Enquanto isso, na China...

[size=36]Hyundai revela o novo ix25, sucessor do nosso Creta
Segunda geração do SUV compacto, no entanto, deve demorar para chegar ao Brasil

Hyundai Creta 2020 Imagem: Divulgação[/size]



Assim como a Chevrolet, também a Hyundai escolheu o Salão de Xangai para revelar a nova geração de seu SUV compacto, o ix25, aqui conhecido como Creta. O modelo foi apresentando ao lado novo Sonata, sedã grande que a marca sul-coreana chegou a vender no Brasil no passado, mas sem sucesso.

A segunda geração do Creta, no entanto, decepcionou um pouco. A Hyundai introduziu sua nova linguagem que estreou no SUV Kona e no Santa Fe, mas o resultado nos pareceu pouco harmônico. Embora tenha a mesma receita de conjunto óptico dividido em três partes, o SUV soa desproporcional com sua enorme grade cromada.

A traseira ajuda ainda menos: as lanternas ficam nas laterais da carroceria sem invadir a tampa, com exceção de uma régua possivelmente iluminada em algumas situações. A montadora, claro, fez uso da pintura em duas cores que ressaltou a divisão da carroceria. Aliás, a parte superior do novo ix25 manteve uma ligação com a atual geração e sua coluna C larga.

Distante do Brasil

Na apresentação em Xangai, a Hyundai foi econômica nas informações. Disse apenas que o ix25 "é perfeito para a China", esquecendo propositadamente da sua proposta global – e assim não criar expectativas em clientes de outros países. O modelo, contudo, é maior que o anterior e mais baixo, outra tendência nos novos utilitários esportivos – com isso melhora-se seu desempenho e ganha-se em esportividade.

 


A traseira do novo Creta/ix25 mostrada em XangaiImagem: Reprodução/Auto Home


 

É provável, contudo, que o novo Creta/ix25 receba soluções regionais conforme o perfil do consumidor. É o que se espera de uma futura versão brasileira e que deve demorar um pouco para ser lançada aqui.

A razão para esse atraso tem a ver com o fato de a Hyundai brasileira ter demorado para introduzir o Creta no país. O carro só chegou ao Brasil no início de 2017, mais de dois anos depois da Ásia, com isso ainda teremos uma leve reestilização para que o SUV permaneça no mercado com vendas relevantes.

Porém, com tantas novidades a caminho do Brasil, como o próprio novo Tracker, espera-se que esse “gap” seja menor, sob o risco de a Hyundai ficar para trás da concorrência.

 


A grade frontal lembra o Kona e o Santa FeImagem: Reprodução/Auto Home

Novo Chevrolet Tracker é revelado e chega em 2020



ABR 16, 2019 em 08:26
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POR: NICOLAS TAVARES, Repórter

Será produzido em São Caetano do Sul em 2020, com motor 1.0 turbo de três cilindros

Após a revelação do Chevrolet Onix Sedan, agora chegou a vez de conhecer a nova geração do Chevrolet Tracker oficialmente. O SUV compacto foi apresentado no Salão de Xangai (China), confirmando o design que havia aparecido há alguns meses em imagens de registro. O crossover está maior, com a nova identidade visual da empresa e motor 1.0 turbo de três cilindros, gerando 115 cv. Ele será produzido em São Caetano do Sul em 2020.

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10 Fotos
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Enquanto o Onix Sedan tem um estilo próprio, o novo Chevrolet Tracker tem uma cara mais conhecida, já que é inspirado no Orlando, crossover que mistura SUV com minivan. Podemos ver essa semelhança no formato da grade frontal, que é trapezoidal e tem uma segunda entrada de ar mais acima, onde está o logo da empresa, e que são divididas por uma peça em preto brilhante. Conta com luzes na vertical nas laterais do para-choque, que sobem até os faróis. A traseira parece mais parruda, por conta da tampa do porta-malas e as lanternas horizontais.

O que já sabemos do novo Chevrolet Tracker

 Flagra: Novo Chevrolet Tracker 2020 mostra interior pela primeira vez
 
 Vazou! Novo Chevrolet Tracker aparece com motor 1.0 turbo

Embora a GM não tenha divulgado imagens do interior, flagras na China adiantam que também irá copiar o Orlando, mudando apenas o acabamento – por exemplo, deixará de usar couro na coifa do câmbio, adotando uma cobertura plástica. O novo Tracker cresceu com a plataforma GEM, aumentando seu comprimento em 2 centímetros. Com isso, terá 4,27 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,60 de altura e 2,57 m de entre-eixos.


