Renovação da linha Chevrolet no Brasil

Fred escreveu:Acho que o grande problema no custo do Onix é a plataforma. Parece ser superdimensionada para o modelo e deve ser cara. A Chevrolet parece estar resolvendo esse "problema" com a nova plataforma chinesa para mercados emergentes (a.k.a. mercados que aceitam lixo).

Ao mesmo tempo, se for o caso, o Onix cobra 46 mil no 1.0 LT básico normal com motor 1.0 8v sem nenhum dos recursos modernos que todos os concorrentes têm. Só as bobinas individuais que estão presentes ali.

E o espaço interno é um dos menores também. Ou seja, se tem algo caro ali, talvez ainda derivado dos Opel, é largamente compensado pela possibilidade de posicionamento dos componentes estruturais do carro (eixos, caixas de roda, colunas etc.) nos locais mais fáceis e baratos e nos motores que hoje são os de maior tempo de produção e maior simplicidade de todo o mercado brasileiro.

Ainda, o peso alto e a herança Opel não significa muito. O Sandero usa plataforma do Clio/Mègane dos anos 2000, tem peso alto para um compacto e ainda assim é barato de fazer pois usa-se de metais mais baratos e pesados, posicionamento mais econômico de vários componentes, muitas simplificações etc.

Pessoalmente eu acho que se uma Mercedes ou BMW da vida tivesse capacidade produtiva para vender um compacto nessas bases do nosso mercado, ainda mais nas bases da GM, cobrando preços de carro médio, elas estariam estourando champanhe!

Se ainda a margem de lucro fosse muito pequena, vá lá, daria para acreditar nesse choro. Aqui, no entanto, UP pelado custa 40 mil!

Porém, certamente a plataforma feita com a SAIC deve ser o mais racional possível. Acredito inclusive que façam tecnicamente um ótimo trabalho e que seja competitiva em termos de segurança, por exemplo. O problema mesmo é a SAIC ser a dona da GM.

Bom, pelo "press release" adiantado, conluímos que o Cobalt vai mesmo sair de linha?

Pena, pois para mim seria mais justo ter o Cobalt novo como "Cruze" e o tal novo Onix como Onix mesmo.

Já se o Onix atual continua e o Cobalt sai, significa que o Onix novo será bem caro e o Prisma novo terá preços do Cruze mas com motor 1.0 de 120 cavalos e plataforma/acabamento/construção de compacto de países emergentes...

É, quando a coisa parece que vai se acertar o pessoal fura a festa. Não tem pingo sem nó. Resta ver se com isso vão ter motivo para reclamar de prejuízo agora - eu aposto que sim.

Domingos, só uma correção : o Up não é mais pelado e já passou do 50 mil.

Mesmo o MPI? O TSI já começou custando isso (bem no lançamento acho que se conseguia por uns 48), mas não imaginei que o MPI normal tivesse passado dos 50.

O 2 portas básico saiu de linha também, não?

É, por mais qualidades que tenha, não imagino como comprar a versão aspirada por mais de 50 mil, quase toda a concorrência tem coisa bem melhor em motor e mesmo carro por esse preço!

Sim, não tem a 2p e nem a Take.

A Take ao menos serviria para concorrer com Kwid e Mobi, mas acho que a VW realmente quer dizer que esse carro é um compacto normal e tão absurdamente melhor que esses dois...

Não por acaso o TSI até que vende bem. Se for para pagar isso nele, só mesmo com o motor turbo ele passa a ser algo interessante.

Bom, facilitou demais as coisas para o Polo 1.0 aspirado... Esse não sofre concorrência em casa!

[size=48]Exclusivo: desvendamos a traseira (e o nome) do Chevrolet Onix 2020[/size]

Hatch chega este ano e estreia nova plataforma e motores turbo

Por Henrique Rodriguez e Rodrigo Ribeiro





10 mar 2019, 10h14 - Publicado em 10 mar 2019, 09h00




 Novo Onix Plus não terá prolongamento das lanternas na tampa do porta-malas
Novo Onix Plus não terá prolongamento das lanternas na tampa do porta-malas (Thiago Dantas/Quatro Rodas)


Recebemos por nosso WhatsApp, de forma quase simultânea, as primeiras imagens da nova geração do Onix com camuflagem mais leve clicado pelos leitores Álvaro Almeida e Thiago Dantas.

