3% nos 1.0 flex para estimular as vendas de carros bicombustíveis.

Os automóveis com cilindradas entre 1.0 e 2.0 também continuarão a
pagar 7,5% até março de 2010 se forem flex. Os modelos com essa
capacidade cúbica movidos a gasolina, porém, voltarão gradualmente ao
patamar de 13%, como proposto anteriormente. Os 1.0 movidos a gasolina,
que representam parcela muito pequena do mercado, não serão
beneficiados com a medida e seguirão a regra de volta gradual do IPI,
pagando 7% até janeiro deste ano.

Mantega ainda revelou que o Governo Federal criará um grupo de
trabalho para estímulo da produção de modelos menos poluentes em
parceria com outros ministérios. “Queremos criar condições para que
esse carros [menos poluentes] sejam desenvolvidos no Brasil”, disse
Mantega. “Vamos criar esse grupo de trabalho porque queremos consolidar
a indústria automobilística no Brasil. Queremos trazer novas
tecnologias voltadas ao meio ambiente”, completou o ministro da
Fazenda.
O IPI para caminhões fica zerado até junho de 2010. De acordo com
Mantega, essa medida visa renovar a frota brasileira, que tem média de
uso de 18 anos.



Fonte: CarroOnline

É mais estímulo "psicológico" do que qualquer outra coisa, pois na prática, o q comanda as vendas são as facilidades de crédito.

Quanto ao estímulo para produção de veículos menos poluentes: tomara, mas só acredito vendo.

Esse estímulo só dá em alguma coisa se reduzirem o imposto não só por ser flex, mas sim pelo nível de eficiência. Era "só" criar um índice que computava a eficiência em relação à produção de cavalos/torque perante cilindrada, consumo e emissões. Assim motores mais avançados passariam a ser regra por aqui e a voltarem a serem feitos por aqui.

Boa sacada Domingos....

Falta vincular a nota verde ao IPI reduzido.

Só tem lógica se for atrelado ao nível de consumo, não é justo deste modo para carros como o Picanto, por exemplo...

O galho da nota verde é que, pelo que percebo, ela é mais em termos de eficiência por cilindrada do que eficiência levando em conta cilindrada, potência, torque e consumo. Assim não fica muito estímulo para motores pequenos que teriam potência suficiênte para substituírem motores maiores - e que poluem/consomem de forma absoluta em menor quantidade.

Sim, o critério precisaria ser revisto, porém,a nota verde já é algo disponível,sendo eficiência por consumo, seria um padrão melhor q a cilindrada por si só e/ou motores bicombustível.

O próprio mercado rejeita os monocombustíveis e os carros muito lerdos.

R8V escreveu:Sim, o critério precisaria ser revisto, porém,a nota verde já é algo disponível,sendo eficiência por consumo, seria um padrão melhor q a cilindrada por si só e/ou motores bicombustível.

O próprio mercado rejeita os monocombustíveis e os carros muito lerdos.

Pois eu vós amos.....

Tirando o Focus, qual outro "nacional" tem ainda motor monocombustivel, porque podem escrever, Focus flex será só mais um para desgraçar nossa região.....

Nem todo flex é ruim. Os Rocam são bons exemplos, os outros de alta compressão idem (como VHT, VHC, etc.). O VVTi flex é proporcionalmente tão economico no álcool quanto na gasolina e por aí vai.