Além das novas medidas, o SUV compacto terá novidades na motorização. Adotará o novo 1.0 turbo de três cilindros, desenvolvido especialmente para essa nova leva de carros da GM. É o único motor confirmado até o momento, gerando 115 cv e com um consumo de 18,1 km/l – informações adiantadas pelo registro do carro na China. A mídia chinesa ainda fala de uma variante 1.0 turbo de 125 cv e um 1.3 turbo de 164 cv.
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O lançamento do novo Chevrolet Tracker no Brasil ficará para 2020. A nova família de carros da plataforma GEM começará a chegar ao Brasil com o Onix Sedan, modelo que ficará entre o Cobalt e o Cruze, entrando no mesmo segmento que Honda City, Toyota Yaris Sedan e Volkswagen Virtus. Em seguida será a vez do novo Onix, que pode ser batizado como Onix Plus para se diferenciar do modelo atual e que irá brigar diretamente com Toyota Yaris e VW Polo.
Fotos: divulgação e Auto Home[/size]

Salão de Xangai: Fabricado no Brasil, novo Chevrolet Tracker chegará em 2020
Por Marlos Ney Vidal - 16 de abril de 2019

Como o Autos Segredos antecipou em julho de 2017, a nova geração do Chevrolet Tracker será fabricada no Brasil em 2020. SUV terá motor turbo e será construído a partir da plataforma GEM


Foto | Newspress/Divulgação

Revelado no Salão de Xangai, a nova geração do Chevrolet Tracker chegará ao Brasil no próximo ano. O SUV compacto será produzido em São Caetano o Sul (SP), como a reportagem do Autos Segredos antecipou em 31 de julho de 2017.


Foto | Newspress/Divulgação

Plataforma GEM

Ao lado dos Onix e Onix Sedan que serão produzidos em Gravataí (RS), o SUV é o terceiro modelo confirmado a ser construído a partir plataforma GEM (Global Emerging Market). Dela ainda sairão uma picape para concorrer com a Fiat Toro, Renault Oroch e com a futura Volkswagen Tarok. O quinto modelo será um SUV com capacidade para sete lugares para ocupar o lugar do monovolume Spin.


Foto | Newspress/Divulgação

Versões

O novo Tracker será comercializado nas versões LS e LT com motor 1.0 Turbo e nas opções Premier e na esportiva RS com o propulsor 1.2 Turbo.


Foto | Newspress/Divulgação

Motores

Segundo a revista Quatro Rodas, o Tracker 1.0 Turbo Flex deverá ter potência de 120 cv quando abastecido com etanol. Já o 1.2 Turbo Flex terá potência na casa dos 150 cv. Ambos trabalharam em conjunto com a transmissão automática de seis velocidades.

Tamanho

O Tracker 2020 terá 4,27 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,60 m de altura e 2,57 m de entre-eixos.

Dianteira

Na dianteira, o novo Tracker tem faróis estreitos e são recortados pelos para-lamas. A parte de dentro do conjunto se estreita para fazer jogo com a pequena grade superior que abriga a gravata da marca. Já a grade inferior será filetada e remete a nova identidade visual da marca. O para-choque terá duas grandes entradas em suas extremidades que devem abrigar luzes de condução diurna e os faróis auxiliares.

Lateral

A lateral do novo Tracker terá linha de cintura alta, o que deixará o vidro da porta traseira mais estreito. A coluna “C” terá vidro espia para melhorar a visibilidade. Já as portas terão vincos profundos. O Tracker 2020 também terá molduras plásticas nos para-lamas dianteiros e traseiro que se estendem pelas portas.

Traseira

Já a traseira conta com lanternas estreitas que se estendem pela tampa do porta-malas. A placa de identificação será alojada no para-choque traseiro que conta com sua parte inferior em plástico preto.

COMENTÁRIOS: Gostei bastante do visual do carro. Agora, quero ver o interior e saber sobre o acabamento do mesmo. Acho curioso tanto falarem aqui no Brasil sobre economia de escala, que não teríamos e, no caso do Tracker vis-a-vis o novo Ônix, este tem repetidores de seta no paralamas. Não seria mais lógico tudo nos espelhos, como no Tracker para o tal ganho de escala?