Também recebemos imagens mais reveladoras do sedã Prisma, feitas pelo leitor Fernando Molinari.

 Hatch tem exatamente a mesma frente do Prisma chinês
Hatch tem exatamente a mesma frente do Prisma chinês (Thiago Dantas/Quatro Rodas)

A dianteira do hatch, sem surpresa, é a mesma do Prisma. A traseira, porém, adota lanternas pequenas e que não invadem a tampa do porta-malas, seguindo um estilo bem europeu.

O modelo usará, junto do sedã e SUV, a inédita plataforma modular GEM, desenvolvida em parceria com a chinesa SAIC. Ela estreia no Brasil junto a uma nova família de motores de três cilindros turbo.

 Lanterna pequena não foge ao estilo do Onix atual
Lanterna pequena não foge ao estilo do Onix atual (Thiago Dantas/Quatro Rodas)

É a primeira vez na curta história do Onix que o modelo receberá tantas mudanças. Isso fará, inclusive, com que ele ganhe um sobrenome para se distanciar do modelo atual.

Plus a mais

Segundo fontes ouvidas por QUATRO RODAS, o novo Onix ganhará o nome “Plus”. A nomenclatura, inclusive, está registrada desde ano passado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), conforme constatado pelo Motor1.

E, confirmando especulações, o Onix Plus irá conviver com o Joy de primeira geração e pré-facelift – que é feito em São Caetano do Sul (SP) e não em Gravataí (RS), como as versões LT e LTZ reestilizadas. Estas serão substituídas pelo futuro Onix Plus.

 Protótipo roda com rodas grandes, de pelo menos aro 16
Protótipo roda com rodas grandes, de pelo menos aro 16 (Álvaro Almeida/Quatro Rodas)

O hatch, que chegará às lojas em julho, será oferecido nas versões LS, LT e a topo de linha Premier, além da futura versão esportiva RS. Os motores serão sempre 1.0 de três cilindros, com opção aspirada e turbo.

O câmbio manterá as opções manual ou automática convencional, com conversor de torque, ambas com seis marchas.

 Prolongamento das lanternas do novo Prisma é funcional
Prolongamento das lanternas do novo Prisma é funcional (Fernando Molinari/Quatro Rodas)

Enquanto o Onix substituirá somente seu antecessor homônimo, o Prisma, que tem lançamento previsto para setembro, irá crescer para também entrar no lugar do Cobalt – assim como a Fiat fez com o Cronos, que substituiu o Linea e as versões mais caras do Grand Siena.

Isso fez com que a GM precisasse deixar o modelo mais refinado, o que incluiu o uso de lanternas bipartidas com o elemento fixado na tampa do porta-malas funcional.

 Novo Prisma tem entre-eixos de 2,60 m (contra 2,52 m do antecessor)
Novo Prisma tem entre-eixos de 2,60 m (contra 2,52 m do antecessor) (Fernando Molinari/Quatro Rodas)

Esse recurso é comum em sedãs médios, mas demanda mais fiação na tampa do compartimento e lanternas, elevando os custos da peça.

O último modelo dessa nova fornada de lançamentos será o Tracker, que passará a ser nacional e terá como motor, além do 1.0 turbo, uma versão 1.2 exclusivamente turbo.


