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Edge quer compensar alto preço com conforto

5 participantes

Sua opinião Geral sobre o carro

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Fabiano

Fabiano

Um carro grande, confortável, equipado e caro. Se o Edge precisasse ser definido em poucos adjetivos, certamente esses seriam os eleitos pelos motoristas que conviveram com o jipão da Ford durante os dias em que ele esteve na Garagem do Carro Online.

É unânime a opinião de que o carro importado do Canadá trata como rei seus ocupantes e traz um bom conjunto motor e câmbio, mas a impressão de que os quase R$ 150 000 cobrados por ele são exagerados também foi compartilhada por quase todos na redação. Veja o que cada um pensa sobre o modelo e deixe também o seu veredicto no final da reportagem.

César Tizo, repórter do portal Carro Online

Porte de “barca” ele tem mesmo, mas talvez a intenção do Ford Edge seja essa mesma. Seu interior amplo, a grande quantidade de porta-objetos e uma posição de dirigir tão agradável como o sofá da sala nos levam a crer que esses carros também têm seus méritos.

Impulsionado por um motor 3.5 V6 de 269 cv de potência e 34,5 kgfm de torque, o Edge está longe do espírito indômito de um esportivo, mas locomove seus 2 026 kg sem muitos problemas. Um atributo mecânico bem vindo é a tração integral AWD, fundamental em um jipão claramente voltado ao conforto e que pede cautela quando a ideia é dirigir mais rapidamente.

Com porta-malas para 908 litros de bagagem (ou 1 970 litros com os bancos rebatidos), cuja tampa conta com acionamento elétrico, e espaço para lá de suficiente, o Ford é um belo companheiro para viajar.

Um diferencial entre os concorrentes é o sistema Sync, que, por meio de um simples toque na tela de 6,5” do centro do console, permite controlar a realização de chamadas telefônicas por comando de voz via Bluetooth, gerenciar as entradas USB e para iPod e acionar o DVD ou o controle do sistema premium sound com 8 alto-falantes e capacidade para armazenar 10 GB de músicas.

O Edge é caro, tem preço sugerido de R$ 149 700 pela fabricante, mas retribui seu investimento com um conjunto completo. Para quem aprecia esse modelo, ele é um prato cheio. Mas poderia ser mais barato.

João Anacleto, editor-executivo da revista CARRO

Quem achou que ele era só um Fusion crescidinho quando chegou, se estatelou. O Edge é bem mais do que isso. Se bem que com a chegada do novo Fusion a comparação pode até ter seus méritos, mas em relação ao antigo é blasfêmia. O Edge é grandão. Esqueça os crossovers mais comuns, como Captiva, Tuscon Sportage e CR-V. Este Ford é muito mais. A começar pelo preço inicial de R$ 149 700. Achou caro? Pelo que ele tem, faz e traz, não é tanto assim, viu? É para o tipo de pessoa que gosta de guiar como se estivesse numa bela poltrona. A posição de dirigir é de jipão mesmo. Você vê o trânsito das alturas e a percepção externa de que ele é mesmo um gigante fica ainda mais latente por dentro.

Em virtude dessa pujança, o Edge traz com ele as mazelas de todo carro parrudo. As portas são bem pesadas e para estacioná-lo você sofre um pouco. Não há muitas vagas para seus 4,71 m nas ruas das cidades, mas nas portas dos restaurantes, certamente o colocarão “naquela” vaga. Esterçar em lugares diminutos também não é muito a dele. Mas você já deveria saber disso, ok? Nenhum brutamontes é sagaz nessas ocasiões. De resto, deleite-se com um sistema de som impecável, o interior charmoso, com direito a jogo de luzes em sete tons diferentes, e com o Sync, equipamento de entretenimento capaz de gravar músicas, exibir filmes e mostrar o mapa... dos EUA. Pois é, esqueceram de tropicalizar esses detalhes.

Seu conjunto propulsor agrada. O motor Duratec V6 é ajudado por um bom câmbio automático de 6 marchas. Apesar da ficha corrida, ele não tem nada de grosseiro, se você pisar fundo ele dá coices, se pegar leve ele mia. É bem adequado para qualquer tipo de situação. Caso o exagero for fato, o crossover com jeito de SUV conta com controle de estabilidade e de rolagem da carroceria, mas não é nada de outro mundo. Mas, cá para nós, o legal é desfilar com ele. Sem correr. É uma novidade que todo mundo quer ver de perto. Além disso, o Edge pode abrigar cinco pessoas da sua família esbanjando conforto e segurança, desde que você o respeite. Isso vale mais que qualquer emoção.

Thiago Vinholes, repórter do portal Carro Online

Sucesso da Ford nos Estados Unidos, o Edge ainda é mosca branca no trânsito brasileiro. À venda no país desde 2008, o crossover da marca, como ela mesma o classifica, vem importado do Canadá. Por isso seu preço é tão salgado em relação ao dos concorrentes Honda CR-V e Chevrolet Captiva, que vêm do México sem pagar impostos graças ao acordo de isenção de taxas entre o Brasil e o país da América do Norte. Mas assim é a vida dos carros importados...