Volkswagen T-Cross tem cara de Tiguan e motor 1.5 TSI na China


ABR 16, 2019 em 13:03

POR: NICOLAS TAVARES, Repórter

SUV compacto ganha nova versão com motor mais moderno e transmissão DSG de dupla embreagem
Não é só de conceitos que vive o estande da Volkswagen no Salão de Xangai. A fabricante também mostra algumas novidades mais próximas das ruas chinesas. O VW T-Cross estreia as versões com motor 1.5 TSI de 150 cv e 28,5 kgfm de torque, equipando as configurações mais caras do SUV compacto, identificadas pela nomenclatura 280 TSI – alusão aos 280 Nm de torque.

Volkswagen T-Cross 280 TSI (China) 31 Fotos

O Volkswagen T-Cross chinês é ligeiramente diferente do nosso. Ele também utiliza o entre-eixos do Virtus de 2,65 metros, ao invés dos 2,56 m do Polo. Porém, adota algumas soluções exclusivas, como a grade frontal semelhante à do Tiguan, mais fina e com filetes cromados que acompanham o desenho interno dos faróis. O para-choque dianteiro também tem outro design, com uma máscara prata que contorna as luzes de neblina e vai até a placa. A traseira é idêntica ao do modelo nacional.

Do lado de dentro, a diferença está na adoção de bancos inteiriços, ao invés do encosto de cabeça ser separado do resto do assento. O acabamento é bem semelhante, apenas adotando um detalhe imitando fibra de carbono no centro do painel. Os chineses também ficaram sem o novo volante da Volkswagen, oferecido somente no T-Cross europeu.


A novidade mecânica é a adoção do motor 1.5 TSI, uma versão melhorada do 1.4 TSI. Gera os mesmos 150 cv, mas o torque sobe de 25,5 kgfm para 28,5 kgfm (280 nm). É um motor mais moderno, equipado com tecnologia de desativação de cilindro, o que melhora os números de rendimento energético, e ainda trabalha com o câmbio DSG de dupla embreagem e 7 marchas. Além dele, o T-Cross chinês é vendido nas versões 1.4 TSI de 150 cv e 1.5 aspirada de 110 cv, estas com a transmissão automática de 6 marchas.

COMENTÁRIOS: Para variar, aqui, ficamos com o que não se quer mais lá fora. Inclusive já anunciaram a chegada do tal motor 1.5 aos EUA.

Küll, isso dos retrovisores acho que vale a pena para eles ter duas peças distintas pois ainda é "item de status" ter setas nos retrovisores, estimulando a comprar o modelo ou versão mais caros. Coisa estúpida, inclusive porque além da pequenez do detalhe a seta no retrovisor é praticamente um item inútil (não se enxerga lateralmente, ou muito pouco, e portanto é meramente enfeite - e nem deveria ser aceita nos países onde existe lei obrigando as setas laterais).

De resto, o Sentra novo é baseado no Megane novo? Gostei muito, muito mesmo. Só a lateral lembrando um pouco demais o Civic novo não me agrada tanto, acho que ele conseguiria um desenho distinto bem melhor que isso - como fez por dentro e na frente e traseira.

Vamos ver que desculpa vão dar. O atual já não é feito aqui, se não o trouxerem é porque querem ficar nesse lenga lenga mesmo.

Concorrência feroz via importação de concorrentes, a vinda das "novas marcas", já.

Da orgia de SUVs: chatos, feios, ruins, nem comento. E a GM está muito louca se acha que vai colar vender Tracker só com motor 1.0 no Brasil, o carro não é leve a ponto disso e não vai conseguir cobrar o que eles pretendem com esse motor.

Também gostei do visual, mas parece que tem mais que os 2cm de aumento no tamanho em relação ao atual.

Fred escreveu:Também gostei do visual, mas parece que tem mais que os 2cm de aumento no tamanho em relação ao atual.

De lado parece, em desenho e tamanho, o Civic novo, que é mesmo bem maior que o Sentra atual. Mas pode ser impressão...

Gostei do Sentra....

Ficou bacana mesmo. Um alívio em meio a tanto lançamento lixo modernóide. Não deixa de ser um carro com os tiques desses últimos anos, mas ao menos com bons resultados.