 (Álvaro Almeida/Quatro Rodas)

Confira a lista, ainda sujeita a alterações até o lançamento dos modelos, das versões previstas para Onix e Prisma:

Chevrolet Onix 2020
-LS 1.0 aspirado flex
-LS 1.0 turbo flex
-LT 1.0 aspirado flex
-LT 1.0 turbo flex
-Premier 1.0 turbo flex
-RS 1.0 turbo flex

Chevrolet Prisma 2020
-LS 1.0 turbo flex (voltada a frotistas)
-LT 1.0 aspirado flex
-LT 1.0 turbo flex
-Premier 1.0 turbo flex

Flagra: Novo Chevrolet Tracker 2020 mostra interior pela primeira vez


MAR 11, 2019 em 10:48


POR: NICOLAS TAVARES, Repórter

SUV compacto adota visual semelhante ao do chinês Orlando e antecipa painel da dupla Onix e Prisma

Aos poucos vamos conhecendo todos os detalhes da nova linha de carros da General Motors. Já vimos o design exterior do Chevrolet Tracker e do novo Prisma, faltando apenas o lado de dentro deles e imagens do Onix. Agora podemos cortar o interior da lista, pois novos flagras publicados pelo site Auto Home mostram como será a cabine do Tracker, com estilo que deve se repetir nos novos Onix e Prisma.


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As imagens mostram o interior do Chevrolet Tracker ainda coberto por pouco de panos, mas revela o suficiente para notar que ele adotará as mesmas linhas usadas por outro crossover, o irmão maior Orlando. Há poucas diferenças notáveis, como a manopla do câmbio, que tem coifa em couro no Orlando, enquanto o Tracker usa uma cobertura plástica.

Tirando essas pequenas mudanças de acabamento, o Tracker será bem semelhante ao crossover mais caro. Conta com uma central multimídia com tela flutuante, posicionada bem na parte de cima do painel. O cluster de instrumentos é analógico e traz uma tela central para o computador de bordo. O volante é novo, com desenho bacana, e tem novos comandos. Algo semelhante deve pintar nos próximos Onix e Prisma.

Sabemos que o novo Tracker será levemente maior do que atual, crescendo 2 centímetros para alcançar os 4,27 m de comprimento, contra os 4,25 m do atual. A diferença está no entre-eixos, que passará de 2,55 m para 2,57 m. Tem 1,79 m de largura e 1,60 m de altura. Outra novidade é que terá o motor 1.0 turbo de três cilindros, produzindo 115 cv e com um rendimento de 18,1 km/l.


4 Fotos


A apresentação do novo Chevrolet Tracker deve acontecer agora em março na China. A fabricante divulgou um comunicado há algumas semanas confirmando que terá uma nova linha de veículos globais e que o primeiro será revelado em março. Ilustrando o texto estava um teaser do Tracker, que mostra apenas a parte superior do SUV compacto. No Brasil, a ordem será inversa, com Onix chegando primeiro no 2º semestre, seguido pelo Prisma, enquanto o Tracker ficará para o ano que vem. Conforme antecipamos em dezembro do ano passado, o hatch ganhará o sombrenome "Plus" para se diferenciar do atual, que seguirá como modelo de entrada. 


Fonte: Auto Home

Ou seja, mais ou menos o que já era o mais óbvio: Cobalt cai fora (no lugar de crescer ainda mais e tomar o lugar do Cruze), e vai ter convivência do antigo e do novo. Porém, eu pensava que o tal Plus seria o nome do sedan. Pelo visto não era a idéia deles usar a mesma nomenclatura que a Ford com o Ka - e sim só separar novo Onix e velho Onix.

O 1.0 aspirado continuará a ser o 4 cilindros?

E a versão RS terá um 1.0 mais bravo ou será só adesivo? Poderiam usar o 1.2!!!

[size=16]Nomenclatura global do nome Onix fará sua estreia mundial ainda neste ano com a apresentação da nova geração do hatch compacto. Modelo será fabricado no Brasil e na China
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A nova geração do Chevrolet Onix fará sua estreia no Brasil e na China ainda em 2019. Para projetar o nome do modelo em âmbito mundial, marca adotará globalmente a nomenclatura. Modelo será produzido em Gravataí (RS) ao lado da nova geração do Prisma.

Características

A Chevrolet diz que o modelo terá características distintas de acordo com as especificidades de cada mercado.