Grande, largo e alto, o Edge é um dos carros disponíveis no Brasil que melhor se enquadra na denominação “barca”, como bem citou o César Tizo. Estacioná-lo é um exercício avançado de noções de espaço, ainda que exista a ajuda dos sensores de estacionamento. Mas quando o assunto é acelerar, o motor V6 dá conta de impulsionar as mais de duas toneladas do veículo com ou sem emoção. Porém, ao se aproximar de uma curva é bom reduzir bastante a velocidade. Caso contrário, um susto pode avisá-lo de que fazer isso novamente não é uma boa ideia.

Como em diversos carros automáticos da Ford, o Edge não possui opção de trocas sequenciais em seu câmbio. No entanto, a transmissão automática de 6 velocidades funciona com uma precisão digna de carro alemão e ainda vem com reduzida e assistência para encarar subidas. Dirigi-lo é uma baba apesar de seu porte amedrontador. Porém, se você for daqueles que sempre raspam o carro em objetos e obstáculos diversos, é melhor ficar longe do volante deste veículo.

Se o ronco do motor V6 do Edge não soar agradável em altas rotações, o motorista pode apelar ao sistema multimídia Sync com sua porção de alto-falantes com qualidade suficiente para aumentar o volume ao máximo sem distorções. É como se o carro tivesse um iPod acoplado ao painel. Nele é possível gravar arquivos de áudio e até mesmo fotografias, que podem ser visualizadas no monitor central com comando touch-screen. Já o espaço interior se vale dos 2,82 metros de distância entre-eixos para acomodar cinco passageiros confortavelmente. Pena que ele é tão caro...

Gerson Campos, editor-chefe do portal Carro Online

Não tem jeito: carro no Brasil é caro mesmo (impostos, lucro alto das montadoras etc). Se for importado, então, pode quebrar o maior porquinho da coleção. Mas o Edge abusa do poder de querer arrancar uns trocados a mais pelo que oferece. Ok, é um baita jipão, mas não convence o comprador racional a investir R$ 50 000 a mais do que ele gastaria com um Captiva ou CR-V.

Em relação ao CR-V, que tem motor 2.0 de 4 cilindros com 150 cv, o Edge é muito superior principalmente em termos de potência e nível de equipamentos, já que o Honda é bem pelado (ok, talvez aí o valor extra seja até justificável). Mas em comparação ao Captiva V6, o utilitário canadense não oferece tanto a mais para justificar o preço bem superior.

A Ford percebeu que não teria como competir com os mexicanos trazendo um produto que pagasse a taxa de importação de 35% e, para se diferenciar, resolveu logo equipá-lo com tudo e mais um pouco e tentar subir de categoria. A decisão foi inteligente (e talvez a única a ser tomada pelos executivos com as contas na mão), mas o efeito colateral é ter um Captiva V6 com tração 4x4 por R$ 43 942 a menos.

Mas vamos lá, você gostou do Edge e não está ligando muito para o preço. Antes de tudo, saiba que manobrar terá de ser um dos hobbies na sua vida. O utilitário da Ford é grande demais e as enormes portas foram feitas para os estacionamentos dos Estados Unidos, que têm mais de um metro de distância entre um carro e outro. Aqui, o cuidado para não deixar uma marca na “preciosidade” do vizinho terá de ser grande.

Legítimo representante da escola americana, o Edge é extremamente confortável e espaçoso. Agradável principalmente para viajar, oferece um excelente motor e um câmbio tão bom que não deixa nem notar a ausência da opção de trocas sequenciais. A tração integral também merece destaque tanto pela segurança que proporciona quanto pela eficiência nas acelerações.

O Sync, como o do Fusion que usamos no Teste dos 100 Dias, oferece bons minutos de diversão principalmente ao passageiro, que pode se divertir com a Jukebox enquanto o motorista dirige. Além disso, só o Edge tem a vantagem de exibir um bom filme com excelente qualidade de imagem e som para aquele dia em que você estiver curtindo um acampamento com os amigos e uma boa companhia. E aí até dormir nele talvez seja melhor negócio.



Última edição por Fabiano em Qua 22 Jul - 11:33, editado 1 vez(es)