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[size=52]VW Brasil poderia mirar exemplo da China para "bombar" sedãs; entenda


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Lavida: carro mais vendido da China já emplacou mais de 143 mil unidades no anoImagem: Divulgação









Vitor Matsubara
Do UOL, em São Paulo (SP)
06/05/2019 07h00

RESUMO DA NOTÍCIA

• VW oferece 13 sedãs na China; até Santana tem por lá
  
• Lavida é campeão de vendas: mais de 500 mil emplacamentos em 2018
  
• Marca tem 4 sedãs no Brasil; só Virtus e Voyage vendem bem
  

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A Volkswagen vive um bom momento no Brasil. Vice-líder no ranking de emplacamentos da Fenabrave até abril deste ano, a empresa tem boas perspectivas para o futuro graças a lançamentos como o T-Cross e outras novidades que ainda estão por vir.
Porém, um segmento poderia ser mais rentável para a empresa: o de sedãs. Hoje a marca tem quatro representantes na categoria (Voyage, Virtus, Jetta e Passat) e nenhum deles é campeão absoluto de vendas.

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Diante deste cenário é que a VW brasileira poderia se espelhar em um exemplo do outro lado do mundo. A China é de longe o maior mercado de automóveis do mundo, e lá a fabricante alemã vai muito bem, obrigado. Afinal, liderar um país que comprou 28 milhões de carros só no ano passado não é um feito para qualquer um.
No ano passado, a VW vendeu 3,17 milhões de veículos e neste ano já chegou aos 732.605 emplacamentos apenas de janeiro a março. Importante lembrar que no mercado chinês os carros da marca são feitos por duas joint-ventures formadas com a FAW e a SAIC.
Evidentemente não dá para comparar mercados tão distintos quanto China e Brasil. Até porque no ano passado nós fomos apenas o 8º maior mercado da indústria automotiva mundial, totalizando 2,47 milhões de unidades vendidas. Mas há exemplos que podem ser seguidos.

Tem para todos os gostos e bolsos

Parece que o segredo do sucesso da VW na China está nos sedãs. São nada menos do que 13 (!) modelos diferentes à venda por lá. É uma confusão de nomes antigos e novos que são completamente diferentes em outros países. Quer um exemplo? Lá o Jetta se chama New Sagitar e convive com seu antecessor, o Sagitar. O Jetta também existe na China, mas é um modelo totalmente diferente do nosso xará. E não se esqueça do Bora. oferecido ao lado do... novo Bora. Difícil, né?


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Sim, é ele mesmo -- ou quase: o Santana ainda existe na ChinaImagem: Divulgação

Até alguns nomes familiares para nós surgem na linha VW. O caso mais emblemático é o do Santana: o clássico sedã (que completa 35 anos de seu lançamento neste ano) foi fabricado por muitos anos e ganhou até atualizações. Hoje, apenas o nome permaneceu do veterano modelo. E ainda há o Passat. Ou melhor, os "Passats": o modelo europeu (que é o mesmo importado para cá) se chama Magotan, enquanto o Passat é o projeto feito para o mercado norte-americano.
Apesar de aparente bagunça nos nomes, a Volkswagen vende sedã feito pão quente. Veja os números: o carro mais vendido da China é o Lavida, que emplacou 503.825 unidades em 2018. E neste ano os números devem ser ainda melhores: só neste ano já foram 143.548 emplacamentos de janeiro a março. Se montarmos uma lista dos sedãs mais vendidos da VW por lá, depois do Lavida surge o Jetta com 327.685 unidades. No ranking geral, porém, ele é apenas o sétimo modelo mais vendido do país.
O Sagitar surge como o terceiro sedã mais popular da VW na China, acumulando 309.902 unidades no ano passado -- pouco à frente do Tiguan, que teve 307.896 veículos vendidos. O Santana é o quarto sedã mais procurado da marca com 276.411 emplacamentos, seguido por Bora (245.818) e Magotan (228.990).
O cenário é bem diferente no Brasil. Dos 368.200 veículos vendidos pela Volkswagen no ano passado, 80.194 unidades foram sedãs.
O Virtus puxou a fila com 41.634 emplacamentos, fechando o ano como o 17º modelo mais vendido do país em 2018. Logo em seguida vem o Voyage com 32.683 unidades. Jetta e Passat tiveram resultados discretos até demais, acumulando 4.403 e 1.474 emplacamentos durante todo o ano de 2018. É bom lembrar, porém, que ambos tiveram atualizações em suas linhas -- sendo que o Jetta ganhou uma nova geração no fim do ano.


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Virtus vende bem, mas outros sedãs da marca nem tantoImagem: Marcelo Ferraz/UOL

E qual é a lição do dia?