“O nome Onix estará em modelos da nova família de carros globais da Chevrolet, que vão ter características específicas de acordo com as preferências dos clientes em cada mercado. Objetivo é projetar em âmbito mundial a expressão de sucesso do Onix alcançada regionalmente”, considera Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul.

Família

O onix faz parte da nova família de veículos que a marca venderá no Brasil e em outros mercados. Derivados do Projeto GEM, a linha terá os novos Onix, Prisma e Tracker. Os dois primeiros continuarão a ser produzidos em Gravataí (RS) e o SUV será produzido em São Caetano do Sul (SP). Além deles, a marca também lançará uma picape compacta para concorrer com o a Fiat Toro, Renault Oroch e com a futura Volkswagen Tarok.
A Chevrolet diz que a plataforma GEM dará origem a oito variantes regionais com cinco diferentes tipos de carroceria.

40 países

A nova linha de veículos será vendida em 40 países, incluindo aos mercados da América do Sul e México.

Versões

O Onix 2020 será comercializado nas versões 1.0 LS (turbo), 1.0 LT (aspirado), 1.0 LT (turbo), Premier 1.0 (turbo) e na esportiva RS.

Novo Chevrolet Onix 2020: primeira foto oficial divulgada

CATEGORIAS: CHEVROLET-ONIX 23 COMENTÁRIOS

Novo Chevrolet Prisma 2020 é revelado na China - fotos

CATEGORIAS: CHEVROLET , [url=https://www.car.blog.br/search/label/Chevrolet Prisma]CHEVROLET PRISMA[/url] 16 COMENTÁRIOS

Segredo: Novo Chevrolet Prisma 2020 estreia em outubro

Por Marlos Ney Vidal -  2 de abril de 2019

Se nossos contatos estiverem certos, Prisma 2020 estreará antes da nova geração do Onix


Foto | Pedro Prado

O leitor Pedro Prado flagrou um protótipo do Chevrolet Prisma 2020 estacionado numa rua em Porto Alegres (RS). Ele conseguiu alguns registros do interior e o sedã tinha o mesmo desenho de painel e portas do modelo chinês. Segundo um contato, o Prisma 2020 fará sua estreia em outubro e, chegaria antes do hatch. O sedã também apareceu em testes no interior de São Paulo, em imagens feitas pelo leitor Fabiano Bueno de Góis. Aos dois nossos agradecimentos.


Foto | Pedro Prado

Bancos

No protótipo flagra por Pedro, os bancos mesclam acabamento em couro e tecido. Pelo flagra, nota-se que os bancos dianteiros terão apoios de cabeça integrados ao banco no modelo chinês. Pedro ainda diz que o painel tinha acabamento em dois tons, o aplique no painel é na cor grafite e o resto na cor preta.


Foto | Pedro Prado

No geral, o painel, volante e demais acabamentos internos são idênticos ao do Onix Sedan, como o sedã será identificado no mercado chinês.

Sem versão RS

A versão esportiva está descartada para o sedã e será exclusiva para o hatch. Sem versão esportiva, o Prisma 2020 será comercializado nas versões 1.0 LS (turbo), 1.0 LT (aspirado), 1.0 LT (turbo) e Premier 1.0 (turbo).


Foto | Pedro Prado

Dimensões

O Prisma 2020 terá 4,47 metros de comprimento e 2,60 metros de entre-eixo, que é bem maior que os 4,28 metros e 2,52 metros (na ordem) do Prisma atual. Assim ele se aproxima do Cobalt, em porte, por isso o sedã maior dará adeus ao mercado com a chegada da nova geração do Prisma.


Foto | Pedro Prado

Prisma 2020

Segundo a revista Quatro Rodas, o Prisma 2020 terá motores 1.0 aspirado e 1.0 turbo, ambos de três cilindros. Os câmbios atuais de seis marchas, manual e automático serão mantidos.













