CAR & DRIVER: Chegou ontem, dia 08/12. APESAR DA DEMORA ABSURDA PARA SER ENTREGUE, acho ser a melhor revista do mês. Tem um comparativo entre o Dart Rally e o Focus 2.0 nos EUA, os dois mecânicos, uma vez que o Dodge ainda não disponibiliza lá o câmbio dupla embreagem. Deu Focus, mas com várias ressalvas. Do lado do Dart, o carro é mais largo do que Ford, em especial, no banco traseiro, e mesmo sendo um modelo pesado, o repórter ficou impressionado com o comportamento dinâmico do modelo. Achou o mesmo que eu em relação ao Bravo Tjet: o 1.4 é pouco motor para tanto (peso de) carro, mesmo lá sendo o MultiAir com 162 cv (160 hp), inclusive gastando um pouco mais que o 2.0 da Ford (!?), lembrando que aqui, o Duratec, sem injeção direta, tem fama de beberrão. O Focus, ainda assim, foi melhor em praticamente todos os quesitos dinâmicos, ainda que em alguns deles apenas marginalmente, mas tem como grandes ressalvas os controles do SYNC, incluindo aí rádio, etc., muito confusos, com muitos botões e, como o carro é americano, um sedan “barato”, várias reclamações de montagem deficiente, ao ponto de, para as fotos, o fotógrafo tem de reencaixar os painéis das portas traseiras (está no texto). Afirma a reportagem, “comprada” e adaptada, que deveremos ter aqui apenas o 2.4, de 184 cavalos (não lembro se “cv” ou “hp”), com câmbio automático de seis marchas (que foi apresentado no Freemont na Europa). Repara o repórter que o interior do Dodge usa interior em cinza, que ajuda a disfarçar a presença de plásticos não tão bons.
Tem o teste do Fusion, feito no México com a versão EcoBoost, ressaltando que o modelo é melhor em tudo em relação ao atual, pontuando que painel central, sensível ao toque, tem o inconveniente de necessitar que o dedo fique por algum tempo em cima do “botão” solicitado para ser atendido e que a pontaria tem que ser boa, acertando exatamente em cima do controle. Como em outras revistas, o carro é colocado como concorrente do Jetta, mais pelo preço do que pelo tamanho, onde bateria de frente mesmo é com Passat. Preços estimados de R$ 80 a 100 mil, sem dar quais equipamentos teremos aqui, lembrando que, como o Fusion é carro “top” da marca, se aqui não tivermos nele faróis de xenônio, o que é provável, uma vez que aqui é necessária a presença de lavadores de faróis, o que não ocorre no NAFTA até onde eu sei, é bem provável que o Focus também não os tenha. Esta revista, com diversas outras, cita a potência do 2.5 Flex como a mesma da Ranger, esquecendo que, em geral, em carros de passeio, os mesmos motores de utilitários, costumam apresentar maior potência, devido à destinação do veículo.
De muito interessante, é o teste do Viaggio, feito na China, por repórter de lá. O carro também usa motores 1.4 MultiAir, 120 ou 150 cv, sendo o último o testado, mas com o mesmo problema do Dart, mas lá já aparece com o câmbio de dupla embreagem a seco da Fiat, que diferentemente do DSG da VW, tem um cárter de óleo para ele, não estando todo o sistema envolto em óleo, o que o torna mais leve. Afirma a reportagem que a Fiat desenvolve um 1.6 E-Torq turbo, que deve equipar o modelo, com mais potência e, principalmente, com mais torque. O carro, pré-série, segundo o repórter, tem trocas de marchas rápidas, mas ríspidas, o que deve ser resolvido nos modelos de produção. Tecnicamente, a única diferença em relação ao Dart, é o uso de suspensões traseiras com eixo de torção, contra o multilink do Dodge. Afirma o repórter que o modelo é competente no fazer curvas e na absorção de imperfeições, mas que deve ser menos do que o primo americano (a Dodge não existe no mercado chinês, assim como a Alfa, portanto, o repórter não tem base de comparação). O interior é exatamente igual ao do Dodge, apenas usando a cor bege e o quadro de instrumentos convencional. Materiais interiores não devem divergir tanto assim do Dodge, mas como se espera que aqui tenhamos apenas as versões mais caras do americano, este deve usar materiais melhores em relação ao Fiat, conforme ressalta a propaganda do modelo americano em relação às versões mais caras do modelo. Em relação ao estilo exterior, tem cromados rodeando as janelas e as já mostradas frente e traseira. Em relação à frente, afirma a reportagem que, por conta da diferença no desenho da grade, principalmente, dificilmente se confundirão o Fiat e o Dodge aqui no Brasil. Achei a traseira mais bem resolvida no Fiat. Nos comentários/especulações, fala-se que talvez o modelo reviva o nome TEMPRA por aqui. Afirma-se que o modelo começa a sair da nova fábrica de Goiana, Pernambuco, ainda em 2.013, o que me espantou, pois será a construção assim tão rápida? Ainda consta na reportagem que de lá sairá também o Dodge Dart, um crossover para brigar com o EcoSport, o 500X e uma pick up média. Nada sobre modelos da Alfa, como afirmou o Roberto Nasser.
DE MOMENTO, SÓ ISSO.