Apesar dos bons números, Virtus e Voyage estão longe do líder Chevrolet Prisma, embora a Fenabrave tenha feito uma estranha subdivisão na categoria dos sedãs compactos, separando-os entre sedãs pequenos e compactos. Seguindo esta "nova" classificação, aí sim o Virtus figura na liderança, à frente de nomes como Chevrolet Cobalt, Honda City e Toyota Yaris Sedan. Já o Voyage é apenas o terceiro sedã pequeno mais emplacado, perdendo para o já citado Prisma e Ford Ka Sedan.
É claro que não faria sentido se a Volkswagen oferecesse no Brasil uma gama tão extensa de sedãs como faz na China. O mercado de lá é ávido consumidor desta categoria de carro e veículos de porte grande, incluindo peculiaridades como a preferência por carros com distância entre eixos alongada para ampliar o espaço no banco de trás.
Números nem são tão relevantes assim, até porque uma comparação direta entre China e Brasil seria desleal. Fato é que a VW consegue um resultado tão expressivo por lá por atender praticamente todas as necessidades do consumidor chinês. Das categorias mais baratas (nas quais Jetta e Lavida dominam a preferência) até as mais caras (com CC/Arteon e Passat), a fabricante oferece design moderno e amplo espaço interno, quesitos que são cobiçados em qualquer parte do planeta.


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Voyage está "cansado", mas câmbio AT deu mais fôlego nas vendasImagem: Divulgação

Se a VW brasileira atende uma parcela dos clientes com o Virtus (um sedã moderno e espaçoso), um modelo mais moderno e maior do que o Voyage poderia incomodar definitivamente o líder Prisma. Mesmo assim, o veterano sedã lançado em 2008 ainda resiste bem, principalmente após a chegada do câmbio automático.
A situação é mais delicada no andar de cima, já que não é nada fácil concorrer com Toyota Corolla e Honda Civic. Diante de um cenário polarizado entre os dois japoneses, cabe ao Jetta se esforçar para ser o "melhor do resto", posto hoje ocupado pelo Chevrolet Cruze. Falta entender porque o Jetta ainda não emplacou, e talvez a falta do motor 2.0 TSI seja um dos motivos. Até meados de 2018 o Jetta ainda oferecia a versão Highline, descontinuada com a estreia da nova geração. Pelo menos a chegada da versão GLI pode dar novo fôlego às vendas do sedã, desde que o preço não seja proibitivo demais.
Quanto ao Passat, a fabricante se vê em um dilema. Há tempos as vendas do modelo não andam bem, e não é culpa da VW. Afinal, o carro tem design moderno, desempenho bom e tecnologia de ponta. Falta, porém, o status, critério quase fundamental na decisão de compra do consumidor brasileiro de carros de luxo. E aí a Volkswagen perde de goleada para marcas de renome como Audi, BMW e Mercedes-Benz. Assim fica dificil.[/size][/size]

Novo Chevrolet Tracker tem interior revelado oficialmente na China

Ricardo de Oliveira



O Novo Chevrolet Tracker teve as primeiras do interior reveladas na China. O SUV compacto da Shanghai-GM aparece com um ambiente muito semelhante em aspecto ao dos demais irmãos da nova arquitetura global da General Motors. O utilitário esportivo surge com painel em dois tons, sendo que a parte central vem com revestimento soft costurado e de cor azul.

A mesma tonalidade pode ser vista no acabamento das portas e dos bancos do Novo Chevrolet Tracker chinês. O conjunto frontal tem ainda difusores de ar bem retangulares, assim como ar condicionado automático numa posição mais baixa. O destaque mesmo fica para a tela de multimídia com 8 polegadas em posição bem elevada.



O quadro de instrumentos é analógico e vem com display digital central com telinha de 3,5 polegadas em TFT. O estilo é bem parecido com o do Cruze. O volante de três raios tem design atualizado e fundo chato, passando uma impressão de maior esportividade.

O console da transmissão se eleva com uma alavanca de câmbio estilizada e de bom aspecto, mas podemos notar que o Novo Chevrolet Tracker terá freio de estacionamento manual. Com porta-copos ao lado dessa alavanca, o SUV revela um apoio de braço central bem alto, característica vista também no Equinox.



O porta-luvas tem espaço reduzido, mas suficiente para um tablet. Os bancos tem desenho interessante. O Novo Chevrolet Tracker também tem teto solar panorâmico com área de 0,88 m2. Com 1.334 litros de volume total, o espaço para bagagens será bem mais generoso que o oferecido pelo Tracker atual.