COMENTÁRIOS: Ao menos por enquanto, 4 Rodas ainda sustena que Ônix chega primeiro. Veremos. Gostei do interior bicolor, mas o ruim é se fizerem o que fizeram com o Equinox, que já neste ano/modelo "pretejaram completamente o interior do modelo. Ainda que fake, gostaria que tivéssesmo a versão "esportiva", mas com rodas aro 17.

O Prisma LS vai ser só turbo e o LT vai ter aspirado e turbo? Acho que erraram aí, não faz sentido a versão de entrada ter só motor turbo.

Chevrolet Trax para os EUA será feito no Brasil e Aveo aos latinos
5 comentários
Ricardo de Oliveira
2 Minutos de Leitura

<img title = "chevrolet-tracker-china-1 "class="alignnone size-full wp-image-364948" src="https://images.noticiasautomotivas.com.br/img/f/chevrolet-tracker-china-1.jpg" alt = "Chevrolet Trax para os EUA será feito no Brasil e Aveo aos latinos " width="1024" height="684" />
O México deixará de produzir o Chevrolet Trax para o mercado americano e também para os demais países da América Latina, segundo o site Al Volante. A produção do modelo, que aqui é vendido como Tracker, será traslada de San Luis Potosí para o Brasil. A fonte teria sido o governo local do estado mexicano.
O motivo é que um novo acordo comercial entre Brasil e EUA favorecerá a exportação do SUV a partir daqui. Então, isso significa que o investimento da GM na planta de São Caetano do Sul mais do que se justifica. Outro fator que contribuiu para a transferência de produção foi o livre comércio com o México.
<img title = "chevrolet-tracker-china-4 "class="alignnone size-full wp-image-364951" src="https://images.noticiasautomotivas.com.br/img/f/chevrolet-tracker-china-4.jpg" alt = "Chevrolet Trax para os EUA será feito no Brasil e Aveo aos latinos " width="1024" height="684" />
De acordo com a fonte do governo de San Luis de Potosí, não se sabe a razão pela qual a GM desistiu de fazer o Trax por lá, porém, revelou: “certamente teremos outros anúncios importantes para o pleno funcionamento da fábrica que é um complexo industrial de atenção vital para nós”.
VEJA TAMBÉM:

• Chevrolet Tracker 2019: detalhes, equipamentos, motor, preços
  
• Prisma 2019: preço, consumo, versões, desempenho
  
• Chevrolet Sonic: tudo sobre o compacto vendido no Brasil até 2014
  

Além do Trax/Tracker, o México deixará de importar o Aveo da China, que passará a ser fabricado no Brasil, sendo assim enviado ao país latino e, pelo jeito, para outros mercados da América do Sul. O modelo é um equivalente em tamanho ao Prisma nacional, mas é outro modelo totalmente diferente.
<img title = "aveo "class="alignnone size-full wp-image-365458" src="https://images.noticiasautomotivas.com.br/img/f/aveo.jpg" alt = "Chevrolet Trax para os EUA será feito no Brasil e Aveo aos latinos " width="1024" height="618" />
Anteriormente, o Chevrolet Aveo era feito no México, na mesma San Luis de Potosí, mas a GM cancelou sua produção e passou a importar o Sail da China, rebatizando-o de Aveo. Parece pouco provável que o Novo Onix Sedan seja renomeado, pois, a montadora americana quer tornar o nome globalizado.
Então, o mais provável é que o nome Aveo desapareça ou que o Prisma nacional assuma seu lugar, mantendo o nome, deixando assim o novo sedã compacto da Chevrolet em uma posição acima, como acontecerá no Mercosul.
[Fonte: Al Volante]


COMENTÁRIOS: BOAS FALAS! É sinal também que a GM desde já se preocupa em assimetrias, no caso, o fato de que, ano passado, tivemos DÉFICIT de US$ 184 milhões com o México no cômputo geral das transações de veículos com o México.