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Fabiano

Fabiano

Ficha Técnica
Motor 6 cilindros em V, 24 válvulas, dianteiro, transversal, gasolina
Cilindrada 3 496 cm³
Potência 265 cv a 6 250 rpm
Potência específica 75,7 cv/l
Torque 34,7 Kgf.m a 4 500 rpm
Taxa de compressão 10,3:1
Transmissão Automática, 6 marchas
Tração Integral AWD
Direção Hidráulica e telescópia
Suspensão dianteira Independente tipo McPherson
Suspensão traseira Independente com braços longitudinais e transversais.
Freios dianteiros Discos ventilados com ABS
Freios traseiros Discos ventilados com ABS
Rodas Liga leve, 18 polegadas
Pneus 245/60 R18
Comprimento 4,71 m
Altura 1,70 m
Largura 1,92 m
Entreeixos 2,82 m
Porta-malas 908 litros
Tanque 76 litros
Peso 2 026 Kg
Peso/potência 7,64 Kg/cv
Medições
Velocidade máxima 180 km/h (limitada eletronicamente)
Aceleração 0-60 km/h 4s1
Aceleração 0-80 km/h 6s3
Aceleração 0-100 km/h 9s2
Aceleração 0-120 km/h 13s0
Aceleração 0-140 km/h 17s5
0-400 m 16s3
Retomada 40-100 km/h 6s7
Retomada 60-120 km/h 8s8
Retomada 80-120 km/h 6s4
Frenagem 100-0 km/h 44,7 m
Frenagem 80-0 km/h 26,9 m
Frenagem 60-0 km/h 15,1 m
Ruído interno 0 km/h 44,7 dB
Ruído interno 50 km/h 57,6 dB
Ruído interno 80 km/h 60,6 dB
Ruído interno 120 km/h 66,3 dB
Consumo cidade 6,8 km/l (dado de fábrica)
Consumo estrada 8,8 km/l (dado de fábrica)
Consumo médio 7,8 km/l
Fotos
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Fonte: CarroOnline

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leocouto

leocouto

O Edge é lindo. vem super equipado e ainda lembra o belo Fusion.
Maaas, ele é caro! E concorrendo com o XC60.
A Ford não tem tradição nesse mercado, o Explorer é hoje um grande mico.
Por mais que goste do carro não confio no seu futuro.
Aqui em BH é raríssimo ver um, enquanto o XC60 tem dezenas...

Grilo

Grilo
Administrador

Não gosto da frente, e acho que vai envelhecer muito rápido.

Pelo seu valor, existem opções muito mais interessantes!

http://www.autouniverso.com.br

Domingos V


Administrador

Caro, 0-100 decepcionante pelo preço, pelo motor e o consumo que deve ter - 9,2 segundos um Astra 2.0 faz... - e, ao ver pessoalmente, achei o interior grosseiro. O volante, assim como no Fusion, é enorme e estilo "bruta monte". As saídas de ar parecem mini-caixões. O painel das portas, assim como Fusion e novo Focus, tem nada/quase nada emborrachado ou macio e cairiam muito bem num Fiesta. Os vendedores também não fazem questão de te atender quando você está olhando ele, afinal como quase toda marca que não vende carro mais caro, quando vende acha que está com a última bolacha do pacote na mão e que o cliente entra nele mas vai lá pra comprar um Ka mesmo.

O coxim hidráulico do motor já estava com o suporte enferrujado na unidade que eu vi...

Por fora é bonito, bem mais harmonioso que o novo Fusion e menos escandaloso também. São os pontos positivos. Do resto, uma XC60 vem de um lugar com a moeda muito mais cara e os mesmos impostos de importação e ainda assim é mais barata, mais bonita, muito mais bem acabada e com um motor 6 cilindros turbo dos melhores que já vi até hoje e que faz um 0-100 muito mais condizente - provavelmente bebendo menos. O irônico é que talvez o chassi de ambos seja o mesmo, assim como o C30 tem chassi de Focus (mas nem lembra o Focus, inclusive em curvas, sendo bem melhor em tudo).

PS: Às vezes fico desencantado com o pessoal de revista. Cai qualquer carro mais caro na mão deles e ficam maravilhados com qualquer coisa, um chegou a esquecer de mencionar quase todos os pontos negativos de tanto que gostou de desfilar com ele... Aqui em SP o pessoal chama isso de caipirismo, mas tem uma palavra muito melhor e não preconceituosa pra isso: cabeça pequena.



Última edição por Domingos V em Qua 22 Jul - 21:51, editado 1 vez(es)

R8V

R8V
Administrador

Vi no salão o Edge, achei meio apertado.Volvo XC 60, Subaru Tribeca são MUITO mais interessantes.

Concordo Domingos : caipira pira pora,heheh

Enfim, aqui já vi 2 ou 3,não achei grande coisa, especialmente depois q ouvi o barulho da raspada que deu do Edge sair da garagem , do condomínio ao lado. Detalhe : Corsa, Ka, Palio, Fox,Corolla não raspam .

Me desculpe, mas isso num crossover é imperdoável!

Domingos V


Administrador

Bem lembrado, o Tribeca é uma opção iteressante também, conta com o motor boxter e o sistema AWD da marca - superior ao da Ford e da Volvo - e está com um bom esforço de vendas por eles.

E sim, um crossover raspando é o fim da picada.

Fabiano

Fabiano

Muitas marcas ainda confiam no historico que tem, uma hora a peteca vai cair....

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Olha, o Tribeca e o Mohave surpreenderam positivamente, e isso não dá p dizer de todos.

P Edge ser competitivo, precisaria custar na faixa dos 110.

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