O SUV terá ainda entradas USB na frente e atrás, bem como 20 porta-objetos no geral. Não dá para perceber o tamanho do espaço interno, mas esperamos um aumento importante com a plataforma de 2,57 m de entre eixos, que é pouco maior que o atual de 2,55 m, mas com reengenharia interna.



O Novo Chevrolet Tracker terá motor 1.0 Turbo de 115 cavalos na China, assim como câmbio automático. Por aqui, o modelo poderá usar o mesmo com algo em torno de 125 cavalos, bem como o 1.3 Turbo de 160 cavalos. A produção nas Américas será concentrada no Brasil, de onde será enviado para os EUA e Canadá como Trax.

Chevrolet Tracker 2020 – Galeria de fotos













COMENTÁRIOS: Sinceramente, acho que a Chevrolet tem, finalmente, um produto com real potencial de vendas, de disputar o segmento com os líderes. No geral, gostei do visual do modelo e espero que tenhamos aqui a versão "esportivada". Sobre o interior, a primeira e única foto do interior feita no Salão de Shangai no mundo, foi feita pelo repórter free lancer Jorge Moraes, de Pernambuco (abaixo). Não sei como ele conseguiu. A questão que me aparece é que, sendo um modelo compacto, o interior de certa forma, copia interior de carros maiores, tipo Cruze e Corolla e de competidores diretos, como o HR-V, ao usar o artifício do couro costurado, lembrando que no Corolla e no HR-V, temos é plástico emborrachado com o "desenho" do couro costurado. Fica então, a questão se este interior, que parece ser mais similar, então, ao do Cruze, com couro, verdadeiro ou não, costurado, vai ter borracha também, seja embaixo do estofamento, seja nas partes não cobertas. Se realmente optarem por algo superior, bate de frente DE VERDADE com HR-V e Renegade e dá um balão nos outros. Sobre motores, aqui, a questão é ver se teremos mesmo o 1.3, que na China chega a 163 cv, ou seja, potência E TORQUE maiores do que o 1.4 do Cruze, o que me levaria a crer que o Cruze renovado passaria a ter aqui, como na China, o 1.5, que chega a 190 cv nas suas aplicações na China e EUA (Equinox, Malibu, etc.) e aí, se for feito aqui, melhor ainda. Então, esperemos...

Geely Xing Yue: BMW X4 chinês tem plataforma Volvo XC40


A qualidade dos produtos chineses está em constante crescimento e uma mostra disso é o Geely Xing Yue. É um carro construído usando a arquitetura modular compacta (CMA), desenvolvida em conjunto com o Volvo, que o utiliza no XC40.



Do ponto de vista estético, o Xing Yue assemelha-se a um moderno SUV coupé com linhas agressivas e mais do que uma semelhança com os utilitários dos mais renomados fabricantes europeus, como o BMW X4 ou o Mercedes GLC Coupé.



Geely Xing Yue, um nome que seria impossível no Brasil, é oferecido na China com três motores diferentes: combustão interna tradicional, híbrido leve e híbrido plug-in. Este último pode contar com um motor 1.5 turbo a gasolina de 175 cv e estará disponível em duas versões: uma com uma bateria de 11,3 kWh, com um alcance de 56 km e outra com uma bateria de 15,2 kWh, com uma autonomia de 80 km, potência total de 260 cv e um torque máximo de 415 Nm.



A variante híbrida ligeira (híbrido ligeiro) a 48 volts baseia-se sempre no motor 1.5 acoplado a uma caixa automática de dupla embreagem e 7 velocidades tem uma potência de 190 cv com consumo combinado declarado de 17,8 km / l. A versão com motor de combustão sozinho, por outro lado, pode contar com o turbo 2.0 de quatro cilindros a gasolina com 240 cv e um torque máximo de 350 Nm. combinado com a transmissão automática de 8 velocidades, é capaz de acionar o carro de 0 a 100 km / h em 6,8 segundos. Todos os motores foram desenvolvidos em colaboração com a Volvo, que é de propriedade da Geely.