SEU AUTOMÓVEL


Da ameaça de deixar país ao investimento: "Fiz o certo", diz chefão da GM

Divulgação/Governo de São Paulo
Zarlenga (à esquerda) criticou governo federal, sem citar nomes, mas fez elogios a Doria (à direita), governado de São Paulo
Imagem: Divulgação/Governo de São Paulo
Do UOL, em São Paulo (SP)

18/05/2019 13h24Atualizada em 20/05/2019 11h19

RESUMO DA NOTÍCIA
Presidente da GM deu entrevista a revista "Istoé Dinheiro"
Executivo criticou alta carga de imposto e falta de reformas
Para Zarlenga, governo federal deveria incentivar indústrias
Fraqueza na exportação e câmbio complicado são principais dificuldades
Zarlenga diz que seria mais fácil e barato sair, mas que com reformas quadro seria outro

O argentino Carlos Zarlenga, presidente da General Motors América do Sul e também chefão das operações da empresa no Brasil, concedeu longa entrevista aos repórteres Celso Masson e Klester Cavalcanti para a revista "Istoé Dinheiro" ("Sem exportação, a indústria automotiva no Brasil não tem futuro"), na qual tratou das operações da Chevrolet no Brasil, falou sobre as dificuldades do mercado automotivo nacional e afirmou que muitos analistas não acreditaram que a GM pudesse mesmo fechar as portas no Brasil. Zarlenga disse, na conversa, que de fato não era blefe: sairia mais barato deixar o Brasil, mas que a empresa decidiu gastar três vezes mais para "fazer o certo".

No final de dezembro, Zarlenga ameaçou fechar as fábricas da GM e abandonar o Brasil, afirmando que a marca tem prejuízos recorrentes, mesmo sendo líder de mercado desde 2015 e acumulando também a ponta com o carro mais vendido do país, bem como a liderança de mercado na América Latina. Três meses depois, fechou acordo com o governo de São Paulo para receber isenções fiscais após prometer investimento de R$ 10 bilhões.

Na entrevista, após responder a questões sobre como a GM pretende investir os R$ 10 bilhões anunciados, como o câmbio desfavorável prejudica a indústria, Zarlenga falou sobre como foi equacionar o anúncio de investimento após considerar riscos de fechar ou não fábricas no país e ser criticado por isso, afirmando que preferiu meu mentir, ser transparente e enfrentar as dificuldades do país.

À pergunta dos repórteres da revista "como o senhor recebeu as críticas ao anúncio de que a GM poderia fechar as fábricas no Brasil?", Zarlenga esclareceu o cenário global, afirmando que até parecia mais simples encerrar operações locais, mas não necessariamente a melhor escolha.

"Alguns não acreditaram. Achavam que era apenas uma ameaça. Quem pensou isso estava seriamente mal informado. O Brasil representa apenas 2,5% da indústria automotiva global. É uma fatia importante, mas ainda pequena. Os EUA ocupam 20% do mercado. (...) Quero lembrar que nós fechamos nossas fábricas na Europa, na Rússia, na Índia, na Austrália, na África do Sul. E foi a melhor coisa que já fizemos. (...) Sabe qual é o custo para a GM sair do Brasil? US$ 1 bilhão. O que é melhor? Gastar US$ 1 bilhão para fechar tudo ou colocar mais US$ 3 bilhões para seguir trabalhando e tentando fazer o negócio dar certo?", afirmou Zarlenga à "Istoé Dinheiro".

Na íntegra da entrevista, com data da sexta-feira (17) e que pode ser lida no site a publicação econômica, o presidente da GM América do Sul afirmou ainda que poderia ter decidido fechar apenas as fábricas paulistanas, cujos modelos sairão de linha até 2021 (Cobalt, Montana, Zafira, S10 e TrailBlazer), ficando apenas com a unidade de Gravataí (RS), que produz o líder Onix (além do sedã derivado Prisma). Ele, porém, afirmou não poder cravar que tal medida daria certo em termos de lucratividade.

Imposto, questões trabalhistas e exportação

Sem citar uma única vez nominalmente o presidente Jair Bolsonaro, o executivo criticou a dificuldade do governo federal em negociar, bem como a inabilidade em, até o momento, promover as reformas tributária e da Previdência, bem como em não dar pistas de como ajudará a indústria local a ser competitiva para conseguir crescer internamente, mas também exportar -- para o executivo, passo fundamental para ter um negócio saudável.

"Há riscos [de queda ampla nas vendas] nos Estados Unidos e na China, as duas maiores potências do mundo. O problema é global. No Brasil, é ainda pior, por causa da tributação altíssima. Os impostos que pagamos aqui são tão exorbitantes que fica mais barato fabricar um carro na Coreia do Sul e vender em São Paulo do que fazer esse mesmo carro em São Paulo e vender no próprio estado. Outro grave problema é a questão cambial. Ninguém sabe para onde vai o real", afirmou Zarlenga.

Afirmando que os produtos automotivos brasileiros sofrem com carga de 53% de impostos, Zarlenga diz que o Brasil precisa de um ajuste fiscal, mas também de política nacional de incentivo à indústria -- como fazem, segundo o executivo, Alemanha, EUA, Japão e Coreia do Sul --, para que empresas se tornem competitivas e consigam exportar não apenas a países vizinhos, mas ao restante do mundo.

"Vamos tomar como exemplo o Chevrolet Cruze. No Brasil, esse carro é vendido na casa dos US$ 30 mil. Nos EUA, ele custa US$ 25 mil. Se tirarmos os impostos, ele custaria US$ 16 mil (46% a menos) no Brasil e US$ 18 mil (redução de 28%) nos EUA. O grande problema é o imposto. Sem o ajuste fiscal, nada funciona".

Por outro lado, citou o governo estadual paulista mais de uma vez e pelo menos uma vez o nome do governador João Doria. Para o executivo, o político do PSDB "entendeu [a situação delicada da indústria]" ao propor acordo de abatimento de imposto, afimando que a medida vai beneficiar "todos os interessados: a GM, o Brasil, os trabalhadores e os consumidores".

"Fez bem" porque já estavam combinadinhos com o governo PSDB e os sindicatos, como ficou claro e como inclusive comentamos aqui de notícias nesse sentido.

Os sindicatos não fizeram estardalhaço para não correr o risco de exporem os chefes chineses e o governo local. Já o PSDB estava combinado de brincar de "herói da pátria", dando incentivo à fabricante do modelo mais vendido do país e que não precisa de ajuda alguma.

Claro que criticariam o governo federal, que fez o certo (não dar dinheiro para quem não precisa e inventa uma situação que não existe). Isso era o plano. O plano é lá em 2022 usar toda a estrutura do meta-capitalismo, das estruturas como empresas/instituições/organizações (como os sindicatos), que nesse nível estão e SEMPRE foram combinadas com o plano do mal (da esquerda), para convencer o eleitor que um governo católico e realmente de direita (e não esquerda açucarada, como o PSDB) não trás bons resultados.

Claro, são os golpes finais. Com isso cai a carapuça e o discursinho chato, enfadonho, fascista e centenário de que o "grande capital" e mesmo o capital em geral, na sua forma ruim, são oponentes da esquerda - quando na verdade são mais que aliados, são AS ESTRUTURAS POR ELES CRIADOS PARA NOS DOMINAR.

O ventíloco de chinês deveria falar também, se fosse falar verdade, que é justamente o chefe dele que financia partidos cujo único objetivo é sabotar QUALQUER governo decente pelo mundo todo, financiar e manter a força regimes de fome e que hoje comanda e paga os partidos de oposição para que não se aprove reforma alguma.

O alívio é que são justamente as últimas cartadas. Agora vão ter que se sacrificar, afinal tudo isso é deles. Ultimamente tenho esperado muito que não saia reforma alguma, todas essas empresas acabem falindo ou enfraquecendo-se ao máximo e no final percam os seus instrumentos de manipulação. Ninguém nunca mais vai eleger um candidato do PT ou do PSDB no Brasil de qualquer forma. E boa sorte tentar elegerem PSOL ou mesmo o NOVO.

Já era. Vão ter que voltar a apelar ao terrorismo puro e simples.