O Geely Xing Yue usa suspensão dianteira MacPherson e traseira multi-link independente. Graças ao uso do sistema de tração nas quatro rodas, o carro é capaz de passar de forma inteligente de tração nas duas rodas ou tração nas quatro rodas, com uma distribuição máxima de torque entre as rodas dianteiras e traseiras de 50:50. A direção hidráulica eletrônica DP-EPS da ThyssenKrupp e os pneus Goodyear Eagle F1, montados em rodas de 20 polegadas, garantem direção direta e precisa.



Dentro, o Xing Yue adota um design orientado para o motorista. O painel assimétrico tem o grande painel central do sistema multimídia ligeiramente inclinado para o motorista. O sistema de iluminação interno muda de acordo com o desejo do motorista. O Geue Xing Yue é equipado com um sistema de reconhecimento facial que ajusta automaticamente as configurações do veículo, como a posição dos assentos, os espelhos e o sistema multimídia, com base no usuário. Além disso, o sistema também é capaz de melhorar a segurança do motorista, alertando-o quando está cansado ou distraído, sempre confiando no reconhecimento facial.



Como todos os novos modelos Geely , o Xing Yueé equipado com o mais recente sistema multimídia GKUI Geely Smart Ecosystem, com uma interface de usuário aprimorada, reconhecimento inteligente de voz e sistema de navegação. A interação é possível através de comandos de voz ou através da tela do sistema multimídia.



No que diz respeito à condução assistida, o Xing Yue está equipado com 22 sensores externos com funções como cruise control inteligente e adaptável, sistema de manutenção de faixas, travagem de emergência com identificação de peões, identificação de limites de velocidade, detecção de ponto cego. As operações de estacionamento são facilitadas graças ao sistema de assistência automática desenvolvido pela Bosch, que permite estacionar o veículo com o premir de um botão.

COMENTÁRIOS: Gostei! Pena que a marca foi embora do Brasil. Seus produtos estão evidentemente evoluindo.

Parece o X6 e a frente parece um Cadillac. Ou seja: virou chinês mesmo, tudo igual. Os motores são 3 ou 4 cilindros? Se forem 3, certamente são da BMW apesar de serem "desenvolvidos" pela Volvo.

Outro passo na "eletrificação" (mortificação) dos carros. Tudo vira um único modelo SUVizado (para encarecer e justificar custos e para caber as baterias) e padronizado (ganho de escala e no fim é tudo a mesma coisa).

Aguardo com alegria pela falência de todos os envolvidos. O que me interessa são quais marcas vão sobreviver a isso e quais vão pular fora disso.

Amei este interior do novo Sentra, me lembra o meu Omega que tive aqui, amo interiores fora do Preto e Cinza....

Sim, ficou bastante legal mesmo. Infelizmente aqui no Brasil isso é reservado a versões muito específicas de carros no mínimo já bem caros - ainda assim, entre os caros e raros, acho que nem 10% oferece interior que não seja cinza ou preto.

Uma pena porque dá toda uma alegria no carro que não existe nos interiores escuros. Sem contar que é impressionante como parece que "ninguém se enjoa" de só ter isso como opção. Claro, ninguém oferece nada diferente...

Um mero Opala tinha 4 opções de cor do interior. Não entendo como, por exemplo, um Civic Touring por exemplo não possa ter que fosse uma combinação diferente como opcional.

Novo Chevrolet Tracker começa em R$ 56,3 mil na China

05/06/2019



A nova geração do Chevrolet Tracker (a quarta desde o surgimento do modelo nos EUA em 1988, pela divisão Geo da GM, como derivado do Suzuki Vitara) começa a ser vendida na China. O SUV compacto ganhou um estilo ousado e cheio de vincos, interior mais refinado e sistemas como assistente de faixa e monitor frontal com frenagem automática e detector de pedestre.

As duas versões usam motor turbo: a 325T, de 1,0 litro e três cilindros, que produz 125 cv e torque de 18,3 m.kgf, e a 335T, de 1,3 litro e quatro cilindros, com 164 cv e 24,5 m.kgf. A primeira pode ter caixa manual ou automática, sempre com seis marchas, enquanto a outra vem de série com uma CVT. A versão Redline das fotos acrescenta detalhes esportivos de acabamento. A linha Tracker tem preços entre 99.900 e 139.900 remimbi, que valem hoje R$ 56,3 mil e R$ 78,9 mil, na ordem.




Texto da equipe – Fotos: divulgação

Novo Chevrolet Tracker é lançado na China com inédita opção de câmbio CVT

05 JUNHO 2019 em 11:59 39 

POR: NICOLAS TAVARES, Repórter

Versão chinesa do SUV compacto terá motores 1.0 turbo de 125 cv e 1.3 turbo de 165 cv

Mais um dos novos carros da General Motors prometidos para o Brasil faz sua estreia primeiro na China. Após o Onix Sedan, agora é a vez da nova geração do Chevrolet Tracker, que começa a ser vendida no país asiático com preços entre 99.900 yuan e 139.900 yuan (aproximadamente R$ 55,8 mil e R$ 78,2 mil), em seis versões e com duas motorizações. No Brasil, o lançamento é esperado somente para 2020, com chances de chegar no 1º semestre e produzido em São Caetano do Sul (SP).













A versão chinesa do novo Chevrolet Tracker adotará dois motores. O mais básico é o Ecotec 325T, um 1.0 turbo de três cilindros, que gera 125 cv a 5.800 rpm e 18,3 kgfm entre 1.350 e 4.400 rpm (mesmo do Onix Sedan). A fabricante diz que, com ele, o SUV compacto alcança um rendimento de 19,6 km/litro. Terá transmissões manual ou automática, ambas de 6 marchas.

A opção acima é o Ecotec 335T, um 1.3 turbo de 165 cv a 5.600 rpm e 24,4 kgfm entre 1.500 e 4.000 rpm, trabalhando exclusivamente com um câmbio automático do tipo CVT. Acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e tem consumo médio de 17,5 km/litro.

Terá uma lista de equipamentos bem recheada. Receberá a nova geração da central multimídia, chamada MyLink+, que usa aplicativos próprios, informações em tempo real obtidas por conexão 4G e suporte a Apple CarPlay e Baidu CarLife (que será substituído pelo Android Auto no Brasil). A GM diz que será possível dar comandos ao veículo por voz, como ligar os faróis, mudar a temperatura do ar-condicionado ou abrir o teto-solar. Ainda contará com frenagem automática de emergência, aviso de colisão frontal, assistente de permanência em faixa e mais.




Como antecipado por Motor1.com, o novo Chevrolet Tracker medirá 4,27 metros, 1,79 m de largura, 1,60 m de altura e 2,57 m de entre-eixos, com um porta-malas com capacidade para 390 litros, subindo para 1.334 litros com os bancos traseiros rebaixados. Como comparação, o Tracker atual tem 2,55 m de entre-eixos e 4,25 m de comprimento, com um porta-malas de 306 litros.

A General Motors irá começar a renovar sua linha no Brasil com o inédito Onix Sedan, que ficará posicionado entre Prisma e Cruze, sem substituir o Cobalt. Em seguida será a vez do Onix Plus, a versão hatch que fará a ponte entre o Onix normal e o Cruze Sport6. O esperado é que o novo Chevrolet Tracker, produzido em São Caetano do Sul, seja revelado no 1º semestre de 2020, chegando às lojas nos meses seguintes.

Fotos: divulgação

COMENTÁRIOS: No domingo, achei no YouTube um vídeo chinês, com legendas em inglês "nativas", ou seja, nada daquelas traduções incompreensíveis, com o cara mostrando e experimentando o modelo em uma pista fechada. O cara emitiu várias opiniões sobre o modelo, comportamento em movimento, mas nada sobre a qualidade do acabamento. A questão é que saí e voltei e o vídeo tinha sumido. Acho que ele quebrou algum embargo. Vendo o carro em movimento, não acho arriscado dizer que a empresa vai ter aqui um modelo com grandes chances de sucesso. A questão, como sempre, vai ser o que NÃO VAMOS TER, em relação ao modelo chinês. Espero que a tal versão SS daqui seja tão interessante quanto a Red Line chinesa. Aí em cima colei algumas fotos da reportagem. Note-se que na parte de trás, nas portas, como tem sido comum aqui, não tem um centímetro de cobertura, parecendo ser tudo plasticão. Nenhuma novidade....

Essa geração da Tracker não é mais baseada no Cruze então, correto? Pelas medidas, peso, motores etc. parece baseada no Onix novo.

Olha, para um carrinho 1.0 turbo que é um compacto suvizado no estilo do WR-V, num mercado com 15% de imposto num carro, achei bem caro. A versão de topo então, tem preços dignos de mercado brasileiro. Lucrão na terra do comunismo?? É, a gente já sabe que é tudo conversa isso aí...

O mais engraçado é a central multimídia Baidu. No final essas porcarias são tudo para espionagem mesmo.